Melhoria E Preparo Do Subleito: Código Rev

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 17

CÓDIGO REV.

ET-DE-P00/001 B
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Nov/2023 1 de 17

TÍTULO

MELHORIA E PREPARO DO SUBLEITO


ÓRGÃO

DIRETORIA DE ENGENHARIA
PALAVRAS-CHAVE

Subleito. Regularização. Melhoria.


APROVAÇÃO PROCESSO

DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S.A. ET-P00/052 – Regularização do Subleito. São Paulo,


1997.

DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DO ESTADO DE SÃO PAULO. DER/SP. Manual de


Normas – Pavimentação. Seção 3.01. Melhoria do subleito e preparo do leito. São Paulo, 1991.

OBSERVAÇÕES

REVISÃO DATA DISCRIMINAÇÃO

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
CÓDIGO REV.

ET-DE-P00/001 B
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Nov/2023 2 de 17

ÍNDICE
1 OBJETIVO ...................................................................................................................................3
2 DEFINIÇÃO .................................................................................................................................3
3 MATERIAIS .................................................................................................................................3
4 EQUIPAMENTOS .......................................................................................................................3
5 EXECUÇÃO .................................................................................................................................4
5.1 Condições Gerais........................................................................................................................4
5.2 Conformação e Escarificação .....................................................................................................4
5.3 Homogeneização do Material.....................................................................................................5
5.4 Compactação ..............................................................................................................................5
5.5 Acabamento ................................................................................................................................6
5.6 Abertura ao Tráfego ...................................................................................................................6
5.7 Subleito em Rocha .....................................................................................................................6
6 CONTROLE .................................................................................................................................6
6.1 Controle dos Materiais ...............................................................................................................6
6.2 Controle da Execução.................................................................................................................6
6.3 Controle Geométrico e de Acabamento .....................................................................................7
6.4 Deflexões ....................................................................................................................................7
7 ACEITAÇÃO ...............................................................................................................................7
7.1 Materiais .....................................................................................................................................7
7.2 Execução ....................................................................................................................................8
7.3 Deflexões ....................................................................................................................................8
8 CONTROLE AMBIENTAL .......................................................................................................8
8.1 Exploração de Ocorrência de Materiais .....................................................................................8
8.2 Execução ....................................................................................................................................9
9 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO .....................................................................10
10 REFERÊNCIAS .........................................................................................................................11
ANEXO A – TABELAS DE CONTROLE ......................................................................................12
ANEXO B – CONTROLE ESTATÍSTICO .....................................................................................16

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
CÓDIGO REV.

ET-DE-P00/001 B
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Nov/2023 3 de 17

1 OBJETIVO

Definir os critérios que orientam a execução, aceitação e recebimento da melhoria e preparo


do subleito, em obras rodoviárias sob a jurisdição do Departamento de Estradas e Rodagem
do Estado de São Paulo – DER/SP.

2 DEFINIÇÃO

Melhoria e preparo do subleito é o conjunto de operações que visa conformar a camada final
de terraplenagem, mediante cortes e aterros de até 20 cm de espessura, conferindo-lhe
condições adequadas de geometria e compactação, para recebimento de uma estrutura de
pavimento.

3 MATERIAIS

O material a ser empregado na regularização do subleito deve apresentar características


iguais ou superiores às especificadas em projeto para o subleito, devendo satisfazer as
seguintes condições, descritas a seguir:

a) a granulometria determinada conforme NBR 7181(1), deve ser compatível com a


especificada no projeto de dimensionamento do pavimento e o diâmetro máximo das
partículas deve ser de 76 mm;
b) o CBR determinado conforme NBR 9895(2), ou Mini-CBR imerso, determinado
conforme ME-DE-P00-002(3), deve ser igual ou superior ao considerado para o
subleito no dimensionamento do pavimento, no mínimo igual ou superior a 2%,
preferencialmente superior a 4%. A energia de compactação a ser adotada pode ser a
normal ou a intermediária, dependendo do tipo de material e do especificado em
projeto;
c) a expansão determinada no ensaio de CBR, de acordo com a NBR 9895(2), ou no
ensaio de Mini-CBR, conforme ME-DE-P00-002(3), utilizando a energia especificada
no projeto, deve ser igual ou inferior a 2%;
d) pertencer a um dos seguintes grupos: LA, LA’, LG’, NA, NA’ ou NG’, da
classificação da metodologia MCT, conforme ME-DE-P00-006(4), ou ao especificado
em projeto.

4 EQUIPAMENTOS

Antes do início dos serviços, todo equipamento deve ser examinado e aprovado pelo
DER/SP.

O equipamento básico para a execução da regularização do subleito compreende as


seguintes unidades:

a) caminhões basculantes;
b) pá carregadeira;
c) motoniveladora equipada com escarificador, com dispositivos para controle de
profundidade;

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
CÓDIGO REV.

ET-DE-P00/001 B
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Nov/2023 4 de 17

d) caminhão tanque irrigador de água, com no mínimo 6.000 litros de capacidade,


equipado com motobomba capaz de distribuir água sob pressão regulável e de forma
uniforme;
e) rolos compactadores: vibratório ou estático, de pneus lisos ou pé de carneiro, capaz
de produzir a compactação e o acabamento especificado;
f) trator agrícola com arados e grade de discos;
g) compactador vibratório portátil ou sapos mecânicos, uso eventual;
h) duas réguas de madeira ou metal, uma de 1,20 m e outra de 3,00 m de comprimento;
i) pequenas ferramentas, tais com: pás, enxadas, garfos, rastelos etc.

5 EXECUÇÃO

5.1 Condições Gerais

Não é permitida a execução dos serviços em dias de chuva.

5.2 Conformação e Escarificação

Inicialmente deve-se proceder verificação geral, mediante nivelamento geométrico,


comparando as cotas da superfície existente, com as cotas previstas no projeto para a
camada final de terraplenagem.

Segue-se, posteriormente, a escarificação geral da superfície do subleito obtido até a


profundidade de 0,20 m abaixo da plataforma de projeto, nos segmentos em que a
terraplenagem estiver concluída.

Caso seja necessária a complementação de materiais, deve-se lançá-los preferencialmente


antes da escarificação, para, em seguida, efetuar as operações de pulverização e
homogeneização do material.

Eventuais fragmentos de pedra com diâmetro superior a 76 mm, raízes ou outros materiais
estranhos devem ser removidos.

Com atuação da motoniveladora, através de operações de corte e aterro, deve-se conformar


a superfície existente, adequando-a ao projeto, de acordo com os perfis transversais e
longitudinais.

Os materiais excedentes resultantes das operações de corte que possuam as características


que permitam a sua utilização em: aterros, camada final de terraplenagem ou em outras
camadas do pavimento devem ser transportados para locais designados pela fiscalização
para utilização posterior, de acordo com o estabelecido em projeto ou indicado pela
fiscalização.

Operações de corte ou aterro que excedam a espessura de 0,20 m devem ser executadas
conforme discriminado nas especificações de terraplenagem sendo elas: Escavação e Carga
de Material, e Aterro.

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
CÓDIGO REV.

ET-DE-P00/001 B
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Nov/2023 5 de 17

5.3 Homogeneização do Material

O material espalhado e escarificado, após ter atingido a cota desejada, deve ser, umedecido,
se necessário, e homogeneizado mediante ação combinada da grade de discos e operações
com a motoniveladora.

Essas operações devem prosseguir até que o material se apresente visualmente homogêneo,
isento de grumos ou torrões.

Admitem-se variações do teor de umidade entre -2,0 % a +1,0 % da umidade ótima de


compactação.

Caso o teor de umidade se apresente abaixo do limite mínimo especificado, deve-se


proceder o umedecimento da camada através de caminhão tanque irrigador. Se o teor de
umidade de campo exceder ao limite superior especificado, deve-se aerar o material
mediante ação conjunta da grade de discos e da motoniveladora, para que o material atinja o
intervalo da umidade especificada.

5.4 Compactação

Concluídas as correções necessárias para obtenção do teor ótimo da umidade especificada,


deve-se conformar a camada pela ação da motoniveladora, iniciando em seguida a
compactação.

Nos trechos em tangente, a compactação deve ser executada das bordas para o centro, em
percurso equidistante da linha de base, eixo. O percurso ou passadas do equipamento
utilizado devem distar entre si de forma tal que, em cada percurso, seja coberta metade de
faixa do percurso anterior.

Nos trechos em curva, havendo superelevação, a compactação deve progredir da borda mais
baixa para a mais alta, com percursos análogos aos descritos para trechos em tangente.

Nas partes adjacentes ao início e ao fim da camada em construção, a compactação deve ser
executada transversalmente à linha do eixo. Nos locais inacessíveis aos rolos
compactadores, como cabeceiras de obra de arte etc., a compactação deve ser executada
com compactadores portáteis, manuais ou mecânicos.

As operações de compactação devem prosseguir até que se atinja o grau de compactação de


100% em relação à massa específica aparente seca máxima, obtida na energia especificada
em projeto, obtida conforme NBR 7182(5).

O número de passadas necessárias do equipamento de compactação, para atingir grau de


compactação exigido, deve ser determinado experimentalmente na pista.

Deve ser realizada nova determinação sempre que houver variação no material ou do
equipamento empregado.

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
CÓDIGO REV.

ET-DE-P00/001 B
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Nov/2023 6 de 17

5.5 Acabamento

O acabamento deve ser executado pela ação conjunta da motoniveladora e do rolo de pneus
ou liso.

A motoniveladora deve atuar, quando necessário, exclusivamente em operação de corte,


sendo vetada a correção de depressões por adição de material.

As pequenas depressões e saliências, resultantes da atuação de rolo pé de carneiro de pata


curta, podem ser toleradas, desde que o material não se apresente solto, sob a forma de
lamelas.

Em complementação às operações de acabamento, deve-se proceder a remoção das leiras,


que se formam lateralmente à pista acabada, como resultado da conformação da
regularização do subleito.

5.6 Abertura ao Tráfego

Não deve ser permitida a liberação de tráfego ao usuário face à possibilidade de danos ao
serviço executado, em especial sob condições climáticas adversas.

5.7 Subleito em Rocha

São aplicáveis, para os cortes em rocha sã ou alterada, as operações de regularização do


subleito aqui descritas, prevendo-se o rebaixamento da plataforma e a reposição com
material granular, conforme especificação de terraplenagem: Escavação e Carga de
Material, ou o determinado em projeto.

6 CONTROLE

6.1 Controle dos Materiais

Os solos utilizados na melhoria e preparo do subleito devem ser submetidos aos ensaios
abaixo discriminados, na frequência indicada:

a) análise granulométrica, conforme NBR 7181(1); um ensaio a cada 1.500 m² de pista;


b) ensaio de CBR, conforme NBR 9895(2), ou Mini-CBR, conforme ME-DE-P00-002(3),
com determinação da expansão, na energia de compactação especificada em projeto;
1 ensaio a cada 1.500 m² de pista;
c) classificação MCT, conforme ME-DE-P00-006(4), através dos ensaios de Mini-MCV,
e perda de massa por imersão, uma determinação a cada 1.500 m² de pista.

6.2 Controle da Execução

O controle da execução da camada deve ser realizado pelos seguintes procedimentos:

a) determinação da massa específica aparente seca máxima e umidade ótima, conforme


NBR 7182(5), com a energia especificada em projeto, com amostras coletadas na
pista; 1 ensaio a cada 750 m² de pista;

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
CÓDIGO REV.

ET-DE-P00/001 B
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Nov/2023 7 de 17

b) determinação do teor de umidade com umidímetro Speedy, conforme NBR 16097(6),


ou similar, a cada 350 m² de pista, imediatamente antes do início da compactação. Se
a umidade estiver compreendida no intervalo de -2,0 % a + 1,0 % da umidade ótima,
o material pode ser liberado para compactação;
c) determinação, após o término da compactação, da umidade e da massa específica
aparente seca in situ, de acordo com NBR 7185(7) ou com a NBR 9813(10), e o
respectivo grau de compactação, em relação aos valores obtidos na alínea a, em
amostras retiradas na profundidade de no mínimo 75% da espessura da camada; 1
determinação a cada 350 m² de pista compactada.

6.3 Controle Geométrico e de Acabamento

6.3.1 Controle de Cotas

A relocação e o nivelamento do eixo e das bordas devem ser executados a cada 20 m.


Devem ser nivelados os pontos no eixo, bordas e dois pontos intermediários.

6.3.2 Controle da Largura e Alinhamentos

A verificação do eixo e das bordas deve ser feita durante os trabalhos de locação e
nivelamento nas diversas seções correspondentes às estacas da locação. A largura da
plataforma acabada deve ser determinada por medidas à trena, executadas pelo menos a
cada 20 m.

6.3.3 Controle de Acabamento da Superfície

O acabamento da superfície dos diversos segmentos concluídos é verificado com duas


réguas, uma de 1,20 m e outra 3,0 m de comprimento, colocadas em ângulo reto e
paralelamente ao eixo da estrada, nas diversas seções correspondentes às estacas da locação.

6.4 Deflexões

Deve-se verificar as deflexões recuperáveis máximas (D0) da camada a cada 20 m por faixa
alternada e 40 m na mesma faixa, através da viga Benkelman, conforme DNER ME 024(8),
ou FWD, Falling Weight Deflectometer, de acordo com DNER PRO 273(9)

7 ACEITAÇÃO

Os serviços são aceitos e passíveis de medição desde que atendam simultaneamente as


exigências de materiais e de execução, estabelecidas nesta especificação e discriminadas as
seguir.

7.1 Materiais

7.1.1 Solo

Os solos são aceitos desde que:

a) apresentem granulometrias compatíveis com as especificadas nos projetos de


pavimento e diâmetro máximo das partículas menor que 76 mm;
Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
CÓDIGO REV.

ET-DE-P00/001 B
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Nov/2023 8 de 17

b) os resultados de CBR ou Mini-CBR, analisados estatisticamente para conjuntos de no


mínimo 4 e no máximo 10 amostras, através da equação 3 do anexo B, devem ser
iguais ou superiores ao CBR de projeto;
c) os valores individuais de expansão sejam no máximo igual a 2%;
d) pertençam aos grupos de solos LA, LA’, LG’, NA, NA’ ou NG’, ou aos grupos
especificados no projeto de pavimento.

7.2 Execução

7.2.1 Compactação

O grau de compactação é aceito desde que não sejam obtidos valores individuais inferiores a
100%, ou os valores de grau de compactação, analisados estatisticamente para conjuntos de
no mínimo 4 e no máximo 10 amostras, através da equação 3 do anexo B, sejam iguais ou
superiores a 100%.

7.2.2 Geometria

Os serviços executados são aceitos, quanto à geometria, desde que:

a) as variações individuais das cotas obtidas estejam compreendidas no intervalo de -


2 cm a +1 cm em relação à de projeto;
b) não se obtenham valores individuais da semilargura da plataforma inferiores as de
projeto;
c) o abaulamento transversal esteja compreendido na faixa de ± 0,5 % em relação ao
valor de projeto, não se admitindo depressões que propiciem o acúmulo de água.

O acabamento da superfície será aceito desde que a variação máxima entre dois pontos de
contato de qualquer uma das réguas e a superfície da camada seja inferior a 0,5 cm.

7.3 Deflexões

A deflexão característica de cada subtrecho determinada de acordo equação 4 do anexo B,


para número mínimo 15 determinações, deve ser a estabelecida em projeto.

8 CONTROLE AMBIENTAL

Os procedimentos de controle ambiental referem-se à proteção de corpos d’água, da


vegetação lindeira e da segurança viária. A seguir são apresentados os cuidados e
providências para proteção do meio ambiente, a serem observados no decorrer da execução
da camada de preparo e melhoria do subleito.

8.1 Exploração de Ocorrência de Materiais

Devem ser observados os seguintes procedimentos na exploração das ocorrências de


materiais:

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
CÓDIGO REV.

ET-DE-P00/001 B
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Nov/2023 9 de 17

a) para as áreas de apoio, necessárias a execução dos serviços, devem ser observadas as
normas ambientais vigentes no DER/SP;
b) na exploração de áreas de empréstimo, a contratada só poderá executar escavações
nas áreas previstas no projeto ou naquelas que tiverem sido projetadas e
especialmente aprovada pela fiscalização durante a construção. A exploração da área
de empréstimo somente pode ser iniciada após a obtenção da autorização ambiental,
qualquer alteração deve ser objeto de complementação;
c) os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza devem ser feitos dentro do
limite da área autorizada; o material retirado deve ser estocado de forma que, após
sua exploração, o solo orgânico possa ser reutilizado na recuperação da área;
d) caso seja necessário promover o corte de árvores, para instalação das atividades,
deverá ser obtida autorização dos órgãos ambientais competentes, sendo que os
serviços deverão considerar os critérios impostos pelos órgãos. Em hipótese alguma
será admitida a queima da vegetação como forma de supressão ou mesmo a queima
dos resíduos do corte: troncos e ramos;
e) deve ser evitada a localização de áreas de apoio em áreas com restrições ambientais
como: reservas ecológicas ou florestais, áreas de preservação permanente, de
preservação cultural etc., ou mesmo em suas proximidades;
f) durante sua exploração, as áreas devem ser mantidas com drenagem adequada, de
modo a evitar o acúmulo de águas bem como processos erosivos;
g) deve-se planejar adequadamente a exploração da área, de modo a minimizar os
impactos decorrentes e a facilitar a recuperação ambiental da área, que deve ser
executada tão logo esteja concluída a exploração.

8.2 Execução

Durante a execução devem ser conduzidos os seguintes procedimentos.

a) deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas


pertinentes aos serviços;
b) deve ser proibido o tráfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar
danos desnecessários à vegetação e interferências na drenagem natural;
c) caso haja necessidade de estradas de serviço fora da faixa de domínio, deve-se
proceder o cadastro de acordo com a legislação vigente;
d) as áreas destinadas ao estacionamento e manutenção dos veículos devem ser
devidamente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resíduos de
lubrificantes ou combustíveis não sejam carreados para os cursos d’água. As áreas
devem ser recuperadas ao final das atividades;
e) todos os resíduos de lubrificantes ou combustíveis utilizados pelos equipamentos, seja
na manutenção ou operação dos equipamentos, devem ser recolhidos em recipientes
adequados e dada a destinação apropriada;
f) é proibida a disposição de materiais provenientes da escarificação nas bordas da pista
de forma causar soterramento da vegetação lindeira. A remoção de materiais quando
necessária deve obedecer a especificação técnica depósito de materiais excedentes;

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
CÓDIGO REV.

ET-DE-P00/001 B
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Nov/2023 10 de 17

g) deve-se providenciar a execução de barreiras de proteção, tipo leiras de solo, quando


as obras estiverem próximas a cursos d’água ou mesmo sistema de drenagem que
descarregue em cursos d’água, para evitar o carreamento de solo ou queda, de blocos
ou fragmentos de rocha em corpos d´água próximos a rodovia;
h) é obrigatório o uso de EPI, equipamentos de proteção individual, pelos funcionários.

9 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços de melhoria e preparo do subleito, recebidos de conformidade com esta norma,


devem ser medidos em metros quadrados de plataforma concluída, com base no
comprimento e na largura da superfície acabada, contidos no projeto e confirmados pela
fiscalização.

Os serviços recebidos e medidos da forma descrita são pagos aos preços unitários
contratuais respectivos. Este pagamento constitui remuneração única para toda a mão-de-
obra, com encargos sociais e equipamentos necessários de conformação, regularização,
acréscimo, remoção, escarificação, umedecimento ou aeração, compactação e acabamento
sobre a plataforma final de terraplenagem.

Estão exclusos os serviços de compactação e reaterro do material.

DESIGNAÇÃO UNIDADE

23.02.01 – Melhoria e preparo do subleito - 100% EN m²

23.02.02 – Melhoria e preparo do subleito - 100% EI m²

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
CÓDIGO REV.

ET-DE-P00/001 B
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Nov/2023 11 de 17

10 REFERÊNCIAS

1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7181. Solo –


Análise Granulométrica. Rio de Janeiro, 2016.

2 ____. NBR 9895. Solo – Índice Suporte Califórnia. Rio de Janeiro, 2016.

3 DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DE SÃO


PAULO. ME-DE-P00-002 - Determinação do índice de suporte Mini-CBR e da
expansão de solos compactados com equipamento miniatura. São Paulo,2021.

4 DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DE SÃO


PAULO. ME-DE-P00-006 – Método classificação de solos tropicais, segundo a
metodologia MCT. São Paulo,2021.

5 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7182. Solo –


Ensaio de compactação. Rio de Janeiro, 2016.

6 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16097. Solo -


Determinação do teor de umidade - Métodos expeditos de ensaio. Rio de Janeiro,
2016.

7 ____. NBR 7185. Solo – Determinação da massa específica aparente in situ, com
emprego do frasco de areia. Rio de Janeiro 2016.

8 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER ME


024. Pavimento – determinação das deflexões pela Viga Benkelman. Rio de Janeiro,
1994.

9 ____. DNER PRO 273. Determinação das deflexões utilizando o deflectômetro de


impacto tipo “Falling Weight Deflectometer – FWD”. Rio de Janeiro, 1996.

10 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9813. Solo -


Determinação da massa específica aparente in situ, com emprego de cilindro de
cravação. Rio de Janeiro, 2016.

_____________

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
CÓDIGO REV.

ET-DE-P00/001 B
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA Nov/2023 12 de 17

ANEXO A – TABELAS DE CONTROLE

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
CÓDIGO REV.

ET-DE-P00/001 B
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) Nov/2023 13 de 17

CÁLCULOS
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ESTATÍSTICOS OU ACEITAÇÃO
VALORES INDIVIDUAIS

1. CONTROLE DOS MATERIAIS

Granulometria
compatível com a
especificada em projeto
Análise granulométrica NBR 7181(1) 1 ensaio a cada 1.500 m² de pista Resultados individuais
e diâmetro máximo das
partículas menor que 76
mm
Controle Estatístico
Unilateral
NBR 9895(2) Deve igual ou superior a
CBR ou Mini-CBR, na energia especificada
1 ensaio a cada 1.500 m² de pista X = X − KS  LIE ou superior ao CBR de
em projeto ME-DE-P00-002(3)
Análise de no mínimo 4 projeto
e no máximo 10
amostras

NBR 9895(2)
Expansão 1 ensaio a cada 1.500 m² de pista Resultados individuais Expansão ≤ 2,0%
ME-DE-P00-002(3)

Pertençam aos grupos


LA, LA’, LG’, NA, NA’
Classificação MCT ME-DE-P00-006(4) 1 ensaio a cada 1.500 m² de pista Resultados individuais ou NG’, ou aos
especificados no
projeto de pavimento.

/continua

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.
CÓDIGO REV.

ET-DE-P00/001 B
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) Nov/2023 14 de 17

/continuação
CÁLCULOS
ESTATÍSTICOS OU
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ACEITAÇÃO
VALORES
INDIVIDUAIS

2. CONTROLE DA EXECUÇÃO

Massa específica aparente seca máxima e


NBR 7182(5) 1 ensaio a cada 750 m² de pista Resultados individuais Parâmetro de controle
umidade ótima

1 ensaio a cada 350 m² de pista,


Teor de umidade NBR 16097(6) Resultados individuais Parâmetro de controle
imediatamente antes a compactação

Controle Estatístico
Unilateral Resultados Individuais

NBR 7185(7) X = X − KS  LIE GC ≥ 100%


Teor de umidade e a massa específica
aparente seca, in situ, e o respectivo grau de ou 1 ensaio a cada 350 m² de pista compactada Análise de no mínimo 4
e no máximo 10 ou
compactação NBR 9813(10)
amostras
GCest ≥ 100%
ou
Resultados Individuais

/continua

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.
CÓDIGO REV.

ET-DE-P00/001 B
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) Nov/2023 15 de 17

/conclusão
CÁLCULOS
ESTATÍSTICOS OU
ENSAIO MÉTODO FREQUÊNCIA ACEITAÇÃO
VALORES
INDIVIDUAIS

3. CONTROLE GEOMÉTRICO E ACABAMENTO

Relocação e Variação máxima


A cada 20 m, no eixo, bordas e dois pontos
Espessuras e cotas nivelamento Resultados individuais admitida -2 a +1 cm da
intermediários.
topográfico cota de projeto

Não se admite valores


para semilargura
Largura e alinhamentos da plataforma Medidas de trena A cada 20 m Resultados individuais
inferiores aos previstos
em projeto
Duas réguas, uma
de 1,20m e outra A variação máxima
3,0m de admitida, entre dois
comprimento, pontos de contado, de
Acabamento da superfície A cada 20 m Resultados individuais
colocadas em qualquer uma das
ângulo reto e réguas e a superfície da
paralelamente ao camada é de 0,5cm.
eixo da estrada.

4. DEFLEXÕES

Viga Benkelman Controle Unilateral


A deflexão característica
DNER ME 024(8) A cada 20 m por faixa alternada, a cada
Determinação das deflexões 40 m na mesma faixa, determinar D0; X = X + KS  LSE de cada subtrecho deve
FWD ser a estabelecida em
Análise de no mínimo 15
DNER PRO 273(9) projeto
determinações

_____________

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.
CÓDIGO REV.

ET-DE-P00/001 B
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) Nov/2023 16 de 17

ANEXO B – CONTROLE ESTATÍSTICO

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.
CÓDIGO REV.

ET-DE-P00/001 B
EMISSÃO FOLHA

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA (CONTINUAÇÃO) Nov/2023 17 de 17

Tabela B-1 – Controle Estatístico


Parâmetro

1 - Média aritmética da amostra ( X ) X=


 Xi
N

2 – Desvio-padrão da amostra (S) S=


 ( X − X i )2
N −1
Onde:

Controle Unilateral Xi = valor individual da amostra


N = no de determinações efetuadas
3 - Controle pelo limite inferior X = X − KS  LIE K = coeficiente unilateral tabelado em função do número
ou de amostras
K1 = coeficiente bilateral tabelado em função do número
4- Controle pelo limite superior X = X + KS  LSE de determinações

Controle Bilateral LSE = limite superior especificado


LIE = limite inferior especificado
X = X − K S  LIE
1
5 - Controle pelo limite inferior e e
superior
X = X + K S  LSE
1

Tabela B-2 – Valores K – Tolerância Unilateral e K1 Tolerância Bilateral


N K K1 N K K1 N K K1
4 0,95 1,34 10 0,77 1,12 25 0,67 1,00

5 0,89 1,27 12 0,75 1,09 30 0,66 0,99

6 0,85 1,22 14 0,73 1,07 40 0,64 0,97

7 0,82 1,19 16 0,71 1,05 50 0,63 0,96

8 0,80 1,16 18 0,70 1,04 100 0,60 0,92

9 0,78 1,14 20 0,69 1,03  0,52 0,84

_____________

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda
comercial.

Você também pode gostar