A3 Mecanismo 1

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CENTRO UNIVERSITARIO FG-UNIFG

UC- MECANISMO DE AGRESSÃO E DEFESA


SÉRIE E-BOOK

CANDIDÍASE VAGINAL

ANA CAROLINA FIALHO DE SOUZA


ELIANE PEREIRA FAGUNDES
ISSYS STEFANNY DE JESUS SILVA FAGUNDES
LUANA DOS SANTOS SILVA
POLIANA DE SANTANA ARAUJO NASCIMENTO
YANKA OLYMPIA DE CARVALHO ALMEIDA
CENTRO UNIVERSITÁRIO FG - UNIFG
UC - MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA

CANDIDÍASE VAGINAL

GUANAMBI – BAHIA
2024
Nos últimos tempos, a candidíase vaginal tem se tornado uma condição cada vez
mais comum, afetando milhões de mulheres em todo o mundo. Embora seja amplamente
prevalente, esta condição muitas das vezes esta em volta de desinformação,
preconceitos e tratamentos ineficazes. Essa realidade foi o que nos inspirou a escrever
“Candidíase Vaginal”.
Como profissionais comprometidas com a saúde, sentiu-se a necessidade de criar
um recurso abrangente e acessível que pudesse esclarecer dúvidas, desmistificar tabus e
oferecer soluções eficazes para a candidíase vaginal. Este livro é fruto de nossas
pesquisas e do compromisso com a saúde feminina.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1 Visualização microscópica Cândida Albicanis ………………………..………………


8
Figura 2 Ilustração dor pélvica …………………………………………………………………...9
Figura 3 Ilustração útero ………………………………………………………………………….9
Figura 4 ilustração medicamentos (comprimidos)
…………………………………………….10
Figura 5 Ilustração dor pélvica
…………………………………………………………………..10
Figura 6 ilustração órgão masculino …………………………………………………………...11
Figura 7 Ilustração medicamentos (pomada) ………………………………………….………
11
Figura 8 Ilustração diferentes vulvas …………………………………………………………..12
Figura 9 Ilustração tratamento ……….……………………………………………….………..12
Figura 10 Ilustração medicamentos …………………………………………………….………
12
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................... 5

2 AGENTE ETIOLÓGICO ........................................................................................... 7

2.1 FATORES DE VIRULÊNCIA ................................................................................... 7

3 PREVENÇÃO DA INFECÇÃO E REINFECÇÃO...................................................... 9

4 TRATAMENTO........................................................................................................
10

5 MITOS E VERDADES............................................................................................. 12

6 CONCLUSÃO..........................................................................................................
15

REFERÊNCIAS
5

1 INTRODUÇÃO

A candidíase, também conhecida como monilíase, micose por cândida ou


"sapinho", é uma doença causada por fungos. Os fungos são eucariotos,
organismos cujas células possuem um núcleo definido que contém o material genético
(DNA), rodeado por uma membrana nuclear. Esses organismos do Reino Fungi podem
ser unicelulares ou multicelulares. Grandes fungos multicelulares, como os cogumelos,
podem se parecer com plantas, mas diferentemente da maioria destas, os fungos não
realizam fotossíntese. Fungos verdadeiros têm paredes celulares compostas
principalmente por uma substância chamada quitina. A forma unicelular dos fungos, as
leveduras, são microrganismos ovais maiores que as bactérias. Os fungos mais comuns
são os bolores, que formam massas visíveis chamadas micélios, compostas por longos
filamentos (hifas) que se ramificam e se entrelaçam. Os crescimentos cotonosos
(semelhante ao algodão) que ás vezes são vistos no pão e nas frutas são micélios de
fungos. Os fungos podem se reproduzir de forma sexuada e assexuada, obtendo
nutrientes pela absorção de soluções de materiais orgânicos do ambiente, seja do solo,
da água do mar, da água doce ou de um hospedeiro animal ou vegetal.
A candidíase pode afetar tanto a pele quanto as membranas mucosas e deve ser
tratada com antimicóticos. Dependendo da região afetada, ela pode ser classificada como
candidíase oral, intertrigo, vaginal, onicomicose ou paroníquia. Esta doença é
causada pelos microrganismos Candida albicans, Candida tropicalis e outras espécies de
Candida. Quando ocorre na forma vaginal, ela afeta mais frequentemente mulheres que
vivem em regiões de clima quente e úmido.
Embora não seja considerada uma doença sexualmente transmissível (DST),
já que os fungos normalmente habitam em nosso organismo, a candidíase pode proliferar
em ambientes quentes e úmidos, como a vagina e o prepúcio (prega cutânea que recobre
a glande do pénis). Cerca de 80% a 90% dos casos de candidíase são causados pela
Candica albicans, afetando os órgãos genitais, enquanto 10% a 20% são atribuídos à
Candida tropicalis e outras espécies. Oportunista, a Candida albicans torna-se agressiva
e provoca os sintomas da doença quando o sistema imunológico da pessoa está
comprometido.
A candidíase é uma das causas mais frequentes das viditas das mulheres ao
6

ginecologista. Embora este fungo faça parte naturalmente do organismo, ele se torna
problemático quando cresce descontroladamente. Esse crescimento desproporcional
ocorre quando as defesas do organismo estão enfraquecidas ou quando as defesas locais
diminuem.
7

2 AGENTE ETIOLÓGICO

A morfologia é a principal característica da Cândida albicans. A colonial úmida,


cremosa e odor específico, com aspecto liso ou rugoso e uma coloração meio branco-
amarelada. As temperaturas que favorecem seu crescimento é entre 20°c e 38°C.
Sua proliferação é facilitada pelo pH ácido. Tendo em vista que a faixa ideal de pH
é de 2,5 a 7,5. As células leveduriformes são medidas em micrómetros de 3 a 5μm e têm
forma esférica, ovoide ou alongada.
É uma levedura que pode se espalhar rapidamente, encontrado na mucosa bucal,
trato gastrointestinal, trato urogenital e pele das pessoas desde o nascimento.
Fatores predisponentes como patológicos, fisiológicos, imunológicos e mecânicos
rompem o equilíbrio biológico e podem aumentar a proliferação e invasão de
microrganismos nos tecidos e induzir infeções conhecidas como candidíase.
A levedura se adapta perfeitamente ao corpo humano e é capaz de colonizá-lo sem
causar nenhum sintoma de doença. A manutenção da integridade ajuda a manter esta
relação equilibrada entre Cândida e o hospedeiro. Por outro lado, o fungo expressa sua
energia de forma equilibrada e capacidade de produzir enzimas, aderência e tóxico.

2.1 FATORES DE VIRULÊNCIA

Os microrganismos transmitem mecanismos que permitem que o hospedeiro se


infecta ou se colonize e neste contexto, vários patógenos, como Cândida demonstram
uma variedade de abordagens particulares para se criar, colonizar, infetar e superar as
defesas de hospedeiros suscetíveis.
Os fatores que aumentam a propagação do Cândida albicans a eficácia na
propagação de infeções localizadas em mucosas sistêmicas ou mucosas dependendo do
estágio e também depende do tipo de resposta do hospedeiro. Por norma, esses
processos infeciosos são promovidos pela quebra da harmonia parasita-hospedeiro.
Participação do polimorfismo, a variabilidade fenotípica, a produção de toxinas e enzimas
extracelulares são os principais fatores que este fungo descreveu que conferem a
habilidade de invadir e causar a infecção.
8

Um dos mecanismos mais importantes de virulência deste fungo é sua


versatilidade e capacidade de se adaptar a uma variedade de ambientes, principalmente a
formação de biofilmes, comunidades microbianas aderidas a várias superfícies.
Os microrganismos responsáveis pela candidíase são a Cândida albicans, a
Cândida tropicalis e outros tipos de Cândida. Quando o sistema imunológico está
funcionando corretamente, os fungos são mantidos sob controle. Porém, se houver uma
falha no sistema imunológico, a cândida se multiplica rapidamente, causando irritação na
pele ou mucosa afetada, resultando na doença candidíase. Vale ressaltar que a cândida
se desenvolve bem em ambientes com alta quantidade de açúcar, o que explica sua
ocorrência frequente em diabéticos e pode servir como um indicativo de glicemia
elevada. A candidíase vaginal é um problema comum, afetando a maioria das mulheres
em algum momento de suas vidas. A Cândida albicans é a espécie mais comum
encontrada na vagina, embora as infeções por outras espécies também estejam
aumentando. Clinicamente, as duas causam sintomas semelhantes, mas a Cândida
albicans parece estar mais associada aos sintomas e é mais sensível aos tratamentos
convencionais.

FIGURA 1. Visualização
microscópica Candida
Albicanis

FONTE:
https://pt.quora.com/O-que-s
%C3%A3o-leveduras-1
Os sintomas mais comuns incluem uma forte irritação na área infectada,
resultando em sensação de queimação, coceira e descamação da pele ou mucosas. Na
região vaginal, pode-se observar um corrimento espesso semelhante a nata de leite,
frequentemente acompanhado por intensa coceira e irritação, que tendem a piorar
durante a menstruação e a atividade sexual, com um pH inferior a 4,5. Na candidíase oral,
9

é comum encontrar a presença de placas brancas removíveis, conhecidas como aftas, e


ocasionalmente placas vermelhas e lisas no palato. Quando afeta o esôfago, órgão que
conecta a boca ao estômago, pode provocar dor no peito, sensação de queimação na
parte superior do abdome e desconforto ao engolir alimentos. Nos casos de candidíase no
ânus, os sintomas incluem coceira e ardor. No pênis, podem aparecer manchas brancas,
coceira, ardor e descamação da pele, podendo causar feridas, bem como um corrimento
pela uretra semelhante ao sêmen.

FIGURA 2. Ilustração dor


pélvica.

FONTE: https://spximagem.com.br/estudo-demonstra-que-59-das-brasileiras-ja-tiveram-
candidiase-e-ou-vaginose/

Na variante intertrigo, essa condição afeta principalmente as dobras da pele, como


axilas, virilha e nuca. No sistema endócrino, pode influenciar de diversas formas o ciclo
menstrual, enquanto no sistema nervoso pode desencadear sintomas de depressão.
Quando se espalha pelo corpo ou de forma sistêmica, especialmente em
hospedeiros com comprometimento do sistema imunológico, a candidíase tem a
capacidade de atingir qualquer órgão e causar complicações potencialmente fatais. Entre
as principais complicações estão esofagite, endocardite e infecção sistêmica, esta última
mais comum em pacientes imunodeprimidos. Embora a candidíase não seja classificada
como uma doença sexualmente transmissível (DST), o parceiro sexual pode apresentar
sintomas como coceira ou irritação no pênis.

FIGURA 3. Ilustração útero.


10

FONTE: https://www.clinicaprogerar.com.br/post/candid%C3%ADase-pode-
comprometer-a-fertilidade
11

3 PREVENÇÃO DA INFECÇÃO E DE REINFECÇÃO

Lavar as mãos antes e depois de usar o banheiro; evitar sentar no vaso sanitário;
no banho, não se sentar no chão do box ou banheira. É recomendado não tomar banho
de banheira;
Antes de colocar absorventes internos, as mulheres devem lavar as mãos;
Na praia ou na piscina, não sentar no chão ou bancos sem antes forrar o local com
uma toalha seca e limpa;
Não secar o maiô ou biquíni no corpo. Após nadar, é importante tomar um banho
de água doce, lavando bem os genitais e trajes de banho;
É aconselhável que o casal realize higiene íntima antes e depois das relações
sexuais. Idealmente, é recomendado tomar um banho após o ato;
A utilização de shampoo antimicótico para higiene íntima pode ajudar a prevenir a
candidíase. Deve ser aplicado na vulva, pelos pubianos, ânus, virilhas, bem como no
pênis e escroto;
Medicamentos como antibióticos e corticoides podem afetar a flora vaginal normal
e os mecanismos de defesa, criando condições favoráveis para o crescimento de
Candida sp;
Anticoncepcionais de alta dosagem também podem contribuir para o aumento da
população de fungos, devido a um mecanismo semelhante ao da gestação;
Diabetes descompensada pode favorecer a candidíase devido ao aumento da
concentração de glicogênio na vagina;
O uso de roupas íntimas apertadas ou feitas de tecidos sintéticos prejudica a
ventilação, promovendo um aumento da umidade e temperatura locais que favorece
o crescimento dos fungos;
A transmissão da Candida sp por relações sexuais é motivo de
debate, já que a candidíase vulvovaginal também afeta pessoas sem atividade sexual.
Em casos recorrentes, pode ser recomendado o tratamento do parceiro sexual.
FIGURA 4. Ilustração FIGURA 5. Ilustração dor
medicamentos pélvica.
(comprimidos).

FONTE:https://www.mdsaude.com/
FONTE:http://
ginecologia/infeccao-ginecologica/
www.riocomsaude.rj.gov.br/site/
tratamento-candidiase/
conteudo/Noticia.aspx?C=1139
12

4 TRATAMENTO

Precisa-se realizar três funções: controlar o crescimento excessivo da cândida,


eliminar os fungos que se espalham pelo corpo e fortalecer o sistema imunológico para
restaurar seu funcionamento adequado. Como a cândida é uma presença normal no
organismo humano, não é viável eliminá-la permanentemente. Mesmo com todos esses
cuidados, a candidíase pode ocorrer, sendo necessário tratamento com comprimidos e
cremes por pelo menos duas semanas, sempre sob orientação médica. Quanto antes
iniciar o tratamento, mais breve ele poderá ser. Em diabéticos, a candidíase não pode ser
completamente curada a menos que a diabetes seja controlada: ambos os tratamentos
devem ser realizados simultaneamente. Nos casos de imunocomprometidos, como em
transplantados, pode-se utilizar medicamentos de forma intermitente (a cada quinze dias
ou mensalmente, por exemplo) para evitar o surgimento da doença. Para homens,
especialmente os diabéticos, é recomendada a remoção do prepúcio através de cirurgia
(circuncisão) como medida preventiva contra doenças como a candidíase.

FIGURA 6. Ilustração órgão FIGURA 7. Ilustração medicamentos


masculino. (pomada).

FONTE:https://cursoenemgratuito.com.br/ FONTE:https://www.tuasaude.com/
sistema-reprodutor-masculino/ tratamento-para-candidiase/

Não é obrigatório que o parceiro sexual seja tratado, já que a candidíase


vaginal não é transmitida sexualmente, mas alguns especialistas sugerem o tratamento
para prevenir recorrências da doença. Isso é uma das principais preocupações das
mulheres, pois os sintomas da candidíase podem reaparecer mesmo após o tratamento.
Isso pode acontecer por diversos motivos: interrupção do tratamento ou uso incorreto; uso
de antibióticos pelas mulheres; uso prolongado de corticoides; viver em locais com clima
quente e úmido, que favorecem a proliferação dos fungos na vagina; estresse emocional
causado por dieta deficiente, insônia e grande desgaste físico e mental; uso de
13

roupas apertadas e de materiais sintéticos, como nylon, que abafam a vagina e a mantêm
úmida.

FIGURA 8. Ilustração
diferentes vulvas.

FONTE: https://saude.abril.com.br/coluna/boa-pergunta/o-que-fazer-diante-dos-sintomas-e-
da-suspeita-de-uma-candidiase

A candidíase é uma das enfermidades mais mal interpretadas e


tratadas de forma superficial na área da saúde. Os remédios convencionais tornam o
fungo ainda mais resistente, e enfraquecem o organismo (tais como os antibióticos
fluconazol), o que favorece o retorno da infecção. Para amenizar os sintomas, é
recomendado fazer compressas com um tecido embebido em água gelada, até que a
medicação comece a fazer efeito.

FIGURA 9. Ilustração tratamento. FIGURA 10. Ilustração


medicamento.

FONTE:https://
FONTE:https:// www.unicpharma.com.br/fluconazol-
www.venkuri.com.br/compressa- tratamento-contra-candidiase/p
algodao-nao-tecido
14

5 MITOS E VERDADES

A candidíase é uma doença sexualmente transmissível?


MITO. Suas causas estão relacionadas a fatores como estresse, estilo de vida, má
alimentação, uso excessivo de roupas apertadas onde mantem a região íntima abafada.
Um alerta para ter mais atenção no estilo de vida e cuidado com a região íntima.

Quem teve candidíase uma vez, pode estar imune?


MITO. Por ser uma doença considerada oportunista, a candidíase pode estar
associada a diversos fatores, bem como o estresse diária e o estilo de vida não saudável.
A cândida já se encontra presente em nosso organismo e é possível mais de uma
infecção causada por ela ao longo da vida.

O uso de roupas íntimas molhadas(biquínis) ou roupas apertadas podem favorecer


o surgimento da cândida?
VERDADE. Um dos grandes fatores que favorecem a proliferação da cândida é a
temperatura e a umidade. Ficar com roupas molhadas ou apertadas por muito tempo
prejudicam a flor vaginal e com isso se torna um ambiente propício para o aparecimento
da cândida.

Homens também podem desenvolver a candidíase?


VERDADE. Ele está presente no organismo de qualquer pessoa. Na boca, faringe
e em todo o trato gastrointestinal, inclusive no ânus. Em bebês é responsável pelo que
conhecemos como “sapinho”. Nas mulheres, acomete a vulva e vagina. Nos homens,
pode causar coceira, irritação e inchaço no pênis, causando enorme desconforto durante
a relação sexual.

O tratamento da candidíase pode acabar com o fungo da cândida?


MITO. Os fungos do gênero cândida estão presentes em nosso organismo e fazem
parte da flora vaginal. A proliferação desordenada desse fungo e o tratamento busca
restabelecer o equilíbrio e acabar com os sintomas da infecção.
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Uso inadequado de antibióticos e corticoides favorece a proliferação de fungo


Cândida?
VERDADE. O uso de antibióticos e corticoides só devem ser usados sob
orientação médica. E quando tomados indiscriminadamente, podem reduzir as bactérias
boas do organismo, e desequilibrar o sistema imunológico permitindo o crescimento
desordenado dos fungos, por exemplo.

A candidíase é uma infecção provocada por uma levedura?


VERDADE. A levedura é um tipo de fungo e a candidíase é uma infecção fúngica,
referida como uma infecção por levedura. A levedura Cândida albicans vive no nosso
organismo em pequenas quantidades, sem causar sintomas. E quando ocorre o
crescimento excessivo pode ocorrer a infecção.
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6 CONCLUSÃO

Entender a candidíase vaginal é crucial para desfazer equívocos e mitos que


cercam essa condição. Reconhecer os sintomas e buscar ajuda médica de forma
apropriada são passos essenciais para um tratamento bem-sucedido. As informações
sobre tratamentos convencionais e alternativas foram incluídas para oferecer diversas
opções às leitoras, permitindo uma abordagem personalizada e informada para cuidar da
saúde.
A prevenção é uma peça-chave, envolvendo tanto práticas de higiene pessoal
quanto a adoção de hábitos de vida saudáveis. Pequenas mudanças no dia a dia podem
ter um grande impacto na prevenção de novas crises e na manutenção do equilíbrio da
flora vaginal.
Embora a candidíase vaginal seja comum, ela não precisa ser um problema
constante na vida das mulheres. Com o conhecimento adequado e cuidados apropriados,
é possível controlar e prevenir essa condição, garantindo uma melhor qualidade de vida.
Esperamos que este guia tenha fortalecido as ferramentas e o entendimento necessários
para enfrentar a candidíase com confiança e eficácia.
Nosso objetivo foi capacitar as leitoras com informações baseadas em
evidências e práticas clínicas. Agradecemos a todas que compartilharam suas
experiências, enriquecendo o conteúdo deste livro e contribuindo para uma compreensão
mais ampla e empática da candidíase vaginal.
Concluímos com a esperança de que este livro se torne um recurso valioso,
promovendo saúde e bem-estar. Que todas as mulheres se sintam informadas, seguras
e apoiadas em sua jornada para uma vida saudável e livre da candidíase vaginal.
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REFERÊNCIAS

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https://www.venkuri.com.br/compressa-algodao-nao-tecido. Acesso em: 09 maio 2024.

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FERRAZZA MHSH, MALUF MLF, CONSOLARO MEL, SHINOBU CS, SVIDZINSKI TIE,
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candidíase vulvovaginal em duas cidades do sul do Brasil. REV BRAS GINECOL
OBSTET. 2005; DE 2021.

FLUCONAZOL 150MG - TRATAMENTO CONTRA A CANDIDÍASE 60 CÁPS. Site: Unic


Pharma. Disponível em: https://www.unicpharma.com.br/fluconazol-tratamento-contra-
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GINECOLOGISTA, Caroline Ingold-. O que fazer diante dos sintomas e da suspeita de


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uma candidíase? Leia mais em: https://saude.abril.com.br/coluna/boa-pergunta/o-que-


fazer-diante-dos-sintomas-e-da-suspeita-de-uma-candidiase. 02 de dezembro de 2022.
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pergunta/o-que-fazer-diante-dos-sintomas-e-da-suspeita-de-uma-candidiase. Acesso em:
09 maio 2024.

GINECOLOGISTA, Drª. Sheila Sedicias-. Tratamento para candidíase: remédios e opções


caseiras. Atualizado em janeiro de 2024. Disponível em:
https://www.tuasaude.com/tratamento-para-candidiase/. Acesso em: 13 maio 2024

INTERAÇÃO medicamentosa: os riscos de se medicar sem orientação. 27 de fevereiro de


2015. Informações do Portal Fiocruz. Disponível em:
http://www.riocomsaude.rj.gov.br/site/conteudo/Noticia.aspx?C=1139. Acesso em: 13
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MACHADO, Dra Natacha. Mitos e verdades sobre a candidíase. Disponível em:


https://dranatachamachado.com.br/mitos-e-verdades-sobre-a-candidiase/. Acesso em: 25
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REMÉDIOS. 07 de abril de 2024. Disponível em:
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NAVES, Plínio Lázaro Faleiro. Novas abordagens sobre os fatores de virulência de
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Albicans, Salvador, p. 229-233, 2020. Revista de Ciências Médicas e Biológicas.
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ARTMED, 2017, 940P. (CAPÍTULO 12).
20

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