GT 17 - Metabolismo Dos Lipídios

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GT 17 - METABOLISMO

DOS LIPÍDIOS

MONITORIA ESF II - 2024.1


LIPÍDIOS
São compostos orgânicos formados por
ácidos graxos e glicerol

Simples Complexos

São composto por CHO São composto por CHO mais outros
São triglicerídeos e ceras elementos
Fosfolipídeos, Glicolipídios e
Esteroides
TIPOS DE LIPÍDIOS
Insaturado

Presente em gorduras
insaturadas
Líquidas em temperatura
ambiente
Saturados Ligação dupla/tripla entre
carbonos
Presente em gorduras Fácil de digerir
saturadas Ex: Gordura Cis e Gordura
Sólida em temperatura Trans
ambiente
Ligação simples entre os
átomos de carbono.
Difíceis de digerir
Ex: Gordura animal e ácido
palmítico.
DIGESTÃO DOS LIPÍDIOS
Boca

Liberação da lipase lingual.


Sem ação digestiva.
Estômago
OBS: Principais
enzimas: Colipase, Digestão superficial pela lipase lingual e pela
Lipase Pancreática, lipase gástrica.
Divisão das macromoléculas.
Fosfolipase A2,
colesterol esterase Intestino
Ação da bile
Ação das enzimas pancreática
Moléculas lipídicas vão ser
transformadas em ácidos graxos
e glicerol
FUNCIONAMENTO DA BILE

Local:
Vai ser produzida pelos hepatócitos e
armazenada na vesícula biliar.
Composição:
Sais biliares.
Pigmentos Biliares (Bilirrubina).
Colesterol.

Função:
Emulsificar gordura por meio dos sais
biliares, permitindo a ação apropriada das
enzimas e a formação de micelas.
FUNCIONAMENTO DAS MICELAS
Composição:
Sais biliares
Fosfolipídios
Ácidos graxos
Colesterol
Glicerol
Vitaminas lipossolúveis (K;E;D;A)

Formação:
Formação das micelas permite
a ação das lipases e colipases,
transformando o triglicerídeo
em ácidos graxos + glicerol
ABSORÇÃO DE LIPÍDIOS
Os lipídios podem ser absorvidos em forma de micela (ou em
formato de substâncias livres) para o interior dos enterócitos

1. Os ácidos graxos e glicerol vão ser


transformados novamente em triglicerídeos
no interior da célula (REL).
2. Os triglicerídeos vão se ligar ao
colesterol, formando os famosos
quilomícrons.
3. Quilomícrons são grandes e não vão para
corrente sanguínea e são liberados nos
capilares linfáticos.
4.Os quilomícrons vão entrar na corrente
sanguínea na interseção entre a veia jugular
e a subclávia (esquerdas), onde há uma
comunicação entre os vasos sanguíneos e
linfáticos.
TRANSPORTE DE QUILOMÍCRONS

Quilomícrons: chegam no sangue e vão ter


específicos transportes

Nos tecidos, esses quilomícrons vão entrar em contato com a Lipase


Lipoproteica (LPL) e liberar ácidos graxos e glicerol; essas
substâncias vão ser chamadas de remanescentes de quilomícrons

Esses remanescentes vão ser levados


para o fígado, onde vão ser
metabolizados em lipoproteínas
LIPOPROTEÍNAS
Processo pós absortivo: os quilomícrons já vão ter sido
"retirados" do sangue, eles vão se encontrar na forma de
lipoproteínas( Função de transportar seus componentes
lipídicos no sangue)
VLDL: IDL: LDL: Formação de HDL:
aterosclerose
Altas São VLDL com Concentração
concentrações quantidade de São IDL com elevada de
de triglicerídeos triglicerídeos quantidade proteínas
Concentrações reduzida reduzida de concentrações
moderadas de triglicerídeos bem menores de
fosfolipídios e são IDL com colesterol e
colesterol quantidade fosfolipídios
aumentada de
VLDL - very low density colesterol e
lipoprotein fosfolipídios
IDL - intermediate density
lipoprotein
LDL - low density lipoprotein
HDL - high density lipoprotein
ATEROSCLEROSE
Desenvolvimento de placas ateromatosas na
superfície das paredes arteriais
Formação:
1. Inflamação no vaso
2. Edema na parede do
vaso sanguíneo
3. Túnica íntima rompe
4. LDL infiltra na parede
do vaso: macrófago
fagocitam o LDL, se
acumulando no
lisossomo
5. Macrófago c/ LDL
viram células
espumosas,
formando placas de
ateromas
6. Aterosclerose
LIPOGÊNESE

A partir de lipídeos
Lipídeos ingeridos da dieta circulam no sangue, ligados a lipoproteína
Lipase lipoproteica presente nos capilares do tecido adiposo hidrolisa (quebra)
os triglicerídeos das lipoproteínas em ácidos graxos e glicerol
Ácidos graxos entram no adipócito, se juntando para formar triglicerídeos
Glicerol circula pelo sangue até o fígado, para ser metabolizado.

A partir de Carboidratos
Glicólise (Quebra da glicose) gera ácido pirúvico e glicerol.
Glicerol vai para o tecido adiposo, juntando-se a ácidos graxos para formar
triglicerídeos
Ácido pirúvico é associado a coenzima A, formando acetil-coa
Os adipócitos e hepatócitos podem processar várias moléculas de acetil-coa
junto com NADPH, em um processo de várias etapas que gera ácidos graxos
Ácidos graxos podem então ir para o tecido adiposo, formar triglicerídeos.
LIPÓLISE

É desencadeada em momentos de stress ou jejum prolongado(Hipoglicemia)


Glucagon, adrenalina, noradrenalina, ACTH, cortisol, GH e tiroxina (T3) ativam a
lipase hormônio sensível
Essa enzima quebra os triglicerídeos armazenados no tecido adiposo em ácidos
graxos e glicerol, que seguem pelo sangue até os tecidos ativos.

CETOGÊNESE
Os hepatócitos podem juntar moléculas de acetil-coa para formar ácido acetoacético.
A partir do ácido acetoacético, podem formar também o ácido β-hidroxibutírico e a
acetona. Esses três compostos, chamados de corpos cetônicos, podem se difundir
livremente para outras células do corpo, onde são degradados novamente em
acetilcoa e usados no Ciclo de Krebs.
QUESTÕES
1.O colesterol e os ácidos graxos absorvidos do lúmen intestinal são empacotados em
quais tipos de lipoproteínas?

a) Quilomícrons
b) VLDL
c ) LDL
d) HDL
QUESTÕES
1.O colesterol e os ácidos graxos absorvidos do lúmen intestinal são empacotados em
quais tipos de lipoproteínas?

a) Quilomícrons
b) VLDL
c ) LDL
d) HDL
QUESTÕES
2. Um suprimento constante de glicose é necessário para vários tecidos, incluindo
cérebro, eritrócitos e músculos anaeróbicos. Durante a fome, o cérebro que não possui
um suprimento imediato de glicose pode oxidar:

a)Corpos cetônicos
b)Hidrogênio
c) Frutose
d)Ácido lático
QUESTÕES
2. Um suprimento constante de glicose é necessário para vários tecidos, incluindo
cérebro, eritrócitos e músculos anaeróbicos. Durante a fome, o cérebro que não possui
um suprimento imediato de glicose pode oxidar:

a)Corpos cetônicos
b)Hidrogênio
c) Frutose
d)Ácido lático
REFERÊNCIAS
SILVERTHORN, Dee U. Fisiologia humana. Porto Alegre: Grupo A, 2017. Cap. 22:
Metabolismo e Equilíbrio Energético. E-book.ISBN 9788582714041. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582714041/. Acesso em:
13 fev. 2024.

BAYNES, John W.; DOMINICZAK, Marek H. Bioquímica Médica. Rio de Janeiro:


Grupo GEN, 2019. Cap. 11: Metabolismo Oxidativo de Lipídios no Fígado e no
Músculo. Cap. 13: Biossíntese e Armazenamento de Ácidos Graxos. E-book. ISBN
9788595159198. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595159198/. Acesso em:
13 fev. 2024.
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