Paripiranga/BA 2023

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CENTRO UNIVERSITÁRIO AGES

BACHARELADO EM PSICOLOGIA

JAYNE FRANCIELY SANTANA RIBEIRO


MARIA SIDRIELE GONÇALVES FONTES
MONIQUI LOURAINE FRAGA DOS SANTOS
ROSANA DE OLIVEIRA PIMENTEL

PROJETO DE INTERVENÇÃO: OFICINA DE AUTOCUIDADO PARA


A SAÚDE MENTAL DO TRABALHADOR

Paripiranga/BA
2023
JAYNE FRANCIELY SANTANA RIBEIRO
MARIA SIDRIELE GONÇALVES FONTES
MONIQUI LOURAINE FRAGA DOS SANTOS
ROSANA DE OLIVEIRA PIMENTEL

PROJETO DE INTERVENÇÃO: OFICINA DE AUTOCUIDADO PARA A


SAÚDE MENTAL DO TRABALHADOR

Projeto de Intervenção em Psicologia, apresentado


ao Curso de Bacharelado em Psicologia, do Centro
Universitário Ages como requisito parcial para
obtenção da aprovação no Componente Curricular
do Estágio básico intervenções nas organizações e
saúde mental do trabalhador.

Orientador (a): Ma. Calila Mireia Pereira Caldas


Caldas

Paripiranga/BA
2023
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .....................................................................................4

METODOLOGIA ...................................................................................5

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .........................................................6

PLANO DE INTERVENÇÃO ...............................................................8

CONCLUSÃO .........................................................................................12

REFERÊNCIAS......................................................................................13

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1. INTRODUÇÃO

O projeto foi desenvolvido como pré-requisito para obtenção da nota parcial na


Unidade Curricular de Estágio básico intervenções nas organizações saúde mental do
trabalhador, sob orientação da professora Calila Caldas. Um dos critérios que buscávamos
para determinar o local onde iríamos estagiar seria uma empresa com muitos funcionários,
pois proporcionaria dados e informações que contribuiriam bastante para a construção deste
projeto, sendo assim para a realização dessa proposta de intervenção o nosso grupo selecionou
a Secretaria Municipal de Assistência Social e as demais estruturas que integram a instituição
da Assistência social sendo composta então pelo Centro de Referência de Assistência Social
(CRAS) e vinculado a este o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo (SCFV),
Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), o setor do Cadastro
Único (Cadúnico) e o Conselho Tutelar (CT). Todas as unidades possuem infraestrutura
adequada para atender os usuários dos serviços.
A presente proposta de intervenção foi pensada e desenvolvida a partir da demanda em
comum que observamos em todos os campos em que estagiamos e entrevistamos os
funcionários, ou seja, esta surge da necessidade de auxiliar os funcionários e conscientizar
sobre o cuidado de si e possibilitar harmonia entre todos os setores das instituições tal como
inclusão e boa convivência integralmente, visto que notamos a relevância e benefícios que o
projeto de cujo nome: oficina de autocuidado para a saúde mental do trabalhador poderia
ofertar aos colaboradores das instituições considerando que a oficina tem consecução e
competência terapêutica, gerando dessa maneira a abertura de um espaço direcionado para
reflexões e iniciativas sobre questões subjetivas, interpessoais e sociais. A oficina também
possibilita o conhecimento e reconhecimento do indivíduo sobre si mesmo, as suas próprias
experiências, sentimentos e percepções pretendendo assim que todos do campo interajam,
pois é de suma importância à participação de todos para o alcance do objetivo do projeto de
intervenção no qual se refere a agrupar os funcionários, além de incentivar a busca pelo
autocuidado mesmo que em âmbito de trabalho e desse modo despertar a importância do
cuidado englobando a saúde mental, inclusive diante das decorrências dos efeitos na saúde
mental e física do trabalhador e assim incentivar o empenho de cada colaborador nas práticas
das atividades dos cuidados de si.
O plano da oficina conta com uma equipe de profissionais multidisciplinar que irão
abordar dentro do ambiente de trabalho diversas atividades tais como, a ferramenta de
identificação de sentimentos e comportamentos, o espaço do cuidado de si, a caixa de
ferramentas, lista de atividades, técnicas de regulação emocional e relaxamento. Cada uma
dessas atividades será conduzida por um profissional de áreas de atuação diferente, Psicólogo,
Fisioterapeuta/Terapeuta ocupacional, Nutricionista e profissional de educação Física.

2. METODOLOGIA

O trabalho tem como finalidade auxiliar na saúde mental do trabalhador com propósito
de promover o autocuidado, com procedimentos técnicos de um estudo de campo junto com
uma pesquisa bibliográfica na elaboração de um plano de intervenção. De uma abordagem
quali-quantitativas dos dados coletados e uma observação relativa desses dados. A pesquisa
descritiva, de uma natureza aplicada a gerar novos conhecimentos com ideias de solucionar
problemas existente nas unidades. No entanto, o projeto de uma pesquisa qualitativa,
quantitativa ou mesmo a mista precisa analisar as possibilidades de alcançar a produção de
entendimento de determinado fenômeno. Assim, os possíveis limites analíticos necessitam ser
esclarecidos a cada projeto de pesquisa e a escolha metodológica mais adequada sugere
garantir máximo potencial, porém não define a qualidade da pesquisa. (DOURADO ET AL,
2023).
Dessa forma, costuma-se utilizar instrumentos de coleta de dados padronizados, como
questionários. Dentro do projeto de pesquisa, as estagiárias utilizaram dois métodos mais
conhecidos nas ciências sociais, o método observacional e o método de entrevista, na
Secretaria de Assistência Social e suas unidades, CRAS, CREAS, (SCFV), (Cadúnico)
incluindo o Conselho Tutelar, sendo que a Assistência Social conta com uma extensa na rede
de unidades públicas com um público-alvo de atendimentos para pessoas ou grupos de
crianças, de jovens, de mulheres, idosos, pessoas com deficiência e outros. O estágio
supervisionado obrigatório teve uma duração de 40 horas de campo e construção do projeto e
mais 40 de supervisão com o professor orientador, sendo divididas 20 horas para as visitas e
um encontro semanal, com a duração de quatro horas, com um total de cinco encontros
presenciais, portanto, as outras 20 horas na elaboração do projeto. Assim, foi entregue a carta
de apresentação a assessora do secretário da Assistência Social, que nos direcionou para o
primeiro contato com o campo, a qual foi realizado o método observacional, definido como
uma técnica de coleta de dados da observação de aspectos da realidade, ao qual ajuda o

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pesquisador a identificar e obter amostras a respeito do objetivo da pesquisa com vantagens
que possibilita os estudantes a uma ampla variedade de fenômenos, com vantagens e suas
desvantagens que o observado tende a criar impressões favoráveis ou desfavoráveis de
observador da pesquisa. Dessa maneira, a observação é fonte constante de conhecimento para
o homem. (BARROS; LEHFELD,2011).
Vale ressaltar, um outro método de pesquisa, o de entrevista estruturada, sendo esse
uma coleta de dados que permite ao pesquisador um relacionamento direto com o grupo
analisado. Os entrevistados abordaram suas experiências através de perguntas fechadas e
abertas do conhecimento sobre o campo, as fechadas sendo mais fáceis de codificar de acordo
com os critérios estabelecidos pelo pesquisador, e as abertas proporcionando maior amplitude
na qualidade das respostas. Para a realização das entrevistas, comunicamos ao responsável
pelo campo, de tal modo, alguns com dificuldades de saberem sobre suas funções, outros
diretos nas respostas, e alguns com muita clareza responderam a funcionalidade deles dentro
da unidade como profissional. Mediante a pesquisa, o estágio dentro do campo da psicologia
social, com objetivo de conseguir dados acerca das observações e questionamentos ocorridos
no campo e através desses dados auxiliar na criação do projeto de intervenção. O estágio
supervisionado constitui-se em uma medida educativa, que objetiva incluir o estudante para
uma oportunidade de colocar em prática o que é dado em sala de aula. É possível concluir,
pelos métodos da pesquisa, aprendizados para um desenvolvimento de um estágio profissional
que mostre a experiência de promover habilidades profissionais, sociais e pessoais, e avanços
no sentido teórico-prático de suas formações.

3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O trabalho não é apenas considerado como um meio de sobrevivência material no meio


social, e sim sendo importante para mediar a integração social, por seus valores culturais, simbólico
e seus valores econômicos (OMS, 2001).
Por meios das visitas feitas aos campos, realizada por nós, estagiárias de Psicologia,
identificamos pontos citados nos profissionais, como o cansaço, estresse, crises de ansiedade,
conflitos interpessoais, desvio de função e na maioria das vezes não sabiam qual o seu real papel em
seu contrato de trabalho.
Entretanto, com base nos relatos durante o estágio nas instituições é possível constatar a
frequência de conflitos interpessoais. Segundo Paulino, (2019) existem variáveis causas que podem
gerar o surgimento de problemas, como estresse, ansiedade, frustração, baixa autoestima, e
consequentemente a perda na produtividade. Diante disso, fica claro assim que os conflitos
interferem no funcionamento das organizações, restando ao gestor identificar essas interferências,
ou seja, é fundamental aprender a lidar com esses conflitos de maneira adequada, buscando sempre
a comunicação clara e respeitosa com empatia e o diálogo como formas de resolução dos conflitos.
o conflito pode ser positivo ou negativo, dependendo da abordagem que lhe é ofertada. Sendo a
conversa, a diversidade e a inovação criam resultados viáveis com o ambiente, favorecendo e
lidando com situações e ideias opostas (MALAKOWSKY, 2014).
É de suma importância ressaltar sobre a Assistência social e suas demais unidades, com
base nas pesquisas, entrevistas e análises em decorrer das visitas nos campos. A Assistência Social
é uma política pública no Brasil que buscar garantir o acesso a direitos e promover a inclusão social.
A mesma, tem como prioridade promover a proteção social, a garantia de renda, o fortalecimento
dos vínculos familiares e comunitários e o enfrentamento das desigualdades sociais. Atuando de
maneira integrada com outras políticas sociais, como saúde, educação e trabalho.
O CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), é uma unidade pública que visa pela
execução dos serviços de proteção social básica do Sistema Único de Assistência Social (SUAS).
Sendo o ponto principal de acesso da população às políticas e programas sociais. O CRAS oferece
atendimento e acompanhamento socioassistencial às famílias em situação de vulnerabilidade ou
risco social, promovendo a inclusão social, fortalecendo os vínculos familiares e comunitários.
Já a unidade pública CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) é
responsável pela execução dos serviços de proteção social especial do SUAS. Ele atende a
indivíduos e famílias em situação de violação de direitos, como violência física, sexual, psicológica,
trabalho infantil, entre outras. No CREAS oferece serviços especializados de atendimento
psicossocial, orientação e apoio jurídico, encaminhamentos para serviços de saúde e outras ações
que visem a garantia dos direitos e a proteção das pessoas em situação de violência ou
vulnerabilidade.
E por fim, um dos outros setores, que está interligado na Assistência, embora seja um setor a parte
das unidades, também há uma relação de vínculos com ou setores já mencionados. O Conselho
Tutelar é um órgão municipal responsável pela promoção e defesa dos direitos da criança e do
adolescente, conforme estabelecido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) no Brasil. O
principal objetivo do Conselho Tutelar é zelar pelos direitos da criança e do adolescente, atuando na

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proteção e garantia de seus direitos fundamentais, como educação, saúde, convivência familiar,
proteção contra violência, exploração e abuso, entre outros. Entre as principais atribuições do
Conselho Tutelar, destacam-se: Atender denúncias e casos de violação de direitos de crianças e
adolescentes, recebendo informações e requerimentos de pais, responsáveis, escolas, profissionais
de saúde, entre outros; realizar ações de proteção e atendimento em situações de negligência,
abandono, violência física, psicológica ou sexual, exploração do trabalho infantil, entre outras
violações; encaminhar casos às autoridades competentes, como Ministério Público e Poder
Judiciário, quando necessário; orientar pais, responsáveis e comunidade sobre direitos e deveres
relacionados à proteção e desenvolvimento das crianças e adolescentes; promover ações educativas,
palestras e campanhas de conscientização sobre os direitos da infância e adolescência; fiscalizar
entidades de atendimento, como abrigos, instituições de acolhimento e programas socioassistenciais
voltados para crianças e adolescentes.
Sabe-se que o autocuidado tem papel fundamental para o bem-estar do indivíduo, sem a
prática dele a saúde física e mental fica comprometidas.
Para Almeida (2019), o autocuidado auxilia diretamente na promoção do estado completo do
bem-estar físico, mental e social, determinando que uma pessoa é considerada saudável quando se
sente satisfeita fisicamente e segura mentalmente, atuando de forma pacífica e efetiva na sociedade,
mostrando-se capacitada para realizar tarefas diárias em casa e também no ambiente de trabalho.
No estágio voltado para a saúde mental do trabalhador desenvolvido a partir da observação
do campo da Assistência social juntamente com suas unidades de atendimento (CRAS, CREAS,
SCFV, Conselho Tutelar), ficou perceptível a necessidade da implementação de técnicas do
autocuidado, desse forma foi criada uma oficina que disponibilizará de atividades das quais
promoverá a sensação de conforto, provocando aos colaboradores a adquirir cada vez mais o hábito
de cuidar de si na sua rotina do dia a dia.
Segundo Almeida (2019), fica evidente que a conduta do autocuidado se constitui uma
problemática, uma vez que é atravessada por diversos determinantes que atuam continuamente entre
si convergindo em uma prática efetiva, ou precária, de autocuidado estabelecido através do
empenho da pessoa.

4. PLANO DE INTERVENÇÃO
PROPOSTA

O QUE Oficina multidisciplinar de autocuidado

FAZER?
Para contribuir na saúde mental e física do trabalhador, e com isso
estabelecer uma relação interpessoal que é essencial em todos os
aspectos de vida, incluindo resolver crises e conflitos, e assim
POR QUE aprendam a lidar com as diferenças de opiniões e personalidades.
FAZER? Segundo Sampaio (2012), assegura que não há uma fórmula que defina
o conceito de uma boa qualidade de vida, porém manter esse bem-estar
depende dos fenômenos organizacionais em conjunto com a saúde
mental. A Organização Mundial da Saúde (OMS), refere -se a
qualidade de vida juntamente com o bem-estar físico, mental e social e
que, integra diversos aspectos, sendo eles: motivação, satisfação e
melhores condições no trabalho. (FRASEN et al, 2018).
Através de uma oficina com uma equipe multidisciplinar:
Fisioterapeuta, Terapeuta ocupacional, Nutricionista, Psicólogo,
COMO Profissional de educação física, que atuem dentro do ambiente do
FAZER? trabalho com técnicas de regulação emocional e sobre o Autocuidado.
Exemplos de atividades na oficina:
Nome: Espaços de autocuidado.
1- Orientação: O psicólogo juntamente com terapeuta ocupacional
orientará uma apresentação sobre práticas do autocuidado para os
colaboradores, solicitando que eles tragam na sua concepção o que
representa para eles o ambiente de trabalho. A partir disso, uma
autoavaliação e reflexão que encoraje os trabalhadores a fazer uma
regulação emocional de sua saúde mental e bem-estar. Incluindo a
reflexão sobre seus dias de estresse, satisfação no ambiente de
trabalho e a sua relação de vida pessoal e profissional. Esses
profissionais podem oferecer suporte individualizado com
estratégias específicas e um espaço seguro para explorar desafios e
preocupações.
2- Objetivo: gerar reflexões sobre a prática do autocuidado, para que

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possam refletir acerca da importância do autocuidado e com isso
possibilitar a troca de experiências.
3- - Recurso: papel e caneta.
4- Tempo: 15 a 30 min.
Nome: Administrar conflitos interpessoais.
1- Orientação: Com o auxílio do Psicólogo e o Terapeuta
Ocupacional solicitar que os trabalhadores identifiquem a forma
como lidam com situações de conflito ou pressão, através de
cartazes ilustrativos com direcionamentos de como comportar-
se a partir de uma determinada situação. Após o término da
atividade, será solicitado que falem sobre o que acharam das
situações abordadas, sendo que esses relatos não serão expostos
para os demais colegas.
Assim, os profissionais conduzirão a técnicas de regulação
emocional:
Respiração consciente: Ensinar aos participantes diferentes
técnicas de respiração consciente, como a respiração abdominal
profunda, a respiração 1-2-3 ou a respiração alternada nas
narinas. Essas técnicas podem ajudar a reduzir o estresse,
acalmar a mente e promover a sensação de relaxamento.
2- Objetivo: Aprender a lidar com situações de conflitos e pressão
entre os colegas.
3- Recurso: cartolina ou papel metro e piloto.
4- Tempo: 15 a 30 min.
Nome: Ensinar o autocuidado.
1- Orientação: O profissional de Educação Física juntamente
com Fisioterapeuta, Nutricionista e o Terapeuta ocupacional
orientarão como lidar com o autocuidado:
Alongamentos simples: realizados no local de trabalho para
diminuir a tensão muscular e melhorar a circulação, para focar
nas áreas do corpo mais afetadas pelo trabalho sedentário ou
por posições prolongadas.
Dance play: Administre uma sessão de dança ou movimento
expressivo para incentivar os colaboradores a se moverem
livremente, expressando suas emoções através do movimento
do corpo. Não sendo necessário ter habilidades de dança, a
proposta é estimular a expressão individual e o bem-estar físico
e emocional.
Massagem Básica: Ensinar técnicas de automassagem para
aliviar a tensão muscular, com isso promover o relaxamento.
Os participantes podem aprender a massagear o seu próprio
corpo, como o seu pescoço, ombros, mãos e pés utilizando
movimentos suaves e pressão adequada.
Alimentação saudável: Estimular os trabalhadores a adotarem
uma alimentação equilibrada, composta por uma variedade de
alimentos balanceados, com isso explicar a importância da hidratação
para a saúde e bem-estar no trabalho. Incentive os trabalhadores a
manterem-se hidratados, bebendo água ao longo do dia.
Exemplo: Ensine os trabalhadores a fazerem escolhas
inteligentes para lanches no trabalho. (trocar um suco industrial por um
natural).

2- Objetivo: Incentivar os trabalhadores a encontrar atividades


físicas que gostem, como a dança ou qualquer outra forma de
exercício que lhes proporcione prazer. Explique os benefícios
do exercício para a saúde mental e a importância de uma
alimentação saudável.
3- Duração: 30 min a 01:00 hora.

Apresentar técnicas de autocuidado para o trabalhador;

PARA QUE Descrever questionamentos de qualidade de vida;


Expor a importância do autocuidado;
FAZER?
Trabalhadores de órgão público da Secretaria de Assistência Social

PARA com as três unidades de atendimentos, CRAS, CREAS e o


CONSELHO TUTELAR.
QUEM?
Podendo ser aplicada uma vez ao mês, em diferentes dias para cada

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QUANDO? unidade.
(A realização ficará em aberto para os possíveis responsáveis).

5. CONCLUSÃO

O presente projeto destaca a influência e importância do psicólogo em mediação ao


autocuidado, juntamente com outros profissionais no processo de auxiliar os funcionários a
entenderem melhor a sua saúde mental e física. Portanto, são muitos os desafios no cotidiano,
entretanto, a atuação do psicólogo no sentido de colaborar no autocuidado nas questões mais
relatadas pelos trabalhadores como o conflito entre os grupos e a falta de compreensão do
cargo. Ademais, o objetivo desse trabalho é fornecido na linha de promoção de saúde do
autocuidado, contemplando a parceria de profissionais na área da saúde e humanas, sendo
eles: Psicólogo, Terapeuta Ocupacional, Nutricionista e o Profissional de Educação Física.
O projeto ressaltou que a Assistência Social e suas unidades apresentaram desafios aos
colaboradores em compreender e abranger a sua função. Assim, é de suma relevância e
importância que o diálogo entre o responsável e os seus colaboradores existam para que dessa
forma estimule o vínculo e a harmonia institucional. Em termos gerais, o conceito de
qualidade de vida no trabalho tem como principal linhagem dois movimentos, sendo a saúde
do trabalhador e a condução da qualidade na produtividade (LIMONGI-FRANÇA, 2015 apud
FRASEN, 2018).
O projeto de intervenção direcionado aos profissionais da assistência social tem como
foco principal a promoção e prevenção do autocuidado para aprimorar a saúde mental do
trabalhador. Logo, a intervenção na assistência social é uma importante estratégia para a
construção de âmbito de trabalho mais justa, harmônica, inclusiva e com abertura de diálogos
entre colaboradores. Em suma, esse projeto é extremante proveitoso e indispensável para a
prática psicológica dado que amplia o conhecimento sobre as determinadas demandas que
foram apresentadas no decorrer das observações, entrevistas e discursões. Por conseguinte, é
adequado destacar a supervisão de planejamento que orientou sobre a atuação do psicólogo no
contexto social, além disso, evidenciou que o profissional deve estar atento com a prevenção e
a promoção da saúde, envolvendo-se em tarefas que permitam aos colaboradores alcançarem
o sucesso em suas atividades profissional.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AHRENS, V. Conflito: uma valiosa oportunidade de aprendizado. 2012.


Disponívelem:<http://www.Rh.com.br/Portal/Grupo_Equipe/Entrevista/8287/conflito-uma-valiosa-
oportunidade-de-aprendizado.html>. Acesso em: 01 jun. 2023.

DOURADO, S.; RIBEIRO, E. Metodologia qualitativa e quantitativa. Editora chefe Prof.ª Drª
Antonella Carvalho de Oliveira Editora executiva Natalia Oliveira Assistente editorial, p. 12,
2023.

FARSEN, T. C. et al. Qualidade de vida, Bem-estar e Felicidade no Trabalho: sinônimos ou conceitos


que se diferenciam?. Interação em Psicologia, Curitiba, v. 22, n. 1, abr. 2018. ISSN 1981-8076.
Disponível em: <https://revistas.ufpr.br/psicologia/article/view/48288/35057>. Acesso em: 06 jun.
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SILVA FILHO, J. F. A saúde mental, a ciência e o bom cuidado. In: FIGUEIREDO, A C.


CAVALCANTI, M. T. (org) A reforma psiquiátrica e os desafios da Desinstitucionalização. Rio de
Janeiro: Ed CUCA – IPUB / UFRJ, 2001.

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