Resumo - Paulo

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 5

PAULO - RESUMOS

Aula 1 - Imagens
As imagens estão em praticamente todo tipo de publicidade, inclusive em Podcasts. As
campanhas que não possuem imagens são chamadas de All Type. Essas campanhas são criadas
com base em uma argumentação sólida e uma estrutura bem definida, sendo disseminadas em
diversas mídias de forma eficiente, ou seja, são peças exclusivamente textuais.

Esse tipo de anúncio tem capacidade de despertar a curiosidade e estimular a imaginação do


público.

O Fazer Ver, em Uma Imagem

Pensando em algo que transmita liberdade, podemos usar de exemplo esta imagem. Como ela
não vincula nenhum elemento específico, pode ser usada para representar o significado de
“Liberdade” em negócios como segmentos de roupas, corretoras de seguros e empresas de
turismo. É sempre importante analisar o briefing (a ideia do projeto) para identificar elementos
visuais que se encaixem na ideia do projeto.

Pensando dessa forma, é possível analisar que as imagens, independentemente de sua


natureza ou forma, desempenha um papel fundamental e essencial na formação de
significados e na construção de ideias. Ela molda nossa visão e interpretação da realidade.

Imagem e Representação Social


Uma imagem também pode refletir e reforçar valores, crenças e estereótipos presentes em
determinada sociedade. Elas também podem influenciar na forma como enxergamos grupos
sociais, identidades, gêneros, classes, etnias, entre outros aspectos.
Fotos e vídeos são selecionados cuidadosamente para transmitir mensagens persuasivas, e
muita das vezes acabam criando um padrão de beleza inatingível.

Por conta disso, também existem tipos de publicidade que vão contra esses padrões,
contribuindo uma ilustração menos distante da realidade e mais inclusiva, como o exemplo
abaixo.

Fotografia e Suas Possibilidades Estéticas.


Estética significa aquele que nota, que percebe. Quando nos referimos ao termo “Estético”,
estamos dizendo sobre algo sensível, ou seja, que são percebidas pelos sentidos do corpo. A
ideia da estética na fotografia é criar uma harmonia plástica na imagem.

Mas recursos estéticos vão além da fotografia, ela está presente na gastronomia de aromas,
arquitetura, etc.
É importante ressaltar que não estamos nos referindo à estética como um segmento
relacionado à beleza ou à maquiagem, mas sim à estética como a harmonia de formas, como
algo que nos chama a percebê-lo, como na imagem acima.

Fotografias e Suas Possibilidades Técnicas


Independente do equipamento utilizado para realizar uma imagem, será preciso se atentar nas
técnicas que vão ser utilizadas para tal, como o enquadramento por exemplo.

Na imagem acima, nós conseguimos identificar que a foto é de um cupcake, e não de uma
mesa ou toalha, por causa da técnica de enquadramento, a regra dos terços, que simula a
divisão do frame fotográfico em nove retângulos iguais – o que cria quatro intersecções.

O cupcake está posicionado em um dos pontos dessas intersecções, direcionando a atenção do


olhar do espectador. Também há o uso de profundidade média/baixa, há desfoque ao redor do
bolo, o que não prejudica a percepção da textura da toalha bege. Esse ajuste de diafragma,
associado ao foco seletivo e ao uso da regra dos terços, permitem, também, a leitura evidente
de que essa é a foto de um cupcake.
Aula 2 - Princípios Históricos da Fotografia
O que de fato é uma fotografia? É basicamente um instante, uma história, porque ela tem o
poder de trazer algo do passado ao presente.

Idade da Luz
Fotografia significa “Escrever com Luz” (foto = luz; grafia = escrever), e ela sempre teve um
embate com à pintura.

A fotografia se coloca numa posição de copiar o referente, trazendo a pergunta de: O que
confere realidade à fotografia?

Uma resposta seria de que a máquina é responsável pela captura das fotos, eliminando a
subjetividade do olhar do fotógrafo e outras condições. Sendo assim, nós não mostramos o
negativo, nós mostramos sua cópia.

De acordo com Brandão, a primeira etapa da fotografia foi descrito por Aristóteles (384-322
a.C.), durante a oberservação de um eclipse.

A figura acima mostra uma câmara escura, que consiste em uma caixa fechada com um
pequeno orifício em um de seus lados. Quando a luz externa passa pelo orifício, forma uma
imagem invertida (do que está do lado de fora da caixa) no interior da caixa, na superfície
contrária do orifício.

Esse fenômeno óptico ocorre devido à lei da física de propagação da luz em linha reta - os raios
de luz que entram pela abertura se espalham, formando uma imagem invertida do lado oposto
da abertura, em trajetória retilínea.

Se tal superfície não for sensível à luz, temos a possibilidade de projeção. Essa estratégia de
observação, registro, simulação de dimensões distintas era justamente como utilizavam os
renascentistas. Na câmara escura da figura há a possibilidade da projeção dessa imagem em
uma superfície acima para que seja registrada por meio de técnica de desenho, qualquer que
seja.

E pra capturar uma imagem de forma permanente, a superfície precisa ser sensível à luz, como
papel fotográfico ou um sensor digital. É isso que chamamos de fotografia.

No caso do papel fotográfico, ele é tratado com substâncias sensíveis à luz, chamadas de
emulsão fotossensível, que reagem à luz e registram a imagem. Já nos dispositivos digitais, um
sensor converte a luz em sinais elétricos, que são posteriormente processados e armazenados
digitalmente.

Do Analógico ao Digital
Desde que a câmera escura foi inventada, o homem passou centenas de anos tentando
desenvolver uma forma de fixar a imagem formada por ela.

Em 1727, Johann Heinrich Schulze percebeu que a luz era capaz de provocar o escurecimento
do nitrato de prata. Essa observação foi um pilar para o avanço da fotografia.

Até que anos depois, Joseph Nicéphore Niépce produziu a primeira imagem fotográfica,
usando uma placa sensibilizada com betume da Judeia. Ele capturou uma paisagem campestre
vista da janela de sua casa. Esse processo envolvia o uso de uma câmara escura com um
pequeno orifício para a entrada de luz. No entanto, naquela época, a exposição à luz necessária
para obter a imagem completa levava cerca de oito horas.

Você também pode gostar