PPG Hort
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CAPÍTULO I
1.1.Introdução
O presente relatório de Práticas Pedagógicas de Gerais, versa sobre assistência de aulas
realizada na Escola Secundaria Geral Eduardo Mondlane. Como é sabido, no decurso das
actividades das Praticas Pedagógicas Gerais nos cursos de formação de quadros da educação
na Universidade Católica de Moçambique, as PPDFII do primeiro semestre do primeiro ano
consistem na assistência de aulas e destas não fugiram a regra, tendo como palco, assistência
de aulas na Disciplina de Matemática, 9ª classe, turma H, sala 9, na ESGEM. O relatório
aborda todos os momentos vivenciados durante a assistência e/ou observação de aulas que
tinham como propósito, verificar como se processa o processo de ensino e aprendizagem
numa sala de aula no ensino de Matemática. Retrata, problema que exija uma intervenção
pedagógica como uma etapa mais importante que deve considerar como crucial quando o
assunto é leccionação, pois se não há conforto na relação professor-aluno, compromete os
objectivos de ensino, sendo que há necessidade de se consolidar cada vez mais a relação
acima descrita.
O relatório está dividido em quatro capítulos para facilitar a compreensão das actividades
executadas pelo autor, estudante praticante. Sendo porem que, Capitulo I encontram-se as
abordagens relacionadas a Introdução, objectivos e a abordagem metodológica. Já no Capitulo
II, abordam-se aspectos relacionados a revisão bibliográfica dos principais conceitos
relacionados a actividade desenvolvida. Por consequente, no Capitulo III, descreve-se a escola
em todos os aspectos que foram possível colhe-los por parte do estudante praticante. Por fim,
tem-se o Capitulo IV, no qual, a abordagem esta centralizada em apresentar todos os
momentos vivenciados durante a assistência e/ou observação de aulas que tinham como
propósito o autor ao se inserir naquela escola.
1.1.1.Objectivos
1.1.1.Geral
Conhecer os dados informativos de uma escola, avaliando sobre o seu funcionamento
no seio de toda actividade educacional.
1.1.2.Específicos
Selecionar uma escola;
Observar através de assistência das aulas;
Identificar de problema que exija uma intervenção pedagógica.
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1.1.2.Metodologia
O tipo de pesquisa a ser realizada neste relatorio foi classificada como sendo uma pesquisa de
descritiva, onde a mesma foi pautada em uma pesquisa qualitativa e quantitativa. Para a
melhor compreensao do relatório foi necessário também o uso das fontes bibliográficas como:
dissertações, artigos científicos, patentes na referência bibliográfica.
CAPÍTULO II
CAPITULO III
num raio menor duas Escolas com o nome do mesmo antigo Chefe do Estado, e desta forma
passou-se a chamar actual Escola Secundaria Geral Eduardo Mondlane – Quelimane.
No ano 2000 a Escola introduziu a 10 ͣ Classes em ambos os curso, Diurno e Nocturno
respectivamente.
Desde a sua inauguração, esta foi dirigida pelos 8 diretores da Escola.
Em 2015 por necessidades de vagas para os alunos do II Ciclo a nível da autarquia da cidade
de Quelimane, viu se a necessidade de introduzir a 12 ͣ Classes, dos grupos A e B, de ambos
os turnos. Em 2016 a Escola teve os seus primeiros graduados da 12 ͣ Classes, e em 2020,
introduziu o grupo C.
Actualmente a escola é dirigida pela diretora Elsa Floriano Gimo Colomola Inácio.
3.3.2.1. Estrutura e composição dos órgãos da escola
Em termos de estrutura, a escola esta divida em três áreas a destacar: área Administrativa,
Pedagógica e Direcção. Onde a área administrativa é composta por chefe da secretaria,
assistente técnico e agentes de serviço; área pedagógica composta por pedagógicos (do curso
nocturno e diurno), coordenadores dos ciclos, área de delegados de classes e director de turma
e já para a direcção é composta por director da escola, director adjunto pedagógico e chefe da
secretaria.
3.3.2.2. Descrição Administrativa e Pedagógica da Escola
A Escola Secundaria do 1º e 2º Grau de Coalane, desde que ela tornou – se autónoma,
funcionou apenas com o 1º ciclo (8ª à 10ª classe). No ano de 2019 a escola introduziu o 2º
ciclo. Actualmente a escola funciona com 1 (um) Director, 4 (quatro) Directores Adjuntos
Pedagógicos (DAP), sendo 2 (dois) para o curso diurno e 2 (dois) para o curso nocturno, 1
(um) Director Adjunto Administrativo e 1 (uma) Chefe da Secretaria. Esta estrutura foi
coadjuvada por 6 (seis) directores de classe, 14 (catorze) Delegados de disciplina e 40
directores de turmas.
A escola possui um património administrativo e pedagógico constituído por 14 (catorze) salas
de aulas, 1 (uma) biblioteca, 1 (um) bloco sanitário, 1 (um) cantinho de saúde escolar e 1 (um)
apartamento que serve de sala de professores.
A escola funciona com um total de 85 funcionários e agentes de estado, dos quais 59 são
professores, sendo 15 mulheres e 44 homens (Docentes na sala de aula), 26 funcionários,
sendo 12 mulheres e 14 homens trabalhadores não docentes afectos na área de administração
e apoio técnico geral e 2 trabalhadores sazonais. Dos 59 professores da escola, 8 são de
matemática, sendo 1 (uma) mulher e 7 (sete) homens.
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Quanto aos instrumentos de gestão, para além de legislação diversa e do regulamento interno,
a escola possui o seu plano de desenvolvimento, com base no qual são elaborados os planos
operacionais anuais.
A ESGEM é uma das instituições de ensino secundário geral público que contribui de forma
significativa com a educação do cidadão moçambicano capaz de contribuir para o
desenvolvimento socioeconómico do país, razão pela qual da sua existência e a necessidade
de continuamente fortalecer-se a sua acção na missão de educar a nova geração.
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CAPITULO IV
4.3.2.Dificuldades de Aprendizagem
Smith e Strick (2012, p.15) define as Dificuldades de Aprendizagem como uma gama de
problemas que podem afetar qualquer área do conhecimento do individuo e que raramente
elas são atribuídas a uma única causa, pois aspectos diferentes podem prejudicar o bom
funcionamento do cérebro.
Dificuldades de Aprendizagem é um termo genérico que se refere a um grupo heterogêneo de
desordens manifestadas por dificuldades significativas na aquisição e uso da audição, fala,
leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas.
4.3.2.1.Características gerais
Para Sampaio (2009), a expressão é usada para referir condições sócio-biológicas que afectam
as capacidades de aprendizado de indivíduos, em termos de aquisição, construção e
desenvolvimento das funções cognitivas, e abrange transtornos tão diferentes como
incapacidade de percepção, dano cerebral, disfunção cerebral mínima (DCM), autismo,
dislexia e afasia desenvolvimental. No campo da Educação, as mais comuns são a dislexia, a
disortografia e a discalculia.
Bona (2006) coloca que ao entrevistar os professores sobre o tema em questão, observou que
na fala dos professores, percebe-se que, cada qual a sua maneira, procura sanar as
dificuldades dos alunos. Porém, ainda é muito forte a repetição dos procedimentos
convencionais como de “explicar” várias vezes o caminho trilhado que gerou a dificuldade ou
erro cometido pelo aluno. A preocupação maior é com a memorização dos passos a seguir no
uso da fórmula do que com a elaboração das ideias conceituais envolvidas.
Segundo o autor as preocupações dos professores trazem a crença de que a ordenação das
operações a serem realizadas no emprego da fórmula de Bhaskara é suficiente para os alunos
atribuir-lhe significado e sentido. Isso passa ser a garantia de que a única forma de ensinar é
“explicar” o que o aluno tem que fazer com a fórmula e a aprendizagem ideal se daria
imediatamente.
Ao analisar os erros dos alunos, Bona (2006) concluiu que as dificuldades, geradoras de erros,
com a fórmula de Bhaskara são as mesmas, nos seguintes aspectos:
O outro estudo revisado foi o de Nabais (2010) que visa saber como lidam os alunos e quais
as dificuldades mais frequentes que se deparam ao resolver equações do 2º grau. A pesquisa
foi desenvolvida junto aos alunos do 9º ano em Lisboa-Portugal.
Nabais (2010) concluiu que os alunos apresentaram dificuldades na resolução de equações do
2º grau, e que os erros ocorrem na aplicação do processo de factorização e na lei de
anulamento do produto.
4.3.4.1.Tratamento
Dificuldades de aprendizagem podem ser tratadas com uma variedade de métodos, mas
geralmente são consideradas como desordens vitalícias. Alguns (ajustes, equipamentos e
auxiliares) são projetados para acomodar ou ajudar a compensar a deficiência, enquanto
outros (educação especial) destinam-se a fazer melhorias nas áreas fracas. O psicopedagogo
Reuven Feuerstein, autor da Teoria da modificabilidade cognitiva estrutural, afirma que a
inteligência pode ser "expandida". Segundo ele, qualquer pessoa, independente de sua idade e
mesmo que seja considerada inapta, pode desenvolver sua inteligência e adquirir a capacidade
de aprender.
Os tratamentos incluem:
5.Conclusão
Vencida uma longa serie de dificuldades, que apresentando-se com visos de insuperáveis,
teriam talvez desacoraçoado outro animo, que por mais irresoluto estivesse menos convencido
da utilidade e alcance do seu cometimento, tem-se por terminado enfim o relatório de Praticas
Pedagógicas Gerais, que contribui bastante na minha percepção das praticas pedagógicas de
assistência de aulas como um fenómeno de aprendizagem com dupla função de entre elas,
ganhar o domínio na exploração dos meios e/ou recursos didácticos que o assistente apreende
durante as actividades de observância e como aplicar os métodos com a realidade concreta,
neste caso, faixa etária dos alunos, dos comportamentos e da constituição dos alunos em sala
de aula.
Também conclui que as mudanças no método de ensino, estratégias diferentes de estudo e até
mesmo a reorganização do espaço físico contribuem para o progresso de um aluno que está
com dificuldade em determinado conteúdo ou matéria. Além disso, é importante que os
processos educacionais colaborem para a identificação das dificuldades por meio de
planejamentos pedagógicos fundamentados em expectativas de aprendizagem.
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6.Referências bibliográficas
Aquino, Júlio Grappa. (1997). Erro e fracasso na escola alternativa e práticas. 2ª Ed. São
Paulo.
Bem, V; Cruz, d. M.; Schuelter, W. (2003). A interação na EAD é necessária? Universidade
do Sul de Santa Catarina – UNISUL.
Dias, Hildizina Norberto, et al. (2006). Guia de Práticas pedagógicas. Maputo.
José, Elisabete da Assunção. (1997). Coelho, Maria Teresa. Problemas de aprendizagem. São
Paulo.
Mizukami, Ensino: As abordagens do processo.http://portal.mec.gov.br/docman/julho-2013-
pdf/13677-diretrizes-educacao-basica-2013-pdf/file
Anexos
Figuras da Escola Secundaria Geral Eduardo Mondlane