Resumo - Paulo
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Aula 1 - Imagens
As imagens estão em praticamente todo tipo de publicidade, inclusive em Podcasts. As
campanhas que não possuem imagens são chamadas de All Type. Essas campanhas são criadas
com base em uma argumentação sólida e uma estrutura bem definida, sendo disseminadas em
diversas mídias de forma eficiente, ou seja, são peças exclusivamente textuais.
Pensando em algo que transmita liberdade, podemos usar de exemplo esta imagem. Como ela
não vincula nenhum elemento específico, pode ser usada para representar o significado de
“Liberdade” em negócios como segmentos de roupas, corretoras de seguros e empresas de
turismo. É sempre importante analisar o briefing (a ideia do projeto) para identificar elementos
visuais que se encaixem na ideia do projeto.
Por conta disso, também existem tipos de publicidade que vão contra esses padrões,
contribuindo uma ilustração menos distante da realidade e mais inclusiva, como o exemplo
abaixo.
Mas recursos estéticos vão além da fotografia, ela está presente na gastronomia de aromas,
arquitetura, etc.
É importante ressaltar que não estamos nos referindo à estética como um segmento
relacionado à beleza ou à maquiagem, mas sim à estética como a harmonia de formas, como
algo que nos chama a percebê-lo, como na imagem acima.
Na imagem acima, nós conseguimos identificar que a foto é de um cupcake, e não de uma
mesa ou toalha, por causa da técnica de enquadramento, a regra dos terços, que simula a
divisão do frame fotográfico em nove retângulos iguais – o que cria quatro intersecções.
Idade da Luz
Fotografia significa “Escrever com Luz” (foto = luz; grafia = escrever), e ela sempre teve um
embate com à pintura.
A fotografia se coloca numa posição de copiar o referente, trazendo a pergunta de: O que
confere realidade à fotografia?
Uma resposta seria de que a máquina é responsável pela captura das fotos, eliminando a
subjetividade do olhar do fotógrafo e outras condições. Sendo assim, nós não mostramos o
negativo, nós mostramos sua cópia.
De acordo com Brandão, a primeira etapa da fotografia foi descrito por Aristóteles (384-322
a.C.), durante a oberservação de um eclipse.
A figura acima mostra uma câmara escura, que consiste em uma caixa fechada com um
pequeno orifício em um de seus lados. Quando a luz externa passa pelo orifício, forma uma
imagem invertida (do que está do lado de fora da caixa) no interior da caixa, na superfície
contrária do orifício.
Esse fenômeno óptico ocorre devido à lei da física de propagação da luz em linha reta - os raios
de luz que entram pela abertura se espalham, formando uma imagem invertida do lado oposto
da abertura, em trajetória retilínea.
Se tal superfície não for sensível à luz, temos a possibilidade de projeção. Essa estratégia de
observação, registro, simulação de dimensões distintas era justamente como utilizavam os
renascentistas. Na câmara escura da figura há a possibilidade da projeção dessa imagem em
uma superfície acima para que seja registrada por meio de técnica de desenho, qualquer que
seja.
E pra capturar uma imagem de forma permanente, a superfície precisa ser sensível à luz, como
papel fotográfico ou um sensor digital. É isso que chamamos de fotografia.
No caso do papel fotográfico, ele é tratado com substâncias sensíveis à luz, chamadas de
emulsão fotossensível, que reagem à luz e registram a imagem. Já nos dispositivos digitais, um
sensor converte a luz em sinais elétricos, que são posteriormente processados e armazenados
digitalmente.
Do Analógico ao Digital
Desde que a câmera escura foi inventada, o homem passou centenas de anos tentando
desenvolver uma forma de fixar a imagem formada por ela.
Em 1727, Johann Heinrich Schulze percebeu que a luz era capaz de provocar o escurecimento
do nitrato de prata. Essa observação foi um pilar para o avanço da fotografia.
Até que anos depois, Joseph Nicéphore Niépce produziu a primeira imagem fotográfica,
usando uma placa sensibilizada com betume da Judeia. Ele capturou uma paisagem campestre
vista da janela de sua casa. Esse processo envolvia o uso de uma câmara escura com um
pequeno orifício para a entrada de luz. No entanto, naquela época, a exposição à luz necessária
para obter a imagem completa levava cerca de oito horas.