Trabalho Direito Fiscal
Trabalho Direito Fiscal
Trabalho Direito Fiscal
DE MOÇAMBIQUE
(ISCAM)
Contabilidade e Auditoria
Direito Fiscal
Turma 02
2º ano
Laboral
Discentes: Docente:
Deyse Gisela Valor Fragoso
Domingos Chavel
Milton Lumbandali
Shelly Tovela
Yolanda Xirindza
1.1. Introdução.........................................................................................................................2
1.4. Metodologia......................................................................................................................2
CAPÍTULO II..................................................................................................................................3
CAPÍTULO III.................................................................................................................................8
3. Conclusão.............................................................................................................................8
CAPÍTULO IV................................................................................................................................9
4. Referências...............................................................................................................................9
CAPÍTULO I
1.1. Introdução
O presente trabalho é de carácter investigativo e tem como tema Importância dos impostos
indiretos no desenvolvimento da cidadania e foi elaborado com vista a completar os requisitos
necessários e exigido por esta instituição de ensino, Instituto Superior de Contabilidade e
Auditoria de Moçambique, especificamente na disciplina de Direito Fiscal para obtenção do
grau de licenciatura. É do nosso conhecimento que cidadãos devem contribuir com o crescimento
do país, e uma das formas é contribuindo no pagamento de impostos. Durante o debruçar deste
artigo, na primeiro capítulo prosseguimos abordando sobre a metodologia de elaboração,
material usado, notas introdutórias, no segundo capítulo introduzimos noções sobre imposto,
objectivos do imposto, importância dos impostos e no terceiro e último capítulo as conclusões.
1.4. Metodologia
Metodologicamente, o presente trabalho está constituído por informações proveniente das fontes
bibliográficas que contemplam aspectos conceituais, pesquisas disponíveis que tratam do tema
em estudo, recolha de dados e informações disponíveis na internet.
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Capítulo II
2.1. Revisão bibliográfica
Imposto
Segundo (Waty, 2007) e Nabais (2016), “Impostos podem ser definidos como uma prestação
pecuniária, unilateral, coactiva, definitiva, e não sinalagmático, sem carácter de sanção,
estabelecida por lei, a favor de uma entidade pública ou com funções públicas, para a satisfação
de necessidades colectivas e redistribuição de riqueza.”
Com isso, Waty e Nabais quiseram dizer que o imposto é uma prestação unilateral em que a
contraprestação do seu pagamento não é directamente sentida pelo contribuinte, que é paga em
dinheiro com carácter coactivo e definitiva, fixada por lei que é cobrado a pessoas com
capacidade contributiva sem nenhum carácter sancionatório.
Segundo (Ibrahimo, 2002), “Os impostos são criados para a satisfação de fins públicos,
expressão ampla que engloba objectivos fiscais (obtenção de receitas públicas) e extrafiscais
(sociais e económicos) ”.
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2.2. Classificação dos impostos
Os impostos do Sistema Tributário Nacional classificam-se em directos e indirectos, actuando a
diversos níveis, designadamente:
(Waty, 2007) e Nabais (2016) estabelecem os seguintes critérios de classificação dos impostos:
a) Critério financeiro: por este critério são directos os impostos que atingem manifestações
imediatas de capacidade contributiva e tem por pressuposto a própria existência dum
sujeito, dum património e dum rendimento.
Impostos indirectos são aqueles que atingem manifestações mediatas de capacidade
contributiva e tributam a despesa ou a transferência de bens ou manifestações indirectas
de capacidade tributaria passiva.
b) Critério económico: por este critério, os impostos directos visam atingir faculdades
contributivas permanentes ou estáveis ou aquelas que não constituem custos de produção
das empresas. Os impostos indirectos correspondem aos impostos sobre o consumo que
deduzidos do produto nacional fazem apurar o rendimento nacional e visam atingir
faculdades contributivas intermitentes.
c) Critérios da repercussão económica: por este critério são directos os impostos que não
são repercutiveis no adquirente final dos bens ou serviços, coincidindo com o
consumidor; indirectos serão os impostos que serão repercutiveis no consumidor, isto e, o
devedor do imposto transferir o encargo fiscal que suportou para outros sujeitos
económicos.
d) Critério do tipo de relação jurídica: em conformidade com este critério a distinção
entre impostos directos e impostos indirectos reside no tipo de relação jurídica fonte da
obrigação do imposto, ou seja, na configuração instantânea ou duradoura do elemento
temporal do facto tributário.
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Impostos indirectos ou sobre a despesa
“A tributação indirecta que, que compreende os impostos sobre a despesa são: Imposto sobre
valor acrescentado (IVA), imposto sobre o consumo específico (ICE) e direitos aduaneiros.”
(art.º 66 da LBST)
Segundo Nabais (1997), o IVA e um imposto sobre o consumo que e cobrado por todos
fornecedores de bens e serviços no âmbito das suas actividades e depois entregues a entidades
fiscais.
Segundo (Pene, 2004), trata-se de um imposto cujo código foi aprovado pela lei 17/2009, de 10
de Setembro e tributa de forma selectiva o consumo de determinados bens tal como bens de luxo,
produtos prejudiciais a saúde, como e o caso de álcool e tabaco, assim como para bens
produzidos no território nacional ou que vem do estrangeiro.
Direitos aduaneiros
Os direitos aduaneiros incidem sobre mercadorias que estão consignadas na pauta aduaneira
importadas ou exportadas no território aduaneiro. As taxas podem ser:
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e) Bens de consumo: 35%.
Incidência objectiva
O art.º 1 da lei nº 32/2007, de 31 de Dezembro define o IVA como um imposto que incide sobre
o valor das transacções de bens e prestações de serviços realizados no território nacional, a titulo
oneroso, por um sujeito passivo agindo como tal, bem como as importações de bens.
Incidência subjectiva
Segundo (Ibrahimo, 2002), o imposto indirecto é um valor acrescido que incide sobre as
transacções de bens e prestação de serviços entre agentes económicos.
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É de sublinhar que o motivo que leva o autor a falar sobre este imposto, é o facto de tratar-se de
um imposto neutro, neutro por não distorcer o valor da mercadoria em causa, portanto, apesar de
ser os agentes económicos, compradores, vendedores e produtores a pagar nas devidas
repartições das finanças estes não reportam directamente porque quem suporta este imposto é o
consumidor final.
Os impostos indirectos permitem a manutenção dos níveis das receitas actuais bem como o
aumento das receitas para poder continuar com as despesas sociais para redução da pobreza e
também para reduzir a dependência de financiamentos externos.
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CAPÍTULO III
3. Conclusão
A arrecadação dos impostos nas instituições públicas e privadas é feita através do apuramento
dos impostos a cada fim do exercício económico dessas instituições deduzidos os saldos que
advém dos impostos liquidados mediante a transmissão de bens ou serviços prestados por essa
entidade e os impostos pagos por tais instituições na compra de materiais necessários para o
funcionamento normal das suas actividades, e os respectivos impostos são revertidos para cobrir
as despesas do Estado que visam satisfazer as necessidades colectivas.
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CAPÍTULO IV
4. Referências
Gomes, N. S. (2003). Manual de Direito Fiscal. Lisboa: Rei dos Livros.
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