Apostila Ética Unidade 3
Apostila Ética Unidade 3
Apostila Ética Unidade 3
No exercício de qualquer profissão, são indispensáveis algumas virtudes básicas, para que a atividade
seja desenvolvida de maneira eficaz. Entre elas, podemos destacar: zelo, honestidade, sigilo e competência.
Zelo – O profissional é representado pelos resultados do seu trabalho. Por isso, ele deve cuidar de fazer sua
tarefa com a maior perfeição possível, para construir positivamente sua própria imagem. O trabalho que o
profissional apresenta é a sua marca.
O zelo começa, portanto, com uma responsabilidade individual, fundamentada na relação entre o
profissional e a atividade que exerce. A qualidade do seu serviço depende da exigência consigo mesmo. O
trabalho executado expõe o profissional, mesmo na sua ausência. O zelo consiste na máxima atenção em
tudo que o profissional se dispõe fazer.
A virtude do zelo abrange o trabalho desde a aceitação até a finalização. Em alguns casos, mesmo
depois de concluído, é necessário a prestação de assistência. A responsabilidade não cessa perante aquele
que depositou confiança no profissional, para a execução de um serviço. A satisfação do usuário depende do
cuidado e do respeito empenhado pelo profissional. Razão pela qual, deve haver um contrato, tácito ou
expresso, entre as partes, detalhando a natureza e as tarefas a serem executadas, com os devidos
honorários.
Na atividade profissional podem variar o tipo de trabalho e o grau de complexidade, mas sempre
haverá obrigatoriedade quanto o cuidado com o serviço. Executar a contento, com a aplicação do máximo
interesse, realizando tudo o que se faz necessário, em tempo hábil, para que um serviço seja integralmente
cumprido, traduz o zelo profissional. O descaso, o desinteresse, o descumprimento de prazos e a
transferência de responsabilidade para quem não têm a competência técnica para determinada tarefa,
caracterizam a ausência de zelo.
Honestidade - Tudo o que é confiado a alguém, requerer a fiel guarda, a lealdade, a sinceridade e reserva.
É o respeito com algo que é de terceiros, como atributo à confiança depositada. É o tratamento responsável
de um bem próprio e de outrem. Estes atos caracterizam a virtude da honestidade.
Na vida em comum é imprescindível que cada um conheça os limites de seu espaços e posses, agindo
com probidade, sem trair ou subtrair algo que lhe tenha sido confiado. A honestidade é um princípio que não
tolera relatividade, ou seja, o indivíduo é ou não é honesto. Não existe a honestidade aproximada ou
relativa, adaptável a cada interesse. Portanto, o profissional comprometido com a ética não se deixa
corromper em nenhum ambiente, ainda que seja obrigado a conviver em ambientes com pessoas que
praticam a desonestidade.
A honestidade profissional não depende de costumes, de comportamento alheio, de obrigação
religiosa ou da expectativa do usuário de serviços. A honestidade é um princípio de vida. É uma virtude
inabalável. É um parâmetro, um modelo, talvez diferencial, no modo de trabalhar, de ser e de viver. O
profissional deve ser honesto integralmente.
A desonestidade, por sua vez, deriva do abuso de confiança, da atitude maliciosa, e da arbitrariedade.
A traição à confiança depositada é sempre uma deslealdade e tende a ser uma desonestidade. Fatores que
mais têm caracterizado a desonestidade é obsessão pelos lucros, privilégios e benefícios fáceis, disputa pelo
poder e desvio de dinheiro público.
Sigilo – O respeito aos segredos das pessoas, das informações, dos negócios, das instituições, é protegido
legalmente. Eticamente, o sigilo assume o papel de algo que é confiado e cuja preservação de silêncio é
obrigatória. O caráter sigiloso de dados e informações que se referem ao trabalho, sempre é preferível ao
profissional, mesmo não sendo obrigatório.
Se ocorrer que o sigilo não tenha sido pedido, por parecer óbvio, ao ser revelado, enfraquece a
estima e a confiança no profissional. Revelar detalhes ou ocorrências do local de trabalho, nada interessa a
terceiros. Documentações, hábitos pessoais, registros financeiros, dados científicos e fatos de toda natureza
administrativa devem ser mantidos em sigilo. A revelação dos mesmos pode incorrer em prejuízo para a
empresa, clientes e o profissional.
A finalidade moral deve sobrepor-se ao fato fiscal e até judiciário e o sigilo deve ser guardado como
um compromisso de honra. Não procedendo assim, o profissional arrisca-se a perder seu conceito e também
sua posição de dignidade, quer perante o usuário dos serviços profissionais, quer perante os colegas de
profissão. Os traidores da confiança, através da quebra de um sigilo que deveria ser mantido, desqualificam
a atividade profissional, por mais relevante que pudesse parecer a atitude.
Competência – A competência consiste na capacidade de execução de uma atividade, atribuída ao
profissional, em função do conhecimento e da experiência adquirida. É o exercício e a aplicação adequada do
conhecimento. É ainda, o desempenho eficaz de uma tarefa com base no conhecimento acumulado.
O conhecimento da ciência, da tecnologia, das técnicas e práticas profissionais é condição essencial
para a prestação de um serviço de boa qualidade. Eticamente, é preciso que se tenha consciência de que a
instrução desejada é o caminho para bem servir, evitando, no decorrer da profissão, danos ou prejuízo a
terceiros. Além da falta de habilidade e competência na prestação de um serviço, o erro maior é praticado
por aquele que têm consciência da sua incapacidade, mesmo assim, aceita uma tarefa profissional.
Os erros técnicos são graves deficiências que se cometem contra terceiros que depositaram confiança
nos profissionais. Um profissional precisa saber reconhecer suas limitações. A evolução e a renovação do
conhecimento, os recursos tecnológicos disponíveis multiplicam-se de forma vertiginosa, obrigando assim, a
atualização permanente do profissional na sua especialidade.
Eticamente, é fundamental que a tarefa seja executada dentro do que há de mais evoluído em favor
do destinatário do serviço prestado, de modo a proporcionar-lhe a melhor qualidade nos resultados do
trabalho, com o menor custo. Imprescindível também é adequar-se às diversas culturas e correntes de
pensamento, buscando pelo julgamento próprio e pelo diálogo com os mais experientes o que de melhor
existe para a execução de uma tarefa.
5 – OS DILEMAS PESSOAIS E PROFISSIONAIS QUE ENFRENTAMOS
No exercício de nossa profissão, nos deparamos frequentemente com dilemas éticos que exigem
reflexão. Por exemplo, o que dizer de um advogado que deve defender um criminoso? Ou de um contador
que, mesmo sabendo das atividades ilícitas de seu cliente, tenha que lhe prestar serviço? Ou de um da
obrigatoriedade de se reportar um acidente ocorrido no trabalho ainda que isto cause impactos negativos
para a empresa junto à sociedade?
Muitas vezes, os dilemas éticos profissionais são decisões que os profissionais tomam que são
baseadas em normas e procedimentos recomendadas, e que o não seguimento dos mesmos ocasionam
situações em que esses profissionais são considerados como sendo sem ética e com falta de conduta.
Veja abaixo alguns exemplos de dilemas éticos que alguns profissionais enfrentam durante suas carreiras:
1 - Ato antiético cometido por um colega, denunciar ou não?
Muitas pessoas ficam na dúvida se denunciam ou não um ato antiético cometido por um colega de
trabalho. Segundo uma pesquisa publicada pela revista exame, 56% dos profissionais somente denunciariam
os colegas quando são incentivados pela empresa em que trabalham. Além disso, apenas 61% das mulheres
e 60% dos funcionários de níveis operacionais hesitariam em apontar o colega antiético.
Em um momento como esse, o ideal é pensar se você, enquanto profissional da mesma empresa, não
estaria “compactuando” com a ideia e pensamento do seu colega que cometeu um ato antiético. Por isso,
acredito verdadeiramente que o ideal é pensar em como você se sentirá no caso de não denunciar o ato
antiético.
2 - Métodos antiéticos para atingir metas, usar ou não usar?
Cada vez mais as pessoas precisam bater metas, por esse motivo a pressão pode levar esses
profissionais a pegarem um caminho mais curto e que seja contrário ao que o código de ética diz. Uma
pesquisa realizada pelo ICTS revela que entre os profissionais do sexo masculino, metade escolheriam
métodos antiéticos.
3 - Aceitar ou oferecer suborno
Diversas profissões passam por circunstâncias como essas, segundo a mesma pesquisa citada
anteriormente, 43% dos homens adultos e que não são graduados aceitaria suborno para dar vantagem a
um fornecedor. Considerando todos os indivíduos entrevistados, o índice é de 38%.
Além disso, outra pesquisa feita pela ONG Transparência Internacional em outubro desse ano revela
que 11% dos brasileiros admitem já ter pagado suborno por algum motivo onde sairiam beneficiados de
alguma forma. Com certeza esse seria um dilema ético profissional, tanto para quem o faz como para quem
o aceita.
Esses são alguns dos exemplos de dilemas éticos que as pessoas costumam vivenciar ou criar em
seus ambientes de trabalho. Compreendendo o que é ética e o que é um dilema ético, fica claro entender.
4 - Conviver com atos antiéticos: Pouco mais da metade dos participantes da pesquisa disse não ter
restrições à convivência com a falta de ética na empresa. O índice sobe para 55% e 59% quando se trata de
profissionais sem curso superior que recebem até R$ 3 mil e de funcionários operacionais, respectivamente.
5 – Furto: Homens (24%) e não graduados (25%) são mais propensos a furtar valores ou bens materiais
consideráveis das organizações. Mas no geral, apenas 18% dos entrevistados admitiram que fariam isso.
6 - Receber presentes: De acordo com a pesquisa, 40% admitiram que beneficiariam um fornecedor em
troca de brindes e presentes, sendo que a taxa sobe para 43%, se forem levadas em conta somente as
respostas dos funcionários operacionais.
7 - Usar informações confidenciais em benefício próprio: Gestores adultos e graduados são a parcela
de entrevistados mais propensa a incorrer neste tipo de conduta antiética. Deste grupo, 32% tendem a usar
informações secretas em benefício próprio ou de terceiros. Mas, no geral, o índice registrado foi de 28%.
6 - COMO LIDAR COM OS DILEMAS ÉTICOS?
Percebendo o quanto os dilemas éticos podem trazer transtornos para um profissional e também para
uma empresa, o melhor a fazer é agir da maneira correta, conforme a ética orienta e assim evitar maiores
transtornos.
Por exemplo, em uma situação em que você é o alvo de um dilema ético em um ambiente de
trabalho, o ideal é que você seja humilde e reconheça o seu erro além de tentar de alguma forma
recompensar o prejuízo que foi causado, afinal, quando há um dilema ético certamente há algum prejuízo
(para alguém ou para a empresa), por isso seja consciente e reconheça seu erro, procure se redimir de uma
maneira sensata e correta.
Se você conseguiu compreender o que de fato são dilemas éticos, notou o quanto criar e vivenciar
esses dilemas pode ser prejudicial para a sua vida e carreira, não é mesmo? Uma vez criados a melhor
forma é se redimir e reconhecer o erro, e para que esse tipo de constrangimento não aconteça, evite
infringir a ética profissional, seja um colaborador respeitoso com a empresa e os colegas de trabalho.
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7 – OS INTERESSES PESSOAIS
Para Srour (2011, p. 41), interesses são “fatores tão valiosos para os agentes sociais que eles se
mobilizam para satisfazê-los e defendê-los”. O problema começa quando os interesses pessoais encontram-
se no limite do egoísmo e da ganância. Você se lembra da fraude de 65 bilhões de dólares conduzida por
Bernard Madoff, ex-presidente da bolsa eletrônica Nasdaq? A pirâmide de investimentos que ele criou
consistia em usar o dinheiro de novos aplicadores para remunerar os antigos. Quando houve uma brusca
queda nos novos investimentos em 2008 face à recessão mundial, o esquema desmoronou.
Em junho de 2009, Madoff foi condenado a 150 anos de prisão. Muitos perderam suas economias
neste investimento que contava com a boa fé das pessoas e que acabou prejudicando suas vidas.
Por outro lado, há uma situação
interessante a ser observada. Os
trabalhadores muitas vezes se queixam da
pressão sofrida no ambiente de trabalho,
mas quando são chamados a revelar a
causa do estresse, não apontam suas
verdadeiras causas acreditando que
colocarão em risco sua competência
profissional. Veja o resultado da pesquisa
feita pela ONG britânica Mind.
À medida que cada um olha
somente para seus interesses pessoais,
cria-se um círculo vicioso e todos perdem.
Veja como a conduta ética permeia vários
aspectos do nosso cotidiano exigindo
reflexões constantes!
8 – ÉTICA NAS NEGOCIAÇÕES
A negociação faz parte de nosso cotidiano. As trocas que fazemos com as pessoas com quem
convivemos e com o meio ambiente que nos cerca requer análises constantes. As necessidades e desejos
das partes envolvidas são analisadas; as perdas e ganhos são consideradas e, muitas vezes, as emoções
entram em jogo conduzindo as negociações para o sucesso ou fracasso.
O “sim” nem sempre é o suficiente: Há situações em que os negociadores não aceitam uma determinada
pessoa no processo por saberem de sua conduta antiética, buscando sempre o fechamento da negociação a
qualquer preço, sem respeitar as outras partes.
Outra situação frequente é a busca pelo fechamento da negociação rapidamente para não dar à outra
parte o tempo de que precisa para refletir.
Situações em que se está disposto a ganhar não importando se a outra parte vai perder, reflete a
falta de ética nas negociações. Quantas vezes precisamos ceder para que a negociação chegue a bom termo,
sendo boa para ambas as partes. A continuidade do relacionamento entre aqueles que negociam facilita a
aproximação e a condução de novas rodadas de discussões sobre interesses muitas vezes divergentes.
A estratégia de atuação durante a negociação assim como a busca por informações sobre a outra
parte fazem parte do processo. Condutas antiéticas, no entanto, conduzem à desconfiança, prejudicam a
negociação e sua continuidade assim como a implementação do que foi decidido.
Natureza do conflito: Quando o sistema de valores de uma pessoa é confrontado com o de outra ou então
com os valores da organização, instala-se o conflito. Para alguns, “vale tudo no amor, na guerra e nos
negócios” enquanto para outros, deve-se preservar a conduta ética em todas as situações. Com relação aos
trabalhadores de uma organização, Montana e Charnov (2010, p. 348) ensinam que “quando seu senso de
ética é radicalmente diferente dos valores ancorados na cultura organizacional, experimentam conflitos
internos que podem assumir dimensões de risco de vida.”
Quantas pessoas você conhece que têm úlcera, pressão alta, insônia, problemas conjugais como
extensão dos problemas encontrados no ambiente de trabalho? E o que dizer dos acidentes de trabalho
ocorridos por desatenção devido à pressão cotidiana, ao cansaço por excessivas horas de trabalho e conflitos
pessoais no trabalho?
Conflitos devem ser evitados?
Somos levados a acreditar que conflitos são destrutivos e devem ser evitados a qualquer preço. De
fato, situações conflitantes consomem energia dos envolvidos além do seu tempo e, muitas vezes recursos
financeiros. Por outro lado, conforme indicam Montana e Charnov (2010, p. 349) os conflitos podem
“estimular a inovação na solução de problemas e, consequentemente, pode ser benéfico para a
organização.” Vale ressaltar, contudo, que neste caso é importante a atuação de uma liderança firme que
conduza o processo conflituoso para o caminho dos resultados positivos para todos, sobretudo sem
ressentimentos das partes envolvidas.
9 – A ÉTICA NA TOMADA DE DECISÃO
Dilemas éticos estão presentes não apenas na vida pessoal dos indivíduos, mas também na vida
profissional. Pense em uma situação na qual a filial de uma grande empresa, localizada numa cidade do
interior do estado, não obtém resultados satisfatórios e precisa reverter o quadro. Nesta cidade, a empresa é
a maior empregadora e grande responsável pela economia local. Imagine agora que você entra em uma
reunião cuja pauta apresenta duas opções para essa situação:
1 – Reduzir o número de funcionários em 40% para gerar um resultado melhor, garantindo a participação
nos lucros aos funcionários; ou
2 – Manter o número de funcionários, negociar novas condições de trabalho e não implementar um
programa de participação nos resultados.
Geralmente os acionistas preferem a primeira opção. Já os sindicalistas, a segunda. O foco da
primeira decisão é utilitarista. Neste critério o objetivo é proporcionar a melhor decisão para a maioria das
pessoas: demitir 40% para garantir melhores condições aos 60% que permanecerão na empresa. A opção 2
foca no critério de justiça da decisão, buscando o equilíbrio entre todas as partes envolvidas: garante
condições não tão boas, porém consegue garanti-las para todos os envolvidos.
Mas que opção seria uma decisão ética? Você acha que o processo de tomada de decisão em uma
organização deve considerar quais critérios? Qual decisão você tomaria?
10 - ÂMBITOS DE ATUAÇÃO DA ÉTICA EMPRESARIAL
É muito importante a empresa levar a sério o verdadeiro valor e significado de ética, pois assim
surgem os princípios que geram a aceitação ou até mesmo a rejeição por parte da sociedade ali habitada.
Pode-se considerar que muitos programas voltados à ética empresarial tornaram-se um investimento
rentável. Implantar um sistema de qualidade visando a satisfação e fidelização do cliente é um bom
exemplo: reforça a credibilidade e estimula melhorias, tanto para empresa e seus funcionários, quanto para
a própria sociedade.
Devido à competitividade no mercado, é indispensável que a ética esteja presente na personalidade e
no modo de liderança do líder, mostrando critérios éticos e motivando os colaboradores em busca de algo
comum para alcançar o sucesso de todos. Tal como indicou Ponchirolli (2002, p. 60), “o líder deve fazer as
pessoas acreditarem na existência de uma probabilidade de sucesso coletivo”.
Na tomada de decisão é extremamente importante ser claro e objetivo, além de demonstrar
sinceridade ao passar informações, pois é a partir daí que o colaborador se sente parte viva da instituição,
evitando, consequentemente, futuros problemas de interação e comunicação.
No que tange à liderança, as ações e comportamentos éticos do líder são seguidos como exemplo
para sua equipe e liderados. Por isso, como líder, é preciso estar em alerta e vigiar a si mesmo em toda e
qualquer situação dentro da empresa, tornando possível uma liderança construtiva com todos os
colaboradores.
Dentro da gestão de pessoas, especificamente, existem alguns tópicos que fazem a diferença,
principalmente para os gestores, como, por exemplo, mostrar para os funcionários e para a população que a
empresa tem práticas éticas, comprovar que a mesma possui parâmetros éticos. De acordo com o (COC,
2012.), é preciso observar a questão da ética empresarial nos casos específicos. Segue-se, assim, uma
possível esquematização da aplicação da ética empresarial no modo da gestão de pessoas:
Ética na contratação de empregados: Ser o mais objetivo possível, mostrando as principais
caraterísticas da empresa e do cargo almejado, conhecer o candidato e ser transparente com todas as
informações descritas.
Ética e permanência dos empregados: Motivar e incentivar o colaborador a desempenhar suas
funções, mostrando que o mesmo faz a diferença dentro da instituição, promovendo programas de
remuneração, incentivos com cursos, palestras e se necessário
Ética no desligamento de empregados: Ser objetivo mostrando o motivo do desligamento sem
faltar com respeito e cautela, incentivar a cumprir seus deveres de acordo com normas estabelecidas da
Ética no relacionamento com estagiários : Desenvolver e auxiliar o estagiário de forma que o
mesmo tome conhecimento e prática de suas atividades, lembrando que seu dever é de aprender a
aprender.
Profissional à procura da empresa ética : O candidato, Profissional à procura da empresa ética: O
candidato, antes de qualquer coisa, deve tomar conhecimento de informações importantes da empresa, tais
como sua conduta ética.