01 MaNUAL para o Concurso Publico. Original Plus
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INTRODUÇÃO ......................................................................................... 8
Enfermagem Moderna.......................................................................... 9
DEFINIÇÕES ......................................................................................... 16
Assepsia............................................................................................. 16
ANTISSEPSIA ................................................................................... 17
ANTISSÉPTICOS .............................................................................. 17
BIOINDICADORES ............................................................................ 24
INFECÇÃO HOSPITALAR..................................................................... 27
ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM:..................................................... 31
EVOLUÇÃO ....................................................................................... 32
RESTRIÇÃO ...................................................................................... 37
LAVAGEM GÁSTRICA...................................................................... 38
NEBULIZAÇÃO ................................................................................. 42
INALAÇÃO ........................................................................................ 43
ASPIRAÇÃO ...................................................................................... 43
O que é o enema?.............................................................................. 47
RETIRADA DE PONTOS....................................................................... 49
SEMIOLOGIA ........................................................................................ 52
SEMIOTÉCNICA ................................................................................ 52
FOWLER ............................................................................................ 67
SIMs ................................................................................................... 67
GENU-PEITORAL .............................................................................. 67
GINECOLÓGICA................................................................................ 67
TREDELEMBURG ............................................................................. 67
TEMPERATURA( ) ................................................................. 69
RESPIRAÇÃO ( ................................................................. 76
.DOR .................................................................................................. 80
UROLOGIA ............................................................................................ 91
INTOXICAÇÃO ...................................................................................... 99
FERIDA................................................................................................ 151
FARMACOCINÉTICA....................................................................... 194
SUTURAS............................................................................................ 214
FERIDA................................................................................................ 221
CURATIVO....................................................................................... 225
CAPITULO I
Mais tarde, por volta do século XVI, a atividade era vista, na Europa,
como uma profissão que já começava a se institucionalizar, principalmente a
partir da Revolução Industrial.
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Corresponde ao período que vai do final do século XIII ao início do
século XVI A retomada da ciência, o progresso social e intelectual da
Renascença e a evolução das universidades não constituíram fator de
crescimento para a Enfermagem. Enclausurada nos hospitais religiosos,
permaneceu empírica e desarticulada durante muito tempo, piorando sua
situação a partir dos movimentos de Reforma Religiosa e das conturbações da
Santa Inquisição.
Enfermagem Moderna
Nasce com o capitalismo no século XVIII, que conjuntamente com a
Revolução Industrial muda a concepção do processo doença saúde, fazendo
com que os cuidados enfermagem passassem a ser necessários para manter
os cidadãos saudáveis, dinamizar a produção e assistência médica dos
exército.
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ela relacionadas. Enfocava as necessidades de saúde das pessoas que viviam
nas casas de cómodos na cidade de Nova York.
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Não foi à toa que se instituiu este ano para esta celebração, mas por
duas razões: o mundo precisa de mais de 9 milhões de enfermeiras(os) e
obstetrizes para atingir a meta de cobertura universal de saúde até 2030. E
pelo 200º aniversário de nascimento da Florence Nightingale – a fundadora da
enfermagem moderna. Escrevo esse texto no dia internacional da Enfermagem
(12 de maio), com um histórico racial, para que pensemos enfermeiras negras,
que não são reconhecidas nas aulas de história da enfermagem ou que no
nosso dia-a-dia são negligenciadas devido seu estereótipo racial.
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Antigamente, a educação ou formação profissional de caráter
meramente assistencial, era reservada para as classes sociais menos
favorecidas. A herança da era colonial de mais de cinco séculos de escravidão,
em Angola, ajudaram a reforçar essa distinção, marcando um forte preconceito
social os que executavam trabalhos manuais.
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Machel em Luanda, Em Angola esta realidade era ainda pior porque se
praticava a medicina curativa numa visão biomédica, além da discriminação e
superioridade biológica que os colonos supunham possuir.
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DEFINIÇÕES
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ANTISSEPSIA
A descontaminação de tecidos vivos depende da coordenação de dois
processos: degermação e antissepsia.
Degermação
Antissepsia
ANTISSÉPTICOS
Um antisséptico adequado deve exercer a atividade gemicida sobre a
flora cutâneomucosa em presença de sangue, soro, muco ou pus, sem irritar a
pele ou as mucosas. Muitos testes in vitro foram propostos para avaliar a ação
de antissepticos, mas a avaliação definitiva desses germicidas só pode feita
mediante testes in vivo. Os agentes que melhor satisfazem as exigências para
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aplicação em tecidos vivos são os iodos, a cloro-hexidina, o álcool e o
hexaclorofeno.
sem 2 % de glicerina)
2% de glicerina.
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Em resumo: Os iodóforos têm ação bactericida, fungicida, virucida e
ação residual.
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forma de gás ou derivado clorados que desprendem ácido hipocloroso, que no
caso é o agente germicida que interage com a matéria orgânica e destrói
tecidos normais.
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Em resumo: O derivado fenólico tem ação bactericida e não esporocida,
utilizados em instrumental.
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TÉCNICAS DE ESTERILIZAÇÃO
Meios de esterilização:
Físico
Calor seco
Radiações
Químico
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Esterilização pelo calor
d) Ph do meio,
e) Composição do meio.
Fervura
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CUIDADOS NA ESTERILIZAÇÃO PELA FERVURA
a) Devem-se eliminar as bolhas, pois estas protegem as bactérias - no
interior da bolha impera o calor seco, e a temperatura de fervura (100oC), este
calor é insuficiente para a esterilização b) Devem-se eliminar as substâncias
gordurosas e protéicas dos instrumentos, pois estas impedem o contacto direto
do calor úmido com as bactérias.
BIOINDICADORES
Podemos usar ampolas contendo 2 ml de caldo de cultura com açúcares
mais um indicador de pH e esporos de bacilo Stearo thermophilus (espécie não
patogênica), esporo estes que morrem quando submetidos a 121ºC por 15
minutos. Incuba-se por 24 a 48 horas a 55ºC, e se a esterilização foi suficiente
a cor violeta não se altera.
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Esterilização pelo óxido de etileno
CONDIÇÕES
RADIAÇÃO
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Radiações não ionizantes: (raios ultravioleta, ondas curtas e raios
infravermelhos) devido a sua baixa eficiência está vetado o seu uso pelo
Ministério da Saúde desde 1992.
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INFECÇÃO HOSPITALAR
FACTORES DE RISCO
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adquiridos pelo uso de medicações (corticoide e quimioterapia); além de
quaisquer condições que exijam procedimentos invasivos (sondagem urinária,
inserção de cateter venoso central, utilização de ventilação mecânica) e ou
cirurgias que comprometem a integridade da pele e mucosas.
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manutenção de dispositivos invasivos, além de adequada higienização das
mãos e do ambiente hospitalar.
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TÉCNICAS DE ENFERMAGEM FUNDAMENTAL
PRECAUÇOES UNIVERSAIS
Procedimentos que fazem parte da Precaução-padrão:
Lavar as mãos
As luvas devem ser utilizadas para:
Manipulação de sangue e outros fluídos corporais;
Manipulação de membranas mucosas ou pele não íntegra de todos os
pacientes
Procedimentos em equipamentos ou superfícies contaminadas com
sangue ou outros fluídos corporais
Venopunção, punção arterial e outros procedimentos de acesso
vascular.
Recomendações:
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MÁSCARAS E ÓCULOS OU VISOR:
Recomendações:
ANOTAÇÃO DE ENFERMAGEM:
Deve abranger todos os cuidados prestados como:
desjejum;
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Exemplo 1º dia: 08:00hs: paciente consciente, orientado em tempo e
espaço, contactuando, corado, hidratado, pele íntegra, deambula sob
supervisão, mantém venóclise em MSE, realizado dextro (186mg/dl), aceitou
parcialmente o desjejum, refere ter dormido em. Diurese (+) espontânea. Fezes
(-) ausente.
EVOLUÇÃO
Deve abranger:
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cardíaca BRNF. Abdômen flácido, indolor a palpação com presença de ruídos
hidroaéreos, perfusão periférica normal. Mantém venóclise em MSE.
Eliminações fisiológicas presentes. (seu nome).
HIGIENE ORAL
Material:
BANHO NO LEITO
Material
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Tipos de banho no leito:
– Limpeza da pele;
– Estimular a circulação;
Procedimentos:
Colocar o biombo
Fechas janelas e portas;
Desocupar a mesa de cabeceira;
Oferecer comadre ou papagaio antes de iniciar o banho;
Desprender a roupa de cama, retirar a colcha, o cobertor, o travesseiro e
a camisola, deixando-o protegido com o lençol;
Abaixar a cabeceira da cama caso seja possível;
Colocar o travesseiro sobre o ombro;
Ocluir os ouvidos;
Colocar a bacia sob a cabeça;
Lavar os cabelos;
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Fazer higiene oral;
Calcar as luvas de procedimento;
Molhar as luvas de banho retirando o excesso de água;
Lavar os olhos do paciente do ângulo interno;
Lavar os olhos do paciente do ângulo interno para o externo;
Utilizar água limpa para lavar cada olho;
Ensaboar pouco e secar com a toalha de rosto;
Colocar a toalha de bano sob um dos braços do paciente e lavá-lo no
sentido do punho para as axilas em movimentos longos;
Enxaguar e secar com a toalha de banho;
Repetir a operação com o outro braço;
Colocar a toalha de banho sobre o tórax do paciente, cobrindo-o até a
região púbica;
Com uma as mãos suspender a toalha e com a outra lavar o tórax e
abdômen;
Enxaguar, secar e cobri-lo com o lençol;
Lavar as pernas fazendo movimentos passivos nas articulações,
massagear as proeminências ósseas e panturrilha;
Flexionar o joelho do paciente e lavar os pés, secando bem entre os
dedos;
Colocar o paciente em decúbito lateral, com as costas voltadas para
você, protegendo-a com toalha, lavar, enxugar e secar;
Fazer massagem de conforto;
Colocar o paciente em posição dorsal;
Colocar a toalha de banho e comadre sob o paciente;
Oferecer a luva de banho para que o paciente possa fazer sua higiene
íntima (se tiver limitações, calçar a luva e fazer a higiene para o
paciente);
Lavar as mãos;
Vestir a camisola;
Trocar a roupa de cama;
Recolocar o travesseiro e deixá-lo em posição confortável.
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RESTRIÇÃO
Material (restrição mecânica)
Procedimento
Observações
Tipos de sonda:
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Aberta: Tem a finalidade de drenar secreções existentes na cavidade
gástrica;
Fechada: Indicada para alimentar ou medicar paciente impossibilitado de
deglutir;
LAVAGEM GÁSTRICA
É a introdução através da SNG, de líquido na cavidade gástrica, seguida
de sua remoção.
ASPIRAÇÃO GÁSTRICA
É a retirada de ar ou conteúdo gástrico, realiza-se de 2/2 horas, 4/4 ou
sempre que necessário, diretamente na SNG;
GAVAGEM SNG
Consistem na introdução de alimentos líquidos no estômago através de
um tubo de polivinil colocado pelo nariz ou boca;
Observações importantes:
Material
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Procedimento
Procedimentos
CATÉTER NASOFARÍNGEO
Material
Procedimento
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Procedimento:
NEBULIZAÇÃO
Material
Procedimento
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INALAÇÃO
Material
Procedimento
ASPIRAÇÃO
Material
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Procedimento:
Anotar
Data e hora;
Quantidade;
Característica da secreções;
Reações do paciente;
Aspirar durante 15 s e dar intervalos de 30 segundos.
SONDA VESICAL
É a introdução de um catéter estéril através da uretra até a bexiga
(através do orifício externo ou meato urinário) com o objetivo de drenar a urina,
sendo utilizado a técnica asséptica.
Mulher: 14 a 16
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Homem: 16 a 18
Material:
Procedimento
ENEMA DE LIMPESA
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O que é o enema?
É a introdução de líquido – geralmente uma solução salina de limpeza –
no reto e intestino grosso através do ânus. Depois de segurar o fluido por
alguns momentos, o líquido e os resíduos adicionais de seu corpo são
expelidos. Isso pode ajudar a empurrar resíduos para fora do cólon, aliviando a
constipação. Embora não haja nenhuma evidência, algumas pessoas também
dizem que a prática ajuda a limpar os órgãos digestivos.
Benefícios
Riscos
TIPO DE CLISTER:
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Enema irritativo: irrita o intestino provocando eliminação das fezes (feita
com sulfato de magnésio).
RETIRADA DE SONDA
Material:
IRRIGAÇÃO CONTÍNUA
Material
Procedimento:
Preparar a solução
Pendurá-lo no suporte;
S/n sonde o paciente;
Conectar a sonda ao equipo da solução;
Substituir a solução sempre que necessário;
Controlar o gotejamento e observar a permeabilidade;
Calçar luvas;
Medir volume drenado;
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RETIRADA DE PONTOS
Material:
Procedimento
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DIFERENÇA ENTRE SINAIS E SINTOMAS
O QUE É UM SINAL?
De uma maneira resumida, podemos dizer que o sinal é uma
manifestação clínica que outra pessoa percebe, principalmente profissionais de
saúde. Assim sendo, as manifestações são visíveis, sentidas ou ouvidas por
outras pessoas e, por isso, não são exclusivamente sentidas e verificadas pelo
paciente.
O QUE É UM SINTOMA?
O sintoma pode ser definido como uma queixa do paciente, uma
manifestação relatada e sentida por ele. Em um exame, o médico não pode
identificar um sintoma sem que o paciente descreva o que está sentindo, uma
vez que essa ocorrência não é percebida por outros.
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SEMIOLOGIA
SEMIOTÉCNICA
É um campo de estudo onde são inseridas as mais diversas técnicas
realizadas pelo enfermeiro, técnico de enfermagem, e auxiliar de enfermagem.
EXAME FÍSICO
Compreende o exame dos diferentes sistemas e aparelhos: cabeça e
couro cabeludo, face, pescoço, tórax, mamas, sistemas respiratório,
cardiovascular, gastrintestinal, geniturinário, neuromuscular, além de dados de
interesse para a enfermagem.
EXAME DA CABEÇA
Inspeção.
Face
Tipos:
Normal ou atípica, típica ou patológica (renal, mongolóide,
hipertireoidismo, acromegálica).
Expressão fisionômica ou mímica estado de humor (tristeza, desânimo,
dor, alegria).
Simétrica ou normal, assimétrica (tumefações ou depressão unilateral,
paralisias).
Pele: alterações da cor, cicatrizes, lesões cutâneas (acne, mancha,
cloasma).
Ouvidos (inspeção).
Gengivas e língua:
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Pescoço (inspeção, palpação e ausculta).
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Época: 1ª semana após a menstruação, e na menopausa no início de
cada mês.
Posições: ortostática (paciente em pé) 1. braços laterais ao corpo, 2.
braços acima da cabeça, decúbito dorsal (paciente deitada) braços
sobre a cabeça.
Inspeção: estática e dinâmica; observar volume (simetria/assimetria),
diminuição, aumento, formato, pele (cicatrizes, sinais de inflamação),
mamilos e auréolas (desvios, retração, inversão, ulceração) secreção
mamaria (espontânea ou induzida).
Palpação: sentido horário no quadrante superior – mamas – região
supra-clavicular e axilar, observar a presença de massas, nódulos (local,
tamanho, consistência, mobilidade e sensibilidade).
SISTEMA CARDIOVASCULAR
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SISTEMA RESPIRATÓRIO
Inspeção:
Palpação:
Auscultação:
Pele
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(dificuldade para engolir, mastigar), alteração da umidade e turgor da
pele, alteração da umidade das mucosas, especialmente nas situações
em que as perdas extras (pó vômitos, diarréia, etc.) se sobrepõem à
oferta de líquidos.
Estado emocional:
ABDOMEN
Abordagem geral :
Inspecção
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localizadas. Observe também a simetria, a peristalse visível e as
pulsações aórticas.
Observe a cicatriz umbilical quanto ao contorno ou hérnia, e a pele para
erupções, estrias, cicatrizes, integridade e presença de circulação
colateral.
Auscultação
PERCUSSÃO
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O timpanismo da câmara de ar gástrica pode ser percutido no QSE
sobre a borda antero-inferior da reborda costal.
A localização do baço costuma ser difícil. Pode ser obscurecida pelo ar
gástrico ou cólico.
Faz-se a percussão renal para excluir a presença de inflamação, tumor e
cálculo renal. No caso de dor registra-se Sinal de Giordano positivo.
Palpação profunda
Fígado
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Baço
Rim
Outros Achados
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As áreas, inguinal e femural devem ser palpadas lateralmente, em busca
de gânglios linfáticos.
As eliminações fecais devem ser observadas quanto ao tipo/cor (normal,
endurecida, líquida, diarréica).
O ânus deve ser avaliado quanto à fissura, secreções, varizes,
hemorróidas, ulcerações, etc.
Inspecionar pulsação na região umbilical (em cima da cicatriz umbilical=
artéria aorta; laterais à cicatriz umbilical= artérias renais).
Inspeção
Palpação
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Palpe qualquer lesão, nódulo ou massa, observando hipersensibilidade,
contorno, tamanho e endurecimento. Palpe o corpo do pênis em busca
de qualquer endurecimento (dureza em relação aos tecidos circulantes).
Palpe cada testículo e epidídimo separadamente entre o polegar e os
dois primeiros dedos, observando tamanho, formato, consistência,
hipersensibilidade incomum (a pressão sobre o testículo geralmente
produz dor).
Palpe também o cordão espermático, incluindo o canal espermático,
incluindo o canal deferente dentro do cordão, desde o testículo até o
canal inguinal. Observe qualquer nódulo ou hipersensibilidade.
Palpe em busca de hérnias inguinais, usando a mão esquerda para
examinar o lado esquerdo do paciente e a mão direita para o lado direito
do paciente. Introduza o dedo indicador direito lateralmente, invadindo o
saco escrotal até o anel inguinal externo.
Se o anel externo é suficientemente grande, introduza o dedo ao longo
do canal inguinal no sentido do anel interno e peça ao paciente para
fazer força para baixo, observando se alguma massa toca o dedo.
Palpe também a parte anterior da coxa para uma massa herniana no
canal femural, é impalpável, porém constitui uma abertura potencial na
face anterior da coxa, por dentro da artéria femural e abaixo do
ligamento inguinal.
Inspeção e palpação
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Com a mão enluvada, separe os grandes lábios e inspecione o clitóris,
meato uretral e abertura vaginal. Observe a cor da pele, ulcerações,
nódulos inguinais ou labiais, secreção ou inchação, prolápso uterino.
Observe a área das uiglândulas de Skene e a de Bartholin. Se houver
qualquer história de inchação dessas últimas, palpe as glândulas
colocando o dedo indicador na vagina, na extremidade posterior de
abertura, e o polegar para fora da porção posterior da vagina. Palpe
entre o dedo e o polegar em busca de nódulos, hipersensibilidade ou
inchação. Repita de cada lado da abertura vaginal posterior.
Sistema musculoesquelético:
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obnubilado (desorientado no tempo e no espaço, mas normal em
relação a perguntas e respostas de ordem banais e estímulos),
torporoso (o doente não é capaz de responder as perguntas de ordem
banais), comatoso (respostas nulas a todas as solicitações).
Função motora: tônus muscular (hipotonia e hipertonia), força muscular
nos membros superiores (mão, reflexão do antebraço, ―bicipital‖,
elevação do braço e extensão do antebraço). Força muscular dos
membros inferiores (flexão da coxa, da perna e do pé; extensão da coxa,
da perna e do pé).
Postura e motilidade: deambulação, paresia, parestesia, hipotonia,
hipertonia, paralisia, opstótomo, ausência de membros e calosidades.
Músculos: Eutrofia – nutrição e desenvolvimento perfeito e regular de
todas as partes do organismo. Atrofia – defeito de nutrição no tecido
muscular, causa diminuição no volume do músculo.
Coluna: Escoliose – desvio lateral. Lordose – desvio de convexidade
anterior. Cifose – desvio de convexidade posterior. Dor e desconforto –
observar a expressão do paciente, durante o exame físico e anotar
queixas.
Função do cerebelo: marcha, postura, coordenação estática e dinâmica.
Funções sensitivas: sensibilidade dolorosa, tátil, térmica, vibratória
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POSIÇÃO PARA EXAMES
FOWLER
Paciente fica semi sentado. Usado para descanso, conforto, alimentação
e patologias respiratórias
SIMs
Lado direito: deitar o paciente sobre o lado direito flexionando-lhe as
pernas, ficando a direita semi flexionada e a esquerda mais flexionada,
chegando próxima ao abdômen. Para o lado esquerdo, basta inverter o lado e
a posição das pernas. Posição usada para lavagem intestinal, exames e toque.
GENU-PEITORAL
Paciente se mantém ajoelhado e com o peito descansando na cama, os
joelhos devem ficar ligeiramente afastados. Posição usada para exames
vaginais, retais e cirurgias.
GINECOLÓGICA
A paciente fica deitada de costas, com as pernas flexionadas sobre as
coxas, a planta dos pés sobre o colchão e os joelhos afastados um do outro. É
usado para sondagem vesical, exames vaginais e retal.
LITOTOMIA
A paciente é colocada em decúbito dorsal, as coxas são bem afastadas
uma das outras e flexionadas sobre o abdôme; para manter as pernas nesta
posição usam-se suportes para as pernas (perneiras). Posição usada para
parto, toque, curetagem.
TREDELEMBURG
O paciente fica em decúbito dorsal, com as pernas e pé acima do nível
da cabeça, posição usada para retorno venoso, cirurgia de varizes, edema.
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ERETA ou ORTOSTÁTICA
O paciente permanece em pé com chinelos ou com o chão forrado com
um lençol. Posição usada para exames neurológicos e certas anormalidades
ortopédicas.
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SINAIS VITAIS
SINAIS VITAIS
alterações hemodinamicas
TEMPERATURA( )
A temperatura corporal é o equilíbrio entre a produção e a perda de calor
do organismo, mediado, pelo centro termo-regulador. Pode ser verificada na
região axilar, inguinal, bucal ou retal. A axilar é a mais comumente verificada
(embora menos fidedigna) e o seu valor normal varia no adulto entre 36 e 37,8o
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Temperatura corporal é o grau de calor que o corpo apresenta, É ainda o
equilíbrio entre calor produzido e eliminado pelo corpo.
-35,5 ºc a 37,0 ºc
-36,0 ºc a 37,4 ºc
-36,0 ºc a 37,5 ºc
3.3.1.Terminologias Básicas
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do a uma lesão nervosa.
-Lavar as mãos,
-Fazer anotação
3.3.3.Temperatura inguinal
-Lavar as mãos,
-Lavar o termômetro com água e sabão, Fazer o mercúrio descer até o bulbo
-Lavar as mãos
- Anotar a temperatura, escrevendo a letra (R) para indicar o local onde foi
verificada.
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OBS: A verificação retal é mais utilizada na maternidade e em pediatria, O
termômetro deve ser apropriado, isto é, com o bulbo de mercúrio curto e
arredondados.
PULSO(cor vermelha):
É a onda de e contração das artérias, resultante dos
batimentos cardíacos. Na palpação do pulso, verifica-se freqüência, ritmo e
tensão. O número de pulsações normais no adulto é de aproximadamente 60 a
80 batimentos por minuto (POTTER,1998).
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É a delimitaçao palpavel da circulaçao sanguinea. E ainda um indicador do
estado circulatorio.
Valores normais
- Mulheres: 65 a 80 bpm,
-Artéria carotida,
-Artéria femoral,
-Artéria poplítea,
- Dorsal do pé.
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3.4.2.Terminologias básicas
-Lavar as mãos
-Anotar.
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RESPIRAÇÃO (
É o ato de inspirar e expirar promovendo a troca de gases entre o
organismo e o ambiente. Variações aceitaveis: - ( respiração por minuto- rpm)
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- 30 a 60
– 30 a 50 rpm
- 25 a 32
- 20 a 30
- 16 a 19
- 12 a 20 rpm
1.5.1.Terminologias Básicas
-Lavar as mãos,
-Anotar
PRESSÃO ARTERIAL( ):
.É a pressao exercida pelo sangue nas paredes das artérias, esta
depende da força de contração do coração, da quantidade de sangue
circulante e da resistência das paredes dos vasos. Apressão arterial é medida
em milímetros de mercúrio (mmHg). Divergente (Sistólica diastólica
separadas). Convergente (sistólica e diastolica próximas)
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Os valores da pressão arterial podem sofrer algumas alterações fisiológicas
pelas sequintes situaçoes:
-13: 110/65 mm Hg
-17: 120/75 mm Hg
-139/80-89
-159/ 90-99
-179/100-109
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Hipotensão: ocorre quando a pressão sistolica cai para 90 mm Hg ou menos.
Ocorre por causa da dilatação das artérias no leito vascular ou perda de
sangue por hemorragia, ou ainda enfarto do miocárdio.
.DOR
A dor é um sentimento angustiante, muitas vezes causado por estímulos
intensos ou prejudiciais, como colidir um dedo do pé, queimar um dedo, colocar
álcool em um corte ou bater o "osso engraçado". Porque é um fenômeno
complexo e subjetivo, definir a dor tem sido um desafio.
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da dor. Em alguns argumentos apresentados em debates de suicídio ou de
eutanásia assistidos por médicos, a dor tem sido usada como um argumento
para permitir que as pessoas que estão doentes terminais acabem com suas
vidas.
Classificação da dor
Causa da dor
No entanto, este sistema foi criticado por Clifford J. Woolf e outros, como
inadequados para orientar pesquisa e tratamento. Woolf sugere três tipos de
dor:
1. Dor nociceptiva.
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3. Dor patológica que é um estado de doença causada por danos ao
sistema nervoso ou por sua função anormal (por exemplo, fibromialgia,
neuropatia periférica, dor de cabeça tipo tensão, etc.).
Avaliação da Dor
A dor deve ser quantificada para um melhor tratamento, para tal existem
vários instrumentos de avaliação, sendo que os mais usuais são:
Escalonamento da dor
Escalas unidimensionais
- Escala verbal
1ªNenhuma dor
2ªDor leve
3ªDor moderada
4ªDor forte
5ªDor insuportável
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6ªPior dor possível
- Escala numérica
0 = nenhuma dor
Escala de faces
O paciente quantifica sua dor pela identificação com a angústia que lhe
causa.
CONTROLO DA DOR
O ENSINO DA DOR
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A responsabilidade do enfermeiro frente ao gerenciamento da dor do
paciente é um processo de avaliação e de tratamento adequado e efetivo.
TRATAMENTO DA DOR
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CAPITULO II
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ULCERAS POR PRESSÃO
Estágio I:
Descrição adicional:
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Estágio II:
Descrição adicional:
Estágio III:
estar visível, sem exposição de osso, tendão ou músculo. Esfacelo pode estar
presente sem prejudicar a identificação da profundidade da perda tissular.
Pode incluir descolamento e túneis.
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Estágio IV:
1. A pele deverá ser limpa no momento que se sujar. Evite água quente
e use um sabão suave para não causar irritação ou ressecamento da pele. A
pele seca deve ser tratada com cremes hidratantes de uso comum.
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UROLOGIA
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5. Uro-oncologia: para diagnóstico e tratamento específico de tumores
urológicos; 6. Transplante renal.
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No processo de diagnosticar essas doenças, o médico solicita alguns
exames. Os mais comuns são os de sangue, para avaliar principalmente os
parâmetros bioquímicos relacionados com o trato urinário, como creatinina,
ureia e ácido úrico, além da contagem de leucócitos para verificar uma possível
infecção. Os exames de imagem também podem ser solicitados, os quais
incluem ultrassonografias e ressonância magnética.
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2. Dor lombar A dor na região lombar é um sinal de problemas no rim,
que pode ser um cálculo, pielonefrite ou tumores.
3. Dor no pênis Na grande maioria das vezes, sentir dor no pênis indica
uma infecção urinária, mais especificamente na uretra.
5. Sintomas urinários
Para os homens com mais de 50 anos, no mínimo uma consulta por ano
com o médico urologista é indispensável para realizar uma bateria completa de
exames preventivos, especialmente quando se trata do câncer de próstata.
Com todos os cuidados e com foco sempre em prevenção, a sua saúde ficará
em dia!
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INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
Etiologia
Má formações congênitas,
Uropatias obstrutivas,
Glomerulopatias
síndrome hemolítico urémico
Medicamentos ou agentes toxicos.
Quadro clínico
- Anemia
Poliuria
Atraso no desenvolvimento pondo estatural
Pele e tecido celular:‖ Palidez, pele seca, tintura melánico, prurito e
edema Respiratório: Arritmias respiratórias, dispnéia, estertores
Cardiovascular: Hipertensão arterial, Pericardite, Insuficiência cardíaca
Digestivo: Anorexia, náuseas, vômitos, diarréias, fôlego urémico,
epigastrialgias, sangramiento digestivo
Hematológicas: Anemia, hemorragias: gengivite, hematemeses, juba.
Neurológicas: confusão mental, obnubilación, vírgula, diminui a
memória, convulsões, atraso no desenvolvimento psicomotor, atrofia
cerebral, encefalopatía dialítica, alterações da linguagem,, deterioração
mental
Endocrino: Hipertiroidismo, retardo puberal, infertilidade e difusão
sexual, amenorréia.
Fatores de riscos
- Hipertensão arterial
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- Proteinuria persistente ou micro al -
Obstrução das vias urinárias
-Hiperlipidemia
- Obesidade
- Tabagismo
Exames complementares:
Laboratório Clínico:
1.Hemograma completo
2.Creatinina
3.Ácido Úrico
4.Uréia
5.Filtrado Glomerular
6.Proteinuria
7.Ionograma
8.Hemogasometría
9.Eritrosedimentación
10.Parcial de Urina
11.Urocultivo
Tratamento IRC:
Em dependência da etapa:
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1. Etapa: profilático.
1-Evitar as infecções.
Complicações:
1. Anemia crônica.
2. Atrofia Renal
3. Shock Séptico
4. Uricemia
5. Parada Cardiorrespiratoria
6. Morte
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CUIDADOS ESPECÍFICOS DE ENFERMAGEM EM
INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA
1. Apoio psicológico ao paciente e família.
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INTOXICAÇÃO
cação sub-aguda ou sub-crônica
FASES DA INTOXICAÇÃO:
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exposição, as propriedades físico-químicas, assim como a dose ou a
concentração do xenobiótico e a susceptibilidade individual.
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Síndrome Comatoso: caracteriza-se por perda progressiva do estado de
vigília que pode chegar até o estado de vigília sem signos de localização
neurológicas.
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6. É importante que quando for necessário a evacuação da população
pela presença de desastre ter encontra o seguinte.
Inalação
Primeiros Socorros
encontrado o acidentado;
proteção próprios para cada situação, a fim de proteger a si mesmo;
r o acidentado o mais rapidamente possível para um local
bem ventilado;
Solicite atendimento especializado;
ressuscitação cárdio-respiratória, se for necessária. Não faça respiração
boca-a-boca
caso o acidentado tenha inalado o produto. Para estes casos, utiliza
máscara ou outro sistema de respiração adequada.
podem não ser imediatos.
Observação:
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Ao confirmar que houve ingestão de substância tóxica ou
venenosa, verificar imediatamente os sinais vitais e assegurar de que a vítima
respira.
Primeiros Socorros
Observação:
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Amônia
Desodorante
Derivados de petróleo como: querosene, gasolina, fluido de isqueiro,
benzina e lustra-móveis
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RECOMENDAÇÕES PARA ENFERMEIROS SOBRE COVID-
19
O Center for Disease Control and Prevention (CDC) dos Estados Unidos
elaborou uma série de recomendações aos profissionais de saúde para a
precaução de transmissão da Covid-19.
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Em pacientes suspeitos ou infectados deve-se minimizar as chances de
exposição, como evitando o transporte do paciente e trânsito de pessoas
próximas;
Manter a comunicação entre os níveis de atenção à saúde, pacientes
sob suspeita devem ser identificados e direcionados aos centros de
referência devem ser recebidos com as devidas precauções de
transmissão
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DIFERENÇAS ENTRE AVC ISQUÊMICO E AVC
HEMORRÁGICO
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O AVC isquêmico é causado pela obstrução de algum vaso que leva
sangue ao cérebro, que na maioria das vezes, acontece em pessoas acima dos
50 anos, entretanto, também é possível acontecer em jovens. Isso pode
acontecer devido a:
Como evitar: adotar uma alimentação mais saudável, com dieta rica em
vegetais, frutas e carne magra, além de praticar atividade física, pelo menos, 3
vezes na semana e não fumar. Confira quais são as nossas dicas de hábitos
para evitar doenças como AVC e infarto.
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acompanhados e, em alguns casos, podem ser feitos o uso de medicamentos,
como anticoagulantes.
a) Pressão alta A pressão muito elevada pode romper algum dos vasos
do cérebro, sendo esta a principal causa do AVC hemorrágico. Geralmente,
acontece em pessoas que têm picos de pressão muito alta, por não realizar o
tratamento da hipertensão.
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b) Pancada na cabeça O traumatismo crânio-encefálico, que pode
acontecer em acidentes de trânsito, é uma importante causa de AVC, pois
pode provocar o sangramento dentro e ao redor do cérebro, sendo uma
situação muito grave e que põe em risco a vida da pessoa.
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- Inflamações dos pequenos vasos cerebrais, chamada de angiopatia
amilóide, por doenças degenerativas do cérebro, como Alzheimer;
- Uso de drogas ilícitas, como cocaína e anfetamina,
- Tumor cerebral, que aumenta o risco de sangramentos.
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Desta forma, mesmo que as sequelas do AVC não diminuam ou
recuperem rapidamente, é possível melhorar a qualidade de vida da pessoa
que convive com esta situação.
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DIFERENÇA DE EMERGÊNCIA E URGÊNCIA
•EMERGÊNCIA.
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM EM PATOLOGIAS
CIRURGICAS
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. Se
houver dreno de sucção poderá ser retirado após 72 horas
segundo recomendação médica;
Extração do cristalino
a) Indicação cirúrgica: catarata (opacidade do cristalino).
b) Pré-operatório:
– facilita a retirada do
cristalino; cicloplégicos – paralisa os músculos da acomodação),
se prescritos;
Verificar sinais vitais.
Obs: na maioria dos casos o paciente nem chega a ser internado
ou fica internado 24 horas.
c) Pós-operatório:
Manter curativo oclusivo por 24 horas (usar óculos escuros por 5
dias, após a retirada do tampão ocular) ou conforme
recomendação médica;
Manter a cabeceira do leito entre 30 a 45 graus de elevação;
Dieta líquida
Não esfregar os olhos, fechá-los lentamente sem comprimir as
pálpebras; Providenciar grades laterais para o leito dos pacientes
idosos;
ocular súbita;
TRAQUEOSTOMIA
Traqueotomia: abertura cirúrgica da traquéia.
Traqueostomia: abertura na traquéia e introdução de uma cânula
mantendo o orifício aberto para permitir a passagem de ar.
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a) Indicações:
aspiração de corpos estranhos, difteria, tétano, edema de glote,
câncer de laringe;
a
adequadamente;
Obs.: A traqueostomia poderá ser provisória ou definitiva.
b) Cuidados Pré-Operatórios
-
operatório deve-se fazer um bom preparo psicológico,
esclarecendo o paciente e a família sobre a cirurgia, sua
necessidade e implicações principalmente na traqueostomia
definitiva, o paciente terá muitas dúvidas de como será sua vida,
especialmente sobre a fala. Neste aspecto deve-se orientar que,
logo após a cirurgia, não conseguirá falar, mas que, com o
tempo, poderá conseguir, fechando o orifício. O preparo físico
inclui tricotomia da face e pescoço em pacientes do sexo
masculino.
Cuidados Pós-operatórios:
(oxigênio, aspirador, cateteres de
esterilizadas);
eções sempre que necessário, observando
técnicas assépticas;
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(curativo –
clavicular, que podem indicar obstrução da cânula de
traqueostomia;
que não haja contra indicação.
Deve-se estimular o paciente a ingerir bastante líquido para
nitivas orientar
o paciente ou alguém da família sobre a troca e esterilização da
cânula e demais cuidados
OBS: O tipo de cânula com cuff, é utilizada em indivíduos
em coma ou em uso de respiradores, para que a luz traqueal
mantenha-se ocluída e não escape ar e para que não haja
aspiração do conteúdo gástrico;
ILEOSTOMIA: Comunicação do íleo com a parede abdominal
para excreção.
a) Indicações:
perfurada, necrose de delgado com
do cólon, colite ulcerativa.
b) Pré – operatório:
cação anatômica e
adaptação à nova forma de eliminação intestinal.
Ouvir com atenção os temores e as dúvidas.
Compreender a ansiedade, irritação, depressão ou
agressividade;
Observar e anotar freqüência e aspecto de eliminações
intestinais;
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Dietas pobres em resíduos; Jejum de 12 horas;
Preparo intestinal de acordo com a orientação do cirurgião
(contra – indicada a enteróclise nos casos de abdome agudo);
Tricotomia abdominal;
Orientar para esvaziar a bexiga;
Verificar sinais vitais.
c) Pós – operatório:
ultrapasse o estoma e que não deixe a pele ao redor do mesmo
exposta, pois a excreção contém enzimas que escoriam a pele.
Bolsas com abertura na parte inferior são apropriadas para o
esvaziamento das mesmas, sem necessidade de trocá-las
freqüentemente;
Após o retorno do peristaltismo são oferecidas dietas líquidas e
sem resíduos em pequeno volume para evitar a excitação do
peristaltismo.
O espinafre e a salsa são excelentes desodorizantes e deve ser
estimulada a sua ingestão;
Os alimentos muito quentes ou muito frios e o fumo devem ser
evitados, pois são excitantes do peristaltismo.
Peixes, cebola e repolho dão odor fétido às eliminações;
Manter o ambiente bem ventilado e desodorizar se necessário;
Observar e anotar aspecto das eliminações pela ileostomia;
Orientar o paciente quanto ao autocuidado, reforçando as
explicações pré – operatórias e envolvê-lo, gradualmente, para
que se torne independente;
Ouvir os receios e dúvidas sobre a sua nova situação; Oferecer
líquidos ou a critério médico;
Fazer o balaço hídrico, pois a perda de líquidos e eletrólitos pelas
fezes é muito grande.
Obs: em torno de 60 dias o paciente poderá voltar gradualmente
às atividades normais, se a evolução for boa (esporte, trabalho,
atividades sexuais etc).
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APENDICECTOMIA: Remoção cirúrgica do apêndice vermiforme.
a) Indicação:
Apendicite
b) Pré – operatório:
• Higienização completa;
Jejum de 8 horas;
• Verificar sinais vitais;
• Observar ocorrência de náuseas e vômitos;
• Fazer tricotomia na região abdominal.
c) Pós – operatório:
• Verificar sinais vitais, atentar para a elevação da temperatura;
• Observar aspecto dos curativos (drenagens, sangramento);
• Fazer controle de diurese;
• Cuidados com infusão venosa;
• Deambulação precoce;
• Oferecer alimentação líquida após o retorno do peristaltismo,
segundo prescrição médica.
b) Pré – operatório:
• Observar e anotar a aceitação da dieta, que deverá ser pobre
em resíduos;
• Observar e anotar aspecto e freqüência das eliminações
intestinais;
• Orientar quanto ao jejum (12 horas antes do ato operatório);
• Fazer preparo intestinal conforme prescrição médica;
• Fazer tricotomia abdominal ampla.
c) Pós – operatório:
• Manter o paciente em posição confortável;
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• Observar sinais de choque;
• Verificar sinais vitais;
• Observar e anotar aspecto dos curativos (sangramentos);
• Manter sonda nasogástrica aberta e anotar volume e aspecto
das drenagens;
• Ajudar nas mudanças de decúbito;
• Manter corretos os gotejamentos dos soros.
COLOSTOMIA: Comunicação da luz do cólon com a parede
abdominal.
a) Indicações: Obstrução aguda do cólon, neoplasia
(câncer/tumor) intestinal, trauma intestinal.
b) Pré – operatório:
ileostomia), estar atento quanto ao comportamento;
Dieta líquida e mínima em resíduos;
Jejum 12 horas;
Quando a cirurgia é eletiva, fazer o preparo intestinal com
antecedência e os laxativos
prescritos pelo médico poderão ser à base de suco de laranja e
manitol;
Tricotomia abdominal e pubiana.
c) Pós – operatório:
POI alterações como taquicardia, cianose,
dispnéia, sudorese, hipotensão e palidez;
Observar e anotar, periodicamente, o aspecto e o volume das
eliminações pela colostomia;
Manter correto o gotejamento dos soros;
Deambulação precoce;
Trocar a bolsa de colostomia sempre que necessário;
Não permitir que as eliminações caiam na pele para não irritá-la;
A região colostomizada deve ser lavada com soro fisiológico no
estoma e na pele íntegra;
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Encaminhar o paciente ao grupo de ostomizados da cidade ou
consulta em sites;
Para prevenir flatulência, orientar o paciente para comer com a
boca fechada e evitar falar durante as refeições;
Orientar que dietas ricas em feijão, repolho, peixes, pepino,
rabanete, ovos, cebola, condimentos aumentam o odor
desagradável das eliminações e a probabilidade de flatulência.
HERNIORRAFIA:
Hérnia é uma protusão de um órgão abdominal (comumente o
intestino delgado) através de uma abertura na parede abdominal. A
maioria das hérnias resulta de uma fraqueza congênita ou adquirida da
parede abdominal, associada a um aumento da pressão intra-abdominal
causada por esforço físico, tosse persistente ou pós-cirurgia abdominal.
A herniorrafia é o reparo cirúrgico de uma hérnia. A hernioplastia
é feita quando os tecidos não são suficientemente resistentes, pode-se
conseguir algum reforço recobrindo a linha de sutura com materiais
sintéticos ou com uma tela, que também é suturada no local.
Tipos:
1. Inguinal
2. Umbilical
3. Incisional
4. Diafragmática (hiato).
a) Pré – operatório:
• Verificar sinais vitais;
• Jejum de 8 horas;
• Lavagem intestinal conforme prescrição.
b)Pós-operatório:
Estimular a deambulação o mais rápido possível, para prevenir
distensão abdominal; Iniciar a dieta assim que recobrar o
peristaltismo;
Observar retenção urinária, o que é comum no pós-operatório;
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Instruir o paciente quando for tossir e espirrar, deve proteger a
incisão com as mãos ou travesseiro;
Orientá-lo que ao se levantar da cama o faça virando o corpo em
decúbito lateral para então erguer o corpo apoiando com um dos
braços;
Se houver cateter de drenagem, anotar volume e aspecto das
secreções;
Orientar para elevar os braços levemente de 2/2 horas para
prevenir o linfedema; Manter o braço, do lado operado, em tipóia
para evitar tensão excessiva na cicatrização cirúrgica;
Usar roupas largas, frouxas, que não comprimam o tórax;
Evitar decúbito ventral;
Evitar puncionar veia e verificar pressão arterial no membro
superior adjacente à cirurgia.
Observar edema na região escrotal, se a hérnia for inguinal.
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Primeiro curativo deve ser trocado pelo médico (segundo ou
terceiro dia de PO);
Anotar aceitação da dieta e se há ocorrência de náuseas e
vômitos (após o retorno do peristaltismo);
Se houver cateter de drenagem, anotar volume e aspecto das
secreções;
Orientar para elevar os braços levemente de 2/2 horas para
prevenir o linfedema; Manter o braço, do lado operado, em tipóia
para evitar tensão excessiva na cicatrização cirúrgica;
Usar roupas largas, frouxas, que não comprimam o tórax;
Evitar decúbito ventral;
Evitar puncionar veia e verificar pressão arterial no membro
superior adjacente à cirurgia.
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NO PUERPÉRIO MEDIATO
para estabelecer uma boa relação enfermeiro-paciente.
Estimular o banho diário, inclusive com a lavagem do cabelo.A
puérpera apresenta uma sudorese maior. O primeiro banho após
o parto será assistido, para a segurança da paciente.
Orientar sobre a necessidade de sono e repouso. Se não houver
sono e repouso adequados, a puérpera poderá se mostrar
ansiosa e preocupada por coisas de menor importância que,em
outras circunstâncias,não,a,preocupariam.
Adaptar as rotinas hospitalares de modo a proporcionar à
puérpera períodos ininterruptos,de,descanso;
A puérpera geralmente tem bom apetite e frequentemente
conversa sobre os alimentos.
A falta de apetite pode ser um primeiro sinal de alguma
anormalidade na sua evolução
Estimular a ingestão hídrica.
Estimular a deambulação precoce após o parto.
Após 4 horas para parto normal, com ou sem episiotomia;
Após 6 horas para partos sob anestesia peridural;
Após 8 a 12 horas para partos sob anestesia raquidiana. Nestes,
a puérpera deverá ser mantida em DDH até completar 12 horas
ou segundo recomendação médica.
Observar e anotar eliminações.
Inspecionar as mamas diariamente.
Reforçar o instinto materno e o desejo de amamentação; fazer
referências às vantagens do aleitamento materno e ensinar
técnica de amamentação.
Ensinar cuidados com mamas e mamilos.
Lembrar que a flacidez é um fator de constituição individual e não
tem relação com a amamentação.
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Ensinar e supervisionar todos os cuidados com o recém- nascido
(banhos, trocas, estimulação psicomotora, vestuário,
amamentação etc.).
Observar sucção do recém-nascido.
INFECÇÃO PUERPERAL
Infecção puerperal: invasão direta de microorganismos
patogênicos aos órgãos genitais, durante ou depois do parto, favorecida
pelas mudanças locais e generais do organismo nestas etapas.
Considera – se infeção puerperal as primeiras 24 h depois do
parto, toda puérpera que tenha uma temperatura superior aos 38 º C,
mantida em 2 determinações separadas por um intervalo de 6 h.
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QUADRO CLÍNICO
1. Tira do estado geral.
2. Calafrios.
3. Febre pela tarde e de noite temprana.
4. Taquisfigmia.
5. Hipotensão arterial.
6. Subinvolução uterina.
7. Loquios fétidos.
8. Dor e engrossamento dos parametrios, dos anejos ou ambos.
9. Retenção de membranas e malhas placentarios.
10. Infecção local do pescoço uterino, vagina, vulva, períneo ou
da incisão cirúrgica.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
1. Vigiar signos vitais.
2. Obter amostra e envio ao laboratório:
Estaphylococcus aureus,
• Klebsiella,
• Proteus Mirabilis,
• Entorobacter,
• Pseudomonas,
• Chlamydia trachomatis,
• Neisseria gonorrhoeae
3.Observar característica da drenagem e estado da ferida.
4. Observar resposta ao tratamento.
5. Facilitar repouso e sonho.
6. Proporcionar medidas higiênicas encaminhadas a melhorar o
bem-estar da mulher.
7. Aplicar medidas físicas para favorecer o descida da febre.
8. Efetuar a higiene do periné e mudança de curativo
freqüentemente.
9. Verificar os conhecimentos da mulher com relação à higiene e
autocuidado.
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10. Ajudar à mulher a confrontar o processo, lhe proporcionando
apóio psicológico.
11. Cura da ferida
12. Subministrar tratamento com antibióticos.
13. Subministrar analgésicos, se tiver dor.
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM AOS RECÉM-NASCIDOS
CUIDADOS IMEDIATOS AO RN
Cuidados Mediatos
O banho é realizado aproximadamente 6 horas ou mais após o
nascimento; Administração de Vitamina K: 1mg por via IM;
Curativo do Coto Umbilical: solução antisséptica (álcool 70%);
Medidas Antropométricas: Peso X Altura;
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Munização BCG: Realizar antes da alta hospitalar se RN
apresentar peso igual ou superior a 2 Kg.
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HEMODIÁLISE
OBJETIVOS DO HEMODIALISE
Extrair do sangue substâncias tóxicas.
Remover o excesso de água.
REQUISITOS PARA A DIÁLISE:
Via de acesso à circulação do paciente.
Dialisador com membrana semipermeável.
Banho dialisado apropriado.
MÉTODOS DE ACESSO À CIRCULAÇÃO DO PACIENTE:
Cateterização da subclávia
Fístula arteriovenosa.
Enxerto.
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CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA UNIDADE DE HEMODIÁLISE:
Proporcionar ambiente limpo, calmo e arejado.
Verificar o peso do paciente antes de iniciar a diálise.
Acomodar o paciente na poltrona e orientá-lo sobre o processo.
Conectar corretamente os cateteres do paciente na máquina.
Controlar sinais vitais rigorosamente, principalmente PA antes,
durante e após a hemodiálise.
Observar o funcionamento da máquina e estar alerta para
qualquer alteração. Nesses casos o médico deve ser chamado
imediatamente.
Fazer o balanço hídrico ao terminar o processo.
Manter assepsia rigorosa em todos os procedimentos.
Observar sinais de hemorragia, choque e infecção.
Colher sangue do paciente e do aparelho, para verificar o tempo
de coagulação (TAP), já que é adicionada heparina ao sangue
dialisado.
Pesar novamente o paciente após o término do processo.
Anotar todos os dados referentes à diálise.
COMPLICAÇÕES DA HEMODIÁLISE:
Imediatas:
Hemorragia: acontece devido ao anticoagulante adicionado ao
sangue do paciente, para evitar que o sangue coagule dentro da
máquina.
Infecção: por contaminação, que pode ocorrer na punção
arteriovenosa , falta de cuidados no manuseio dos cateteres,
limpeza deficiente do dialisador. Embolia gasosa, filtração
deficiente ou excessiva e complicações da fístula.
Tardias:
Arteriosclerose, insuficiência cardíaca congestiva, IAM, angina,
acidente vascular cerebral.
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Anemia, fadiga, perda do interesse, ausência de energia e
estímulo
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DIABETES MELLITUS
Quadro Clínico:
1. Polifagia ( Fome excessiva)
2. Polidipsia ( sede excessiva)
3. Poliuria
4. Prurito general ou vulvar ou ambos.
5. Perda de peso
6. Má cicatrização de feridas.
7. Transtornos vasculares. neurológicos, visuais. retinianos,
renais.
8. Astenia.
9. Infeccione a repetição.
10. Visão imprecisa.
11. Problemas do funcionamento sexual.
12. Obesidade.
Exames complementares:
1. Glicemia em jejuma e pospandrial de 2 horas
2. PTG. Especialmente para os diabéticos de tipo II.
3. Albuminuria de 24 H.
4. Benedit e Imbert.
5. Provas funcionais hepáticas (se se suspeitar de afecções
Hepáticas).
6. Hemograma.
7. Eritrosedimentación.
8. Ex. Parcial de urina.
9. Eletrocardiograma
10. Contagem do Addis e filtrado glomerular (se se suspeitar de
Afecções renais).
11. Creatinina.
12. Ácido Úrico
13. Uréia.
14. Colesterol.
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15. Urocultivo.
16. Ultrasonografia abdominal.
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Insulina: É o tratamento habitual do paciente insulinodependiente.
utiliza-se a insulina de ação intermédia (lenta) que se apresenta em
frascos de 10 ml e que cada ml contém 100 unidades de insulina.
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Orientar sobre a importância da atividade física para controle do
nível glicêmico, da pressão arterial e para o bem-estar geral.
Orientar sobre a realização de caminhada em local plano.
Orientar e estimular a participação em grupos de atividade física
realizados na unidade de saúde.
Cuidados quanto ao controle glicêmico, da pressão arterial e do
peso
Orientar sobre a importância da aferição regular da pressão
arterial.
Orientar quanto a importância de verificar regularmente a
glicemia.
Orientar sobre a necessidade de verificar a glicemia antes de
administrar a insulina. Cuidados com o pé diabético
Orientar sobre como realizar a avaliação dos pés.
Orientar sobre a hidratar os pés.
Orientar sobre a secagem entre os dedos dos pés.
Cuidados circulatórios e controle do tabagismo
Orientar sobre a importância do controle glicêmico para o
arteriais.
Orientar a participação em grupo de tabagismo.
Cuidados psicossociais e espirituais
Orientar sobre a importância de diminuir o estresse.
Estabelecer relação de confiança com o paciente diabético
considerando a sua realidade.
Incentivar a crença religiosa
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INSUFICIENCIA RESPIRATORIA AGUDA
CLASSIFICAÇÃO
Hipercarnea
Hipoxemia
Acidosis
CAUSAS
Acidentes vasculares encefálico
Dose excessivas de fármaco depresores centro respiratório
Depressão anestésica post-operatória
Traumatismo craneo encefalico.
Trauma raquimedular
Síndrome de guillain barré
Miastenia grave
Tétano
Fármacos relaxantes musculares
Antibióticos com ação bloqueadora neuromuscular
Incecticida órganofosforada
Traumatismo
Neumotorax
Obesidade masiva
Pleuritis restrictiva
Apnea durante o sonho
Paralisia de cordas vocais
Hipertrofia do amicdalas e adenoides
Epiglotitis
Edema pulmonar
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Embolia pulmonal
Embolismo gorduroso
QUADRO CLÍNICO
HIPERCAPNEA
Cefaléia
Confusão
Sonolência
Enjôos
Sudoración
Enrojecimiento cutâneo mucoso
Perdida do conhecimento
Ligera
• Taquicardia
• Hipertensão
Grave
• Bradicardia,
• Hipotensão,
• Angina de peito,
• Paro circulatorio
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TRATAMENTO
Ventilação artificial
Oxigenoterapia
Apoio nutricional
Sedação
Analgecia
Tratamento da causa que lhe deu o origem.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Colocar ao paciente semisentado
Medir signos vitais
Permeabilisar vias aéreas
Realizar fisioterapia respiratoria
Realizar mudança de decubito
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CARDIOPATIA
Classificação:
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Esquerda: Quando a deficiência circulatória de bombeamento
depende do ventrículo esquerdo, provocando uma sobrecarga do
retorno venoso retrocedo para as veias pulmonares e em
conseguinte produz um edema pulmonar e bloqueio da difusão
refrigerante alvéolo-capilar. Desencadeia o Edema Agudo do
Pulmão.
Global: Quando a deficiência circulatória de bombeamento
depende da dilatação global com retorno venoso retrocedo para
ambas as circulações maior e menor.
Quadro Clínico:
Generais:
1. Edema dos membros inferiores
2. Fácil cansaço a deambulación.
3. Dispnéia de esforço.
Direita:
1. Regurgitação hepatoyugular
2. Edema duro, quente e difícil godet
3. Hepatoesplenomegalia
4. Hipertensão arterial
5. Taquicardia.
Esquerda:
1. Dispnéia paroxística noturna
2. Posição de ortopnea
3. Cianose peribucal e distal
4. Edema pulmonar
5. Bradipnea e Apnea
6. Hemoptisis espumosa
7. Silencio auscultatorio progressivo
8. Intranqüilidade
9. Paro cardiorrespiratorio.
Meios Diagnósticos:
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Laboratório Clínico:
• Hemograma completo
• Lipidograma
• Uréia e Ácido Úrico
• Ionograma
Radiológicos:
• Ecocardiograma
• Rx de Tórax a distancia telex (dilatação cavidades,
cardiomegalia)
• Ultra-som abdominal e renal
• Angiografía
Elétricos:
• Eletrocardiograma
Tratamentos:
Não farmacológico:
1. Proporcionar relaxação física e emocional.
2. Aliviar a hipoxia e melhorar a ventilação.
3. Retardar o retorno venoso ao coração.
4. Melhorar a função cardiovascular.
Farmacológico
1. Diuréticos de ASA e poupadores de potássio.
2. Relaxantes da musculatura Lisa bronquial
3. Digitálicos
4. Anticalcicos
5. EICA
6. Antiagregantes plaquetarios
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Cuidados específicos de Enfermaria:
1. Manter em posição fowler sentado ou semisentado.
2. Oxigenoterapia suplementar
3. Melhorar o retorno venoso mediante a realização torniquetes
nos membros inferiores e superiores deixando livre só um cada 10
minutos.
4. Administração imediata de 250 mg da Aminofilina e 100 mg da
Furosemida por via endovenosa na emergência, se Edema Agudo
Pulmonar.
5. Realizar eletrocardiograma
6. Aplicar terapêutica farmacológica segundo protocolo específico.
7. Vigiar aparição de complicações clínicas e reações adversas
medicamentosa.
8. Manter um estrito controle dos líquidos administrados no
balanço hidromineral do paciente.
9. Aplicar protocolo específico se necessidade de ventilação
mecânica artificial.
10. Suspender mantimentos as primeiras 10 H. Posteriormente
segundo o estado do paciente se pode incorporar primeiro dieta líquida e
posteriormente branda (segundo critério).
11. Controlar o peso diário do paciente.
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Intervenções de Enfermagem ou Cuidados de Enfermagem ao
Paciente:
Manter débito cardíaco adequado,
Repouso físico e emocional para reduzir o trabalho cardíaco e as
necessidades de oxigênio
Posicionar em semi-Fowler ou Fowler-alto para facilitar o retorno
venoso
Evitar manobras de valsava
Avaliar regularmente sinais vitais, parâmetros hemodinâmicos, nível de
consciência, sons cardíacos
Monitorizar para verificação de arritmias
Observar sinais e sintomas da diminuição da perfusão tecidual
periférica: pele fria, palidez facial, enchimento capilar retardado
Administrar terapêutica prescrita e avaliar a resposta quanto ao alívio de
sintomas,
Administrar oxigênio para reduzir dispnéia e fadiga
Posicionar em semi-Fowler ou Fowler-alto para facilitar a respiração e
aliviar a congestão pulmonar
Monitorizar freqüência respiratória, profundidade e facilidades
respiratórias
Promover mudança de decúbito
Estimular os exercícios freqüentes de respiração profunda,
Proporcionar refeições fracionadas e em pouca quantidade
Restabelecer equilíbrio hídrico
Administrar diuréticos, O.B.S: se prescrito pelo Medico
Avaliar diariamente o peso
Avaliar sinais de hipocalcemia: astenia, mal-estar e câimbras
Administrar potássio O.B.S:e prescrito pelo medico
Estar atento aos potenciais problemas dos diuréticos
Observar sinais de distensão da bexiga no idoso com hiperplasia da
próstata
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Proporcionar uma dieta hipocalórica e hipossódica fracionada e restringir
os líquidos.
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CAPITILO III
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FERIDA
Classificação da ferida :
Segundo presença ou ausencia de infecção:
• Limpa ou asséptica: Livre de gérmenes patogênicos
Suja, infestada ou séptica: Contém gérmenes patogênicos.
Segundo a causa:
• Traumática ou acidental: Ocorre em condições sépticas e existe
um grande perigo de que se infecte. Ex. Politrauma.
• Intencional: É produzida por um propósito específico, sob
condições de assepsia. Ex.
Ferida cirúrgica.
Segundo ausência ou ruptura da pele:
• Aberta: Quando há ruptura de pele e mucosa. Ex. Incisa, agudo,
abrasão, etc.
• Fechada: Quando não há ruptura de pele e mucosa. Ex. Fratura
de quadril, uma martelada.
Segundo maneira em que ocorre:
Incisas: Produzida por objetos com fio como um bisturi, navalha,
bordeos da ferida são retos. Ex. A incisão produzida pelo cirurgião
Agudo: São produzidas por instrumentos de extremo agudo,
penetra pelas malhas causando poucas lesões externas, mas
alcançando profundidade. Ex. Estiletes, baionetas, agulhas, anzóis, o
aguijonazo de uma abelha, etc.
Por Abrasão: Ocorre como resultado da fricção ou raspadura, é
superficial, a capa externa da pele ou mucosa estão lesadas ou
raspadas. Ex. Queda sobre o pavimento, o roce das savanas em um
encamado.
Contusa: São produzidas por traumatismos violentos com agentes
obtusos que ao golpear não rasgam os tegumentos, são de pouca
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gravidade, embora dependa do lugar onde se produziu. Ex. Abdômen,
flanco ou hipocôndrio às vezes resultam graves, pois podem determinar
ruptura do fígado, baço ou rim. Um batimento com um martelo.
Lacerante: As malhas estão rasgadas e têm bordos irregulares.
Ex. Produzida por uma serra, serrote, mordida de cão, etc.
Penetrantes: quando interessa uma cavidade natural, Ej: Por
arma de fogo: produz-se por disparos de armas de fogo, o projétil segue
um curso único através das malhas até se chocar com um osso. Estas
podem ser: a linha, quando segue um curso superficial e tangencial
quando risca um sulco na pele.
TIPOS DE CICATRIZAÇÃO
• Cicatrização por primeira intenção.
• Cicatrização por segunda intenção
• Cicatriza por terceira intenção
Cicatrização por primeira intenção. Lesões causadas por
instrumentos cortantes, com bordos regulares e com ajuste por suturas
ou seja não há separação dos seus bordos.
• Perda tecidual mínima;
• Tecido de granulação não visualizado;
• Cicatriz é pequena
Na maioria das incisões cirúrgicas os borde da ferida se suturam
juntos, firmemenlhe, e a cura se efectúa de primeira intenção.
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• Decorre de complicações: infecção;
• Período cicatricial prolongado, altos índices de defeitos
cicatriciais
• Tecido de granulação abundante
• Cicatriz é grande
A cicatrização das úlceras por pressão ilustra a cicatrização de
segunda intenção. A cratera da úlcera pode encher-se pelo
desenvolvimento de novos tejidos. O processo é lento e a crosta que
resulta é grande.
Generais:
• Idade
• Estado nutricional
• Fatores humorales
• Estado de saúde
Locais:
• Fluxo sanguíneo.
• Presença de infecção.
• Grau ou magnitude do dano hístico.
• Edema.
• Radioterapia.
• Qualidade da malha útil.
Entre as exógenas mais comuns de complicações bacterianas em
instituições de saúde temos:
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Fontes Exógenas:
1. Secreções nasais e da garganta e o ar exaltado de pessoas
com infecções respiratórias
2. Vômito e os sedimentos porque os microorganismo não
proliferam também no estômago
3. A urina de doentes por infecções urinária
4. Eliminações de orifícios do corpo
5. Exsudados de feridas infectadas ou lesões da pele
6. Equipes utilizadas no cuidado de pacientes com infecções
7. Roupas de camas e pessoais usadas por pacientes com
infecções
8. Contato pessoal. Um paciente com uma conjuntivite
hemorrágica pode contagiar toda uma sala.
9. Via aéreas. Com frequência os microrganismos são levados
pelas microgotas de flucher a pessoas sões, também pode viajar de um
sítio a outro fixando-se a partículas de pó. Ej: Staphylococus aureus se
transmite pelo ar.
10. Animais e insetos. Os ratos disseminam salmonela e Segue-a,
as pulgas são portadoras de microrganismos.
11. Fómites. Os objetos inanimados como agulhas e seringas de
injeção, são fontes possíveis de infecções Ex. Hepatite B, VIH/SIDA.
12. Mantimentos e bebidas. A água impura e os mantimentos
poluídos causam brotos de enfermidades como: Cólera, febre tifóide e
hepatite A.
Fontes endógenas:
Disseminação endógena. Também é comum a disseminação de
microrganismos de uma região do corpo a outra, como da pele a uma
ferida aberta. É importante seguir uma técnica asséptica para evitar a
disseminação endógena de microrganismo.
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CUIDADOS DE SAÚDE DIFERENCIADOS
Departamento de Medicina
O Departamento de Medicina é constituído pelos seguintes
Serviços:
Serviço de Cardiologia;
Serviço de Medicina Interna;
Serviço de Medicina Física e Reabilitação;
Serviço de Nefrologia;
Serviço de Neurologia;
Unidade de AVC;
Unidade de Gastrenterologia;
Unidade de Pneumologia;
Unidade de Oncologia Médica;
Departamento de Cirurgia
O Departamento de Cirurgia é constituído pelos seguintes
Serviços:
Serviço de Anestesiologia;
Serviço de Cirurgia Geral;
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Serviço de Estomatologia;
Serviço de Oftalmologia;
Serviço de Otorrinolaringologia;
Serviço de Ortopedia;
Serviço de Urologia;
Bloco Operatório;
Unidade de Cirurgia de Ambulatório.
Assistência Imediata
MATERIAL
Unidade de Internamento:
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exsudatos e evacuações, observando em cada caso o aspecto, a
freqüência e o volume.
PESCOÇO:
MEMBROS SUPERIORES:
TRONCO:
PERÍNEO:
CUIDADO DE QUALIDADE
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Cabe ao Enfermeiro:
Atividades assistenciais:
ENTENDA A MATERIA
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Prevenção de complicações e infecções (monitorar sinais de
complicações, efeitos colaterais, reações adversas; obsevar sinais de
infecção, utilizar de técnicas assépticas na realização dos
lesões (mudança de decúbito)
procedimentos específicos ao diagnóstico apresentado (entubação
orotraqueal, massagem cardíaca, diálise peritoneal); Promoção de
cuidados gerais (sonda nasogástrica (SNG), sonda nasoentérica (SNE),
sonda vesical de demora ou alívio, higiene oral e íntima, cuidados com
drenos, cateter venoso central e periférico e com colostomia, coleta de
secreções, realização de curativo se necessário; Promover estratégias
de enfrentamento;
Dar suporte emocional e informações ao paciente e família (informações
acerca dos procedimentos e tratamentos, redução da ansiedade).
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CAPITULO IV
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ENFERMAGEM FUNDAMENTAL II
O PROCESSO DE ENFERMAGEM
O conceito do processo de enfermagem, sendo o ―método
utilizado para se implantar, na prática profissional, uma teoria de
enfermagem‖, e seu histórico, citados de uma maneira cronológica por
outros autores de grande importância para a enfermagem.
O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-
relacionadas, interdependentes e recorrentes:
HIGIENE E CONFORTO
O banho é uma actividade muito importante para o bem-estar do
doente.
Ao preparar o banho, deve ter em atenção todos os pormenores,
desde a temperatura da água, à temperatura do ambiente.
• Tenha todos os objectos necessários à mão (sabonete,
shampôo, toalha,roupas limpas) para não ter de deixar o
doente sozinho, evitando acidentes;
Quando o banho tem de ser realizado na cama, deve utilizar uma
bacia com água morna, gel de banho ou sabonete de glicerina e
duas esponjas;
• Garanta que não existem correntes de ar e que o local está
aquecido; • Se o doente puder, deve lavar-se sozinho,
para que se sinta útil;
• A higiene deve começar pelo rosto e cabelo, seguindo-se o
peito, braços e pernas;
Se a sonda nasogástrica se exteriorizar parcial ou totalmente não
a deve voltar a introduzir. Deve chamar o enfermeiro para este a
voltar a introduzir, assegurando que esta volta ao local correcto.
O interior do nariz deve ser limpo diariamente com um cotonete
embebido em soro fisiológico.
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O adesivo deve ser mudado no máximo 2 vezes por semana,
tendo o cuidado de não deslocar a sonda.
Mesmo que o doente seja exclusivamente alimentado pela sonda
nasogástrica é essencial que preste os cuidados de higiene à
boca.
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COMO DESPIR E VESTIR UM DOENTE ACAMADO?
Deve ter sempre em atenção os seus sentimentos e não expor o
seu corpo demasiado.
Tome nota
No levante:
• Quando estiver a levantar o doente, mantenha os seus pés
afastados e próximos da cama. Mantenha-se junto do doente e diga-lhe
o que quer que ele faça;
• Evite sempre puxar o doente pelos braços, mas segure-o pelas
ombros (omoplatas), pois pode deslocar as articulações;
• Demore o tempo que lhe for necessário, nunca pegue em
"peso";
• Com o levante pode lesionar as suas costas, tente evitar
movimentos de torção; Ajudar o doente a levantar-se da cadeira: Se for
cadeira de rodas, assegure-se que está travada; As cadeiras mais altas
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e de braços firmes ajudam o doente a permanecer independente mais
tempo e facilitam o procedimento do levante.
POSICIONAMENTOS
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HUMANIZAÇÃO DA ASSISTENCIA
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POSTURA E MECÂNICA CORPORAL
Postura Adequada em Pé
- Pés paralelos com peso distribuído igualmente
- Dobre os joelhos para evitar forçar as articulações
- Mantenha os quadris em um mesmo nível
- Mantenha o abdómen erecto e contraído
- Mantenha a coluna alinhada
- Mantenha o peito erecto e levemente inclinado para frente
- Mantenha os ombros em uma mesma linha
- Mantenha a cabeça erecta com o rosto voltado para frente
Posição Supina
- Mantenha a cabeça e os músculos do pescoço em posição
neutra
- Ombros nivelados
- Braços, quadris e joelhos levemente flectidos
- Tronco e quadris nivelados
- Pernas paralelas uma em relação à outra
- Pés formando ângulo reto em relação às pernas.
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MECÂNICA CORPORAL
A movimentação de pacientes acamados é uma actividade
fisicamente desgastante para o profissional de enfermagem e poderá
tornar-se perigosa devido à má postura corporal adoptada, caracterizada
principalmente pela inclinação da coluna para frente e para trás e
inúmeras flexões e rotações.
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CAPITULO V
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ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS
FARMACOLOGIA
É a ciência que estuda a natureza e as propriedades dos
fármacos e principalmente a ação dos medicamentos.
FARMACOTERAPIA
Uso de medicação com o objectivo de tratar, prevenir,
diagnosticar e controlar os sinais e sintomas de diversas patologias.
Via enteral
Oral
Sublingual
Rectal
Via Parenteral
o Intravenosa (IV)
o Intramuscular ( IM)
o Intradermico (ID)
o Subcutanea (SC)
Outras
inalação
intranasal
intratecal/intraventricular
Tópica ( nasal, vaginal, dérmica, ocular).
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VIA ENTERAL
Oral
É a via mais utilizada, por apresentar características como a
segurança, economia, além da facilidade de administração e não causar
dor. Contudo, são contraindicadas para pacientes que apresentam
náuseas, vómitos, desacordados ou com dificuldade de deglutição,
como crianças menores. Possuem também a capacidade de
identificação pelo paciente, por apresentar diferentes formas e cores.
Comprimidos, drágeas, cápsulas, xaropes, suspensões e elixires
são algumas das formas farmacêuticas empregadas nesta via de
administração. Sofrem absorção intestinal e estomacal, principalmente.
Vantagens
Mais seguro
Mais conveniente
Mais económico
A administração e fácil
Confortável e indolor
Possibilidade de remover o medicamento
Efeitos locais e sistémicos
.Desvantagens
Limitações de absorção de alguns fármacos
Irritação da mucosa gastrointestinal
Destruição de alguns fármacos pelas enzimas digestivas ou pelo
baixo pH gástrico
Interacção com alimentos ou com outros fármacos
Necessidade de colaboração por parte do paciente
Técnica de administração
Lavagem das mãos
Prepare o medicamento de um paciente de cada vez
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Verificar o rotulo do medicamento certificando que e o certo, e a
data de validade
Comparar a medição com a ficha do utente
Calcule a dose quando for necessário
Fazer preparação psicológica
Coloque o medicamento directamente em um copo sem tocar
com os dedos
colocar na boca do utente orientando-o a deglutir auxiliando com
líquidos.
Via sublingual
Esses medicamentos são geralmente administrados em
situações de emergência, que requer rápida ação, pois são rapidamente
absorvidos através da mucosa sublingual. Apresentam-se em
comprimidos ou gotas, sendo colocados sob a língua, devendo
permanecer no local até a sua completa absorção. Exemplos de sua
aplicação são casos de hipertensão ou infarto cardíaco.
Vantagens
Fácil acesso e aplicação
Muito utilizado em emergência
Protecção do fármaco do metabolismo hepático
.Desvantagem
Pacientes inconscientes
Irritação da mucosa bocal
Dificuldade de administração em pediatria
Via retal
A administração rectal e feita por supositórios rectais que contem
medicações que exercem efeitos locais como defecação ou efeitos
sistémicos como redução de náuseas. São geralmente armazenados no
refrigerador ate serem administrados. Durante a administração coloca se
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o supositório sem a embalagem no esfíncter anal interno e contra a
mucosa rectal, para não ser expelido nas fezes em algumas vezes e
necessário fazer um enema de limpeza antes de inserir o supositório.
- E útil quando a via oral não e possível, porque o utente esta
inconsciente ou em situações de náuseas e vómitos.
- A absorção rectal e muitas vezes irregular e incompleta, e
alguns fármacos causam irritação da mucosa rectal.
- Apresentam se de forma sólida misturada com gelatina com uma
forma adequada a inserção no recto, derrete quando alcança a
temperatura corporal libertando a medicação para a absorção.
Formas farmacêuticas: supositórios
Técnica de aplicação
Lavagem das mãos
Prepare o material: supositório, gel lubrificante, luvas e gaze
Verificar o rotulo quanto a data de validade, e a dose.
Rever na ficha do utente sobre historia de cirurgia rectal ou
sangramento.
Fazer preparação psicológica explicando o procedimento, as
sensações esperadas
Assegurar a privacidade
Calçar as luvas.
Verifique as condições externas do ânus e apalpe as paredes
rectais se for necessário.
Elimine as luvas, e calce outras
Colocar lubrificante no dedo indicador da mão dominante e
lubrifique a extremidade arredondada.
Retire o supositório da embalagem.
Com a mão não dominante retraia as nádegas, insira o
supositório devagar pelo ânus até ao esfíncter anal.
Em crianças segurar as nádegas durante um período de tempo
para manter a medicação no lugar.
Retire o dedo e limpe a área anal com uma gaze.
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Pedir o utente que fique em decúbito lateral por pelo menos 5 min
para evitar que o supositório seja expelido.
Remova as luvas e higienize as mãos.
VIA PARENTERAL
A administração parenteral de medicamentos e aquela realizada
por meio de injecções, considera-se um procedimento invasivo e deve
ser usada técnica asséptica.
Utiliza-se material como seringa e agulhas de diversos tamanhos
e as medicações em ampolas ou frascos, algodão e solução anticéptica.
Seringas é constituido por: são tubos cilindros constituídos por:
bico, tubo (corpo) e embolo.
A agulha é constituída por: bisel, haste, canhão.
São indicados quando a administração pela via oral não é
recomendada e/ou quando requer rápida ação.
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São administradas para testes cutâneos ou alérgicos.
O medicamento e injectado na derme onde o aporte sanguíneo e
reduzido e a absorção e lenta.
O teste cutâneo exige capacidade do profissional de observar
claramente a região da injecção para visualizar alteração na
pigmentação na coloração e da integridade da pele.
Os locais para administração intradermica dever ser pouco
pigmentados estar livre de lesões e ter poucos pelos.
Locais adequados a administração: a parte interna do antebraço,
e a parte superior das costas.
Usa-se seringas pequenas, o ângulo de inserção e de 5° a 15 °
O bisel é apontado para cima
A medida que se injecte o medicamento uma pequena bolha
semelhante a uma picada de mosquito ira aparecer na superfície
da pele.
Se a bolha não aparecer ou se o local sangrar depois da retirada
da agulha, e provável que o medicamento entrou nos tecidos
subcutâneos. Neste caso os resultados do teste não seram
validos.
Técnica de aplicação
Observe lesões ou manchas no antebraço ou região superior das
costas
Faça o utente estender o cotovelo e apoiar o antebraço sobre
uma superfície plana.
Introduz a agulha contra a pele do utente, com o bisel voltado
para cima em um ângulo de 5 a 15 ate que se sinta uma
resistência.
Em seguida avance com a agulha através da epiderme ate mais
ou menos 3 mm abaixo da superfície da pele
Injecte lentamente o medicamento, se sentir resistência remova e
comece de novo.
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A mão não dominante deve estabilizar a agulha durante a
injecção.
Enquanto injecta o medicamento observe que uma pequena
bolha de 6 mm (semelhante a picada do mosquito) aparece na
superfície da pele
Retire a agulha e aplique uma bola de algodão ou gaze sobre a
região sem massajar
Descarte a agulha no recipiente para perfuro cortante
Observe qualquer reacção alérgica
Use um lápis e desenhe um circulo ao redor do perímetro da
injecção
Retire as luvas e faça a higienização das mãos
Anote.
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TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO
medicamentos, algodão com álcool ou anticéptico, rotulo
verificando data de validade.
hidratação, peso etc.
uanto a presença de inflamação ou
edemas.
de uma ampola ou frasco e rotular quando for necessário.
utente, mantenha um lençol sobre as partes que não precisão
estar expostas
Localize o local da punção utilizando pontos anatómicos
alternar os locais de aplicação.
anho da agulha
indicador, meça a dobra desde o topo ate a base a agulha deve
ter a metade do comprimento.
dependendo do local escolhido para injecção para diminuir o
desconforto.
° (dependendo da espessura de tecido) seguir largue a pele.
O.b.s: é raro perfurar um vaso durante a administração SC por
isso não e necessário aspiração.
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Via Intramuscular (IM)
Administração feita diretamente no músculo, utilizada para
determinados tipos de formulações, como soluções oleosas ou
suspensões, que requerem uma absorção a longo prazo. O volume deve
ser avaliado, pois irá depender da massa muscular do indivíduo,
evitando complicações. Os músculos mais utilizados são o vasto lateral
da coxa, o glúteo e o músculo deltoide.
Vantagens
mais rápida que quando aplicada no glúteo
Desvantagens
elacionada ao tipo de solução:
Solução aquosa: absorção rápida
Solução oleosa: absorção lenta
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TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO
medicamentos, algodão com álcool ou anticéptico, rotulo
verificando data de validade.
equilíbrio hídrico do utente (turgor da pele,
hidratação, peso etc.
edemas.
de maneira asséptica e correcta a medicação a partir
de uma ampola ou frasco e rotular quando for necessário.
utente, mantenha um lençol sobre as partes que não precisão
estar expostas
a a preparação psicológica
Localize o local da punção utilizando pontos anatómicos
a procura de dor ou endurecimento.
no musculo com a mão não dominante
ângulo de 90° dentro do musculo, após a agulha perfurar a pele
segure a parte inferior do tubo da seringa com a mão não
dominante para estabilizar a seringa.
seringa.
de sangue injecte o medicamento de forma lenta.
Obs: se ocorrer retorno sanguíneo remova a agulha descarte o
medicamento e a seringa, prepare outra medicação para injecção.
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RECOMENDAÇÕES/ TÉCNICA DE ADMINISTRAÇÃO
- Escolha do bisel
- Escolha do musculo para aplicação lembrando que no glúteo
deve ser no quadrante superior externo para não ferir o nervo
ciático
- Assepsia local
- Agulha perpendicular a pele
- Aspirar antes de aplicar
- Auxiliar a absorção com massagens
- Retardamento na absorção com gelo.
VIA ENDOVENOSA
Também chamada de via intravenosa, consiste na administração
directamente na corrente sanguínea, através da veia. Pode incluir uma
única dose, ou administração por infusão contínua, no soro fisiológico ou
glicosado. Medicamentos com características incompatíveis a
administração pela via oral, como os passíveis de degradação pelo suco
gástrico, ou de difícil absorção também devem ser utilizados por esta
via. Desvantagens incluem a dor e possibilidade de infecções.
Vantagens (IV)
e rápida.
principalmente em crianças.
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Desvantagens ( IV)
Administrar lentamente pois não existe recuperação a pois a
administração).
provocam hemólise, não devem ser administrado por via IV.
INALAÇÃO
Fornece um alivio rápido de problemas respiratório, os inalantes
podem ser administrados através das narinas, boca ou tubos
endotraqueais ou de traqueostomias.
Administração intranasal
As medicações são dispensadas por meio de aerossóis em
spray, borrifação ou pó que penetra nas vias pulmonares a rede alveolo-
capilar absorve o medicamento rapidamente.
Utentes com alteração dos seios nasais recebem medicação em
spray ou gotas descogestionadoras para aliviar os sintomas de
congestão nasal ou resfriados.
Administração Intratecal
É utilizado quando se deseja um efeito local rápido do fármaco
nas meninges.
Administra se por meio de um cateter introduzido no espaço
subaracnoide ( raquianestesia infecções agudas Do SNC).
APLICAÇÕES TÓPICAS
Via Respiratória
Administração na forma de nebulização ou pó inalatório.
Empregada para pacientes com problemas respiratórios. Apresenta
efeito local (descongestionante nasal ou medicamentos antiasmáticos)
ou sistêmico (anestesia inalatória), sendo que a administração é feita
através da boca. Os medicamentos se apresentam na forma de gás ou
pó, percorrendo a via respiratória e desenvolvendo a sua acção.
HEPARINIZAÇÃO
Conceito: Dispositivo intravenoso heparinizado é a manutenção
de um dispositivo intravenosos em uma veia periférica, através de uma
substância anticoagulante para evitar obstrução da mesma.
Vantagens:
Evitar punções múltiplas, trazendo desconforto e ansiedade ao
paciente;
Favorecer o movimento do paciente;
Favorecer uma maior durabilidade da veia;
Diminuir o risco de sobrecarga hídrica.
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UNIDADES DE PESOS, MEDIDAS E TEMPO
O sistema métrico decimal e de tempo utilizado em hospitais tem
como unidades básicas o metro, o litro, o grama e o segundo.
Gramas/Miligramas
1g=1000mg
0.8g=800mg
0.5=500mg
0.2=200mg
0.1=100mg
Litros/Mililitro
2l=2000ml
0.6l=600ml
0.15=150ml
3.2=3200ml
0.52=520ml
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FORMAS DE MEDIDAS
Para colher medida os valores precisam ser verificados em cada
utensílio, pois podem variar conforme o fabricante. Para gotejamento os
valores são padronizados, entretanto quando for para medicamentos em
frasco-gotas também precisam ser verificados, pois podem variar de
acordo com o medicamento.
1 Colher de sopa corresponde a 15 ml;
1 Colher de sobremesa corresponde a 10 ml;
1 Colher de chá corresponde a 5 ml;
1 Colher de café corresponde a 2,5 ou 3 ml*
1 ml possui 20 gotas;
1 ml possui 60 microgotas;
1 Gota possui 3 microgotas.
1 Gota é igual a 1 macrogota.
As colheres de café antigas eram menores que as atuais, isto
justifica esta diferença);
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FÓRMULA DO CÁLCULO DE GOTEJAMENTO EM HORA
G = Gotejamento (gts/min)
V = Volume da solução (ml)
T = Tempo (horas)
3=Constante
Fórmula Gts = V / (Tx3)
Essa fórmula é utilizada quando temos o tempo em horas e
queremos o resultado em Gts/min . . Exemplo: Prescrito Ringer com
Lactato 500 ml em 8 horas. Quantas gotas irão infundir por minuto?
FARMACOCINÉTICA
Farmacocinética: É o caminho que o medicamento faz no
organismo. Trata das etapas que o medicamento sofre desde a
administração até a excreção, que são: absorção, distribuição,
biotransformação e excreção.
Farmacocinética: é o "caminho" que o medicamento segue no
organismo de seres vivos como humanos. Não se trata do estudo do seu
mecanismo de ação, o que corresponde à farmacodinâmica ou mesmo
da farmacogenômica, mas sim as etapas que a droga sofre desde a
administração, introdução do fármaco no organismo como tomar um
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comprimido, até a excreção, processo pela qual o fármaco deixa o
organismo definitivamente, que são: administração, absorção,
biotransformação, biodisponibilidade e excreção. Note também que uma
vez que se introduza a droga no organismo, essas etapas ocorrem de
forma simultânea, dado que uma quantidade de medicamento já passou
pela a etapa em questão , sendo essa divisão apenas de caráter
didático.
FASES
As fases da farmacocinética são:
ABSORÇÃO FARMACOLÓGICA
É a primeira etapa que vai desde a escolha da via de
administração até a chegada da droga à corrente sanguínea. Vias de
administração como intravenosa e intra-arterial pulam essa etapa, já que
caem direto na circulação. Alguns fatores interferem nessa etapa como
pH do meio, forma farmacêutica e patologias (úlceras por exemplo).
A característica química do fármaco interfere no processo de
absorção.
Efeito de primeira passagem
É a metabolização do fármaco pelo fígado e pela microbiota
intestinal, antes que o fármaco chegue à circulação sistêmica. As vias de
administração que estão sujeitas a esse efeito são: via oral e via retal
(em proporções bem reduzidas).
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aos tecidos menos irrigados (tecido adiposo por exemplo). É nessa
etapa que a droga vai chegar ao local onde vai atuar. Interferem ainda
nessa etapa baixa concentração de proteínas plasmáticas (necessárias
para a formação da fração ligada) como desnutrição, hepatite e cirrose,
que destroem hepatócitos, que são células produtoras de proteínas
plasmáticas, reduzindo assim o nível destas no sangue.
BIODISPONIBILIDADE
Biodisponibilidade é uma medida da extensão de uma droga
terapeuticamente ativa que atinge a circulação sistêmica e está
disponível no local de ação. O termo biodisponibilidade é usado para
descrever a fração de uma dose administrada de uma droga não
alterada que atinge a circulação sistêmica. É uma das principais
propriedades farmacocinéticas das drogas. Por definição, quando uma
medicação é administrada intravenosamente, sua biodisponibilidade é
de 100%. Entretanto, quando uma medicação é administrada por outras
vias (como a via oral, por exemplo), sua biodisponibilidade diminui
(devido à absorção incompleta e ao metabolismo de primeira
passagem).
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A biodisponibilidade é uma das ferramentas essenciais da
famarcocinética, já que seu valor deve ser considerado quando se
calcula as doses para administração de drogas por vias não-
intravenosas. Referindo-se sobre a biodisponibilidade calcula o grau de
quantidade de um fármaco administrado ou de outra substância que se
torna disponível para actuar no seu alvo (célula, tecido, órgão etc.)
Excreção
Termos importantes
A farmacodinâmica inclui o estudo de:
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cidade
-Resposta
-vida
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CAPITULO VI
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APLICAÇÃO DE CALOR E FRIO
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B.1) Frio úmido:
- Compressas frias
- Banhos de esponja
- Empanamento
B.2) Frio seco:
- Bolsa de gelo
o sangue e dos
líquidos tissulares)
tissulares
dentes;
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CUIDADOS NA APLICAÇÃO DE CALOR OU FRIO ÚMIDO (compressa)
pingue;
tê-la por 20 minutos;
prescrição;
Avaliação (Resultados esperados) Dependem do objetivo da
aplicação;
É Considerado Eficaz Quando O Paciente For Capaz De:
Demonstrar evidências de cicatrização da ferida;
Princípios Científicos
Anatomia e fisiologia - a aplicação do calor e do frio pode
influenciar todas as partes do corpo, através das conexões entre os
vasos e nervos da pele com os vasos e nervos do resto do corpo.
A pele consiste de duas camadas: epiderme - composta de
células córneas em constante descamação; cório - contém nervos,
vasos sanguíneos, glândulas sebáceas e folículos pilosos.
Os órgãos terminais dos nervos sensitivos transmitem as
sensações de frio, calor, dor e pressão que são interpretadas no
cérebro. Em casos de danos aos nervos ou ao cérebro, a transmissão
dos impulsos pode ser interrompida, possibilitando a ocorrência de
lesões cutâneas pelas aplicações do calor ou do frio.
A pele é dotada de abundante irrigação sanguínea e linfática. O
calor aplicado a uma área é levado pelo sangue a outras áreas. A
intensidade dos efeitos do calor ou do frio depende da diferença entre as
temperaturas da aplicação e da pele.
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O calor moderado quando aplicado à pele, produz um
aquecimento geral; dilata os vasos superficiais provocando maior afluxo
de sangue para a área, estimulando a neoformação de tecido e
proporcionando melhor nutrição às células. O maior suprimento
sanguíneo aumenta o número de leucócitos, contribuindo para a
cicatrização. O calor promove a supuração, levando maior quantidade
de sangue a área inflamada ou removendo-o de uma área
congestionada.
O calor relaxa os músculos, aliviando a rigidez e a fadiga.
Amolece o tecido fibroso, aumenta a troca de oxigênio e acelera a
absorção dos exsudatos. A ação do calor sobre os tecidos pode ser anti-
espasmódica, analgésica, descongestionante ou sedativa. A área,
devido ao aumento do suprimento sanguíneo, torna-se vermelha. O
calor moderado aumenta a perspiração.
O calor produz vasodilatação periférica, aumenta a pressão
sangüínea capilar e, pelo relaxamento dos capilares, aumenta a área
disponível para as trocas líquidas.
O frio reduz a formação e a absorção dos venenos bacterianos. A
aplicação de frio pode baixar a temperatura dos tecidos a ponto de
permitir o controle dos microorganismos causadores da infecção.
O frio é um depressor vital direto. Diminui as atividades de todas
as coisas vivas e, às vezes, modera em parte as atividades das células.
O frio detém o crescimento e, às vezes a atividade das bactérias, pois
estas como as células do corpo, são feitas de protoplasma. Como o frio
diminui a circulação local, um processo inflamatório será diminuído, se
aquele for aplicado, todos os sintomas desaparecerão. O mesmo
acontecerá com os processos de supuração, pois o frio impede a ação
das bactérias.
ATENÇÃO
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quando aplicado por tempo prolongado.
er pressão
porque a redução das camadas de ar aumenta o risco de queimaduras
57.2oC.
r, por isso não deve ser usada nos
banhos cuja finalidade é reduzir a temperatura corporal.
-indicações para a aplicação de calor: quando a
vasodilatação aumenta a dor ou quando a expansão de líquidos e gazes
traz maiores incômodos ao cliente. A vasodilatação cerebral aumenta a
pressão e consequentemente a dor. É contra-indicada quando é
necessário evitar a supuração como em apendicites. Neste caso, aplica-
se gelo.
CUIDADOS ESPECÍFICOS
* Na aplicação de calor:
Proteger a pele para evitar queimaduras;
ar frio;
-se de que está em
perfeito estado e com isolamento para evitar choques.
* Na aplicação do frio:
a área após terminar a
aplicação.
vermelhidão, descoloração azulada
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TÉCNICA
COMPRESSAS QUENTES
Material: Bandeja com - jarro com água quente, bacia, torcedor
de pano, compressas, impermeável, toalha.
CAPITULO VII
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CENTRO CIRÚRGICO
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Convém evitar movimentação desnecessária de portas (que
deverão permanecer fechadas) conversas excessivas ou demais
distrações.
Sala de Recuperação Pós-anestésica
Local destinado à permanência do paciente após o ato anestésico
- cirúrgico. O número de leitos vai depender dos tipos de cirurgia
previstos. De um modo geral, estimam-se dois leitos por sala cirúrgica.
Equipamentos e materiais de uma sala de cirurgia
No planejamento de equipamentos e materiais a serem utilizados
na sala cirúrgica, a qualidade é um aspecto importante a ser observado,
pois implica na durabilidade dos mesmos, e na segurança para o
paciente.
Os equipamentos utilizados numa sala de cirurgia podem ser
classificados em:
Equipamentos Fixos
Equipamentos fixos: são aqueles adaptados à estrutura da sala
cirúrgica. São eles:
110 e 220 volts;
Equipamentos Móveis
São os que podem ser deslocados ou acrescidos na sala
cirúrgica. São eles:
suporte de ombro e arco de narcose;
omo a de Mayo e/ou outras;
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xo com pedal
Material Esterilizado
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-sepsia;
-rim;
caixa de instrumentais
Soluções, pomadas e material para curativo
alcoólica,
glicofisiológica e Ringer .
Pomadas:
Colagenase e outros;
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A)Folha de relação de gastos; b) Folha de gráfico de anestesia; c)
Receituário para medicamentos controlados; d) Requisição de
laboratório e banco de sangue; e) Relatório de enfermagem;
Medicamentos
Todos os medicamentos necessários à assistência do paciente no
transoperatório. Os equipamentos e materiais utilizados na sala de
cirurgia devem ser mantidos em perfeitas condições de uso e repostos
em quantidade suficiente, de acordo com as necessidades da Unidade.
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO
Cirurgia (do grego χειρουργική "cheirourgikē" e latim chirurgiae,
trabalho manual), também chamada "procedimento cirúrgico" é qualquer
tipo de procedimento no qual o cirurgião realiza uma intervenção manual
ou instrumental no corpo do paciente para diagnosticar, tratar ou curar
doenças ou traumatismo, ou para melhorar .
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SUTURAS
1) Categute simples
– 10 dias;
eação com o tecido: Grande
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– o com o tecido:
4) Polidiaxona (PDS)
– 30 dias;
om o tecido: Baixa;
2)Algodão
Baixa;
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Características: Filamento proteico, fácil manuseio e fixação. Não
deve ser utilizado na presença de infecção.
3)Nylon
uturas dérmicas;
Características: Mono ou polifilamentar. Pode ser preto, verde ou
branco.
4)Polipropileno (Prolene)
-se por tempo indefinido, mantém tensão por anos;
r;
Características: Monofilamentar. Pode ser utilizado em
contaminação ou infecção.
5)Incolor ou azul.
-14 dias;
TIPOS DE SUTURAS
imples e contínua
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QUEIMADURA
Causas da queimadura:
Agentes físicos:
Térmicos: líquidos quentes, gordura quente, ferro quente, vapor e
através dofogo;
Elétricas: corrente de baixa voltagem (eletrodomésticos), alta
tensão e raio;
Radiantes: resultam da exposição à luz solar ou fontes
nucleares.
Agentes químicos:
Substâncias químicas industriais, produtos de uso doméstico,
comosolventes, soda cáustica, alvejantes ou qualquer ácido ou
álcalis.
Agentes biológicos:
Classificação da queimadura
Quanto à profundidade: 1º grau: atinge a epiderme (camada
superficial da pele). Apresentação comvermelhidão sem bolhas e
discreto inchaço local. A dor está presente.
2º grau: atinge a epiderme e parte da derme (2ª camada da pele).
Hápresença de bolhas e a dor é acentuada.
3º grau: atinge todas as camadas da pele, músculos e ossos.
Ocorre necroseda pele (morte do tecido), que se apresenta com cor
esbranquiçada ou escura. A dor é ausente, devido à profundidade da
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queimadura, que lesa todas asterminações nervosas responsáveis pela
condução da sensação de dor.
Quanto à extensão
A extensão de uma queimadura é representada em percentagem
da área corporalqueimada:
Leves (ou "pequeno queimado"): atingem menos de 10% da
superfíciecorporal
Médias (ou "médio queimado"): atingem de 10% a 20% da
superfíciecorporal.
Graves (ou "grande queimado"): atingem mais de 20% da área
corporal.
Duas regras podem ser utilizadas para 'medir' a extensão da
queimadura: o Regra dos nove: é atribuído, a cada segmento corporal, o
valor nove (oumúltiplo dele):
Queimaduras térmicas
Causadas por líquidos e objetos quentes, vapor e fogo: o Esfrie a
área queimada com água fria (não use gelo, pois pode agravar
aqueimadura).
Cubra a área com um pano limpo.
Remova imediatamente: anéis, pulseiras, relógios, colares, cintos,
sapatos eroupas, antes que a área afetada comece a inchar.
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No caso dos olhos terem sido afetados: enxágue
abundantemente em águacorrente até ajuda médica.
Se usar lentes de contato, removêlasimediatamente.
Queimaduras eléctricas
Causadas por corrente de baixa voltagem, como
eletrodomésticos, alta tensão e raio: Não toque na vítima.
Desligue a corrente elétrica.
Em todos os casos de queimaduras, encaminhar para o serviço
médico (pronto socorro ou hospital) mais próximo e não use
nunca: pasta da dentes, pomadas, clara de ovo, manteiga, óleo
decozinha ou qualquer outro ingrediente sobre a área queimada.
Não remova tecidos grudados: corte cuidadosamente e retire o
que estiver solto.
Não estoure bolhas
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FERIDA
TIPOS DE FERIDAS
Quanto à profundidade:
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Quanto ao formato e agente causador de ferida traumática:
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TRATAMENTOS DE FERIDAS
O tratamento de feridas deve ser individualizado para cada
paciente, levandose em conta a etiologia da ferida, a evolução do
quadro até então, a existência de comorbidades no paciente, a
ocorrência de fatores que impliquem alterações no prognóstico, as
características físicas da ferida, a disponibilidade de recursos para
tratamento da ferida, a contra-indicação (por alergia ou intolerância) de
algum elemento empregável no tratamento da ferida e a própria
possibilidade de o paciente viabilizar os tratamentos sugeridos ou
propostos pelos profissionais de saúde que o tenham avaliado.
Atualmente, a medicina conta com inúmeros tratamentos possíveis para
diversos tipos de feridas em suas mais diversas evoluções possíveis.
Dentre eles, podem-se citar:
Curativos simples: empregáveis na maioria das feridas, têm seu
efeito prático baseado na própria capacidade regenerativa do corpo
humano (ou seja, a cicatrização espontânea) e sua eficácia aumentada
por conceitos introduzidos por estudos médicos e biológicos (como o da
higiene local, que aumenta a chance de não contaminação com
subsequente evolução desfavorável;
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doenças inflamatórias intestinais, grandes queimaduras, geladuras,
amputações com reimplantes, síndromes vasculares complexas,
esmagamentos, dentre outros usos. Empregável em feridas complexas
com taxa de sucesso muito maior que outras terapêuticas
frequentemente empregadas. Razoavelmente inerte e segura, tem se
tornado a melhor opção de tratamento para feridas em geral.
CURATIVO
Curativo Infectado: Limpeza de fora para dentro
Curativo Limpo: Limpeza de dentro para fora.
Material:
Bandeja ou carrinho contendo pacote de curativos: 1 Pinça
anatômica; 1 pinça dente de rato; 1 pinça Kocher ou Kelly;
tesoura estéril s/n; pacotes de gases esterilizados; micropore ou
esparadrapo; almotolia com éter ou benzina; almotolia com
soluções anti-sépticas, SF 0.9% E PVPI; saco para lixo; atadura
de crepe ou gaze s/n; pomadas, seringa, algodão e espátula s/n;
luvas de procedimento.
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Procedimentos
Fixar o saco para lixo em loca conveniente;
Abrir o pacote estéril com técnica e dispor as pinças;
Colocar gaze em quantidade suficiente, dentro do campo;
Remover o curativo com a pinça dente de rato, Kelly ou luva de
procedimento e uma gaze embebida em benzina ou SF (se
houver aderência);
Limpar com SF e fazer anti-sepsia com PVPI ou curativo
disponível;
Cobrir com gaze estéril.
Observações
Quando a ferida encontra-se com tecido de granulação (sensível)
é contra-indicado a utilização de gaze para a limpeza, neste caso,
recomenda-se irrigar a ferida com SF; se o pacote de curativo
apresentar 4 pinças, despreza-se as duas utilizadas para
Remover o curativo, se apresentar 03 pinças, despreza-se a
dente de rato na cuba rim ou retira-se o curativo com a luva de
procedimento;
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Material:
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Procedimentos:
Abrir o pacote do irrigador, conectar a sonda retal na sua
borracha;
Colocar a solução (SF + glicerina) dentro do irrigador;
Retirar o ar da borracha;
Colocar a xylocaína numa gaze;
Colocar a cuba rim, gaze e irrigador completo numa bandeja e
levar para o quarto;
Proteger a coma com impermeável e lençol móvel;
Dependurar o irrigador no suporte de soro à altura de 60cm do
tórax do paciente;
Colocar a comadre sobre os pés da cama;
Colocar a paciente em posição de Sims;
Tirar ar da sonda sobre a cuba rim;
Clampar a extensão do irrigador;
Lubrificar a sonda reta 5 cm;
Calçar luvas;
Entreabrir as nádegas com papel higiênico;
Introduzir a sonda de 5 a 10 cm, usando uma gze, pedir ao
paciente que inspire profundamente;
Firmar a sonda com uma mão e com a outra desclampar a
extensão;
Deixar ecoar lentamente o líquido até restar pequena quantidade
no irrigador;
Se a solução não estiver sendo infundida, fazer movimentos
rotatórios;
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Clampar a extensão, retirar a sonda com papel e desprezar na
cuba rim;
comadre e papel higiênico à mão.
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CAPITULO VIII
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DISCIPLINA: SAÚDE DA MULHER
PRE-NATAL
A atenção pré-natal deve ser iniciada idealmente pelo profissional
médico ou de enfermagem. A consulta é um contato que exige a prática
de acolhimento para a gestante e seu acompanhante. Assim, deve haver
disponibilidade para que sejam acolhidas e esclarecidas queixas,
dúvidas e ansiedades, estimulando o ―desejo de voltar‖ ou a adesão ao
programa.
A consulta completa é imprescindível, representando uma
oportunidade inadiável declassificar riscos e adotar condutas efetivas.
Deve ser composta de anamnese abrangente, com valorização do
interrogatório complementar, seguida de exame físico geral e dos
diversos aparelhos, incluindo exame ginecológico e mamário.Os
retornos pré-natais devem ser adaptados às necessidades de cada
caso.
O calendário deve seguir o roteiro apresentado a seguir, com a
realização de pelo menos seis consultas, distribuídas ao longo da
gravidez, a primeira delas sendo iniciada o mais precocemente possível
(até a 12ª semana), segundo as diretrizes preconizadas pelo Ministério
da Saúde.
Fatores de risco reprodutivo
A identificação de riscos para a gestante e/ou o feto deve ser
feita na primeira consulta, mas tem de ser revista a cada retorno. Trata-
se de uma estratégia relevante para estabelecer o plano de ação
terapêutica, por exemplo, indicando a regularidade dos retornos e seu
nível de complexidade.
Deve haver motivação e experiência clínica do profissional para
efetuar interrogatório e avaliação clínica detalhados, esta última por
vezes apoiadaem exames complementares a fim de se identificar
potenciais riscos, sem necessidade dese ater a um modelo
fixo.Entretanto, não se deve considerar identificação de fator de risco
como indicador de transferência de cuidados.
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O fator de risco é um marcador de alerta que muitas vezes não
se manifesta com as complicações possíveis. A atenção diligente por
profissionais competentes pode ser suficiente para prover o cuidado
necessário. Pode-se buscar a segunda opinião de equipes
especializadas, treinadas na atenção a gestações de alto risco. Não se
deve obrigar a gestante a se deslocar desnecessariamente, se não
houver um claro benefício com a transferência. Caso o encaminhamento
ocorra, a gestante deve ter seu cuidado pré-natal monitorado pela
unidade de origem através de visitas domiciliares. Com isso evita- se a
duplicidade de atendimento e garante-se a responsabilidade sobre o
cuidado com a gestante.Para que esse procedimento seja efetivo é
necessário reavaliar os riscos potenciais e já estabelecidos a cada
consulta, valorizando o caráter dinâmico do ciclo gravídico-puerperal. Há
necessidade de adequação das condições potenciais de risco à situação
epidemiológica local, estabelecendo-se um fluxo de cuidado regional
que dependerá da distribuição e localização dos serviços de
referência.Algumas situações que podem representar risco e, portanto,
necessidade de consultacom especialista e encaminhamento ao pré-
natal de alto risco estão descritas a seguir.
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Não aceitação da gravidez, principalmente em se tratando de
adolescente.
Violência doméstica.
Antecedentes obstétricos
o Abortamento habitual.
Cirurgia uterina anterior.
Esterilidade/infertilidade.
Intervalo interpartal menor que 2 anos ou maior que 5 anos.
Macrossomia fetal.
Morte perinatal explicada ou inexplicada.
Nuliparidade e multiparidade.
Pré-eclâmpsia/eclâmpsia.
Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou
malformado.
Síndromes hemorrágicas.
Morbidades
Aneurismas.
Aterosclerose.
Alterações osteoarticulares de interesse obstétrico.
Câncer.
Cardiopatias.
Doenças autoimunes (lúpus eritematososistêmico, outras
colagenoses). Doenças inflamatórias intestinais crônicas.
Endocrinopatias (especialmente diabetes mellitus).
Epilepsia.
Ginecopatias (malformação uterina, miomatose, tumores anexiais
e outras).
Hemopatias. o Hipertensão arterial – classificar em leve,
moderada ou grave e/ou fazendo uso deanti-hipertensivo.
Infecção urinária.
Nefropatias.
Pneumopatias.
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Portadoras de doenças infecciosas (hepatites, toxoplasmose,
infecção pelo HIV, sífilise outras DST).
Trauma.
Tromboembolismo.
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PLANO DA PRIMEIRA CONSULTA
A primeira consulta de pré-natal deve ser realizada por
profissional médico, para a classificação de risco do caso ou da
paciente.
História clínica
Identificação: nome, número do cartão SUS , idade, cor (por
autodeclaração), naturalidade, procedência, endereço atual,
unidade de referência, com endereço e telefone, nome do
acompanhante para o parto.
Nota técnica:
O profissional que avalia os exames deve estar preparado
tecnicamente para orientar sobre limitações nos resultados,
possibilitando intervenções eficientes no momento da consulta. Deve
também estar habilitado para solicitar pesquisa adicional para
conclusãodiagnóstica, evitando pânico desnecessário e/ou condutas
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tardias.Os exames de rotina para triagem de situações clínicas de maior
risco no pré-natal devem ser solicitados no acolhimento da mulher no
serviço de saúde, imediatamente após o diagnóstico de gravidez. Os
resultados devem ser avaliados na primeira consulta clínica.Muitos
desses exames serão repetidos no início do 3º trimestre.
PARTO
Cuidados durante o trabalho de parto
Criar condições, encorajar e permitir a presença de
acompanhante durante trabalho de parto e o parto, de acordo
com o desejo da gestante e sempre que for possivel.
O trabalho de parto e o parto são períodos de preocupação e
stress para a mulher e a presença de acompanhante, da sua
confiança, contribui para o seu bem estar e para redução de
angústias e complicações.
É tarefa do trabalhador de saúde: Explicar que é possível e
permitir a presença dum acompanhante do sexo feminino, ou do
sexo masculino no caso de a US poder assegurar condições de
privacidade.
Proporcionar acomodação e leito adequados e satisfatórios em
limpeza, ventilação e iluminação.
No caso de superlotação das camas da maternidade, explicar
gentilmente o facto às parturientes e criar condições mínimas de
conforto até que a situação se normalize. o Garantir a
privacidade com a disponibilização de quartos/áreas individuais
para cada gestantes ou com a colocação e permanência fisica de
biombos/divisórias entre as camas nas salas de dilatação.
Ter um horário flexível para entrega da alimentação.
Garantir casas de banho limpas, com água (se possível com a
opção de quente) e sabão para o banho da mulher e vestiário
adequado.
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Oferta de batas para as parturientes e puérperas, podendo elas
usarem as suas roupas pessoais caso desejarem.
Assegurar suporte contínuo, boa comunicação interpessoal e
atendimento cordial à mulher durante o trabalho de parto e o
nascimento.
Ė importante conversar com gentileza e com frequência com a
mulher, transmitir confiança, segurança e profissionalismo.
Preparar e implementar um plano de parto para providenciar os
melhores cuidados durante o trabalho de parto e o nascimento,
de acordo com os achados da história clínica, o exame e as
preferências da mulher. Neste âmbito, o trabalhador de saúde
deverá perguntar à mulher: Quando foi a última vez que ela
comeu e bebeu algo; qual foi o último medicamento que tomou
antes de ir à maternidade e a que horas; que posição gostaria de
adoptar durante o parto (deitada de costas, de cócoras,
ajoelhada, etc) e se tem dúvidas ou preocupações sobre o
trabalho de parto e o parto.
Orientar a mulher sobre a importância de: Ir à casa-de-banho
com frequência para esvaziar a bexiga; beber líquidos e comer
comida leve sempre que desejar, quando não houver prévia
indicação de cesariana; caminhar, e tomar banho quando desejar.
Realizar a avaliação rápida após o nascimento e providenciar os
cuidados humanizados ao recém-nascido.
Receber e secar bem o recém-nascido de forma a evitar a
hipotermia e certificarse de que ele está a respirar normalmente.
Fazer a laqueação do cordão umbilical
Mostrar o sexo do recém-nascido à mãe e informar sobre as
condições de saúde do seu bebé.
Se o RN está a respirar normalmente, colocá-lo após a laqueação
do cordão umbilical em contacto físico directo pele-a-pele no peito
ou abdómen da mãe e aconselhar a amamentação imediata se
esta tiver sido a opção de aleitamento da mãe (numa
circunstância de mãe seropositiva).
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Ensinar as boas práticas da amamentação: posição, pega da
mama, amamentaçãofequente a pedido do recém nascido e
exclusiva até os 6 meses, e apoiar a mãe nas primeiras mamada.
Controlar cuidadosamente a mulher e o recém-nascido, por pelo
menos duas horas depois do parto para assegurar o bem estar
da mãe e filho e para providenciar cuidado imediato em caso de
alguma anormalidade.
Avaliar a mulher e o recém-nascido durante a primeira hora de 15
em 15 minutos e na segunda hora a cada 30 minutos para
observar: o proporcionar quarto ou local apropriado para
internamento da mulher em casos de perda fetal, sempre que as
condições físicas da maternidade o permitir.
Permitir a visita de familiares e amigos: pelo menos 1 pessoa
próxima consentida pela puérpera, fora das horas normais de
visita.
Dar orientações na alta: Encaminhar para a consulta pós-natal
(dentro da primeira semana após o parto).
Explicar os objectivos e vantagens desta consulta e do
planeamento familiar pós-parto para espaçamento das gravidezes
para assegurar o bem estar da mãe do recém-nascido.
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PADRONIZAÇÃO DE PROCEDIMENTOS E CONDUTAS
Os procedimentos e condutas padronizados que se seguem
devem ser realizados sistematicamente e avaliados em toda consulta
pré-natal. As condutas e os achados diagnósticos sempre devem ser
anotados na ficha perinatal e no cartão da gestante.
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ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM A MULHER
MASTECTOMIZADA E HISTERECTOMIZADA
A histerectomia: é a remoção cirúrgica do útero, que também pode
incluir a retirada das trompas adjacentes e do ovário.
Tipos de Histerectomia
Histerectomia parcial: remoção da parte superior do útero e do colo do
útero;
Histerectomia completa: remoção do útero, incluindo
Histerectomia radical: remoção do útero e dos ligamentos do órgão, do
colo do útero e de tecido da vagina em torno do colo do útero.
Complicações
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inserção de instrumentos inseridos através de pequenos cortes no abdômen,
enquanto médico realiza o procedimento com a ajuda de uma câmera acoplada
a um telescópio.
Como é feita?
Antes:
como:febre,dor,náuseas,vômitos,soluços,
de excessiva,hemorragias,choques e alterações na urina.
MASTECTOMIA
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A mastectomia: é a remoção da mama através de uma cirurgia indicada
para mulheres diagnosticadas com câncer de mama, mas a mastectomia
também pode ser preventiva, isto é, ser realizada para diminuir o risco da
mulher desenvolver o câncer de mama.
Tipos de Mastectomia
Mastectomia simples: Na mastectomia simples são retiradas somente
as glândulas mamárias e a aponeurose no músculo peitoral maior. Ela é mais
indicada em caso de carcinoma in situ (bem localizado) descoberto
precocemente.
Quando realizar?
(mastectomia preventiva);
quando a mulher já teve câncer numa das mamas;
cemente para
evitar a progressão da doença;
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quimioterápico para o câncer de mama.
Antes:
bre diagnóstico,
intervenção cirúrgicas esperada e terapias futuras.Observar a presença
de negação ou ansiedade extrema.-
de,
bem como privacidade para a paciente/ EQ. Sugerir que o EQ esteja
presente sempre que possível/desejado.
Dizer á paciente que o estresse relacionado ao câncer de mama pode
persistir por muitos meses e buscar ajuda/ suporte.
informação sobre os recursos da comunidade, estimular/proporcionar a
visita de uma mulher que tenha se recuperado de mastectomia.
Depois:
urativo-feridas para característica da drenagem. Monitorar
quantidade de edema, vermelhidão e dor na incisão.
com o ombro posicionado em um ângulo apropriado (não mais que 65
graus de flexão,45 a 65 graus de abdução,45 a 60 graus de rotação
interna) e repousar o antebraço em uma cunha ou travesseiro, como
indicado.
sobre o lado não afetado,evitando que o braço afetado fique oscilante.
acesso venoso no braço afetado.
coloração,formação de bolhas; observar drenagem do sítio doador.
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Assistência no período Pré-Parto
Assistência de Enfermagem
contrações, dor em baixo ventre, etc.
parturiente e seu acompanhante;
banho, exercícios, etc);
Monitorar:
– (PA, Pulso, Temperatura e FC)
sangramento);
Período Expulsivo
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leitamento materno.
methergin, etc.);
uecida a puérpera.
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CAPITULO IX
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SAÚDE MENTAL
TRANSTORNOS DE CONDUTA
Desvio de conduta ou transtorno de conduta (português
brasileiro) ou perturbação de conduta (português europeu) é
caracterizado por padrões persistentes de conduta socialmente
inadequada, agressiva ou desafiante, com violação de normas sociais
ou direitos individuais. Com cerca de 1 a 10% de prevalência em
crianças e adolescentes, é um dos transtornos psiquiátricos mais
frequentes em jovens e um dos maiores motivos de encaminhamento ao
psiquiatra infantil.
colegas e amigos.
e manutenção de transtorno de conduta. O comportamento de oposição
e desobediência está associado a pais e irmãos agressivos e
negligentes, divórcio dos pais, grandes famílias, mães jovens, baixa
condição socioeconômica, apenas um cuidador.
-se identificar uma
baixa responsabilidade na área orbitofrontal área responsável pelo
processamento de estímulos de recompensa. Pode ser causa e
consequência de um histórico de aprendizagem em que prevaleceram
punições pelos maus comportamentos em vez de reforço pelos bons
comportamentos.
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ala cerebelosa responde menos a estímulos
de intimidação e medo, podendo tanto ser o motivo por não evitar
estímulos aversivos que a maioria evitaria ou/e por ter se acostumado a
viver em um ambiente intimidador e ameaçador.
comportamento dos pais, pois transtornos
de conduta podem indicar histórico de abuso sexual e violência,
alcoolismo e abuso de drogas na família.
Diagnóstico
soas ou a animais;
Diagnósticos diferenciais
A presença de manifestações nítidas de um dos grupos de
conduta precedentes é suficiente para o diagnóstico mas atos dissociais
isolados não o são. Devendo-se diferenciar da esquizofrenia e
transtornos globais do desenvolvimento (o autismo e suas variantes) dos
transtornos humor (afetivos) e ainda diferenciado desses processos
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quando associados a condições ou traumas emocionais e hiperatividade
e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade.
Caso esses comportamentos persistam após os 18 anos, passa a
ser diagnosticado como transtorno de personalidade antissocial
(psicopatia/sociopatia).
TRATAMENTO
É recomendado que a família dos pacientes seja inclusa e os pais
ensinados a ensinarem seus filhos adequadamente.
Assim como outras terapias com crianças e adolescentes o
tratamento mais eficiente é o que inclui a família e a escola no processo.
Também é recomendado que algumas sessões sejam individuais. Não é
recomendado terapia em grupo com outros adolescentes agressivos,
pois eles estimulam o mau comportamento uns nos outros. O tratamento
também deve procurar resolver conflitos familiares, tais como divórcios
destrutivos ou depressão materna.
Tratamentos isolados não demonstram eficiência, por isso é
recomendado uma abordagem multiprofissional.
Não é recomendado que internações durem mais de 6 meses,
penas alternativas como trabalho voluntário devem ser privilegiadas, e a
família, quando disposta a colaborar e não tenha histórico de
criminalidade, deve fazer parte de todas as fases do tratamento, sendo
preparada e treinada para o retorno do adolescente.
TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM
Os Transtornos de Aprendizagem: compreendem uma inabilidade
específica, como leitura, escrita ou matemática, em indivíduos que
apresentam resultados significativamente abaixo do esperado para o
seu nível de desenvolvimento, escolaridade e capacidade intelectual.
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Em 1988, o National Joint Comittee on Learning Disabilities
apresentou uma conceituação muito bem aceita e aplicada sobre os
problemas de aprendizagem :
"Dificuldade de aprendizagem é um termo geral que se refere a
um grupo heterogêneo de transtornos manifestados por dificuldades
significativas na aquisição e uso da escuta, fala, leitura, escrita,
raciocínio ou habilidades matemáticas. Estes transtornos são intrínsecos
ao indivíduo, supondo-se que são devido à disfunção do sistema
nervoso central, e podem ocorrer ao longo do ciclo vital. Podem existir
junto com as dificuldades de aprendizagem, problemas nas condutas de
auto-regulação, percepção social e interação social, mas não constituem
por si próprias, uma dificuldade de aprendizado. Ainda que as
dificuldades de aprendizado possam ocorrer concomitantemente com
outras condições incapacitantes como, por exemplo, transtornos
emocionais graves ou com influências extrínsecas (tais como as
diferenças culturais, instrução inapropriada ou insuficiente), não são o
resultado dessas condições ou influências".
Atualmente, a descrição dos Transtornos de Aprendizagem é
encontrada em manuais internacionais de diagnóstico, tanto no CID-10,
elaborado pela Organização Mundial de Saúde (1992), como no DSM-V,
organizado pela Associação Psiquiátrica Americana (2013). Ambos os
manuais reconhecem a falta de exatidão do termo "transtorno",
justificando seu emprego para evitar problemas ainda maiores, inerentes
ao uso das expressões "doença" ou "enfermidade".
CAUSAS
De acordo com o DSM-V, o transtorno específico da
aprendizagem é um transtorno do neurodesenvolvimento com uma
origem biológica que é a base das anormalidades no nível cognitivo as
quais são associadas com as manifestações comportamentais. A origem
biológica inclui uma interação de fatores genéticos, epigenéticos e
ambientais que influenciam a capacidade do cérebro para perceber ou
processar informações verbais ou não verbais com eficiência e exatidão.
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A real etiologia dos Transtornos de Aprendizagem ainda não foi
esclarecida pelos cientistas, embora existam algumas hipóteses sobre
suas causas. Sabe-se que sua etiologia é multifatorial, porém ainda são
necessárias pesquisas para melhor identificar e elucidar essa questão.
Transtorno da Leitura
O Transtorno da Leitura, alternativamente conhecido como
dislexia, é um transtorno caracterizado por problemas no
reconhecimento preciso ou fluente de palavras, problemas de
decodificação e dificuldade de ortografia. Dessa forma, pode-se afirmar
que se trata de um transtorno específico das habilidades de leitura, que
sob nenhuma hipótese está relacionado à idade mental, problemas de
acuidade visual ou baixo nível de escolaridade.
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do que é lido (p. ex.,
pode ler o texto com precisão, mas não compreende a seqüência, as
relações, as inferências ou os sentidos mais profundos do que é lido).
Transtorno da Matemática
O Transtorno da Matemática, também conhecido como
discalculia, não é relacionado à ausência de habilidades matemáticas
básicas, como contagem, e sim, na forma com que a criança associa
essas habilidades com o mundo que a cerca.
A aquisição de conceitos matemáticos e outras atividades que
exigem raciocínio são afetadas neste transtorno, cuja baixa capacidade
para manejar números e conceitos matemáticos não é originada por
uma lesão ou outra causa orgânica. Em geral, o
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geralmente existe uma combinação de dificuldades na capacidade de
compor textos escritos, evidenciada por erros de gramática e pontuação
dentro das frases, má organização dos parágrafos, múltiplos erros
ortográficos ou fraca caligrafia, na ausência de outros prejuízos na
expressão escrita.
Em comparação com outros Transtornos de Aprendizagem, sabe-
se relativamente menos acerca do Transtorno da Expressão Escrita e
sobre o seu tratamento, particularmente quando ocorre na ausência de
Transtorno de Leitura. Existem algumas evidências de que déficits de
linguagem e perceptomotores podem acompanhar este transtorno.
O Transtorno da Expressão Escrita, de acordo com os critérios
diagnósticos do DSM-V, são:
a ortografar (ou escrever ortograficamente) (p.
ex., pode adicionar, omitir ou substituir vogais e consoantes).
TRATAMENTO
A maioria das crianças necessita de intervenção psicopedagógica
e/ou fonoaudiológica e continua participando das aulas convencionais
oferecidas pela escola. Porém, existem casos em que o grau do
transtorno exige que a criança passe por programas educativos
individuais e intensivos. Independentemente do caso, é importante que a
criança continue a assistir e a participar das atividades escolares
normais. Cabe ao profissional que acompanha a criança ou adolescente
realizar contatos com a escola a fim de estabelecer uma maior qualidade
do processo de aprendizagem, através da inter-relação dos aspectos
exigidos pela escola e do que a criança é capaz de oferecer para suprir
tais necessidades.
Além de um melhor enquadramento da proposta educacional,
outras variáveis que implicam nos Transtornos de Aprendizagem
deverão passar por um processo terapêutico. Assim, é necessário que
ao se fazer uma avaliação de um quadro de Transtorno de
Aprendizagem, o profissional esteja atento para identificar se existem
fatores psicológicos que contribuem para a manutenção do problema.
Caso esta variável esteja presente, o psicólogo é o profissional indicado
para tratar dos problemas emocionais vinculados ao tipo de Transtorno.
O tratamento farmacológico, associado ao atendimento
psicopedagógico deve ser dirigido por um psiquiatra ou neurologista,
sendo indicado, por exemplo, em casos nos quais as capacidades de
atenção e concentração da criança encontram-se debilitadas.
TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE
Transtornos de personalidade :são padrões relativamente
estáveis de pensar, perceber, reagir e se relacionar que diferem das
normas esperadas e que começam cedo na vida. Esses padrões
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causam significativa angústia na pessoa e/ou reduzem a habilidade da
pessoa de se relacionar socialmente. Existem muitos tipos de transtorno
de personalidade e cada qual apresenta problemas característicos de
autoimagem e maneiras de reagir aos outros e a eventos estressantes.
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LISTA DE TRANSTORNOS DE PERSONALIDADE
GRUPO A (TRANSTORNOS EXCÊNTRICOS OU ESTRANHOS
Os indivíduos que estão neste grupo, costumam ser
apelidados como esquisitos, isolados socialmente, frios
emocionalmente, inexpressivos, distantes e muito desconfiados. Este
grupo está mais propenso a desenvolver sintomas psicóticos.
Transtorno de personalidade esquizoide — Indivíduos isolados
socialmente, não expressam ou vivenciam emoções como alegria ou
raiva, frios emocionalmente, indiferentes e não fazem questão de manter
laços afetivos com outras pessoas, sendo assim, vistos como
independentes emocionalmente. São muito introspectivos, e muitas
vezes não têm amizades. Não anseiam por tais relacionamentos e
geralmente preferem viver sozinhos e isolados. (Não confundir com
depressão nervosa grave.)
Transtorno de personalidade esquizotípica — Pessoas com as
mesmas características ao esquizoide, contudo, estão mais próximas à
esquizofrenia. Desconfiados, alguns podem acreditar que têm poderes
especiais, outros podem ser supersticiosos e cheios de "manias", sendo
que geralmente possuem crença excessiva ou fanatismo religioso.
Frequentemente participam de seitas excêntricas, ou acabam por se
apegar excessivamente a alguma forma de "ocultismo" ou religiosidade,
muitas vezes tornam-se fanáticos religiosos que passam a vida a
"pregar" seus conceitos de forma exagerada, acreditando serem
escolhidos por alguma entidade divina ou, ocasionalmente, acreditam
sentir presença ocultas, ouvir vozes e chamados do além, entre outros
comportamentos próximos às psicoses. (Não confundir com
esquizofrenia.)
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com dificuldade em perdoar os erros e fracassos das outras pessoas.
Atribuem isso sempre às supostas tramoias, conspirações, perseguições
etc. São frios emocionalmente e podem se manter distantes às outras
pessoas porque acreditam estar sempre sendo enganados, às vezes
reagindo com hostilidade por motivos incompreensíveis aos olhos de
outros. (Não confundir com esquizofrenia ou delírio
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pelos melhores médicos, pelos melhores professores e outros
"melhores" profissionais por causa de seu sentimento de superioridade
DIAGNÓSTICO
Pessoas com um transtorno de personalidade em geral não veem
problemas no seu próprio comportamento. Quando elas procuram ajuda,
o motivo é, em geral, relacionado a sintomas como ansiedade,
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depressão ou abuso de substâncias, bem como para problemas criados
pelo seu transtorno de personalidade, como divórcio, desemprego ou
solidão — o transtorno em si não motiva a procura por ajuda.
Para ajudar a confirmar o diagnóstico, os médicos normalmente
tentam falar com amigos e membros da família da pessoa. Sem esse
auxílio, tanto o médico quanto a pessoa podem ficar sem conhecimento
do papel da pessoa na criação dos problemas.
TRATAMENTO
Princípios gerais
Ainda que os tratamentos variem de acordo com o tipo de
transtorno de personalidade, os tratamentos geralmente buscam:
1. Reduzir a angústia;
2. Ajudar a pessoa a entender que os seus problemas são
internos (e não causados por outras pessoas ou situações);
3. Diminuir o comportamento mal adaptativo e socialmente
indesejável;
4. Modificar os traços de personalidade que estão causando
dificuldades;
5. O primeiro objetivo do tratamento é reduzir o estresse imediato,
como a ansiedade e a depressão.
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6. Reduzir o estresse facilita o tratamento dos transtornos de
personalidade.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
O sofrimento psicológico acarreta prejuízos cognitivos e
funcionais; na tentativa de resolver algumas dessas questões a
enfermagem mostra sua capacidade no manejo empático com o
paciente, através de técnicas onde o paciente cria confiabilidade e adere
com nova postura, elevando seu desempenho social.
rescrições de Enfermagem
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cardíaco e diminuição da PA, atentar para queixas
álgicas(cefaléia).
Enfermagem: Atentar para agitação motora e
distonias. Havendo qualquer
dosagem do fármaco.
DEPRESSÃO
Depressão é um estado depressivo de humor, caracterizado por
aversão à atividade, que pode afetar os pensamentos, comportamentos,
sentimentos e o bem-estar de uma pessoa. As pessoas deprimidas
podem sentir-se tristes, ansiosas, vazias, desesperadas, preocupadas,
impotentes, inúteis, culpadas, irritadas, magoadas ou inquietas. Podem
perder o interesse em atividades que antes eram prazerosas, podem
perder o apetite ou comer demais, apresentar problemas de
concentração, dificuldade para lembrar detalhes ou tomar decisões e
podem contemplar ou tentar o suicídio. Problemas de insônia, sono
excessivo, fadiga, perda de energia, mudança na alimentação,
sofrimento, dores ou problemas digestivos resistentes a tratamento
também podem estar presentes.
A depressão é um distúrbio que afecta o corpo, o humor e o
pensamento. Altera o apetite e o sono, a forma como a pessoa se sente
e como pensa.
Sua característica essencial é o humor deprimido ou triste na
maior parte do tempo, por um período mínimo de duas semanas.
O humor deprimido não é necessariamente um transtorno
psiquiátrico. Pode ser uma reação passageira a determinados
acontecimentos ou consequência de uma dada condição médica ou,
ainda, efeito colateral de medicamentos ou tratamentos médicos. O
humor deprimido é também a característica principal ou associada a
certas síndromes psiquiátricas tais como depressão clínica.
MANIFESTAÇÕES DA DEPRESSÃO
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ercepção negativa de si próprio e do mundo
o Sensoriais
ilidade.
CAUSAS DA DEPRESSÃO
Teoria Genética
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O fator genético é mais evidente para a depressão bipolar do que
para a unipolar.
Teoria Psicodinâmica
-estima, pessimistas ou muito
sensíveis ao stress são mais propensas à depressão.
Teoria social
as urbanas do
que rurais e duas vezes mais frequente em mulheres do que em
homens, faz supor haver um factor social relevante para o
desenvolvimento da depressão.
Teorias biológicas
-sinápticas
de antidepressivos
CLASSIFICAÇÃO DA DEPRESSÃO
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Genético :
TIPOS DE DEPRESSÃO
Depressão unipolar :
moderado ou grave
ódios de mania.
Distimia:
-humor‖.
Depressão Bipolar:
oscilações cíclicas do humor entre ―altos‖
(mania) e ―baixos‖ (depressão);
SUB-TIPOS DE DEPRESSÃO
Depressão melancólica ou endógena:
gitação psicomotora;
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Depressão atípica:
Depressão sazonal :
Depressão pós-parto:
ada;
de pensar ou concentrar-se, ou indecisão, quase
todos os dias;
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morrer),
idéias ou tentativa de suicídio.
TRATAMENTO DA DEPRESSÃO
Principais objetivos do tratamento da depressão
• Eliminar os sintomas;
• Restaurar a actividade psicossocial e ocupacional
• Reduzir o potencial de suicídio;
• Reduzir a probabilidade de recaída e recorrência
• tratamento farmacológico, com medicamentos antidepressivos;
• psicoterapia;
• combinação de medicamentos e psicoterapia;
• eletroconvulsoterapia (ECT).
Vantagens
• Redução do tempo para remissão
• Facilidade de administração
• Efeito mais rápido, custo menor e menor dispêndio de tempo do
que a psicoterapia
• Eficácia em até 70% dos casos, em todas as formas de
depressão
ESQUIZOFRENIA
Esquizofrenia: é uma perturbação mental caracterizada por
comportamento social fora do normal e incapacidade de distinguir o que
é ou não real. Entre os sintomas mais comuns estão delírios,
pensamento confuso ou pouco claro, alucinações auditivas, diminuição
da interação social e da expressão de emoções e falta de motivação. As
pessoas com esquizofrenia apresentam muitas vezes outros problemas
de saúde mental, como perturbações de ansiedade, depressão ou
perturbação por abuso de substâncias. Os sintomas geralmente
manifestam-se de forma gradual, desde o início da idade adulta, e
permanecem durante um longo período de tempo.
As causas da esquizofrenia incluem fatores ambientais e
genéticos. Entre os possíveis fatores ambientais estão o crescimento em
ambientes urbanos, o consumo de drogas, determinadas infeções, a
idade dos pais e má nutrição durante a gravidez. Entre os fatores
genéticos estão uma série de variações genéticas. O diagnóstico tem
por base a observação do comportamento da pessoa, a descrição que
faz das experiências pessoais e o seu contexto cultural.
O tratamento geralmente consiste na administração de
medicamentos antipsicóticos e aconselhamento psiquiátrico, formação
profissional e reabilitação social. Não é ainda claro se são mais eficazes
antipsicóticos típicos ou atípicos. Em pessoas que não mostram sinais
de melhoria com outros antipsicóticos pode ser administrada
clozapina.Nos casos mais graves, em que existe risco para a própria
pessoa ou para os outros, pode ser necessário recorrer a internamento
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hospitalar involuntário, embora atualmente os internamentos sejam mais
curtos e menos frequentes do que no passado.
A esquizofrenia afeta entre 0,3 e 0,7% da população
mundial em algum momento da vida.
A esquizofrenia caracteriza-se essencialmente por uma
fragmentação da estrutura básica dos processos de pensamento,
acompanhada pela dificuldade em estabelecer a distinção entre
experiências internas e externas. Embora primariamente uma doença
orgânica neuropsiquiátrica que afeta os processos cognitivos, seus
efeitos repercutem também no comportamento e nas emoções.
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Sintomas negativos
Os sintomas negativos são o resultado da perda ou diminuição
das capacidades mentais, "acompanham a evolução da doença e
refletem um estado deficitário ao nível da motivação, das emoções, do
discurso, do pensamento e das relações interpessoais (não confundir
com esquizoidia",como a falta de vontade ou de iniciativa; isolamento
social (não confundir com a esquizoidia); apatia; indiferença emocional
total e não transitória; pobreza do pensamento".
Estes sinais não se manifestam todos da mesma forma, na
pessoa esquizofrênica. Algumas pessoas vêem-se mais afetadas do que
outras, ao ponto de muitas vezes impossibilitar-lhes uma vida normal.
No entanto, alguns sintomas podem oscilar, aparecer e desaparecer em
ciclos de recidivas e remissões.
CAUSAS
Em pessoas com esquizofrenia, o córtex frontal, responsável pela
atenção e raciocínio, era menos ativado, enquanto o corpo estriado,
responsável por sensações, com grande número de receptores
dopaminéricos, estava superativado.
Não existe uma causa única para o desencadear deste
transtorno. Assim como o prognóstico é incerto para muitos quadros, a
etiologia das psicoses, principalmente da esquizofrenia, é incerta, ou
melhor, de causação multifatorial. Admite-se hoje que várias causas
concorrem entre si para o aparecimento, como: quadro psicológico; o
ambiente; histórico familiar da doença e de outros transtornos mentais; e
mais recentemente, tem-se admitido a possibilidade de uso de
substâncias psicoativas poderem ser responsáveis pelo
desencadeamento de surtos e afloração de quadros psicóticos, embora
não possamos afirmar que as substâncias psicoativas causem
esquizofrenia.
Teoria genética
A teoria genética admite que genes podem estar envolvidos,
contribuindo juntamente com os fatores ambientais para o desencadear
do transtorno. Sabe-se que a probabilidade de um indivíduo vir a sofrer
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de esquizofrenia aumenta, se houver um caso desta doença na família.
"No caso de um dos pais sofrer de esquizofrenia, a prevalência da
doença nos descendentes diretos é de 12%.
Teoria neurobiológica
As teorias neurobiológicas defendem que a esquizofrenia é
essencialmente causada por alterações bioquímicas e estruturais do
cérebro, em especial com uma disfunção dopaminérgica, embora
alterações em outros neurotransmissores estejam também envolvidas. A
maioria dos neurolépticos (antipsicóticos) atua precisamente nos
receptores da dopamina no cérebro, reduzindo a produção endógena
deste neurotransmissor. Exatamente por isso, alguns sintomas
característicos da esquizofrenia podem ser desencadeados por
fármacos que aumentam a atividade dopaminérgica (ex: anfetaminas).
Esta teoria é parcialmente comprovada pelo fato de a maioria
dos fármacos utilizados no tratamento da esquizofrenia (neurolépticos)
atuarem através do bloqueio dos receptores (D2) da dopamina.
Teorias psicanalíticas
As teorias psicanalíticas (ou de relação precoce) têm como base
a teoria freudiana da psicanálise, e remetem para a fase oral do
desenvolvimento psicológico, na qual "a ausência de gratificação verbal
ou da relação inicial entre mãe e bebê conduz igualmente a
personalidades "frias" ou desinteressadas (ou indiferentes) no
estabelecimento das relações.
Para além da abordagem freudiana também encontramos textos
de inspiração winnicottiana nas teorias explicativas a respeito da
esquizofrenia.
Teorias familiares
Assim como a abordagem psicanalítica, outras abordagens
responsabilizam a família, mas apesar de terem bastante impacto
histórico, tiveram pouco embasamento empírico. Surgiram na década de
1950, umas baseadas no tipo de comunicação entre os vários elementos
da família, e outras aparecendo mais ligadas à estrutura familiar. Dos
estudos desenvolvidos surge o conceito de mãe esquizofrenogénica — a
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mãe possessiva e dominadora dos seus filhos como geradora de
personalidades esquizofrênicas. Estudos posteriores vieram contudo a
negar esta hipótese, relacionando esse comportamento mais com
etiologias neuróticas e não com a psicose.
Atualmente as abordagens familiares procuram apoiar a família,
em vez de culpá-la, reconhecendo as dificuldades em lidar com um
membro da família em grave sofrimento psíquico.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico da esquizofrenia, como sucede com a grande
maioria dos transtornos mentais e demais psicopatologias, não se pode
efetuar através da análise de parâmetros fisiológicos ou bioquímicos e
resulta apenas da observação clínica cuidadosa das manifestações do
transtorno ao longo do tempo. Quando do diagnóstico, é importante que
o médico exclua outras doenças ou condições que possam produzir
sintomas psicóticos semelhantes (uso de drogas, epilepsia, tumor
cerebral, alterações metabólicas). O diagnóstico da esquizofrenia é por
vezes difícil.
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Para além do diagnóstico, é importante que o profissional
identifique qual é o subtipo de esquizofrenia em que o paciente se
encontra. Atualmente, segundo o DSM IV, existem cinco tipos:
Paranoide — é a forma que mais facilmente é identificada com
a doença e na qual predominam os sintomas positivos. O quadro clínico
é dominado por um delírio paranoide relativamente bem organizado. Os
doentes de esquizofrenia paranoide são desconfiados, reservados,
podendo ter comportamentos agressivos.
— em que os sintomas afetivos e as
alterações do pensamento são predominantes. As ideias delirantes,
embora presentes, não são organizadas. Em alguns doentes pode
ocorrer uma irritabilidade associada a comportamentos agressivos.
Existe um contacto muito pobre com a realidade
Catatônico — caracterizado pelo predomínio de sintomas
motores e por alterações da atividade, que podem variar desde um
estado de cansaço e acinesia até à excitação.
Indiferenciado — que apresenta habitualmente um
desenvolvimento insidioso com um isolamento social marcado e uma
diminuição no desempenho laboral e intelectual. Observa-se nestes
doentes uma certa apatia e indiferença relativamente ao mundo exterior.
Residual — em que existe um predomínio de sintomas
negativos: os doentes apresentam um isolamento social marcado por
um embotamento afetivo e uma pobreza ao nível do conteúdo do
pensamento.
Existe também a denominada esquizofrenia hebefrênica, que
incide desde a adolescência, com o pior dos prognósticos em relação às
demais variações da doença e com grandes probabilidades de prejuízos
cognitivos e sócio-comportamentais.
Atualmente todos os tipos de esquizofrenia foram fundidos em um
diagnóstico denominado de espectro esquizofrênico (de acordo com o
DSM-5 e organização mundial da saúde).
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Tratamento
Tratamento farmacológico
Uma referência importante para os psiquiatras é o Manual de
Psiquiatria Clínica, de Harold Kaplan e Benjamin Sadock, que
sistematiza os vários fatores que compõem a esquizofrenia, lembrando
que "devido à heterogeneidade das apresentações sintomáticas e
prognósticas da esquizofrenia, nenhum fator etiológico isolado é
considerado como causador." Segundo o modelo estressediátese, usado
com maior freqüência, a pessoa que desenvolve esquizofrenia tem uma
vulnerabilidade biológica específica, ou diátese, que, ativada pelo
estresse, leva a sintomas esquizofrênicos.
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o haloperidol e a clorpromazina foram muito usados nas décadas de
1940 e 1950, nos primeiros experimentos com esquizofrênicos. O
haloperidol pode causar rigidez muscular no paciente, locomoção
motora desordenada, expelição de substâncias do organismo do
paciente, movimentos involuntários e morte súbita, estando quase que
completamente em desuso pelos seus efeitos deletérios.
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CAPITULO X
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ÉTICA NO TRABALHO
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s morais
Intuição direta, produto da intuição sensível. É a verdadeira
qualidade valiosa de sentimentos, que só pode experimentar-se e viver-
se imediatamente e só pode conhecer-se intuitivamente. Serve de
fundamento para as regras com as quais a pessoa governa suas
próprias ações.
Características:
Ser valente (no sentido de fazer o que é possível);
ependência (no sentido de se referir ao ser) Comportamento
ético
O comportamento ético surge a partir da construção de uma
consciência ao mesmo tempo individual e coletiva, criando a
necessidade de um compromisso social e profissional. A assimilação, o
amadurecimento e a utilização de normas são fundamentais para o
aparecimento do ―pensamento ético‖, resultado da evolução
profissional e de uma profunda humanização.
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direitos e deveres pertinentes à conduta ética que deverá ser absorvida
e aplicada por todos profissionais de enfermagem. Qualquer
desobediência às determinações do código de ética é passível de
processo. O profissional de enfermagem deve atentar para as
complicações e infrações que posteriormente poderão comprometer seu
registro profissional.
Direitos:
e a executar atividades que não sejam de sua competência
legal;
clientes que estejam sobre sua assistência;
Exercício Profissional;
ssistência, de trabalho e remuneração;
nstituição pública ou privada para a qual trabalhe não oferecer
condições mínimas pra o exercício profissional, ressalvadas as
situações de urgência e emergência, devendo comunicar
imediatamente sua decisão ao CRE.
e, exercer cargo e participar das atividades de entidades de
classe;
Responsabilidades:
De correntes de imperícia, negligência ou imprudência; do
pessoal sob sua orientação e supervisão; se por falta cometida em suas
atividades profissionais independente de ter sido praticada
individualmente ou em equipe.
Deveres:
Honestidade; Garantir a continuidade da assistência de
enfermagem pessoal, seu tratamento e seu bem-estar, razão de sua
actividade profissional, exceto nos casos previstos em lei. Morte em
casos de emergência, epidemia e catástrofe, sem pleitear vantagens
pessoais, comunicar ao Conselho Regional de Enfermagem fatos que
infrinjam preceitos, do presente Código e da Lei do Exercício
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Profissional; iinterpretação e equacionamento de questões que a cada
dia se tornam mais complexas. Que as ideias sejam educativa,
opinativa, consultiva, fiscalizadora, de assessoramento, etc., as
questões éticas no exercício profissional alcançam outras áreas além da
assistência.
Art 8 - Trata das funções do Enfermeiro e divide em dois
itens.
I - São funções privativas do Enfermeiro: a) Direção do órgão de
enfermagem e chefia de serviço e de unidade de enfermagem. d)
Consultoria, auditoria e emissão de parecer sobre matéria de
enfermagem. e) Consulta de enfermagem. f) Prescrição da assistência
de enfermagem.
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respectivamente das funções atribuídas aos técnicos e auxiliares de
enfermagem.
Art 13 - As atividades relacionadas nos artigos 10 e 11 somente
poderão ser exercidas sob supervisão, orientação e direção do
enfermeiro.
Art 15 - Na administração pública em todas as esferas será
exigida como condição essencial para provimento de cargos e funções e
contratação de pessoal de enfermagem, de todos os graus, a prova de
inscrição no Conselho Regional de Enfermagem da respectiva região.
Importante:
A principal finalidade da Comissão de Ética é auxiliar na análise,
interpretação e equacionamento de questões que a cada dia se tornam
mais complexas. Seja educativa, opinativa, consultiva, fiscalizadora, de
assessoramento, etc., as questões éticas no exercício profissional
alcançam outras áreas além da assistência. Também no ensino, na
pesquisa e na administração, os dilemas éticos precisam ser vistos com
maior dedicação. (Barbosa,2004)
ÉTICA PROFISSIONAL
É um conjunto de valores e princípios que permitem qualquer
profissional optar ―pelo melhor para a pessoa, comunidade …‖pelo dever
de respeitar toda a pessoa como pessoa.
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As três funções da Ética
Para Adela Cortina e Emílio Matínez, a ética tem três funções:
1. Clarifica o que é moral e quais as suas características
específicas;
2. Fundamentar a moralidade;
3. Aplicar os diversos âmbitos da vida humana o que se descobriu
nos dois primeiros pontos.
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Aliás todo aquele que necessita fazer-se obedecer deve ser
obediente.
Respeitador: O respeito e a obediência devem ser naturais e
voluntários e não feito de medo do superior.
DEONTOLOGIA
Deon, deontos (dever) e logos=logia (tratado, estudo).
É qualificada como sendo a ciência que estuda os deveres de
um grupo profissional.
Ex. Deontologia de enfermagem, Deontologia médica,
Deontologia da advocacia, Deontologia militar, etc.
A deontologia de enfermagem é portanto:
MORAL
MORAL tem a sua origem no latim, que vem de ―mores‖,
significando costumes. Moral tem a ver com o ―bom‖: é o conjunto de
regras que fixam condições equitativas de convivência com respeito a
liberdade
BIOÉTICA
A Bioética é a ética aplicada a vida e abrange temas que vão
desde uma simples relação interpessoal até factores que interferem na
sobrevivência do próprio planeta.
O termo Bioético foi utilizado pela primeira vez pelo médico
oncologista Van Rensselaer Potter no ano de 1970.
AUTONOMIA
Autonomia é a capacidade de uma pessoa para decidir fazer ou
buscar aquilo que ela julga ser o melhor para si mesma. Este princípio
que eleva em primeiro plano a liberdade do paciente, capaz de construir
regras para si mesmo com base na razão. Remete à tradição kantiana
da filosofia moderna, que creditava confiança no homem racional.
Reflete a capacidade de autogoverno.
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O CONSENTIMENTO INFORMADO
O consentimento informado é uma decisão voluntária, verbal ou
escrita, protagonizada por uma pessoa autônoma e capaz, tomada após
um processo informativo, para a aceitação de um tratamento específico
ou experimentação, consciente de seus riscos, benefícios e possíveis
consequências.
Um consentimento para ser legal, deve ser obtido de forma livre e
esclarecida;
O consentimento é livre se é dado sem qualquer ameaça,
promessa ou pressão exercida sobre a pessoa e quando esta esteja na
plena posse das suas faculdades mentais;
Para que o consentimento seja esclarecido, a lei estabelece o
dever de informação;
O consentimento esclarecido significa que o sujeito obteve a
informação essencial, que conhece bem o conteúdo e que compreendeu
bem a natureza do consentimento voluntário que dá; Obter um
consentimento escrito, livre e esclarecido da parte dos sujeitos é
essencial à manutenção da ética na conduta dos cuidados de saúde;
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Algumas pessoas, por razão da sua vulnerabilidade ou das suas
reduzidas faculdades, podem estar inaptas a dar um consentimento
escrito, livre e esclarecido, como é o caso de:
- Sujeitos menores;
- Sujeitos mentalmente incompetentes; - Sujeitos internados em
estabelecimentos
Cabe agora pergunta…
Nos Cuidados de Saúde a quem cabe a tomada de decisão?
As decisões devem sempre partir do colectivo e partilhada pela
equipa, com a auscultação da equipa de enfermagem que têm a seu
cargo a pessoa doente
Quais os pressupostos para a tomada de decisão?
• É necessário que a informação sobre o diagnóstico, evolução e
prognóstico seja veiculada à pessoa doente/família;
• Exista um perfeito conhecimento da doença e das co-
morbilidades da pessoa doente
• Avaliar adequadamente os objectivos que a pessoa doente quer
atingir através da terapêutica;
PRINCÍPIO DA JUSTIÇA
Direito. Norma estabelecida na lei, onde você não invade o
espaço do outro.
Dever. Ter a obrigação de fazer.
Justiça. Respeito à igualdade de todos os cidadãos
OBEDIÊNCIA
Ser obediente é cumprir a risca e fielmente as ordens que nos
transmitem.
RESPEITO
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Ser respeitador é ter a elevada consideração aos superiores
hierárquicos e como tal, trata-los com a deferência que merecem.
PACIÊNCIA
É o dom ou faculdade de suportar, sem enfado (aborrecimento),
as canseiras e a ingratidão alheia. Quem trata de doentes precisa ter a
paciência elevada ao mais alto grau!…
GERIATRIA
É a especialidade médica que se integra na área da Gerontologia
com o instrumental específico para atender aos objetivos da promoção
da saúde, da prevenção e do tratamento das doenças, da reabilitação
funcional e dos cuidados paliativos.
Abrange desde a promoção de um envelhecer saudável até o
tratamento e a reabilitação do idoso. O processo de envelhecimento
impacta no comportamento orgânico, demandando abordagens
diferenciadas, assim como crianças e jovens apresentam
especificidades que são tratadas pelo pediatra.
GERONTOLOGIA
A palavra gerontologia, introduzida por Élie Metchnikoff, em 1903,
significa o estudo científico do processo de envelhecimento de todas as
coisas vivas e dos múltiplos problemas que envolvem a pessoa idosa.
Ela é paradoxalmente jovem, embora o envelhecimento e os clamores
pelo aumento da longevidade sejam seguramente tão antigos quanto a
própria civilização(8).
NEGLIGÊNCIA:
É a omissão aos deveres que as circunstâncias exigem.
Falta de atenção ou cuidado
Inobservância de deveres e obrigações.
É a falta de diligência, implica desleixo, preguiça, ausência de
reflexão necessária, caracterizando-se também pela inação, indolência,
inércia e passividade.
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Exemplo: abandono de doente, omissão de tratamento,
esquecimento de corpo estranho em cirurgia, etc.
IMPERÍCIA
Falta de experiência ou conhecimentos práticos necessários ao
exercício de sua profissão, inábil.
É a incapacidade, a falta de habilidade específica para a
realização de uma atividade técnica ou científica, não levando o agente
em consideração o que sabe ou deveria saber.
A imperícia se revela pela ignorância, inexperiência ou inabilidade
sobre a arte ou profissão que pratica.
É uma forma culposa (diferentemente da dolosa, que exige a
intenção), que gera responsabilidade civil e/ou criminal pelos danos
causados.
IMPRUDÊNCIA
É um comportamento de precipitação, de falta de cuidados.
Ato de agir perigosamente, com falta de moderação ou
precaução.
Consiste na violação das regras de condutas ensinadas pela
experiência.
É o atuar sem precaução, precipitado, imponderado.
Há sempre um comportamento positivo.
Uma característica fundamental da imprudência é que nela a
culpa se desenvolve paralelamente à acção.
Deste modo, enquanto o agente pratica a conduta omissiva, vai
ocorrendo simultaneamente a imprudência.
RESPEITO E OBEDIÊNCIA
Para com os doentes compete o enfermeiro ter:
PACIÊNCIA
É o dom ou faculdade de suportar, sem enfado (aborrecimento),
as canseiras e a ingratidão alheia. Quem trata de doentes precisa ter a
paciência elevada ao mais alto grau!…
CARIDADE
É a comoção de que nos achamos tocados pelo sofrimento do
nosso semelhante, o enfermeiro, na sua lida com os doentes, deve ter
presente, o sentimento de piedade.
ABNEGAÇÃO
de com sacrifício
Autoridade
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AUTORIDADE: significa o poder de dar ordens e o direito de
fazer cumprir, de exigir obediência. Ou é a habilidade de levar os demais
a fazerem, de bom grado, sua vontade.
Ou seja: ―Nós faremos isso por si.‖
SEGREDO PROFISSIONAL
É aquilo que deve ser mantido oculto, é todo o facto que
determinada pessoa venha a saber em decorrência de sua condição de
profissional, tendo, por isso, a obrigação de guardar discrição e reserva.
Segundo Camargo Sigilo «é tudo aquilo que por sua natureza, ou
por um acordo especial deve permanecer oculto»
SIGILO
Do princípio da autonomia deriva o direito dos indivíduos a
privacidade. Etimologicamente esta palavra origina-se do adjetivo
privatividade que quer dizer o seguinte:
Carácter do que é privativo , próprio de alguém, só dele, não
público, reservado a foro íntimo.
A palavra sigilo provém latim sigillum que significa sinal, selo,
segredo. Podemos afirmar que sigilo e segredo tem o mesmo significado
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Sigilo profissional : É o que se venha a saber no âmbito do
exercício de uma profissão. Existe condição prévia, de o guardar para
ambas as partes, mediante um acordo tácito ou um pacto.
ORDENFA
Organização Socioprofissional, criada a 28 de Novembro de
2002, sob orientação do Ministério da Saúde e a necessidade
apresentada pelos profissionais de enfermagem organizados na ANEA,
com o objectivo de regular o exercício da profissão, antecedida a criação
de uma Comissão Instaladora.
Estatuto apreciado em Conselho de Ministros, aos 30 de Junho
de 2010, e Sancionado pelo Presidente da República aos 13 de Agosto
de 2010 (Decreto Presidencial n.º 179/10).
.
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saúde da população e da defesa dos princípios das políticas públicas de
saúde e ambientais, que garantam a universalidade de acesso aos
serviços de saúde, integralidade da assistência, resolutividade,
preservação da autonomia das pessoas, participação da comunidade,
hierarquização e descentralização político-administrativa dos serviços de
saúde.
O profissional de enfermagem respeita a vida, a dignidade e os
direitos humanos, em todas as suas dimensões. O profissional de
enfermagem exerce suas atividades com competência para a promoção
do ser humano na sua integralidade, de acordo com os princípios da
ética e da bioética.
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CAPITULO XI
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GESTÃO HOSPITALAR
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAS
HIERARQUIA DE PRESTAÇÃO DOS CUIDADOS DE SAÚDE
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Estima-se que cerca de 30% a 40% da população tem acesso aos
serviços de saúde. A prestação de cuidados de saúde é feita pelos sectores
público, privado e da medicina tradicional.
SECTOR PÚBLICO
SECTOR PRIVADO
INFRA-ESTRUTURAS
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O rácio actual de centro de saúde é de 1 para 20.000 habitantes, o que
sugere existir uma enorme carência de serviços básicos de saúde para atender
às necessidades da população.
MEDICAMENTOS
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A maioria das empresas importadoras de medicamentos, estão
sedeadas em Luanda. O fornecimento de medicamentos essenciais para a
rede de assistência primária é centralizado. A aquisição dos kits é feita por
órgãos centrais do Ministério da Saúde, através de concursos públicos
internacionais. No entanto, não se cumpre com um programa regular de
compras, o que origina frequentes rupturas de stock.
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O Uso Racional dos Medicamentos (URM) é uma dimensão esquecida
da problemática dos medicamentos. Estudos17 feitos em diferentes épocas ao
nível dos centros e postos de saúde, continuam a revelar práticas comuns de
uso irracional dos medicamentos, fruto do baixo nível de qualificação dos
prestadores de serviços.
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Além disso, a ausência de padronização constitui outro
constrangimento, porque permite a aquisição de uma grande diversidade de
marcas e modelos a qualquer preço, o que dificulta a manutenção dos meios
adquiridos.
FINANCIAMENTO DA SAÚDE
O Governo continua a ser o maior financiador dos cuidados de saúde. A
lei 21-B/92, estabelece a participação de terceiros no financiamento dos
cuidados de saúde bem como a comparticipação do cidadão nos custos de
saúde.
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ACESSO AOS CUIDADOS DE SAÚDE E SUA UTILIZAÇÃO
população;
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ambiente favoráveis às endemias e epidemias.
os,
intervenções de saúde e sobre os determinantes de saúde;
níveis;
de saúde;
saúde;
ia nos actos de gestão;
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incipientes.
OPORTUNIDADES
Sexual (ITS), VIH/SIDA e grandes endemias em particular e a saúde em
geral;
do desenvolvimento do milénio e a disponibilidade de parceiros da
comunidade internacional para apoiar, são as oportunidades que se
apresentam de momento ao sistema nacional de saúde.
AMEAÇAS
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PRIORIDADES DA SAÚDE
As prioridades do SNS em Angola até 2025, consistem no
desenvolvimento sustentável e o combate à pobreza, que visam o seguinte:
como o controlo de doenças, constituem os maiores desafios do SNS
em Angola.
OBJECTIVO GERAL
OBJECTIVOS ESPECÍFICOS
população aos cuidados primários de saúde;
em como a morbilidade e
mortalidade por doenças prioritárias;
propícios à saúde;
promoção e protecção da saúde.
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REFERENCIA BIBLIOGRAFICA
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/faq.html
https://www.cdc.gov/coronavirus/2019-ncov/hcp/infection-control.html
https://apps.who.int/iris/bitstream/handle/10665/112656/9789241507134_eng.pdf?sequ
ence=1&isAllowed=y
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