RelatórioMQ P1 Grupo3
RelatórioMQ P1 Grupo3
RelatórioMQ P1 Grupo3
P1 Grupo 3
1. Introdução.................................................................................3
2. Síntese Caso de Estudo...........................................................4
3. Proposta Mini-Caso..................................................................6
4. Resolução Mini-Caso................................................................7
4.1. Modelo de Fila de Espera.....................................7
4.2. Cálculos modelos de Fila de Espera....................7
4.3. Ferramentas de análise........................................9
4.4. Cálculo dos custos..............................................12
5. Análise de Diferenças entre casos..........................................13
6. Conclusão................................................................................14
7. Autoavaliação e Responsabilidade Individual.........................15
Índice de Figuras
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1. Introdução
Este relatório tem como objetivo analisar e otimizar um sistema de atendimento
utilizando a teoria das filas de espera, com base em um modelo previamente estudado.
A teoria das filas é essencial para entender e melhorar a eficiência em ambientes onde
ocorrem esperas, como em serviços ao cliente, saúde, transportes e muitos outros.
Além de aplicar o modelo original, propomos uma modificação para avaliar como
o sistema vai reagir em cenários mais complexos, como variações na população, canais
de atendimento e em custos dos operadores. O objetivo é, verificar se certos ajustes no
modelo podem levar a melhorias adicionais na gestão de filas e na experiência do
cliente.
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2. Síntese Caso de Estudo
O artigo atribuído ao nosso grupo aborda um problema de filas de espera de um
sistema de atendimento de um restaurante XYZ. O objetivo deste estudo, é analisar e
otimizar o número de servidores do sistema de atendimento onde é utilizada a teoria
das filas para que seja possível minimizar o tempo de espera e para que seja
maximizada a eficiência operacional.
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Adicionar mais servidores não seria tão proveitoso pois iria reduzir o tempo de
espera por pouco, não justificando o ganho marginal de satisfação do cliente devido ao
custo adicional, visto que, os custos seriam mais elevados e a utilização seria de
35.49%, ou seja, levaria a uma subutilização dos recursos humanos o que não seria
economicamente eficiente. Assim, o estudo concluí que a melhor forma de se balancear
a eficiência e os tempos de espera é com a utilização de dois servidores de modo a
oferecer um serviço eficaz com os menores custos operacionais possíveis.
As limitações que foram consideradas para este caso de estudo foi ser um
sistema simplificado que poderá não ser adequado para exemplificar situações mais
complexas da vida, como por exemplo, variações nas chegadas e nos tempos de
atendimento que são situações do quotidiano. No entanto, é um bom artigo para se
entender as aplicações que a teoria das filas de espera e para se aplicar os conceitos
aprendidos durante a unidade curricular de Métodos Quantitativos. A gestão de filas de
espera é crucial para tratar o serviço ao cliente em diversos ambientes e com a utilização
da teoria das filas de espera, uma estratégia matemática que analisa e otimiza sistemas
de espera, é possível avaliar muitas outras situações semelhantes à deste caso.
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3. Proposta Mini-Caso
Foi criada uma proposta para um novo caso de estudo relacionado com o do
enunciado fornecido, mas com modificações que foram consideradas mais realistas e
relevantes para a otimização do sistema da fila de espera. Para este novo caso do
restaurante, foram assumidos os seguintes pressupostos para o modelo de fila de
espera:
• Entrada individual de elementos;
• A disciplina da fila é FIFO (First In First Out);
• As chegadas seguem uma distribuição de Poisson;
• O atendimento segue uma distribuição Exponencial Negativa;
• A capacidade total do restaurante é 15;
• População finita de 300 elementos de uma aldeia.
Deste modo, para esta nova situação pretende-se calcular também o número de
servidores ótimo para um bom funcionamento do sistema visto que a taxa de chegada
é de 32 pessoas/hora e a taxa de atendimento de 14 pessoas/hora respetivamente.
Foram alterados os valores para a taxa de chegada e a de atendimento, adaptando-os
para situações mais realistas no caso de um restaurante de maiores dimensões.
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4. Resolução Mini-Caso
4.1 Modelo de Fila de Espera
λ =32; μ=14
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• Fator de ocupação ρ=2,28571
1−(𝜆/𝜇) 1−(32/14)
𝑃0 = = = 0,0000023,
1−(𝜆/𝜇)𝐾+1 1−(32/14)15+1
a probabilidade de o sistema estar vazio é praticamente nula.
Quando:
• S=2
• Fator de ocupação ρ = 1,14286
•
1 1
𝑃0 = (𝜆/𝜇) 𝑛 (𝜆/𝜇)𝑠 1−𝜌𝐾−𝑆+1 = (32/14) 𝑛 (32/14)2 1−1,1428615−2+1
∑𝑆−1
𝑛=0 𝑛! + 𝑆! ⋅ 1−𝜌 ∑2−1
𝑛=0 + 2! ⋅
𝑛! 1−1,14286
= 0.00965
𝑃0 ⋅(𝜆/𝜇)𝑆⋅𝜌
𝐿𝑞 = 𝑆!(1−𝜌)2
⋅ [1 − 𝜌𝐾−𝑆 − (𝐾 − 𝑆)𝜌𝐾−𝑆 (1 − 𝜌)]
= 8.27746 (aproximado ao valor obtido em 4.3, a discrepância ocorreu devido a
arredondamentos).
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4.3 Ferramentas de Análise
Deste modo, o software escolhido foi o RStudio que em conjunto com pacotes
“simmer” permite criar simulações de sistemas de filas de espera. Depois de criados os
modelos desejados de filas de espera para o nosso caso, foi possível avaliar o impacto
de se aumentar o número de servidores e otimizar-se as variáveis para se reduzir o
tempo de espera dos clientes e aumentar a eficiência do sistema tendo em conta
também os custos. Também é possível criar gráficos com o “ggplot2” para uma
visualização mais fácil e compreensiva dos resultados obtidos, já que o RStudio possui
ferramentas para visualização de dados.
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Fig.1 Screenshot do RStudio
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Por fim, também foram calculados os valores para um modelo M/M/S/K/FIFO/N
que é o objetivo deste trabalho e é a situação do nosso mini-caso, através do RStudio,
com a utilização do seguinte código onde o valor do c (número de servidores) foi alterado
entre 1 e 6:
> i_mmckm <- NewInput.MMCKM(lambda=32, mu=14, c=2, k=15, m=300, method=0)
> View(i_mmckm)
> o_mm2km <- QueueingModel(i_mmckm)
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4.4 Cálculo de Custos
Dados:
• 8 horas/dia
• Custo (espera da fila) = 25€/hora
• Caso1 = Caso2 = 8€/hora
• Caso3 = Caso4 = 12€/hora
• Caso5 = Caso6 = 30€/hora
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5. Análise de diferenças entre casos
Logicamente, encontrando um balanço entre o custo estimado de permanência
dos clientes no restaurante e os custos horários dos servidores, podemos observar,
segundo os cálculos realizados, que o caso 4 é o mais económico. Logo, podemos
assumir que seria também o mais praticável.
Para o mini-caso proposto que corresponde a uma adaptação do caso de estudo,
conclui-se a seguinte resolução como a ótima:
M/M/S/K/FIFO/N = M/M/4/15/FIFO/∞
No entanto, cabe considerar que esta opção utiliza servidores com custos
adicionais que foram especulados durante a resolução do mini-caso e que apenas pode
ser considerado como uma proposta de adaptação do caso requerido e que também
conta com uma adaptação da capacidade do sistema (K=4 para K=15) e da dimensão
da população (N=∞ para N=300) apenas possível ao utilizar o software RStudio.
Ainda assim, tendo em conta que o caso proposto tem o objetivo de realizar um
estudo mais realista e comparável ao de uma situação similar verdadeira, justifica tais
modificações.
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6. Conclusão
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7. Autoavaliação e Responsabilidade Individual
Autoavaliação: 18-19valores
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