Gestão de Manutenção e IAQ - Aula 1 - PMOC

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Disciplina: Gestão de Manutenção e IAQ

Pós-Graduação em Engenharia da Climatização


Prof. Msc. Alexandre Fernandes Santos
Pós-Graduação em Engenharia da Climatização

O ramo de HVAC-R ou AVAC-R tem crescido muito nos


últimos anos e ainda irá crescer muito, conforme vídeo IEA
(International Energy Agency)
Pós-Graduação em Engenharia da Climatização
Pós-Graduação em Engenharia da Climatização

Existe um conjunto de NBR específica para instalação de


sistemas residenciais:
• NBR 16655-1 Instalação de Sistemas Residenciais Split
Projeto e Instalação;
• NBR 16655-2 Procedimento para ensaio de Instalação,
estanqueidade, desidratação e carga de fluído
refrigerante;
• NBR 16655-3 Método de Cálculo de carga térmica
Pós-Graduação em Engenharia da Climatização

Um dos locais onde a manutenção é mais


importante são os hospitais.
Pmoc agora é lei
Lei número 13589/2018
Documentos de Apoio

• Slide da aula; (disponibilizado)


• Portaria 3523/1998; (disponibilizado)
• RE 09 ANVISA 2002; (disponibilizado)
• Lei 13.589/2018 (disponibilizado)
• Renabrava 07;(disponibilizado)
• NBR 14679 (limp) e NBR 13971/2014. (Não disponibilizado)
• NBR 15848 Procedimentos e requisitos Const,Ref,Op e
manutenção das instalações que afetam QAI.
Dados Estatísticos – Setor de Hospitais
Dados Estatísticos – Setor de Hospitais
Dados Estatísticos – Setor de Hospitais
Dados Estatísticos – Setor de Hospitais
Lei do PMOC: 13.589/2018
LEI 13.589/2018

Art. 1 -
Todos os edifícios de uso público e coletivo que possuem
ambientes de ar interior climatizado artificialmente devem
dispor de um Plano de Manutenção, Operação e Controle –
PMOC dos respectivos sistemas de climatização, visando à
eliminação ou minimização de riscos potenciais à saúde dos
ocupantes
LEI 13.589/2018

Parágrafo - 1

1o Esta Lei, também, se aplica aos ambientes climatizados de uso


restrito, tais como aqueles dos processos produtivos, laboratoriais,
hospitalares e outros, que deverão obedecer a regulamentos
específicos.
LEI 13.589/2018

Art. 2 - Para os efeitos desta Lei, são


adotadas as seguintes definições:
I - ambientes climatizados artificialmente: espaços fisicamente
delimitados, com dimensões e instalações próprias, submetidos ao
processo de climatização por meio de equipamentos;

II – sistemas de climatização: conjunto de instalações e processos


empregados para se obter, por meio de equipamentos em recintos
fechados, condições específicas de conforto e boa qualidade do ar,
adequadas ao bem-estar dos ocupantes; e
LEI 13.589/2018

Art. 2 - Para os efeitos desta Lei, são


adotadas as seguintes definições:
III – manutenção: atividades de natureza técnica ou administrativa
destinadas a preservar as características do desempenho técnico dos
componentes dos sistemas de climatização, garantindo as condições de
boa qualidade do ar interior.
LEI 13.589/2018

Art. 3 -
Os sistemas de climatização e seus Planos de Manutenção,
Operação e Controle - PMOC devem obedecer a parâmetros de
qualidade do ar em ambientes climatizados artificialmente, em
especial no que diz respeito a poluentes de natureza física, química
e biológica, suas tolerâncias e métodos de controle, assim como
obedecer aos requisitos estabelecidos nos projetos de sua
instalação.
LEI 13.589/2018

Parágrafo único.
Os padrões, valores, parâmetros, normas e procedimentos
necessários à garantia da boa qualidade do ar interior, inclusive de
temperatura, umidade, velocidade, taxa de renovação e grau de
pureza, são os regulamentados pela Resolução no 9, de 16 de
janeiro de 2003, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária -
ANVISA, e posteriores alterações, assim como as normas técnicas
da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
LEI 13.589/2018

Art. 4 -
Aos proprietários, locatários e prepostos responsáveis por sistemas
de climatização já instalados é facultado o prazo de 180 (cento e
oitenta) dias, a contar da regulamentação desta Lei, para o
cumprimento de todos os seus dispositivos.
LEI 13.589/2018

Art. 5 - Esta Lei entra em vigor na data da


sua publicação.

“§ 2o O Plano de Manutenção, Operação e Controle – PMOC


deve estar sob responsabilidade técnica de engenheiro
mecânico.”
LEI 13.589/2018

Parágrafo 2º do art. 1º - VETADO


“§ 2o O Plano de Manutenção, Operação e Controle – PMOC deve
estar sob responsabilidade técnica de engenheiro mecânico.”
LEI 13.589/2018

Parágrafo 2º do art. 1º - VETADO


Razões do veto
“O dispositivo cria reserva de mercado desarrazoada, ao prever
exclusividade de atuação de um profissional para a responsabilidade
técnica do Plano instituído pelo projeto, contrariando dispositivo
constitucional atinente à matéria, em violação ao inciso XIII do artigo
5o da Constituição, que garante o direito ao livre exercício de
qualquer trabalho, ofício ou profissão.”
Pós-Graduação em Engenharia da Climatização
Pós-Graduação em Engenharia da Climatização
Pós-Graduação em Engenharia da Climatização

0,06¨ =
0,15 mm
Pós-Graduação em Engenharia da Climatização

0,06¨ =
0,15 mm

Fonte: Manual de Refrigeração Unifasv


Professor José Castro
Pós-Graduação em Engenharia da Climatização

Mais concentração;
Melhor memória;
Menor absenteísmo;

Fonte: https://www.worldgbc.org/news-media/better-places-people-
research-health-wellbeing-and-performance-green-schools
Pós-Graduação em Engenharia da Climatização

https://www.forbes.com/sites/investopedia/20
Fonte: https://www.epa.gov/benmap/how-benmap-ce-
13/07/10/the-causes-and-costs-of-absenteeism-
estimates-health-and-economic-effects-air-pollution
in-the-workplace/
Índice
INTRODUÇÃO

METODOLOGIA ADOTADA

TIPOS DE SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO

SÍNDROME DOS EDIFÍCIOS DOENTES

COMENTÁRIOS SOBRE PORTARIA N°3523

COMENTÁRIOS SOBRE A RESOLUÇÃO N°176 / RESOLUÇÃO N°9

AÇÕES BÁSICAS PARA LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO DOS SISTEMAS DE CLIMATIZAÇÃO

MANUTENÇÃO

FERRAMENTAS DA MANUTENÇÃO

GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO

CONCLUSÃO
Quer ar respiramos?

• O ser humano não sobrevive sem ALIMENTO,


ÁGUA e AR. O período de sobrevivência sem estes
fatores é maior para os ALIMENTOS, é menor para
a ÁGUA e muito pequeno para o AR.

• Para selecionar os ALIMENTOS e a ÁGUA o


homem dispõe de tempo e quatro processos
instintivos (visão, olfato, paladar e tato) para uma
escolha correta.

• Para o AR não temos alternativa, pois podemos


ficar poucos minutos sem respirar.

• É importante provocar uma conscientização geral


sobre os cuidados que devem ser tomados em
relação ao ar ambiental.
INTRODUÇÃO
Justificativa
 Desenvolver o PMOC – Plano de Manutenção, Operação e Controle
 Garantir a qualidade do ar de ambientes climatizados e a qualidade de vida dos seus ocupantes.
CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA
• O PMOC, a NBR os Fabricantes sugerem procedimentos, atividades e periodicidades distintas alguns tipos de
sistemas, de forma genérica.
• Falta de controle das técnicas de manutenção aplicadas.
• Falta de controle do histórico e análise de problemas ocorridos nos sistemas.
OBJETIVOS DO PROJETO
• Definir um processo para controle da manutenção e operação no sistema de ar condicionado visando a
Qualidade Interna do Ar (IAQ).
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Revisar o plano de atividades indicado no PMOC;
 Pesquisar técnicas, métodos e referências disponíveis no mercado para manutenção dos sistemas climatização;
 Indicar as melhores alternativas para execução das atividades de manutenção no sistema de climatização;
 Criar ferramentas e documentos que auxiliem na execução, gerenciamento, controle e treinamento da
manutenção em sistemas de climatização;
 Criar um controle de quebra, anomalias, ações corretivas e melhorias.
Metodologia Adotada

• Processo com base na Manutenção Produtiva Total (TPM).


• Metodologia de cadastramento de sistema tipo “Fan and Coil”
• Plano de atividades (portaria 3523, ABNT, resolução 09 da ANVISA e
fabricantes)
• Controle documentos e treinamentos
• Controle de quebras, anomalias, ação corretiva e melhorias
• Análise da causa e efeitos, (diagrama de Ishikawa)
Síndrome do Edifício Doente

A “Síndrome de Edifício Doente” é diagnosticada quando, pelo menos, 20% pessoas que frequentem um ambiente
climatizado, por mais de duas semanas, apresentam sintomas de: Irritação nos olhos, Garganta seca, Dores de
cabeça, Fadiga, Congestão Sinusite e Falta de ar, e estes sintomas, desaparecem ao deixar de frequentar o ambiente.
• Os fatores que influenciam na qualidade do ar
• Os fatores que previnem a Síndrome de Edifício Doente:

CONTAMINANTES DO SISTEMA DE CLIMATIZAÇÃO

• Contaminantes Químicos
• Contaminantes Físicos
• Contaminantes Biológicos

LEGIONELLA
A inalação de gotas contendo Legionella leva as bactérias diretamente para os alvéolos pulmonares. A incubação é
de dois a dez dias, após o que surge pneumonia multifocal necrotizante com formação de micro abcessos
Causas da Síndrome do Edifício
Doente

Causas de Síndrome de Edifício Doente

Ventilação inadequada 52,0%

Contaminação interior (fumaça de cigarros, formaldeído,


12,0%
etc.)

Contaminação exterior 9,0%

Contaminação gerada na fabricação 2,0%

Contaminação biológica 0,4%

Causas desconhecidas 24,0%

Tabela 1: Estatística de queixas em sistemas de conforto


Fonte: Trox Technik, 1998
Os Fatores que Previnem a Síndrome
de Edifício Doente:

Pré-projeto;

Projeto;

 Ar exterior;

 Distribuição de ar;

 Controle de temperatura;

 Manutenção;

 Analises da qualidade do ar externo e interno;

 Controle de alterações de projeto;

 Histórico do sistema;

 Operação do sistema;
Contaminantes Químicos

• Monóxido de carbono (CO): as principais fontes externas de CO são: exaustões de veículos


automotores e processos industriais que envolvem a queima de combustíveis orgânicos.

• Dióxido de carbono (CO2): é um gás incolor, inodoro e não inflamável, que é produzido por um
processo de combustão completa de combustíveis fósseis e também por processos
metabólicos.

• Óxido e dióxido de nitrogênio (Nox): é um gás venenoso, inodoro e incolor, que é produzido
em combustões a alta temperatura.

• Dióxido de enxofre: é um gás incolor com um cheiro característico em altas concentrações. É


um subproduto da combustão de combustíveis fósseis, tais como carvão e óleo.

• Formaldeído: é um importante produto químico industrial usado para fazer outros produtos
químicos, materiais de construção e de limpeza.
Contaminantes Físicos

Contaminantes Substância Notas Consequências

Fibras Amianto A Asbestose; Câncer


Minerais A3 Irritação; Pulmões
Lã de Rocha

Lã de Vidro A4 Irritação; Pulmões

- Pneumoconiose
Pedra Sabão
Poeiras de
Sílica Talco A4 Pulmões

Cimento - Irritação; Dermatite

Celulose - Irritação
Poeira - Irritação
Genéricas Poeira atmosférica

Fibrase de algodão - Irritação;proliferação microorganismos

Fâneros - Irritação;proliferação microorganismos


Tabela 2: Relação dos poluentes físicos.
Fonte: Revista Brasindoor, 1998
Contaminantes Biológicos

Microorganismo Exemplos Doenças

Histoplasma sp Histoplasmose.

Infecções, Alveolite alérgica e


Aspergillus sp Broncopneumonia.
Fungos

Alternaria sp Asma e Alergias

Cladosporium sp Asma, Rinite e Alergias.

Mycobacterium tuberculus Tuberculose


Bactérias
Bacillus sp Alveolite alérgica

Pseudomas aleuginosas Infecções oportunistas

Artrópodes Ácaros Asma e alergias

Barata Asma e alergias


Tabela 3: Relação de poluentes biológicos
Fonte: Autor
Comentários sobre a Portaria 3523

• A morte do ministro Sérgio Mota foi atribuída a uma doença contraída


no ar contaminado de seu gabinete em Brasília. Face a esta suposição, o
Ministro José Serra, em boa hora, resolveu editar uma resolução
estabelecendo procedimentos para um Plano de Manutenção,
Operação e Controle (PMOC) de sistemas de ar condicionado de grande
e médio porte.
• A Portaria 3.523 tem por objetivo aprovar procedimentos que visem
minimizar o risco potencial à saúde dos ocupantes de ambientes
climatizados.
• A portaria também impõe que todos os sistemas de climatização
estejam em condições adequadas de limpeza, manutenção, operação e
controle, exigindo a implantação, para sistemas com capacidade acima
de 60.000 BTU/h, e possuam um responsável técnico habilitado ART –
CREA.
Comentários sobre a Portaria 3523

• Esse plano deve conter a identificação do estabelecimento que possui


ambientes climatizados, a descrição das atividades a serem desenvolvidas,
a periodicidade das mesmas, as recomendações a serem adotadas em
situações de falha do equipamento e de emergência, para garantia de
condições de segurança. São fornecidos o PMOC e uma tabela de
classificação dos filtros de ar para utilização em ambientes climatizados.
• É importante ressaltar que esta norma é voluntária, isto significa que ela é
obrigatória apenas depois que um estado ou localidade a adota no seu
código de edificações (EPA, 1.990). Além do mais, a maioria dos códigos de
edificações relativos à ventilação são padrões apenas para o modo como
edifícios em uma jurisdição em particular devem ser projetados. Não são
padrões obrigatórios para o modo como os edifícios são operados.

• BTU sigla British Thermal Unit - Unidade térmica britânica


COMENTÁRIOS SOBRE A RESOLUÇÃO
Nº176 / RESOLUÇÃO Nº 9

• CONTAMINAÇÃO MICROBIOLÓGICA:
750 UFC/m3 , para a relação I/E menor que 1,5

• CONTAMINAÇÃO QUÍMICA:
1000 ppm de dióxido de carbono (CO2);
80 ug/m3 de aerodispersóides totais no ar;

• CONTAMINAÇÃO FÍSICA:
Temperatura no verão 23°C a 26°C;
Temperatura no inverno 20° a 22°C;
Umidade relativa do ar para verão 45 a 65%;
Umidade relativa do ar para inverno 35 a 65%;
Velocidade do ar, no nível de 1,50m do piso, menor 0,25m/s
Tipos de Sistemas de Climatização

SISTEMA DE EXPANSÃO DIRETA


• Unidades condicionadoras individuais (Aparelho de janela)
• Unidades condicionadoras tipo “Split”
• Unidades “Self Contained” compactas (condensação a ar)
• Unidades “Self Contained” (Condensação a água)
• Unidades “Roof Top”

SISTEMA DE EXPANSÃO INDIRETA


• Sistema de Água gelada com Chiller condensação a ar
• Sistema de Água gelada com Chiller condensação a água
• Sistema de Solução gelada com Chiller condensação a água e com termo acumulação
Unidades Condicionadoras Tipo ‘’Split’’
Unidades Condicionadoras Individuais
(Aparelho De Janela)

Fotos
Evaporadoras – Unidades Internas

Hi-Wall Cassete Piso Teto

Slim Console

FABRICANTES: Springer Carrier, LG, GREE, York, Daykin, Hitachi, Fujitsu, Mitsubishi, Delongui, dentre outros.
Condensadoras – Unidades Externas

FABRICANTES: Springer Carrier, LG, GREE, York, Daykin, Hitachi, Fujitsu, Mitsubishi, Delongui, dentre outros.
Unidades Condicionadoras do Tipo ‘’MULTI-
SPLIT’’/ ‘’VRV/VRF’’
MULTI-SPLIT

• Dois, Três ou Quatro Evaporadoras por Condensadora


UNIDADES ‘’SELF CONTAINED’’ COMPACTAS
( CONDESAÇÃO AR)

“SELFCONTAINED”
COMPACTO
(Condensação a ar)
AR CONDICIONADO SELF CONTAINED
UNIDADES ‘’SELF CONTAINED’’ CONDENSAÇÃO A ÁGUA
SELF CONDENSAÇÃO A ÁGUA

TORRE DE RESFRIAMENTO SELF


Unidades ‘’ROOF TOP’’
‘’ROOF TOP’’

Unidade Condensadora

Unidade Evaporadora
Sistema de Água Gelada com
Chiller de Condensação a Ar
Chiller de Condensação a Ar

Fancoletes - Hidrônicos

Chiller condensação a ar

Fan and Coil modular


Sistema de Água Gelada com Chiller
Condensação a Água

ÁGUA GELADA COM CHILLER


RESFRIADO A ÁGUA
Chillers de Condensação a Água

Chiller condensação a água Torre de resfriamento

Fan and Coil - Modular Fancoletes - Hidrônicos


Sistema de Solução Gelada com Chiller
Condensação a Água e com Termo acumulação

SOLUÇÃO GELADA COM CHILLER


RESFRIADO A ÁGUA E COM
ACUMULAÇÃO DE GELO
Chillers de Condensação a Água a com Termo
acumulação

Tanque de gelo

Chiller - Centrífuga
Tanque de gelo
Ações Básicas para Limpeza e Higienização dos
Sistemas de Climatização

AMBIENTE
CONDICIONADO

REGIÃO PRIMÁRIA REGIÃO SECUNDÁRIA REGIÃO TERCEÁRIA


Região Primária

Ar externo

Casa de máquina

Gabinetes

Bandeja
AMBIENTE
CONDICIONADO
Filtros de ar

Serpentina

Ventilador
Ar Externo

• A taxa de ar externo ou ar de renovação deve ser de 27 a 17 (m3h).


• Ora a qualidade do ar que se obtém num ambiente climatizado começa
com o ar externo que se toma.

Tomada de ar externo
Casa de Máquina

 As paredes, pisos e tetos devem possuir acabamento liso para permitir a correta limpeza
 A Casa de máquinas não pode se transformar em depósitos de materiais, especialmente
de limpeza;

Armazenagem inadequada
Gabinetes

• Os gabinetes devem receber especial atenção quanto ao estado de conservação, evitando


pontos de corrosão, infiltração de ar pelas tampas. O gabinete deve estar isento de pó, fungos
e ter a resina de proteção em bom estado, para evitar dispersão de fibras e manter seus filtros
limpos; os pontos de ferrugem devem ser removidos pois formam poros profundos onde se
instalam colônias de fungos e bactérias

Isolamento inadequado
Bandeja

• A bandeja de
condensados merece
cuidados específicos,
pois costuma ser um
outro foco de
contaminação. O
motivo é simples: o
acumulo de água –
ambiente propício à
proliferação
Bandeja em processo de oxidação
microbiana
Filtro de Ar

• A filtragem de ar é,
também, aspecto
importante da
manutenção. A Portaria
3.523 estabelece que o
sistema deve operar
com filtros G1no ar
externo e filtros G3 nos
condicionadores de
sistemas centrais.
Serpentina

• A serpentina de resfriamento, por ser constituída de tubos e aletas, permite que


materiais sólidos que atravessam o filtro se compactem entre as aletas, provocando
uma diminuição da vazão de ar insuflado no ambiente, maior perda de carga estática
do ventilador e mais consumo de energia, além de também ser um foco para
proliferação de microrganismos
Ventilador

• O ventilador é responsável pelo transporte do ar de todos sistema,


precisam ser verificados a voluta e o rotor que são focos de acúmulo de
material particulado.
Região Secundário

A região secundária refere-se aos a rede


de distribuição de ar e ao pleno de
retorno de ar.
Dutos
AMBIENTE
Difusores e Grelhas CONDICIONADO

Métodos para higienização de dutos


Dutos
Difusores e Grelhas
Região Terciária

A região terciária refere-se ao ambiente climatizado onde as pessoas permanecem.


Procedimentos:
 Nas entradas dos locais condicionados , devem ser utilizadas barreiras físicas para retenção do pó
(capachos);
 Os pisos de pedra ou material sintético devem ser limpos com MOP;
 Os carpetes e divisórias em tecidos devem ser aspirados com equipamento com cortina de água;
 As plantas não devem ter a superfície de terra exposta;
 Não se deve permitir o uso de vassouras ;

AMBIENTE
CONDICIONADO
Manutenção

OBJETIVOS DA MANUTENÇÃO

TPM (Total Productive Maintenance)

TIPOS DE MANUTENÇÃO

QUEBRAS E ANOMALIAS
Objetivos da Manutenção

“Maximizar a disponibilidade dos equipamentos e instalações, ou


seja, a continuidade operacional e a capacidade de operação,
preservando a segurança e o meio ambiente, de forma
econômica”.
Tipos de Manutenção

 Manutenção Corretiva
Manutenção efetuada após a ocorrência de uma pane, destinada a recolocar um item em
condições de executar uma função requerida.
 Manutenção Preventiva
Manutenção efetuada em intervalos predeterminados, ou de acordo com critérios
prescritos, destinada a reduzir a probabilidade de falha ou degradação do funcionamento de
um item.
 Manutenção Preditiva
Manutenção que permite garantir uma qualidade de serviço desejada, com base na
aplicação sistemática de técnicas de análise, utilizando-se meios de supervisão centralizado
ou de amostragem, para reduzir ao mínimo a manutenção preventiva e diminuir a
manutenção corretiva.
Definições conforme ABNT NBR 5462/94
TPM (TOTAL PRODUCTIVE MAINTENANCE)

O TPM é um processo de manutenção que surgiu na indústria automobilística japonesa


nos anos 1970. TPM é um sistema de gestão que tem proporcionado excelentes
resultados às empresas que o adotaram. Vem do inglês “Total Productive Maintenance”,
que significa Manutenção Produtiva Total.

P Q C T S M Indicadores

MR
Pilares

Indicadores Pilares
P - PRODUTIVIDADE

Q - QUALIDADE MR MANUTENÇÃO DE ROTINA EDUCAÇÃO E TREINAMENTO

C - CUSTO MANUTENÇÃO PLANEJADA MELHORIAS

T - TEMPO SEGURANÇA NO TRABALHO CONTROLE DE ENGENHARIA


M - MORAL
ADMINISTRATIVO MANUTENÇÃO DA QUALIDADE

S - SEGURANÇA
Quebras e Anomalias

QUEBRA
QUEBRA
Termino da habilidade de um equipamento em desempenhar sua função requerida.

A ANOMALIA

Toda alteração/imperfeição física ou química no estado de um componente, equipamento ou


sistema, que não causa o término imediato de sua habilidade em desempenhar sua função
requerida, podendo assim mesmo operar com restrições.

Podemos distinguir os defeitos em duas classes:


• Os de baixa gravidade cujo atendimento pode ser programado;
• Os graves que a curto prazo originará uma quebra.
Ferramentas da Manutenção

CADASTRAMENTO DO SISTEMA

PLANO DE ATIVIDADES

REGISTROS DE QUEBRA, ANOMALIAS E AÇÕES CORRETIVAS

REGISTRO DE ANALISE CAUSA E EFEITO – DIAGRAMA DE ISHIKAWA

INSTRUÇÃO DE TRABALHO OU LIÇÃO PONTO A PONTO

CONTROLE VISUAL

5’S
LEGENDA

( * ) Atividades obrigatórias com peridiocidade estabelecida pela RE 09.

**Atividades obrigatórias da Portaria 3523, mas sem peridio cidade estabelecida.

***Atividades essenciais escolhidas pela engenharia da empresa, com peridiocidade estabelecidas pelos manuais dos fabricantes.

****Atividades essenciais descritas na NBR 15848 e NBR 13971

(x) Existe

(-) Não Existe


Cadastramento do Sistema

MÁQUINAS
EMPRESAS
TIPO DE MÁQIUNAS

TIPO DE CONJUNTOS CONJUNTOS


SITES
TIPO DE COMPONENTES
COMPONENTE
ÁREAS

CATEGORIAS DE ATIVIDADES

TIPOS DE ATIVIDADES PRIORIDADE A B C

ATIVIDADES EQUIPE

DOCUMENTOS
CODIFICAÇÃO

TAGS
Codificação
Cadastramento Tags

ÁREA 1 ÁREA 1 ÁREA 2 ÁREA 3

COMP. 3 COMP. 4 COMP. 5

MÁQUINA 01 COMP. 2

COMP. 1

MÁQUINA 02
Classificação de Prioridade de Sistema
Plano de Atividades

Plano de atividades utilizando relatórios

Plano de atividades utilizando sistema Kanban


Plano de Atividades Utilizando Relatórios
Sistema KANBAN
Registro de Quebra, Anomalias e Ações
Corretivas
Setor Tipo Nº Revisão Data
MAN RE XX XX XX / XX / XX Nº

Sistema Segurança Processo Anomalia: C Quebra Cliente Cliente


no Trabalho Reclamação Solicitação Auditorias

Emitido por:
Data:______/______/________ ______:______h
Setor: Pilar:

Área: Conjunto:

Máquina: Componente:

AÇÃO CORRETIVA
Ação Corretiva

Pilar:
Registro de Causa e Efeito
Diagrama de ISHIKAWA

QUEIMA DO
COMPRESSOR
Instrução de Trabalho ou Ligação Ponto a Ponto

Identificação do documento
Data Pagina
Página
Setor Pilar Tipo N° Revisão

TPM MR LPP 01 00 19/03/04 1/1

LIÇÃO PONTO A PONTO Classificação:  Ação Corretiva  Conhecimento básico Área: Central de água gelada

Descrição: Vareteamento do Condensador Categoria: Limpeza Máquina: Chiller Carrier 30HXC271

Autores: Toni G. dos Passos Componente: Tubos trocadores de calor

Ilustração – Fotos – Desenhos - Fluxogramas Método - Etapas

1. Desligar o Chiller (Colocar a chave em Off);


2. Esperar as bombas especificas do Chiller desligarem automaticamente;
3. Posicionar as chaves das bombas em Off;
4. Fechar os registros hidráulicos de entrada e sa ída do condensador;
5. Abrir a tampa do condensador;
6. Limpar com equipamento de rotação todos dos tubos do 1º passo

1° Passo do condensador 2° Passo do condensador 7. Circular água nos tubos do 1 ° passo, para retirada dos Residuos
:
7.1. O primeiro colaborador deve abrir o registro de avanço do condensador (entrada);
7.2. O segundo colaborador deve ligar a bomba de condensa ção especifica do equipamento;
7.3. O terceiro colaborador checa at é a saída de água dos últimos tubos da parte superior do 1 °passo
(aproximadamente 2 segundos) e sinaliza para os demais colaborad ores desligar a bomba e fechar o registro
8. Limpar com equipamento de rotação todos dos tubos do 2º passo
9. Circular água nos tubos do 2 ° passo, para retirada dos res íduos:
9.1. Devem estar ligadas 02 (duas) bombas de condensação não relacionadas ao Chiller.
9.2. O primeiro colaborador deve abrir o registro de retorno do condensador (saída);
9.3. O segundo colaborador checa at é a saída de água dos últimos tubos da parte superior do 2 °passo
(aproximadamente 5 segundos) e sinaliza para o colaborador fechar o registro de retorno;
10. Limpar a tampa do condensador (espelho), n ão retirando oxidações;
11. Fechar a tampa do condensador, conforme seqüência de aperto indicada no manual do fabricante;
12. Limpar o chão ao redor do equipamento e abrir os registros;

Ferramentas / Utensílios: Medidas de Seguran ça: EPI´s Necessário:


- Escova circular de nylon 3/4 com cabo;  Atenção: sinalizar as botoeiras do Chiller e bombas para não operar os equipamentos; – Abafador de ruídos;
 Verificar a vedação total dos registros; – Luva de malha pigmentada;
- Chaves estrelas ou pito de 28mm;
Não colocar força excessiva no registro, devido a possibilidade de quebra da manopla;
- Balde com água; – Bota de borracha;
 Atenção: o escoamento da água contida no condensador deve ser lento devido aos ralos;
- Apoios p/ tampas (tocos de madeira); Atenção: executar o trabalho de circula ção de água em sincronia entre os colaboradores;
- Tubos p/ alavanca; Cuidado: com o jato de água para não atingir os painéis eléTricos durante a circula ção de água nos tubos; Visto Técn. de Segurança:
Controle Visual

PAINEL DE ÁREA

AV I S O AV I S O AV I S O Documentos Controlados Documentos Controlados

NESTE LOCAL É
LAVE AS MÃOS ANTES OBRIGATÓRIO O USO DE: É PROIBIDO FUMAR
DAS REFEIÇÕES CAPACETE E
NESTA ÁREA
CALÇADO DE SEGURANÇA

GRU PO MIC HEL ENA C LIMATIZAÇ ÃO - PS 08 GRU PO MIC HEL ENA C LIMATIZAÇ ÃO - PS 09 GRU PO MIC HEL ENA C LIMATIZAÇ ÃO - PS 10

ATENÇÃO CUIDADO CUIDADO


PARA SERVIÇOS A QUENTE USE:
• LUVAS DE RASPA
• MANGOTE DE RASPA
NÃO OPERE FRÁGIL
• JALECO DE RASPA
• MÁSCARA RESPIRATÓRIA EQUIPAMENTO EM NÃO PISAR
• MÁSCARA DE SOLDA
• PROTEÇÃO DE RASPA P/ PÉS
• TOCA DE PROTEÇÃO
MANUTENÇÃO NÃO APOIAR
GRU PO MIC HEL ENA C LIMATIZAÇ ÃO - PS 15 GRU PO MIC HEL ENA C LIMATIZAÇ ÃO - PS 16 GRU PO MIC HEL ENA C LIMATIZAÇ ÃO - PS 17
Metodologia 5’ S
GERENCIAMENTO DA MANUTENÇÃO

 GESTÃO DE EQUIPAMENTOS

 TÉCNICAS PARA EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO

 GESTÃO E CONTROLE DE TREINAMENTOS

 GESTÃO E CONTROLE DE DOCUMENTOS

 GESTÃO DE SOBRESSALENTES
GESTÃO DE EQUIPAMENTOS

 Histórico dos equipamentos


 Indicadores
HISTÓRICO DOS EQUIPAMENTOS

A constituição do histórico é função da exploração que desejamos:


• Conter ou não os custos ligados a cada ação corretiva;
• Conter ou não os tempos de paradas;
• Conter ou não a evolução dos valores mexidos através de ensaios nos
equipamentos, se deseja ou não explorar sua disponibilidade, taxa de quebras
e tempo de reparos.
O histórico de manutenção tem grande importância para a definição da política de
manutenção para cada família de equipamentos.
INDICADORES

ÍNDICE DE QUEBRAS E ANOMALIAS A


ÍNDICE DE ANOMALIAS B e C
PRODUTIVIDADE
ÍNDICE DE AÇÕES CORRETIVAS E MELHORIAS
ÍNDICE DE RECLAMAÇÃO DE CLIENTE

TEMPO DE ATIVIDADES PROGRAMADAS


TEMPO DISPONÍVEL CONTRATADO
TEMPO GASTO EM AÇÕES CORRETIVAS
TEMPO TEMPO MÉDIO ENTRE QUEBRAS (MTBQ)
TEMPO MÉDIO DE REPAROS (MTTR)
TEMPO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA
TEMPO DE MANUTENÇÃO PREDITIVA

ÍNDICE DE ACIDENTES COM AFASTAMENTO


SEGURANÇA ÍNDICE DE ACIDENTES SEM AFASTAMENTO
ÍNDICE DE ATOS INSEGUROS

EVOLUÇÃO DA MATRIZ DE HABILIDADES DOS COLABORADORES


ÍNDICE DE TREINAMENTOS INTERNO
MORAL
ÍNDICE DE DOCUMENTOS CRIADOS
ÍNDICE DE DOCUMENTOS REVISADOS

QUALIDADE ÍNDICE DE ANOMALIAS DO PROCESSO

CUSTO PESSOAL*
CUSTO SUPRIMENTOS*
CUSTO DE ENERGIA*
CUSTO
CUSTO DE MELHORIAS*
CUSTO DA MANUTENÇÃO POR SETOR*
CUSTO TOTAL DA MANUTENÇÃO*
TÉCNICAS PARA EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO
GESTÃO E CONTROLE DE TREINAMENTOS

 O Treinamento e aprimoramento do profissional de manutenção,


após sua admissão;
Deve ser elaborada uma matriz de treinamento utilizando como
base o levantamento de necessidades e as habilidades atuais de
cada operador;
Os treinamentos internos são de fundamental importância;
Cabe ao colaborador mais habilitado o treinamento do menos
habilitado, por meio dos documentos.
GESTÃO E CONTROLE DE DOCUMENTOS

Documentação Técnica:
São os documentos principais de uma instalação. A documentação técnica compreende:
 Desenhos técnicos e plantas de projeto;
 Memorial descritivo da instalação
 Manuais do fabricante;
 Relatórios técnicos;
 Catálogos técnicos;
Criar ou revisar uma pasta com todas as documentações técnica de cada equipamento
Controle de documentos:
Aprovar documentos quanto à sua adequação, antes da sua emissão;
Analisar criticamente e atualizar, quando necessário, e reaprovar documentos;
Assegurar que alterações e a situação da revisão atual dos documentos sejam identificadas;
Assegurar que as versões pertinentes de documentos aplicáveis estejam disponíveis nos locais de uso;
Assegurar que os documentos permaneçam legíveis e prontamente identificáveis;
Assegurar que documentos de origem externa sejam identificados e que sua distribuição seja controlada;
Evitar o uso não intencional de documentos obsoletos e aplicar identificação adequada nos casos em que forem
retidos por qualquer propósito;
CONCLUSÃO

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