Tópico 3

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DISCIPLINA: Microbiologia Clínica

TÓPICO 3
Micologia Clínica: Candida sp., Trichophyton sp., Microsporum sp. e
Epidermophyton sp.

DIÁRIO DE BORDO

Duração do Tópico: 2 semanas.


Objetivo da Lição: Caracterizar o grupo dos fungos taxonômicamente.
Descrever a patogenia das micoses causadas por cada grupo de fungos e sua
relação homem/animal; cumprir os métodos diagnósticos; Reconhecer os
tratamentos disponíveis e profilaxia.

O que se espera de você, aluno (a), ao final da lição: você estará em


condições de, a partir do embasamento conceitual adquirido ao longo do
presente módulo, mostrar conhecimento técnico sobre o conteúdo referente
aos grupos de fungos e micoses relacionadas com destaque na área médica e
veterinária. Assim como, demonstrar domínio sobre como conduzir o estudo e
diagnóstico destes grupos em nível laboratorial. Saberá contextualizar a
aplicação prática deste conteúdo na sua formação acadêmica e profissional.

========================== Fim =============================

ROTEIRO

Prezado aluno, neste tópico trabalharemos o grupo dos fungos associados


diretamente à micoses, conhecidas como superficiais, que acometem pele,
pelos e unhas. Relacionando aspectos de virulência, doenças, diagnóstico,
terapia e profilaxia e sua relação com hospedeiros humanos e animais.

O desafio proposto, destacará um fungo muito conhecido e que as vezes, é


considerado um vilão, que é a Candida. Será relacionada sua presença como
microbiota normal e seu oportunismo como patógeno. Após o estudo da lição
reveja alguns pontos, os vídeos e resolva os exercícios de fixação para
consolidar a compreensão do que estudou sobre as duas famílias.
1
Para encerrarmos este tópico, você encontrará no “Na Prática” uma indicação
de como esse conhecimento poderá ser aplicado no cotidiano de sua futura
profissão e, especialmente, o quanto esses fungos são frequentemente
isolados em laboratório clínico.

Aproveite todo o conteúdo disponível para estudar. Aprofunde sobre o assunto,


pesquisando as indicações de referência bibliografia extra, além de assistir ao
vídeo complementar indicado na lição!

Palavras-Chave: Micoses. Dermatófitos. Candida. Trichophyton.


Microsporum.

Ótimos Estudos!

============================= Fim ===========================

CONTEÚDO DA LIÇÃO
1 INTRODUÇÃO

Os fungos compõem um grupo muito diverso, com ampla distribuição no


ambiente. Essa diversidade tem reflexos na participação e uso deste
microrganismo em várias frentes. São os principais decompositores de matéria
orgânica no ambiente. Existem fungos comestíveis e são uma ótima fonte de
proteínas e vitaminas. Há ainda, fungos que produzem antibióticos, o que
representa um potencial no estudo e desenvolvimento de novas substâncias
com fins terapêuticos. Embora também, tenham aqueles que causam doenças
em seres humanos, animais e mesmo até, em vegetais.

As manifestações patogênicas dos fungos em humanos e animais, além de


causar propriamente as micoses, também tem envolvimento com processos
alérgicos e também, intoxicações.

Entre as micoses, temos as classificadas por superficiais/cutâneas, sendo


chamadas também, de dermatomicoses. Tem as micoses que afetam tecidos

2
mais profundos e também, as micoses sistêmicas. Todas causadas por
diferentes tipos de fungos, com apresentação macro e microscópica diversa,
porém com uma característica comum, que é o oportunismo, ou seja, as
micoses para se estabelecerem, tem uma dependência, de maior ou menor
resistência do hospedeiro.

Neste tópico serão trabalhados fungos que causam dermatomicoses e que tem
em comum o fato de atingirem a região superficial de mucosas e regiões
queratinizadas (pele, pêlos e unhas) do corpo humano e animal, podendo,
inclusive, revelar um comportamento recíproco entre as partes, pois alguns
animais são reservatórios de alguns fungos que atingem humanos.

Neste caso, fungos do gênero Candida ou os chamados fungos dermatófitos


(Trichophyton, Microsporum e Epidermophyton), se caracterizam por
manifestações clínicas deste tipo, embora hajam outros, com menor frequência
de isolamento. Portanto, é um tópico de grande importância em saúde pública
e de bastante atividade em laboratórios clínicos e sua rotina de diagnóstico.
Sejam todos bem vindos!!!

============================= Fim ===========================

2 DERMATOMICOSES

A microbiota fúngica que coloniza naturalmente a espécie humana e animais e


mesmo, as que causam as micoses, sofrem influência de fatores ambientais
como clima (temperatura, umidade e radiação ultravioleta), atividade
profissional e costumes culturais (higiene, hábitos alimentares, vestimenta e
etc.). A ocorrência de micoses, ainda pode ter relação com aspectos individuais
do paciente e que o predisponham à infecção fúngica, tais como, uso
prolongado de antibióticos, má nutrição, estresse e níveis hormonais, o que
pode refletir, naturalmente, na condição imune do indivíduo.

Percebe-se que fatores como umidade relacionada à região colonizada pelo


fungo, e a temperatura corporal, colaboram na penetração dos fungos, nos
tecidos em pouco dias. Sugerindo que, havendo o controle da umidade, é
possível reduzir o potencial infeccioso do fungo (ARAÚJO et al., 2003).

3
As dermatomicoses, também podem ser chamadas de “Tinhas” ou “Tinea” e
dizem respeito à infecções fúngicas relacionadas com extratos superficiais da
pele, compreendendo os tecidos queratinizados (pele, pêlos e unhas), dobras e
regiões de mucosa, adjacente à pele.

As lesões na pele tem aspecto eritematoso, circular e normalmente com prurido


e descamam com facilidade, conforme o sítio anatômico. Sendo as unhas
afetadas, estas podem apresentar manchas, alteração no formato e textura e
redução no tamanho. Os pêlos podem se apresentar quebradiços e se soltarem
com facilidade (PERES et al., 2010).

Os fungos associados a esse tipo de micose são diversos com destaque para
os fungos classificados como queratinofílicos, Candida e os dermatófitos
(Trichophyton sp., Microscoporum sp. e Epidermophyton sp.), exatamente por
usarem como nutrientes a queratina.

2.1 CANDIDA

A Candida é um fungo unicelular, com colônias na cor creme a esbranquiçada,


sendo que microscópicamente, apresenta células esférias a ovaladas, podendo
se apresentar formando pseudohifas (Figuras 1 e 2). Além da pele, pode
colonizar intestino, boca e mucosa vaginal. A sua condição de virulência se dá
por oportunismo, normalmente, a partir de uma condição fisiológica do
paciente. Muito embora, tenha capacidade em aderir a superfícies, secretar
enzimas com atividade proteolítica e, seu dimorfismo (alteração entre as fases
leveduriformes e "filamentosas") pode ajudar na penetração de tecidos
(TAMURA et al., 2007).

Imagem de Referência

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Legenda: Figura 1. Colônias do fungo Candida albicans.

Fonte: https://stock.adobe.com/br/images/macro-of-bacteria-colony-on-petri-dish-
candida-albicans-bacteria-on-agar-plate/175204241?prev_url=detail

Imagem de Referência

Legenda: Figura 2. Leveduras coradas pelo métodos diferencial de Gram,


apresentando também, pseudohifas.

Fonte: https://stock.adobe.com/images/branching-budding-yeast-cells-with-
pseudohyphae-in-gram-stain-f/129667495?prev_url=detail

Candidíase ou Candidose são infecções causadas por leveduras do gênero


Candida, sendo a mais comum, a Candida albicans. Outras espécies podem

5
estar relacionadas, porém, com menor frequência, que são: C. tropicalis, C.
parapsilosis, C. krusei, C. guilliermondii, C. glabrata, entrou outras (BARBEDO;
SGARBI, 2010). Estas estão relacionadas com inúmeras formas clínicas.

A candidíase oral não é uma manifestação grave. É comum em crianças


(“sapinho”) ou então, em pacientes imunodeprimidos, especialmente, aidéticos.
Idosos e pacientes em tratamento quimioterápico podem se mostrar também,
mais susceptíveis a esse fungo. Apresentam lesões dolorosas de coloração
branca a avermelhada, podendo comprometer a deglutição e até mesmo, o
paladar (Figura 3).

Imagem de Referência

Legenda: Figura 3. Candidíase na cavidade oral (língua).

Fonte: https://stock.adobe.com/br/images/a-close-up-view-on-the-white-furry-tongue-
of-a-young-caucasian-girl-a-common-symptom-of-a-candida-albicans-yeast-
infection/278486596?prev_url=detail

Nos casos de candidíase vaginal, a característica mais marcante em termos de


sintomas são a coceira, o prurido, um odor forte e corrimento. A espécie mais
relacionada é a C. albicans, cerca de 80% dos casos. Havendo também,
situações como estresse, diabetes, tipo de roupas e peças íntimas,
anticoncepcionais e traumas vaginais, que podem predispor a mulher a essa
enfermidade.

As manifestações cutâneas da candidíase acometem regiões da pele mais


úmidas e um pouco mais abafadas, como dobras de pele, regiões entre dedos
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e embaixo de fraldas dos bebês. Podendo atingir também pele mais exposta
(paroníquia) e unhas (onicomicoses). As lesões na pele podem ser
eritematosas e com edema. Enquanto que nas unhas estas podem ficar
escuras, mais esponjosas e quebradiças. As onicomicoses não são,
exclusivamente, causadas por Candida, pois fungos dermatófitos, também
estão relacionados. É natural haver uma infecção primária por Candida na pele
e somente depois ela atingir as unhas.

Sejam alguns hábitos, como por exemplo a prática da natação, uso de duchas
comunitárias, roupas de material sintético e calçados mais apertados, entre
algumas enfermidades (câncer e perturbações circulatórias) são alguns dos
fatores predisponentes às onicomicoses.

Para compreender um pouco mais sobre a candidíase, acesse o link abaixo e leia o
artigo: http://files.bvs.br/upload/S/0100-7254/2010/v38n1/a005.pdf

2.2 DERMATÓFITOS

Estima-se que 30% a 70% das pessoas adultas sejam portadoras


assintomáticas destes fungos e apresentam uma distribuição muito ampla em
todo o mundo. Os fungos que compreendem o grupo dos dermatófitos, podem
ter origem geofílica (solo), antropofílica (ser humano) ou zoofílica (animais), e
conhecer esta origem tem um propósito, sobretudo, epidemiológico (MURRAY;
ROSENTHAL; KOBAYASHI, 2010).

As micoses causadas por estes fungos são também chamadas de Tineas (do
latim traça de roupa) e conforme o local, podem ser chamadas de Tinea capitis
(cabeça), Tinea pedis (pés), Tinea unguium (unhas), Tinea corporis (corpo) e
Tinea cruris (virilhas) (TORTORA; BERDELL; CASE, 2012).

O fungo filamentoso do gênero Trichophyton tem colônias de coloração branca,


com textura algodonosa e tem a cor do fundo da colônia bastante variável, com
destaque para a cor mais violeta do Trichophyton rubrum. Microscópicamente,

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apresentam numerosos microconídios, que se originam a partir das hifas, e tem
poucos macroconídios, estes com formato clavular.

O Trichophyton rubrum é antropofílico e isolado frequentemente de micoses da


unha (onicomicoses), corpo, pés e virilhas. No caso do T. mentagrophytes, por
apresentar algumas variedades, a sua relação de origem é zoofílica para
Trichophyton mentagrophytes var. mentagrophytes, e antropofílica para a
variedade Trichophyton mentagrophytes var. interdigitale, atingindo também,
unhas e pele. Sua condição de virulência está relacionada a produção de
adesinas que permitem a ligação à células epiteliais do hospedeiro. Após a
adesão a condição invasiva fica facilitada pela expressão de um arsenal
enzimático como proteases (queratinasese), lipases, elastases, colagenases,
fosfatases e esterases que agem destruindo o tecido epidérmico.

O Trichophyton verrucosum tem um padrão de crescimento semelhante às


espécies citadas acima, atingindo couro cabeludo, barba e bigode. Tem o
padrão macroscópico e microscópico muito parecido com o T. rubrum e T.
mentagrophytes, porém, os microconídios são mais alongados e os
macroconídios formados por três à cinco células.

Duas espécies se destacam quando falamos do fungo do gênero Microsporum


que são, Microsporum canis (origem zoofílica) e Microsporum gypseum (origem
geofílica). A primeira tem relação com animais domésticos (cães e gatos) e
pode infectar o homem em função dessa proximidade. A segunda, pode
infectar homens e animais, a partir de solo contaminado.

Suas colônias tem certa similaridade com o gênero Trichophyton, por


apresentarem também, coloração esbranquiçada para o M. canis e com tons
na cor creme à amarelada para o M. gypseum. Porém, apresentam aspecto
mais pulverulento à algodonoso. Microscopicamente, possuem hifas septadas,
com maior destaque para a presença em maior número de macroconídios de
formato fusiforme, composto por 5 a 7 septos para o M. canis e formato mais
arredondado, com 3 a 7 septos para o M. gypseum (MURRAY; ROSENTHAL;
KOBAYASHI, 2010).

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Imagem de Referência

Legenda: Figura 4. Microsporum canis. Destaque para hifas e macroconídios.

Fonte: https://stock.adobe.com/br/images/microscopic-finding-shows-macroconidia-of-
microsporum-canis-in-dog-with-skin-disease-a-ringworm-infection-in-
pets/417148741?prev_url=detail

Fungos filamentosos do gênero Epidermophyton, estão mais relacionados à


micoses na virilha, pés e unhas. Sendo que a espécie geofílica que prevalece é
o Epidermophyton floccosum. Suas colônias tem coloração que varia entre o
branco e o amarelado, com destaque, microscopicamente, para a presença
numerosa de macroconídios com extremidade arredondada, agrupados, se
assemelhando à cachos de banana. Não há presença de microconídios neste
gênero.

Imagem de Referência

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Legenda: Figura 5. Epidermophyton floccosum ao microscópio. Destaque para os
macroconídios.
Fonte: https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Epidermophyton_floccosum_01.jpg

Este vídeo comenta um pouco mais sobre as micoses. Segue o link:


https://www.youtube.com/watch?v=5QpgYKYmju4

========================== Fim slide =======================

3 DIAGNÓSTICO

As dermatomicoses, por afetarem tecidos queratinizados, devem obedecer a


um protocolo de coleta muito criterioso. Para as áreas de descamação de pele,
deve-se coletar raspado da porção mais externa da lesão. Quando das unhas,
deve-se evitar a porção mais distal, pois nestes locais os fungos podem estar
em menor quantidade ou menos viáveis. E em relação à pêlos e cabelos,
coletar além do pêlo, a raiz também é importante, pois é onde mais
encontramos os fungos.

Após a coleta, duas avaliações podem ser feitas. O chamado micológico direto,
onde se prepara uma lâmina com o material recém coletado e, antes de cobrir
com uma lamínula, aplica-se um pouco de uma solução de Hidróxido de
Potássio entre 10 e 30%, para clarificar a queratina e com isso, permitir uma
melhor observação do fungo, se presente. O tempo de clarificação é variável,
conforme o tipo, quantidade e espessura do material coletado. Podendo
permanecer alguns minutos para raspados de pele e pêlo à cerca de 2 horas,
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para pedações maiores de unhas (DOS SANTOS; COELHO; NAPPI, 2002). Os
elementos fúngicos mais observados são hifas septadas e artroconídios.

A cultura a partir dos materiais coletados, é realizada com o uso de meios de


cultura seletivos. Entre estes, os mais utilizados são o ágar Sabouraud com
Cloranfenicol e o ágar Mycosel. O primeiro tem como agente seletivo, um
antibiótico. O segundo, apresenta o mesmo antibacteriano e um antifúngico
(Cicloheximida).

Você saberia dizer, por que deve-se utilizar para diagnóstico de fungos, meios de
cultura seletivos?

Após a inoculação nos meios de cultura, coloca-se as placas ou mesmo tubos,


em temperatura entre 25ºC e 30°C, por período entre uma e três semanas.
Após o crescimento, faz-se uma caracterização macroscópica da colônia
observando cor superficial e do seu reverso, textura, tempo de crescimento e
bordas.

Ao se recorrer a observação microscópica de fungos filamentosos, é importante


a preparação de microcultivos ou cultivo do fungo em lâmina. Dessa forma, se
preserva melhor a estrutura fúngica e isto facilita a sua identificação. Os
elementos observáveis são: hifas, septos e a presença e organização de micro
e macroconídios.

Para Saber Mais sobre o ASSUNTO, Consulte: KONEMAN, E. W.; JANDA, W.;
PROCOP, G.; SCHRECKENBERGER, P.; WOODS, G.; WINN Jr, W.. Diagnóstico
Microbiológico. TEXTO E ATLAS COLORIDO. 6a ed., Editora Guanabara Koogan,
2008 e edições anteriores.

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4 TRATAMENTO

O tratamento das micoses que atingem tecidos queratinizados pode acontecer


por uso de antifúngicos tópicos ou por via oral. Os cremes utilizados
topicamente são à base de Cetoconazol, enquanto que os medicamentos por
via oral, além de ser também o Cetoconazol indicado, faz-se uso de
Fluconazol, Griseofulvina e Terbinafina. Há ainda a possibilidade de uma
associação entre substâncias de uso tópico e oral. Neste caso, a associação
entre derivados azólicos e Terbinafina, tem apresentado bastante eficiência
(LANA et al., 2016).

O abandono do tratamento a partir de melhora clínica tem contribuído para os


casos de reincidência e também para os casos de resistência a antifúngicos.
Com o advento da AIDS e o aumento da frequência das micoses nestes
pacientes houve, naturalmente, um aumento no uso destas substâncias o que
pode refletir na seleção de variedades fúngicas resistentes.

Um dos mecanismos sugeridos de resistência aos antifúngicos é o aumento do


efluxo do medicamento, facilitando para o fungo, a eliminação do antifúngico do
interior celular.

Para Saber Mais sobre o a condição de resistência dos fungos aos medicamentos,
acesse o artigo no link a seguir: https://seer.ufrgs.br/hcpa/article/view/68880/pdf

========================== Fim slide =======================

5 CONCLUSÃO

Este tópico fez uma apresentação do grupo dos fungos mais frequentemente
isolados a partir do ser humano e mesmo, animais. Causadores das micoses
mais comuns, apresentando também sua estrutura macro e microscópica. A
condição de virulência mais importante é serem queratinofílicos e por isso, a
relação direta com tecidos de revestimento corporal.

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Comentamos sobre o diagnóstico, chamando atenção para a avaliação
microscópica e cultura. Concluindo sobre o tratamento e uma crescente
condição de resistência à substâncias antifúngicas.

========================== Fim slide =======================

6 REFERÊNCIAS

ARAÚJO, A. J. G.; BASTOS, O. M. P.; SOUZA, M. A. J.; OLIVEIRA, J. C.


Ocorrência de onicomicoses em pacientes atendidos em consultórios
dermatológicos na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. Anais Brasileiros de
Dermatologia., v. 78, p. 445 - 455, 2003.

BARBEDO, L. S.; SGARBI, D. B. G. Candidíase. J bras Doenças Sex


Transm. 22(1): 22-38. 2010.

DOS SANTOS, J. I.; COELHO, M. P. P.; NAPPI, B. P. Diagnóstico laboratorial


das dermatofitoses. Revista Brasileira de Análises Clínicas, vol. 34(1): 3-6,
2002.

LANA, D. F. D.; BATISTA, R. G.; ALVES, S. H.; FUENTEFRIA, A. M.


Dermatofitoses: agentes etiológicos, formas clínicas, terapêutica e novas
perspectivas de tratamento. Clin Biomed Res 2016;36(4) p. 230-241.

KONEMAN, E. W.; JANDA, W.; PROCOP, G.; SCHRECKENBERGER, P.;


WOODS, G.; WINN Jr, W.. Diagnóstico Microbiológico. TEXTO E ATLAS
COLORIDO. 6a ed., Editora Guanabara Koogan, 2008 e edições anteriores.

MURRAY, Patrick R.; ROSENTHAL, Ken S.; KOBAYASHI, George S.;


PFALLER, Michael A. Microbiologia Médica. 6ª. ed. Rio de Janeiro, RJ:
Elsevier, 2010.

PERES, N. T. A.; MARANHÃO, F. C. A.; ROSSI, A.; MARTINEZ-ROSSI, N. M.


Dermatófitos: interação patógeno-hospedeiro e resistência a antifúngicos.
Anais Brasileiros de Dermatologia. 85(5):657-67, 2010.

TORTORA, Gerard J.; FUNKE, Berdell R.; CASE, Christine L. Microbiologia.


10. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2012. xxviii, [1], 934, [3] p.

TRABULSI, L. R. Microbiologia. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2008 e edições


anteriores.

- Adobe Stock. 175204241. Macro of colony on petri dish cândida albicans on


agar plate. Disponível em https://stock.adobe.com/br/images/macro-of-
13
bacteria-colony-on-petri-dish-candida-albicans-bacteria-on-agar-
plate/175204241?prev_url=detail

- Adobe Stock. 129667495. Branching budding yeast cells with pseudohyphae


in gram stain. Disponível em: https://stock.adobe.com/images/branching-
budding-yeast-cells-with-pseudohyphae-in-gram-stain-
f/129667495?prev_url=detail

- Adobe Stock. 278486596. A close up view on the White furry tongue of a


Young caucasian girl a common symptom of a Candida albicans yeast infectin.
Disponível em https://stock.adobe.com/br/images/a-close-up-view-on-the-
white-furry-tongue-of-a-young-caucasian-girl-a-common-symptom-of-a-
candida-albicans-yeast-infection/278486596?prev_url=detail

- Adobe Stock. 417148741. Microscopic finding shows macroconidia of


Microsporum canis in dog with skin disease a ringworm infection in pets.
Disponível em: https://stock.adobe.com/br/images/microscopic-finding-
shows-macroconidia-of-microsporum-canis-in-dog-with-skin-disease-a-
ringworm-infection-in-pets/417148741?prev_url=detail

- Adobe Stock. 41992447. Pele e pelos. Disponível em:


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- Adobe Stock. 124253186. Onychomycosis fungal infection of the nail it is the


most common disease of the nails it is na actual skin infection with the
trichophyton rubrum is the most common dermatophyte. Disponível em:
https://stock.adobe.com/br/images/onychomycosis-fungal-infection-of-
the-nail-it-is-the-most-common-disease-of-the-nails-it-is-an-actual-skin-
infection-with-the-trichophyton-rubrum-is-the-most-common-
dermatophyte/124226186?prev_url=detail.

- https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Epidermophyton_floccosum_01.jpg

========================== Fim slide =======================

DESAFIO
Prezados, como desafio responta à pergunta:

Imagem

14
Legenda: Problematização
Fonte: https://stock.adobe.com/br/images/hautkrankheit/41992447?prev_url=detail.
Tradução:

As micoses (dermatomicoses) que afetam o revestimento corporal, entendendo


assim, pele, pêlo e unhas, são todas causadas por fungos filamentosos? Quais
os fungos envolvidos? Que fatores predispõem o indivíduo a estes fungos?
Para auxílio, consulte o link abaixo:

1. https://www.scielo.br/pdf/abd/v86n4/v86n4a15.pdf

OBJETIVO DO DESAFIO

O que se espera do aluno (a), ao final do Desafio:


Reconhecer os fungos envolvidos e os fatores que predispõem o indivíduo a esses
microrganismos.

Objetivos:
Citar os microrganismos envolvidos (espécies);
Reconhecer os fatores de virulência dos fungos.

============================= Fim ===========================

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NA PRÁTICA

Imagem

Legenda: Onicomicose.
Fonte: https://stock.adobe.com/br/images/onychomycosis-fungal-infection-of-the-nail-it-is-
the-most-common-disease-of-the-nails-it-is-an-actual-skin-infection-with-the-trichophyton-
rubrum-is-the-most-common-dermatophyte/124226186?prev_url=detail.

Prezado aluno, a foto acima registra uma situação comum, de uma lesão de
unha com suspeita de micose. A partir desta figura e utilizando o artigo abaixo
como apoio, descreva os seguintes tópicos: coleta de amostra a partir da unha,
tipos de meios de cultura que podem ser utilizados, microrganismos
pesquisados e terapia sugerida.

1. DOS SANTOS, J. I.; COELHO, M. P. P.; NAPPI, B. P. Diagnóstico


laboratorial das dermatofitoses. Revista Brasileira de Análises Clínicas, vol.
34(1): 3-6, 2002.

============================= Fim ===========================

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