SIG Apresentação João Adelino

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APOSTILA DE CAPACITAÇÃO

NOÇÕES BÁSICAS
SOBRE UTILIZAÇÃO DE
DRONES MULTIROTORES

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ÍNDICE

1 – Introdução 4.1.8 – Entendendo Imagens e Câmeras


1.1 – VANT, DRONE e RPAS a) Espectro Visível (RGB)
1.2 – O que é um drone multirotor: b) Infravermelho Próximo (NIR)
2 - Legislação c) Cameras Termicas
2.1 – Orgãos reguladores d) Cameras RGB Modificadas para Infravermelho
2.2 – Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações Próximo
2.3 – Selo Anatel e) Cameras Multiespectrais
2.4 – Anac – Agência Nacional de Aviação Civil 5 – Voando com o DroneDeploy
2.4.1 – Classificação dos Drones 5.1 – O que é o DroneDeploy
2.4.2 – Cadastro na ANAC 5.2 – Primeiros Passos Antes de Voar
2.4.3 – Licença 5.3 –Acessando o DroneDeploy
2.4.4 – Seguro 5.4 – Conhecendo o Painel de Controle
2.4.5 – Resumo 5.5 – Como Fazer o Plano de Voo
2.5 – DECEA – Departamento de Controle de Espaço Aéreo 5.6 – Salvando o Plano de Voo e o Plano Offline
2.5.1- Solicitação DECEA 5.7 – Hora de Voar
3 – Noções de Pilotagem 5.8 – Fazendo o Upload das Fotografias
3.1 – Ausência de piloto de bordo 5.9 – Explorando o Mapa
3.2 – Comandos de voo 5.9.1 – Como Exportar os Mapas
3.3 – Função Retorno para Casa (RTH) 6 – Bônus
3.4 – Função Low Battery 6.1 – Como configurar a Camera
3.5 – Voo Pairado
3.6 – Voo Estabilizado Eletronicamente
4 – Mapeamento
4.1 – Mapeamento aéreo com drone
4.1.1 – Introdução a Fotogrametria
4.1.2 – Planejamento de Voo - GSD
4.1.3 – Planejamento de Voo - Sobreposição
4.1.4 – Planejamento de Voo - Pontos de Controle
a) Pontos de Controle
b) Pontos de Verificação
4.1.5 – Pontos de Apoio - Distribuição
4.1.6 – Pontos de Apoio – Tipos de Receptores
4.1.7 –Pontos de Apoio – Processo de Coleta
a) Método Pós Processado
b) Método RTK
c) Método PPK

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1 - Introdução

1.1 - Vant, drones, RPAS

Antes de mais nada, é importante destacar


que o termo “drone” é apenas um nome genérico.
Drone (em português: zangão, zumbido) é um apelido
informal, originado nos EUA, que vem se difundindo
mundo a fora para caracterizar todo e qualquer objeto
voador não tripulado, seja ele de qualquer propósito
(profissional, recreativo, militar, comercial, etc.),
origem ou característica, ou seja, é um termo
genérico, sem amparo técnico ou definição na
legislação.

VANT (Veículo Aéreo Não Tripulado), por outro lado, é a terminologia


oficial prevista pelos órgãos reguladores brasileiros do transporte aéreo para definir
este escopo de atividade. Há, no entanto, algumas diferenças importantes.

No Brasil, segundo a legislação pertinente (Circular de Informações Aéreas


AIC N 21/10), caracteriza-se como VANT toda aeronave projetada para operar sem
piloto a bordo. Esta, porém, há de ser de caráter não recreativo e possuir carga útil
embarcada. Em outras palavras, nem todo “drone” pode ser considerado um VANT,
já que um Veículo Aéreo Não Tripulado utilizado como hobby ou esporte enquadra-
se, por definição legal, na legislação pertinente aos aeromodelos e não a de um
VANT.

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1 - Introdução

1.1 - Vant, drones, RPAS

Sistemas de Aeronaves Não Tripuladas, em inglês, Unmanned Aircraft


Systems (UAS), são um novo componente da aviação mundial que operadores,
indústria e diversas organizações internacionais estão estudando e trabalhando para
compreender, definir e, finalmente, promover sua completa integração no Espaço
Aéreo.

Segundo a OACI, as aeronaves não tripuladas, em inglês, Unmanned


Aircraft (UA), são subdivididas em três categorias: Remotely Piloted Aircraft (RPA),
Aeromodelos e Autônomas. As duas primeiras possuem características
semelhantes, são aeronaves não tripuladas e pilotadas a partir de uma estação de
pilotagem remota. Contudo, as RPA, diferentemente dos aeromodelos, serão
utilizadas com a finalidade não recreativa e possuirão a capacidade de se integrar e
interagir com o ambiente ATM, em tempo real. Já as aeronaves não tripuladas e
classificadas como autônomas possuem a característica de não permitir a
intervenção humana, uma vez iniciado o voo. (ATUALMENTE PROIBIDA NO
BRASIL).

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1 - Introdução

1.2 - O Que é um drone multirotor?

São aeronaves não tripuladas, remotamente


pilotadas, que utiliza múltiplos rotores para fornecer
sustentação, podendo ser assim classificado pelo seu
numero de rotores. Além disso, são aeronaves capaz de
controlar a direção e o sentido do voo, com o ajuste da
velocidade de rotação de cada um dos rotores de forma
independente.

A principal vantagem do multirotor


é que ele mantém a capacidade de
decolagem vertical e de voo pairado
(estacionário/hover) de um helicóptero, mas
com a simplicidade mecânica de um avião. O
uso de múltiplos rotores elimina a
necessidade de um mecanismo de rotor
complexo encontrado em um helicóptero.

Os avanços na indústria eletrônica tornaram esses componentes cada vez


menores e mais baratos, além de tornar o multirotor uma alternativa viável para o
uso de aeronaves em missões eletivas.

Exemplificando, as missões eletivas seriam aquelas em que o emprego de


aeronaves não tripuladas ocorra onde haja risco para tripulações embarcadas.

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2 - Legislação

2.1 Orgãos Reguladores

No Brasil, as regras para operação das aeronaves não tripuladas, estão


dentro das regulamentações do Departamento de Controle do Espaço Aéreo
(DECEA), responsável por prover, regular e fiscalizar o acesso ao espaço aéreo;
da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), responsável pelo equipamento e
pessoal; da Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), responsável por
administrar e fiscalizar o uso das radiofrequências utilizadas para o controle e
operação dessas aeronaves. Em alguns casos específicos, devem ainda ser
respeitadas as regras publicadas pelo Ministério da Defesa.

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2 - Legislação

2.2 - Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações

As empresas ou pessoas físicas proprietárias de drones, precisam


homologar seus equipamentos com a Anatel. Os drones possuem transmissores de
radiofrequência em seus controles remotos e, em alguns casos, no próprio veículo
aéreo, para a transmissão de imagens. Todos os drones necessitam ser
homologados pela Anatel inclusive os de uso recreativo, como os de aeromodelismo

A medida da Agência tem como objetivo evitar interferências dos drones em


outros serviços, a exemplo das comunicações via satélite. Os interessados em
utilizar esta tecnologia deverão preencher um requerimento disponível no site da
Agência e pagar uma taxa. No processo de homologação são verificadas as
características técnicas de transmissão dos equipamentos

O primeiro passo para homologar um drone na Agência é fazer um auto


cadastramento no Sistema de Gestão de Certificação e Homologação e preencher o
requerimento de homologação. Para isso, são necessários alguns documentos:
carteira de identidade, CPF, manual do produto e certificado da Federal
Communications Commission. No caso de pessoa jurídica é necessário anexar o
CNPJ e cópia do o contrato social.

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2 - Legislação - ANAC

2.3 - Selo Anatel

A imagem ao lado, representa um modelo


do selo Anatel a ser afixado no produto
homologado pela Anatel, onde a sequência de
letras representa o número da homologação
emitida para o produto.

É possível solicitar a homologação de um produto no site da Anatel


seguindo os passo abaixo:

1) No portal da Agência na internet, https://www.gov.br, pesquisar na parte superior


direita Homologar produtos de telecomunicações

2) Em seguida, procurar e clicar no link INICIAR para ser redirecionado ao


sistema MOSAICOda ANATEL.

3) Também é possível acessar o sistema pelo link: sistemas.anatel.gov.br/mosaico/.

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2 - Legislação - ANAC

2.4 - ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil

Pelo regulamento da ANAC, aeromodelos são as aeronaves não tripuladas


remotamente pilotadas usadas para recreação e lazer e as aeronaves remotamente
pilotadas (RPA) são as aeronaves não tripuladas utilizadas para outros fins como
experimentais, comerciais ou institucionais.

O Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial nº 94/2017 (RBAC-E nº


94/2017), o qual trata-se dos Requisitos gerais para aeronaves não tripuladas de
uso civil, da ANAC é complementar às normas de operação de drones estabelecidas
pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e pela Agência Nacional
de Telecomunicações (ANATEL)

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2 - Legislação - ANAC

2.4.1 - Classificação de drones

Idade mínima para pilotagem

Para pilotar aeronaves não tripuladas RPA, os pilotos remotos e


observadores (que auxiliam o piloto remoto sem operar o equipamento)
devem ter no mínimo 18 anos. Para pilotar aeromodelos não há limite
mínimo de idade.

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2 - Legislação - ANAC

2.4.2 - Cadastro na ANAC

O cadastro dos drones


(aeromodelos ou RPA Classe
3) com peso máximo de
decolagem superior a 250g é
obrigatório e deve ser feito
pelo Sistema de Aeronaves
Não Tripuladas (SISANT) da
ANAC pelo endereço
sistemas.anac.gov.br/sisant.

O número de
identificação gerado na
certidão de cadastro deve
estar acessível na aeronave
ou em local que possa ser
facilmente acessado, de
forma legível e produzido em
material não inflamável.

A autorização concedida pela ANAC, trata das condições permitidas para o


tipo solicitado de operação da RPA, autorização e capacitação para o piloto, e
demais condicionantes exigidas pela Agência conforme modelo acima.

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2 - Legislação - ANAC

2.4.3 - Licença

Operadores de aeromodelos e de aeronaves RPA de até 250g são


considerados licenciados, sem necessidade de possuir documento emitido pela
ANAC desde que não pretendam usar equipamento para voos acima de 400 pés.
Serão obrigatórias licença e habilitação emitidas pela ANAC apenas para pilotos de
operações com aeronaves não tripuladas RPA das classes 1 (peso máximo de
decolagem de mais de 150 kg) ou 2 (mais de 25 kg e até 150 kg) ou da classe 3 (até
25 Kg) que pretendam voar acima de 400 pés.

2.4.4 - Seguro

É obrigatório possuir seguro com cobertura contra danos a terceiros nas


operações de aeronaves não tripuladas de uso não recreativo acima de 250g
(exceto as operações de aeronaves pertencentes a entidades controladas pelo
Estado)

IMPORTANTE!
As operações totalmente autônomas desses equipamentos, ou seja, naquelas onde
o piloto remoto não é capaz de intervir, continuam proibidas no país. Essas operações
diferem-se das automatizadas, nas quais o piloto remoto pode interferir em qualquer ponto.

Operação BVLOS – Operação na qual o piloto não consegue manter o drone dentro
de seu alcance visual, mesmo com a ajuda de um observador.

Operação VLOS – Operação na qual o piloto mantém o contato visual direto com o
drone (sem auxílio de lentes ou outros equipamentos).

Operação EVLOS – Operação na qual o piloto remoto só é capaz de manter contato


visual direto com o drone com auxílio de lentes ou de outros equipamentos e precisa do
auxílio de observadores de drone.

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2 - Legislação - ANAC

2.4.5 - Resumo

2.5 - DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo

O Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) é a organização


responsável pelo controle do espaço aéreo brasileiro, provedora dos serviços de
navegação aérea que viabilizam os voos e a ordenação dos fluxos de tráfego aéreo
no País.

De modo geral, devem ser observadas as seguintes


diretrizes do DECEA (ICA 100-40): 30 metros de distância
de pessoas não anuentes.

Altura máxima de até 400ft (aproximadamente 120 metros)


distante acima de 05 NM (aproximadamente 9 Km) de
aeródromos ou helipontos cadastrados; Altura máxima de
até 100ft (aproximadamente 30 metros) se distante entre
03 NM (aproximadamente 5,4Km)e 05 NM
(aproximadamente 9 Km) de aeródromos ou helipontos
cadastrados.

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2.5 - DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo
2.5 - DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo
2 - Legislação - DECEA

2.5.1 – Normas DECEA

Leitura recomendada!

ICA 100-40???
Trata sobre as regras do DECEA para aeronaves não tripuladas e o Acesso
ao Espaço Aéreo Brasileiro.

MCA 56-1???
Trata de “Aeronaves não tripuladas para uso exclusivo em apoio
às situações emergenciais”.

MCA 56-2???
Trata de “Aeronaves não tripuladas para uso recreativo – aeromodelos”,

MCA 56-3???
Trata de “Aeronaves não tripuladas para uso em proveito dos órgãos
ligados aos governos federal, estadual e municipal”.

MCA 56-4???
trata de “Aeronaves não tripuladas para uso em proveito dos órgãos de
Segurança Pública, da Defesa Civil e de Fiscalização da Receita Federal”.

RBAC – E94???
Trata dos requisitos gerais para aeronaves não tripuladas
2 - Legislação - DECEA

2.5.1 – SARPAS

A missão do Portal Drone/RPAS é reunir a legislação e informações


necessárias para que o pilotos de RPAS (sigla de remotely piloted aircraft systems)
possam fazer voos seguros e dentro das normas, e oferecer ao usuário um canal
para fazer a solicitação para acessar e espaço aéreo. Acesse
https://www.decea.gov.br/drone/ para fazer a sua solicitação.

Solicitação de Acesso de Aeronaves Remotamente Pilotadas (RPAS): O


SARPAS foi desenvolvido com o objetivo de facilitar a solicitação de acesso ao
Espaço Aéreo para o uso de Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas
(RPAS/DRONES) no Espaço Aéreo Brasileiro.

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2 - Legislação - DECEA

2.5.1 – SARPAS

•Apenas maiores de 18 anos podem se cadastrar.

•O cadastro no SARPAS indica estar de acordo com os


termos de uso do serviço e estar ciente das punições cabíveis nos
casos de infração previstos nas legislações em vigor.

•Para solicitar Voos é obrigatório o cadastro de Aeronaves no SARPAS


com Certificado de Cadastro no Sistema de Aeronaves não Tripuladas
(SISANT) da ANAC.

•A análise do cadastro consiste em verificar se os dados informados


estão em conformidade com os que constam no documento anexado.
•O prazo de análise do Cadastro e liberação para solicitar Voos é de 10
dias corridos.

•A cópia digitalizada do documento de identificação deverá conter Foto,


CPF e Data de Nascimento, obrigatoriamente.
2 - Legislação - DECEA

2.5.1 – SARPAS
2 - Legislação - DECEA

2.5.1 – SARPAS
2 - Legislação - DECEA

2.5.1 – SARPAS
3 - Noções Básicas de Pilotagem

3.1 - Ausência de Piloto de Bordo

As aeronaves não tripuladas se constituem em um desafio, pois, o piloto


não estando a bordo para a aplicação de comandos de voo, requer a mudança nos
modelos de pilotagem até aqui definidos e consagrados na aviação.

A aplicação de comandos realizada a distância torna diferenciada a


condição do piloto remoto, requerendo garantias dos sistemas que envolvam a
telemetria, importante elo entre o piloto e a aeronave. A qualidade da telemetria é
um fator crítico que influencia a consciência situacional do piloto remoto.

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3 - Noções Básicas de Pilotagem

3.2 - Comandos de voo

Os multirotores, com configuração convencional, estão equipados com


dois comandos principais de voo, um localizado à esquerda do controle e o outro
localizado à direita. A aplicação desses comandos pelo piloto remoto,
isoladamente ou em conjunto, resultarão nas mudanças de pitch, roll, yaw e de
deslocamento vertical da aeronave.

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3 - Noções Básicas de Pilotagem

3.2 - Comandos de voo

Modo P (Posicionamento): O Drone utiliza o


GPS, os Sistemas de Visão estéreo, e o sistema
de Detecção Infravermelho para estabilizar e evitar
obstáculos.
Modo A (Altitude): Quando não está disponível o
sinal GPS e nem o Sistema de Visão, o drone só
usará o barômetro para controlar a altitude.

Modo S (Esporte): Os valores de ganho do drone


são ajustados para melhorar as manobras. Note
que os Sistemas de Detecção do Obstáculo são
desativados neste modo.
Capturar foto Modo de Voo

Playback
Gravar Vídeo

Botão customizavel Botão customizável

Configurações Porta Porta Movimentação


de Câmera USB Micro vertical do Gimbal
USB

Movimentação Vertical do Gimbal: Gire o botão para a direita, e o gimbal


apontará para cima. Gire o botão para a esquerda, e o gimbal apontará para
baixo. A câmera permanece na posição reta quando o botão está parado.

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3 - Noções Básicas de Pilotagem

3.3 Função Retorno para Casa (Return to Home – RTH)

Use a tecla RTH no controle remoto ou toque na tecla RTH no aplicativo DJI GO 4
e siga as instruções na tela quando o sinal GPS estiver disponível para iniciar a
função Smart RTH.

O drone irá voltar automaticamente


para o ultimo Ponto de Casa
gravado. Use o controle remoto
para controlar a velocidade ou a
altitude do drone para evitar
Botã
colisões durante o processo Smart o
RTH
RTH.

Enquanto o drone retorna, ele irá usar a câmera primária para identificar os obstáculos até 300
metros à frente, permitindo planejar uma rota segura para casa. Mantenha a tecla Smart RTH
pressionada uma vez para iniciar o processo, e pressione novamente a tecla Smart RTH para
encerrar o procedimento e retomar o controle total do drone.

Função Failsafe RTH

Se o Ponto de Casa foi gravado com sucesso e a bússola está funcionando


normalmente, a função Failsafe RTH será automaticamente ativada se perder o
sinal do controle remoto por mais de 3 segundos.

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3 - Noções Básicas de Pilotagem

3.4 - Função Low Battery

Esta função é ativada quando a bateria DJI é consumida até o ponto que
pode afetar o retorno do drone com segurança. O usuário é avisado para
retornar para casa ou pousar o drone imediatamente. O aplicativo DJI GO 4 irá
mostrar uma nota quando o aviso de bateria fraca for ativado. Assim, o drone irá
voltar automaticamente para o Ponto de Casa (Home Point) se nenhuma ação
for executada após a contagem regressiva de 10 segundos. O usuário pode
cancelar o procedimento RTH pressionando a tecla RTH no controle remoto. Os
limites para estes avisos são automaticamente determinados na altitude e
distância atuais do drone a partir do Ponto de Casa.

O drone irá pousar automaticamente se o nível atual de carga da bateria


suportar a descida do drone a partir da altitude atual. O usuário ainda pode usar
o controle remoto para alterar a orientação do drone durante o processo de
pouso

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3 - Noções Básicas de Pilotagem

3.5 - Voo Pairado

O voo pairado é o tipo de voo no qual o multirotor se encontra imóvel em


relação a um ponto. Também, diz-se que o multirotor em voo pairado está
“hoverando”. O voo pairado é aquele em que a aeronave está em repouso em
relação à massa de ar, ou seja, a velocidade do vento em relação ao multirotor é
nula.
No pairado, existem três grandes forças verticais que, na realidade,
resumem-se a duas, que são iguais, porém em sentido contrário. São elas:
Sustentação (L) e Peso (W), que é acrescido da terceira força que é o Arrasto
de Fuselagem.

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4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones

4.1.1 – Introdução a fotogrametria

Nos primórdios da aerofotogrametria, o registro de imagens terrestres,


marítimas ou aéreas de um território era realizada com balões. Mais tarde, este
mesmo processo passou a ser executado com aviões e helicópteros, até chegar
ao uso de satélites e VANTs. Mas, como funciona, exatamente, cada um destes
processos?

No caso das aeronaves tripuladas, o plano de voo, ou seja, a definição da


área a ser mapeada, é criado analisando os recursos disponíveis, como plantas
ou mapas da região onde o levantamento fotográfico será realizado. A aeronave,
então, percorre linhas de voo paralelas entre si para gerar imagens sequenciais.
Geralmente, cada imagem coletada representa horizontalmente 30% a 40% da
imagem anterior, e de 60% a 80% no sentido vertical da aeronave. Sendo assim,
são necessários vários voos até obter uma imagem de qualidade.

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4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones

4.1.1 – Introdução a fotogrametria

Nós também podemos coletar imagens para fins de fotogrametria a partir de


satélites. Porém, para finalidades civis, as imagens capturadas com esta tecnologia
nem sempre possuem uma qualidade satisfatória, pois a resolução é baixa (GSD
médio de 30 cm/pixel). Outro ponto negativo é o tempo necessário para a coleta:
um satélite pode levar meses para sobrevoar uma mesma região, além de
depender de condições climáticas favoráveis.

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4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones

4.1.1 – Introdução a fotogrametria

Outra alternativa são os drones, que no Brasil também são conhecidos


como VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados) e estão sendo cada vez mais
utilizados para a captura de imagens aéreas. Assim como outros veículos e
tecnologias móveis, os drones utilizam sistemas de GPS para sobrevoar a região
que será mapeada. Há também aqueles que utilizam os sistemas RTK e PPK,
responsáveis por corrigir o posicionamento do drone em tempo real ou após o voo
e, assim, garantir a precisão dos dados.

O processamento das imagens oferece diversas possibilidades de produto


final. A partir de modelos digitais, nuvens de pontos e ortofotos é possível obter
informações sobre relevo, distâncias, tamanhos, alturas de objetos e volumes. O
software de processamento de imagens disponibiliza diversas ferramentas que,
com o seu uso, revelam novas funcionalidades à medida que os usuários
identificam novas necessidades e aplicações durante os aerolevantamentos, ou
seja, é uma tecnologia em constante evolução.

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4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones

4.1.1 – Introdução a fotogrametria

Antes de realizar os seus primeiros voos, é necessário que você esteja a par
de alguns termos que são empregados quando o assunto é levantamento de dados
com VANTs.

São eles:
Resolução: é a limitação operacional de um sistema de sensoriamento
remoto para produzir uma imagem nítida e bem definida. Resolução espacial: é a
distância mínima entre dois objetos que um sensor pode distinguir no terreno.

GSD: O GSD (Ground Samplig Distance) é a distância entre os centros de


dois pixels consecutivos medidos no solo. Quanto menor o GSD, maior é a
resolução espacial e melhor é a qualidade da imagem, ou seja, os detalhes são
muito mais ricos.

Vamos explanar este conceito com um exemplo: um GSD de 5 cm significa


que um pixel representa 5 cm no chão (25cm²). Mesmo em um voo com altitude
constante, o projeto talvez apresente áreas com GSD diferentes. Isso ocorre
devido ao relevo do terreno mapeado e pequenas variações no ângulo de captura
de imagem da câmera.

Contudo, os softwares de processamento de dados compensam estas


variações e aplicam um GSD médio de todo o mapeamento. Sendo assim, o GSD
está diretamente ligado à resolução da câmera utilizada e também à altura do voo.

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4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones

4.1.1 – Introdução a fotogrametria

Precisão: quando falamos em "aerolevantamento" existem dois tipos de


precisão - a precisão geográfica e a precisão de medições. Precisão
geográfica/espacial: baseada em coordenadas geográficas de GPS, representa o
espaço e os fenômenos que nele ocorrem. A precisão geográfica em VANTs, sem
uso de RTK ou pontos de controle, costuma considerar uma margem de 3 metros
de erro de posicionamento - vale ressaltar que utilizando-se de pontos de controle
ou de RTK, a precisão se torna centimétrica.

Precisão em medições: essa precisão se refere aos cálculos feitos em


cima dos materiais gerados. Por exemplo, dentro de uma ortofoto você pode
medir o comprimento de uma pista de pouso. Ao realizar tal medição, a margem
de erro é de centímetros, variando conforme o GSD do mapa.

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4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones

4.1.1 – Introdução a fotogrametria

Além dos termos apresentados no item anterior, há também conceitos que


se referem especificamente à precisão de dados, que garantem a qualidade do
material coletado e das análises que serão realizadas posteriormente.

Acurácia: um mapa pode ter alta precisão, mas não ser útil para o
cadastramento urbano, pois suas coordenadas de latitude e longitude estão
distorcidas do seu real valor. A acurácia, portanto, define o posicionamento
geográfico mapa.

Para atingir a acurácia desejada é preciso utilizar métodos mais precisos


para o geoposicionamento da aeronave. Em muitos casos, as fotos são
georreferenciadas segundo o GPS de navegação do VANT, que possui um erro
médio em geral de 3 metros. Desse modo, podemos concluir que um drone com
alta precisão pode ter baixa acurácia.

Pontos de controle em solo, ou a


adição de tecnologia RTK dentro das
aeronaves são alguns métodos que
contribuem para aumentar a acurácia da
área processada. Tais métodos estão
presentes nos nossos produtos. Escolha
aquele que mais se adequar às suas
necessidades.

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4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones

4.1.2 - Planejamento do voo – GSD (Ground Sample


Distance)

Primeiramente, vamos ao significado da sigla GSD. Trata-se de uma sigla


em inglês que significa Ground Sample Distance, na tradução literal significa
“Distância de amostra do solo”. O GSD é a representação do pixel da imagem em
unidades de terreno (geralmente em cm)

Na aerofotogrametria, o GSD é uma das variáveis mais importantes,


sendo a primeira que deverá ser definida. Ela garantirá a resolução espacial do
seu mapeamento, ou seja, o nível de detalhamento. A escolha do GSD influência
diretamente na nitidez do produto gerado, e na sua capacidade de mapeamento,
pois, para aumentar o nível de detalhamento, você deverá sobrevoar com uma
altura baixa, com isso, você irá cobrir uma porção menor do terreno, e
consequentemente, mapeará uma área menor.

Assim podemos afirmar que o tamanho do GSD é inversamente proporcional


ao nível de detalhamento.

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4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones

4.1.3 - Planejamento do voo - Sobreposição

Os Drones sobrevoam em faixas capturando as imagens aéreas do


terreno, estas imagens não são capturadas uma do lado da outra, são
sobrepostas entre si, ou seja, possui uma sobreposição longitudinal. A
sobreposição entre faixas é chamada de sobreposição lateral, na Fotogrametria, o
mínimo exigido é 60% de sobreposição longitudinal e 30% na lateral, no
mapeamento aéreo com drones geralmente usa-se 80% e 50%.

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4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones

4.1.3 - Planejamento do voo - Sobreposição

Figura Figura
2 3

Figura 1

No exemplo ao lado, temos


60% de sobreposição longitudinal,
sendo assim, na figura temos como
consequência entre a primeira e a
terceira fotos uma sobreposição de
20%. É importante lembrar que a
sobreposição lateral completa entre as
fileiras de fotos são chamadas de
“bloco”.

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4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones

4.1.3 - Planejamento do voo - Sobreposição

Para entender melhor o que a sobreposição de imagens nos proporciona,


devemos conhecer o princípio da estereoscopia, uma técnica usada para se obter
informações do espaço tridimensional através da análise de duas imagens obtidas
em pontos diferentes. É uma habilidade natural que ocorre em muitos animais com
dois pontos de visão e também no ser humano. O fato de o ser humano ter dois
olhos, permite-lhe, através da estereoscopia, ter a noção de profundidade espacial,
com o objetivo de ter a noção da distância a que se encontram os objetos.

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4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones

4.1.3 - Planejamento do voo - Sobreposição

Para exemplificar, é possível reproduzir este fenômeno da seguinte forma:


estique o seu braço esquerdo com o dedo indicador pra cima na direção dos seus
olhos, agora faça o mesmo com o seu polegar da mão direita, deixe ele a uma
distância de aproximadamente 15 cm dos seus olhos. Agora abra e feche um olho
de cada vez, você vai notar que o dedo polegar “pula” de um lado para o outro em
relação ao indicador. Veja a imagem abaixo para entender o processo.

Na imagem ao acima, temos duas imagens sobrepostas. O círculo azul


representa um objeto em solo, como um prédio por exemplo, se separamos as
duas imagens, na imagem 1 o círculo está mais próximo da borda superior, já na
imagem 2 ele está mais próximo do centro da imagem, isto mostra que o objeto
está sendo observado a partir de dois ângulos distintos.

No mapeamento aéreo nós reproduzimos este fenômeno através da


sobreposição das imagens.

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4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones

4.1.4 - Planejamento do voo – Pontos de apoio

São pontos foto identificáveis, ou seja, são objetos, alvos, detalhes no


terreno e que irão aparecer nas imagens aéreas, são utilizados para fazer a
relação entre o sistema de coordenadas da imagem com o sistema de
coordenadas do terreno, basicamente são pontos de referência no solo que são
utilizados no processamento das imagens aumentando assim a qualidade dos
produtos finais gerados.

Os pontos de apoio podem ser divididos em dois tipos:


1) Pontos de controle e 2) Pontos de verificação.

34
4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones

4.1.4 - Planejamento do voo – Pontos de apoio

a) PONTO DE CONTROLE

A função dos pontos de controle é servir de referência para “amarrar” o


bloco fotogramétrico ao terreno. No mapeamento aéreo com drones, os
parâmetros iniciais ou de entrada são as informações do GPS embarcado e da
IMU (Sistema Inercial), a maioria das aeronaves utiliza um receptor GNSS de
navegação no qual apresenta um erro posicional em média de 3 a 10 metros.

Quando utilizamos pontos de controle em solo coletados por um receptor


geodésico no processo estatístico, estamos adicionando pontos com precisão
milimétrica ou centimétrica, com isso os parâmetros iniciais são corrigidos e os
parâmetros finais são ajustados, em resumo as coordenadas que antes tinha uma
precisão métrica, após o processo terão uma precisão centimétrica.

Em resumo, ao utilizar pontos de controle você está inserindo dados


com maior qualidade no processo estatístico que irão corrigir os dados de entrada
resultando em dados de saída com maior qualidade.

35
4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones

4.1.4 - Planejamento do voo – Pontos de apoio

b) PONTO DE VERIFICAÇÃO

Os pontos de verificação são coletados através do mesmo processo dos


pontos de controle, a diferença é na aerotriangulação (processamento estatístico),
onde os pontos de verificação não são utilizados, a sua utilização como o próprio
nome sugere é verificar (atestar) a acurácia (qualidade posicional) dos produtos
cartográficos gerados.

Essa verificação funciona da seguinte maneira, você coletou um ponto no


terreno com um receptor geodésico, no processamento você mensurou este mesmo
ponto na imagem, os pontos de verificação calcula a discrepância entre estes dois
pontos (terreno e imagem), essa discrepância é conhecida como RMS (Erro Médio
Quadrático) e ela atesta a qualidade posicional dos seus produtos.

36
4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones

4.1.5 - Planejamento do voo – Pontos de apoio - Distribuição

É importante entender que os pontos de apoio não podem ser coletados


em locais aleatórios em campo, sem critério algum, isso pode piorar os resultados
no processamento ao invés de melhorá-los.

Não existe uma “receita de bolo” se tratando de distribuição dos pontos de


apoio em campo, como quantos pontos devemos colocar em um hectare
mapeado, pois, o planejamento dos pontos deve ser realizado de acordo com as
características do terreno e do planejamento do voo.

O Google Earth é um ótimo software para realizar o planejamento em


escritório já que na maioria das vezes não é possível visitar a área a ser mapeada
e também percorrer grandes extensões para o reconhecimento.

37
4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones

4.1.6 - Planejamento do voo – Pontos de apoio – Tipos de Receptores

Os tipos de receptores que temos são: navegação, geodésico, geodésico


com Real Time Kinematic (RTK) e geodésico com Post Processed Kinematic
(PPK). Os receptores de navegação comuns, permitem somente fazer o Precise
Positioning Service (PPS) e normalmente conseguem atingir uma acurácia de 5 a
10 metros nas coordenadas.

Os receptores geodésicos podem ter diversas configurações, como por


exemplo, coletar dados GPS, Glonass e outros, ser de simples ou dupla frequência
(L1 e L2 no caso do GPS). Já no caso dos receptores geodésicos com RTK
podem ter essas configurações além das antenas de rádio para a comunicação em
tempo real.

A acurácia obtida com esses receptores varia de acordo com o método de


posicionamento, utilizando o método relativo e usando como referência uma base
da Rede Brasileira de Monitoramento Contínuo (RBMC).

A RBMC é um conjunto de estações geodésicas, equipadas com


receptores GNSS (Global Navigation Satellite Systems) de alto desempenho, que
proporcionam, uma vez por dia ou em tempo real, observações para a
determinação de coordenadas. Assim, é possível alcançar uma acurácia
milimétrica dos pontos coletados, independente de ser com ou sem RTK. A
diferença é que com o sistema RTK o tempo de coleta de cada ponto é menor.

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4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones


4.1.7 - Planejamento do voo – Pontos de apoio – Processo de coleta

a) MÉTODO PÓS PROCESSADO

Neste método, você necessitará de um par de receptores GNSS, um


tripé, uma base nivelante para o receptor BASE e um bipé para o receptor
ROVER. Em campo, você posicionará a BASE em um único ponto durante todo o
trabalho de coleta, já o ROVER, você deverá carrega-lo consigo, para os pontos
pré selecionados no Google Earth

Após a montagem do equipamento, você irá processar a BASE em


relação alguma(s) RBMC. Após processar a BASE, você processará cada ponto
coletado através do ROVER em relação a BASE. O tempo de coleta varia de
acordo com as distâncias entre a BASE e a RBMC mais próxima. Com isso, a
BASE permanecerá coletando durante todo o levantamento. O tempo de coleta
dos ROVER’s, é de aproximadamente 10 a 30 minutos dependendo da qualidade
do equipamento, quantidade de satélites rastreados, interferências no terreno
como árvores, rios, prédios, etc. Este método é mais acurado, os resultados
geralmente são milimétricos.

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4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones


Planejamento do voo – Pontos de apoio – Processo de coleta

b) MÉTODO RTK

Neste método, também é utilizado um par de receptores GNSS e um rádio


transmissor, a BASE poderá ser iniciada em um ponto com coordenadas
conhecidas (determinada através do método pós- processado) ou através de um
ponto de coordenadas arbitrárias (desconhecia), o rádio transmissor deverá ser
configurado no ponto BASE.

Na prática recomenda-se a inicialização da BASE em um ponto de


coordenada conhecida, pois os pontos coletados através do ROVER já serão
corrigidos com alta qualidade, no caso de bases arbitrárias pode ser que ao
finalizar a coleta a correção não tenha ficado boa e você terá que voltar a campo
para coletar a base, isso evita retrabalhos principalmente em áreas distantes.

No método RTK não há a necessidade de um pós-processamento dos


dados, as coordenadas já são processadas/corrigidas em tempo real no campo,
após aparecer que o ponto está fixo na coletora o ponto já determinado, além disso,
o método RTK é mais produtivo, mas deve-se analisar o relevo e as interferências
do sinal do rádio, neste método a acurácia posicional é centimétrica.

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4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones


Planejamento do voo – Pontos de apoio – Processo de coleta

c) Método PPK
O PPK (Post Processed Kinematic) é um sistema bastante similar ao RTK,
porém não depende do link de telemetria, garantindo que todos os dados
geográficos fiquem armazenados no computador de bordo da
aeronave. Deste modo, eles podem ser processados depois do voo, Ou seja,
podemos dizer que este é um sistema redundante (backup), que garante a
precisão dos dados mesmo que a aeronave perca sinal com a BASE durante
um voo de longa distância, por exemplo.
4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones


4.1.8 - Entendendo imagens e câmeras

Drones tornam possível a captura de vários tipos de imagens através do


espectro de luz. Para capturar os dados certos, você precisará comprar sensores
adicionais, câmeras ou componentes de hardware.

Nesta seção, vamos percorrer os vários tipos de imagens que você pode
capturar usando um drone, e ajudá-lo a entender os tipos de câmeras que você
deseja comprar para atender às necessidades do seu trabalho. Vamos começar.

Usando câmeras e sensores conectados a um drone, você pode capturar


diferentes tipos de luz em todo o espectro eletromagnético. Da luz visível, às
imagens de infravermelho térmico, é importante compreender os diferentes tipos
de imagens e seus usos da indústria. Enquanto os usuários de construção ou
topografia só podem exigir uma câmera padrão, um usuário de agricultura pode
exigir uma câmera de infravermelho próximo (NIR) para avaliar a saúde da cultura.
A ilustração abaixo explica onde os diferentes tipos de imagens caem sobre o
espectro eletromagnético.

41
4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones


4.1.8 - Entendendo imagens e câmeras

a) Espectro Visível (RGB)

Esse é o tipo mais comum de imagens capturadas. As imagens RGB são


geralmente utilizadas em levantamento, mapeamento e missões de SIG, onde é
necessário um modelo de superfície de alta definição ou uma nuvem de pontos
3D. Este tipo de imagem é produzida usando o sensor da câmera digital que vem
com a maioria dos drones disponíveis no mercado hoje. É o espectro de cores
que as pessoas estão mais acostumadas a visualizar em fotografias padrão.

b) Infravermelho Próximo (NIR)

As imagens NIR são mais utilizadas na agricultura de precisão para


calcular a saúde da vegetação vegetal. NIR tem o maior nível de reflectância das
bandas de luz. As câmeras compatíveis com NIR permitem identificar a
reflectância da luz da vegetação, que se correlaciona fortemente com o nível de
clorofila presente na planta. As plantas com mais clorofila refletem uma maior
quantidade de luz NIR do que plantas não saudáveis, possibilitando a
identificação de plantas com pouca saúde.

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4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones


4.1.8 - Entendendo imagens e câmeras

c) Câmera térmica

As imagens térmicas são usadas em uma variedade de indústrias que


variam de agricultura, construção, inspeção e levantamento. Este tipo de imagens
detecta assinaturas de calor do meio ambiente para identificar o intervalo de
temperatura presente em uma imagem. Isso pode ajudar a identificar "pontos
quentes" em imagens para inspecionar telhados, estradas e até mesmo identificar
manchas molhadas da irrigação em campos de cultivo.

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4 - Mapeamento

4.1 - Mapeamento Aéreo com Drones


4.1.8 - Entendendo imagens e câmeras

d) Câmeras RGB modificadas para infravermelho próximo


As câmeras modificadas são equipadas com um filtro para capturar
algumas combinações de luz, infravermelho próximo, vermelho, verde e azul
dependendo do modelo.

e) Câmeras multiespectrais

As câmeras multiespectrais
geralmente capturam uma combinação de
luz visível e infravermelho próximo usando
filtros estreitos para aumentar a
sensibilidade e especificidade das medidas

44
5 – Voando com DroneDeploy

5.1 – O que é o DroneDeploy

DroneDeploy é um software especifico para mapeamento aéreo por drones,


nele é possível planejar, realizar voos automaticamente, processar as imagens,
gerando os mapas, e ainda analisa-lo. Tudo isso em nuvem, o que confere maior
praticidade e economia de tempo.

O DroneDeploy conta com uma gestão de mapas e o monitoramento da


safra de forma simplificada e compartilhada, o que permite a melhor comunicação
interna da equipe. Os algoritmos presentes na plataforma possibilitam a detecção
de pragas e doenças antes do nível de dano econômico, o que aumenta a
segurança na tomada de decisão.

É possível planejar as curvas de nível, altimetria do terreno, identificar


problemas na irrigação, falhas de plantio, modelos 3D do terreno, mapas
ortomosaicos, mensuração de estoques a céu aberto, além de monitorar os
tratamentos e aplicações de produtos fitossanitário e fertilizantes. Dessa forma, a
adoção da solução traz redução de custos e tempo, economia de estoques,
aumento da produtividade e eficiência das equipes e da produção

45
5 – Voando com DroneDeploy

5.2 – Primeiros passos antes de voar

1º : Verifique se o Sistema Operacional do seu dispositivo móvel, o


DroneDeploy e o DJI Go Apps estão totalmente atualizados

Primeiro, verifique se há atualizações para iOS ou Android no seu


dispositivo móvel.
Em seguida, verifique a App Store ou a Google Play Store para
atualizações do DroneDeploy e DJI Go. Recomendamos ativar as atualizações
automáticas.

2º : Em casa, verifique o firmware do Drone no DJI Go

Para usar o DroneDeploy, você precisará atualizar para o firmware mais


recente da sua aeronave e certificar-se de que sua aeronave esteja
totalmente calibrada. Hardware não calibrado e firmware desatualizado são
os dois problemas mais comuns que impedem as pessoas de voar ou causa
um comportamento inesperado.

Você vai querer verificar se há atualizações antes de sair de casa. A


verificação de atualizações no campo é uma receita para esperar muito por um
download ou voar com um firmware desatualizado.

Como verificar o firmware?


Conecte seu controlador e drone ao seu dispositivo móvel e abra o DJI Go.
A primeira tela mostrada também carregará as atualizações de firmware, à medida
que procurar essas atualizações pela primeira vez. Digite seu drone se ele
aparecer não há atualizações de firmware pendentes e garanta que o status da
aeronave seja ' Normal - Pronto (GPS)'

46
5 – Voando com DroneDeploy

5.2 – Primeiros passos antes de voar

3º : No campo, confirme a prontidão do vôo


Neste ponto, você confirmou que seu drone está atualizado e que agora você está
no campo no ponto de decolagem.

Você está pronto para voar com o DroneDeploy após o status


'Ready to Go - GPS' no DJI Go

Apenas certifique-se de sair do DJI Go antes de abrir o DroneDeploy!

Antes de abrir o DroneDeploy, é altamente recomendável abrir primeiro o


DJI Go para garantir que a bússola e a IMU não precisem ser recalibradas (a
viagem pode fazer com que esses instrumentos fiquem desalibrados) e que você
tenha uma ampla cobertura de satélite antes da decolagem.

Voe manualmente para verificar a altitude do seu maior obstáculo

Desviar obstáculos nem sempre funciona. Não se pode confiar em evitar


colidir com objetos.

Antes de abrir o DroneDeploy, use o DJI Go para voar até o obstáculo alto
em seu mapa e anote sua altitude. Recomendamos voar mais alto que o maior
obstáculo.

47
5 – Voando com DroneDeploy

5.2 – Primeiros passos antes de voar

4º : Ajude a promover um sinal forte entre o drone e o controlador

Distância, barreiras físicas (um grande edifício, uma colina, uma árvore) e
interferência eletromagnética (como linhas de energia, concreto armado ou grandes
objetos metálicos) são os motivos mais comuns pelos quais o drone pode se
desconectar do sinal dos controladores.

Para ajudar a evitar isso, recomendamos:

1.Decolando do ponto alto do mapa. Um ponto de vista tem uma boa chance de o
sinal se propagar fortemente por toda a área.

2.Decole como centrado dentro da área o quanto possível

3.Evite fontes de interferência, exemplos dados acima

4.Evite planos de voo que tirem o drone da linha de visão

5.Caminhe com o drone, se necessário, se o plano de vôo deve tirar o zumbido de


sua linha de visão

6.Ajuste a direção de vôo e a forma de vôo especialmente perto da área específica


do problema.

7.Fique dentro do alcance anunciado do drone.

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5 – Voando com DroneDeploy

5.2 – Primeiros passos antes de voar

Check List de Escritório

A última coisa que você quer é sair para o campo e perceber que você
esqueceu algo importante. Use esta lista de verificação (CHECK-LIST), para ter
certeza que você tem tudo o que precisa antes de sair do escritório e que tudo está
pronto para uso:

Itens:
- Piloto habilitado e autorizado para voo
- Documentação em ordem e acompanhando equipamento Drone / Piloto
- Cabos, carregadores, cartões de memória, baterias, filtros, case, hélices de voo e reserva,
dispositivo móvel ou tablet, suporte de câmera e demais acessórios estão acompanhando o
Drone
- Atualização de programas e aplicativos do Drone, RC e Dispositivo móvel ou tablet em dia
- Bateria totalmente carregada do Drone
- Bateria totalmente carregada do RC
- Carga completa da bateria do dispositivo móvel ou Ipad
- As condições de clima estão favoráveis ao voo
- REMOVER TRAVA DO GIMBAL
- Acoplar as Hélices e checar travas
- Conectar cabo USB entre RC e a tela do dispositivo móvel ou tablete
- Cartão de memoria MICROSD inserido
- Escolher local seguro para pouso e decolagem
- Estabelecer plano de voo apto
- Ajuste do posicionamento das antenas do RC
- Ligar RC e o Drone
- Abrir aplicativo de controle no dispositivo móvel ou tablete
- Checar quantidade de satélites conectados (no mínimo 6)
- Checar calibração de COMPASS (calibrar se necessário)
- Checar calibração de IMU (calibrar se necessário)
- Chegar parâmetros de ajustes no App
- Checar funcionamento de sensores logo após decolagem
- Após pouso
- Retirar bateria do Drone
- Checar possíveis danos na estrutura do drone
- Conferir e guardar equipamentos e acessórios

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_joaoadelino
1 - Acessando site ou aplicativo Drone Deploy

Acesse o site www.dronedeploy.com

Faça seu login

Se não tiver login, cadastre-se aqui.

2
5 – Voando com DroneDeploy

2 – Criando a pasta

ATENÇÃO: Embora DroneDeploy automatize o mapeamento


aéreo, é importante ter as habilidades para assumir e voar
manualmente se necessário.

Crie uma pasta para seu plano de voo

Renomeie

Em seguida, clique no botão de “+” e em “Novo Projeto”

3
5 – Voando com DroneDeploy

3 – Escolhendo o estilo do plano de voo

Voo manual FUNÇÕES


DISPONÍVEIS
PARA
ANDROID
Voo automático para
mapeamento e modelagem

Foto para relatório

Capturar vídeos de alta resolução


Em ângulos pré determinados

Capturar fotos para criar um mosaico


Esferico panorâmico de 360º

FUNÇÕES DISPOÍVEIS APENAS PARA IPHONE E IPAD

4
5 – Voando com DroneDeploy

4 - Criando o plano de voo

Tem um shapefile ou arquivo KML definindo o perímetro de campo que você


deseja voar?
Vá na opção “Import KML or SHP e, em seguida, carregue o arquivo quando
estiver na tela de planeamento do voo.

5
5 – Voando com DroneDeploy

4 - Criando o plano de voo

Para alterar a área que deseja mapear, toque e arraste o centro do


mapa para mover a área inteira ou toque e arraste os círculos nos cantos do
plano de voo para definir o perímetro do mapa.

Para adicionar pontos adicionais, toque e arraste os círculos mais claros nas linhas retas.

Informações de voo

Na aba lateral, no canto esquerdo


de sua tela, você verá os controles
deslizantes de ajuste para a
altitude. Você pode ajustá-los
conforme necessário, com base nos
objetivos de sua missão.

Realçar modo 3D

6
5 – Voando com DroneDeploy

4 - Criando o plano de voo

Para alterar a sobreposição de


cada imagem capturada, e outras
configurações toque no ícone
"Advanced (Avançado)" na parte
inferior da aba lateral, e isso irá
abrir a seguinte página.
Sobreposição lateral

Sobreposição longitudinal

Direção das linhas de voo

Velocidade máxima de mapeamento

Selecionar ponto de início

Ativar perímetro 3D
(detalhes na próxima página)
Ativar malha 3D
(detalhes na próxima página)

7
5 – Voando com DroneDeploy

5 - Modo de voo 3D

Voando com o DroneDeploy 3D

O Modo parâmetro 3D captura imagens oblíquas do perímetro do seu


plano de voo, voltado para o centro do ponto de inreresse e tomando cuidado
para não incluir o horizonte nas fotos. Mas, para obter ainda mais angulos sobre o
ponto de inreresse, você pode adicionar o modo de hachura. O 3D aprimorado
combinará o parâmetro 3D com o modo Crosshatch para a capturar 3D ideal.
Esse recurso é compatível apenas com drones criados após o Phantom 4.
Qualquer drone anterior ao Phantom 4 será incompatível com o modo 3D
aprimorado.

Ao voar no modo Perimeter 3D, o drone capturará imagens a 65 graus para


baixo, olhando para o centróide da área do mapa. Quando o modo 3D aprimorado
está ativado, o modo 3D do perímetro e o modo Crosshatch são combinados para
criar o tipo de modelo de voo exibido abaixo.

8
5 – Voando com DroneDeploy

5– Salvando o plano de voo no modo offline

Lembre-se, sempre
salve o mapa!

Devido a incerteza de conexão no campo, você deve planejar seus voos haja
internet, de preferencia em seu computador e depois sincronizá-los com seu
dispositivo móvel para o voo off-line.

9
5 – Voando com DroneDeploy

6 – Hora de voar!

Depois de ter planejado o seu voo, é hora de sair e voar! Siga esta lista
de verificação para se certificar de que irá voar com segurança e eficiência.
Quando você chegar ao local do voo, siga estas etapas

1º Inspecione visualmente a
área para ver se há linhas
elétricas, árvores ou outros
obstáculos que possam interferir
no seu voo. Verifique a localização
do Sol e tente mante-lo na sua
volta (você não será capaz de ver
o drone se estiver olhando para o 2º Reveja o local planejado de
Sol. Para melhores resultados, decolagem e pouso. O ideal seria um
voe entre 10h e 15h, e evite a local plano, aberto e grande o suficiente
cobertura de nuvens manchadas. para não exigir um pouso altamente
preciso.

3º Revise a fonte de alimentação


em seu dispositivo móvel, conecte o
dispositivo móvel ao controle remoto
usando o cabo USB apropriado.

4º Ligue o controle remoto


pressionando o botão uma vez até que
as luzes de alimentação se acendam,
pressionando o botão de energia uma
segunda vez e mantendo-o
pressionado até que todas as luzes de
alimentação estejam acesas.

10
5 – Voando com DroneDeploy

6 – Hora de voar!

5 º Abra a aplicação "DJI Go" no


seu dispositivo móvel e
certifique-se de que o drone não
esteja no modo " Beginner
(iniciante)“.

6º Coloque as hélices no Drone,


combinando as cores dos pontos
presentes nelas e nos motores.

Verifique se o cartão SD está


inserido na Câmera.

7º Insira a bateria no drone (ela só encaixa em uma direção) e ligue-a da


mesma maneira que você ligaria do controle remoto.

8º O aplicativo DJI GO deve reconhecer que o drone está conectado. Certifique


que não existe avisos no aplicativo. Se tiver, faça o que está sendo solicitado.

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5 – Voando com DroneDeploy

6 – Hora de voar!

9 º Calibração de Compass (bússola) - Ter uma bússola calibrada é


fundamental para um voo seguro e uma das causas mais frequentes de flyaways.
Portanto, o DroneDeploy não permitirá que o drone decole se houver um problema
com a bússola. Para melhor minimizar os flyaways relacionados à bússola, o
melhor conselho é calibrar a bússola antes de cada voo, especialmente quando
voar em uma área diferente.

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5 – Voando com DroneDeploy

6 – Hora de voar!

Voo
Multiplos modos de voo

Altitude de Retorno

Modo iniciante desabilitado

Distancia Máxima

10º Algumas configurações de voo no “DJI GO 4” são necessárias para que seja
possível executar uma missão no DroneDeploy, são elas: Altitude de retorno para
casa (entre 30 e 120m), os múltiplos modos de voo devem estar ativados, Modo
Iniciante desativado e a distancia máxima desativada, para que seja possível voar
automaticamente.

11º Certifique-se de que a


chave do modo de voo está
na posição que indica o
voo automático.

13
5 – Voando com DroneDeploy

6 – Hora de voar!

Abra o aplicativo DroneDeploy.


Verifique o estado do drone na parte
inferior esquerda da tela. Você deve
ver uma luz verde com o status: "
Drone Connected (Drone
Conectado)"

Clique no ícone azul na parte


inferior direito da tela para iniciar as
verificações antes do voo

Um check-list automático será


iniciado.

Logo após a verificação do


DroneDeploy, se nenhuma
complicação aparecer clique
novamente no ícone verde no canto
inferior direito da tela logo após
confirmar as verificações para
iniciar o voo, e drone irá decolar.

Quando o voo começa, o drone irá decolar automaticamente, subir à altitude


de voo e, em seguida, começar a voar a missão e tirar fotos

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5 – Voando com DroneDeploy

6 – Hora de voar!

Se for necessário trocar a bateria, clique no botão " Return to Home


(Retornar para casa) ” para trazer o drone de volta ao ponto de decolagem.
Desligue o drone, troque a bateria, retorne o drone para o ponto de decolagem e
ligue-o novamente. Em seguida, volte ao painel do DroneDeploy, encontre o voo e
clique em “ Continue (Continuar)".

Você pode assumir o controle manual de um voo a qualquer


momento mudando o modo de voo. Basta mudar para o modo S para
a série Phantom 4 e Mavic Pro

15
5 – Voando com DroneDeploy

6 – Hora de voar!

Finalizando o voo, o drone irá retornar


para a área de decolagem, e pousar
automaticamente, se for necessário
tome o controle do drone, passe a chave
de modos de voo para o manual e pouse
com segurança

Ao final da missão o DroneDeploy irá apresentar uma mensagem mostrando o


número de imagens coletadas, e dizendo que é hora de realizar o
processamento.

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5 – Voando com DroneDeploy

7 – Fazendo upload das fotografias

Quando o voo estiver concluído, retire o cartão Micro SD do seu drone e coloque-
o no computador (pode ser necessário um adaptador de cartão Micro SD para
fazer isso), ou conecte o drone ao computador através de um cabo USB. Em
seguida, acesse sua conta em www.dronedeploy.com

Encontre seu plano de voo - o ícone deve


estar azul com o texto “ Upload (Envio) ”

Clique em " Select Photos (Selecionar fotos) "


e selecione todas as fotos do seu voo no
cartão SD. Certifique-se de incluir apenas
fotos tiradas como parte de seu voo de
mapeamento. Fotos do horizonte ou de cenas
não relacionadas podem confundir o software
de processamento.

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5 – Voando com DroneDeploy

8 – Explorando o mapa

Para começar, selecione verifique se


você está na guia "Mapa", em vez de na guia
3D, e clique no botão "Plant health" no painel
lateral da página do mapa. Isso atualizará o
painel à esquerda para mostrar um histograma
dos dados e dos dados em si.

Use anotações e medições para


marcar áreas de interesse, então leve
seu mapa para o campo junto com
você, faça uma avaliação e tome nota
do que está ocorrendo na lavoura.

Fitossanidade é uma ferramenta especificamente voltada para a agricultura. O


principal objetivo da camada Plant Health é permitir que você explore seus dados
agrícolas ainda mais profundamente. Você pode ajustar o contraste para destacar a
variabilidade dentro de um campo. Depois de identificar as faixas de integridade da
planta relevantes, a ferramenta de limiar permite quantificar os danos e prever os
resultados, mostrando a área dentro de um intervalo específico.

18
5 – Voando com DroneDeploy

8 – Explorando o mapa

Aplique facilmente diferentes algoritmos de saúde vegetal (índices de vegetação)


para ajudar a visualizar a variabilidade na lavoura. Sugerimos que você use o
índice VARI, um algoritmo semelhante ao NDVI, mas destinado ao espectro
visual (Vermelho, verde e azul ou RGB). Como NDVI, VARI usa coloração
vermelha, amarela e verde para destacar áreas de saúde vegetal pobre, média e
forte.

19
5 – Voando com DroneDeploy

8 – Como exportar os mapas?

Parte de colocar seu drone no trabalho é ter os dados certos para análise.
Abaixo está uma lista das exportações de dados DroneDeploy. Dê uma olhada na
nossa guia de dados para obter instruções para baixar os dados.

Todos os clientes do plano Pro, Business e Enterprise podem exportar as


camadas DroneDeploy em alguns formatos diferentes. Todas as exportações são
acessadas da mesma maneira, mas observe que algumas camadas são mais
personalizáveis ​do que outras:

1º Aperte o Export opção localizada na parte inferior do painel de dados do lado

20
5 – Voando com DroneDeploy

8 – Como exportar os mapas?

1.Insira o (s) endereço (s) de email para receber o link para download.

Nota: Se você estiver enviando dados para um cliente, talvez queira especificar
seu e-mail também para que você tenha um registro de quais dados receberam.

2.Selecione a Camada que deseja exportar

3.Selecione o tipo de arquivo correto

4.Se personalizável, selecione as opções de exportação

5.Uma vez que você esteja feliz com suas seleções, pressione Export . Você
verá uma mensagem de confirmação na parte inferior da tela.

Uma vez que geramos as


camadas de exportação, um e-mail
chegará na sua caixa de entrada com
um link seguro para baixar seus dados.
O processo de exportação geralmente é
completo dentro de alguns minutos, mas
pode ser mais longo para mapas muito
grandes.

Agora, vamos passar pelo


diferente tipo de exportações e as
opções personalizáveis ​para exportar
com sucesso seus dados do
DroneDeploy e ter uma idéia do que
você pode esperar de cada um.

21
5 – Voando com DroneDeploy

8 – Como exportar os mapas?

As exportações chegam na sua caixa de entrada


Uma vez que sua exportação foi processada, você receberá um e-mail do
Exportador DroneDeploy:

Ao clicar no link "baixar aqui", o download da sua exportação .zip será


iniciado automaticamente para sua máquina. Além disso, existe um link para
iniciar uma conversa com suporte se algo não parecer correto com seu mapa.
Os links expirarão após 30 dias
Esses links serão válidos por 30 dias e depois expirarão. Você pode gerar novos
links passando pelo mesmo processo.

22
5 – Voando com DroneDeploy

9 – Exportando os mapas
Fiscalização
com uso de drones

_joaoadelino
Denúncia:

Irrigação irregular no Açude Cordeiro


Cidade: Congo, Paraíba
Satélite Sentinel 2: 22/09/2021
Satélite Sentinel 2: 22/09/2021
Google Earth Pro
PERGUNTAS???

OBRIGADO!!

E-mail: [email protected]
Whatsapp: (83) 98202-5363
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6 – Anexo – Configuração de Câmera

6.1 – Modo de Exposição

Configurar a câmera do seu drone corretamente é metade de uma batalha


para captura de uma excelente foto aérea. Técnicas de vôo refinadas podem ajudá-
lo a encontrar o ângulo perfeito, mas sem as configurações corretas da câmera, sua
imagem final estará longe do que você espera. Para lhe dar uma ajuda separamos 7
erros comum que iniciantes cometem na configuração da câmera.

Por que sua foto às vezes aparece em branco ou preto? Verifique o modo de
exposição! Você pode escolher entre o modo AUTO ( automático ) e M (manual). É
muito fácil obter imagens superexpostas ou subexpostas quando não estão no modo
Automático. Por exemplo, alguns pilotos podem usar o modo M e definir uma
velocidade lenta do obturador para uma fotografia noturna. E, se você esquecer de
redefinir a câmera para fotografar em condições de iluminação diurna, obterá uma
imagem branca sólida. Assim, para evitar essa situação, recomendamos que você
primeiro selecione o modo Automático para verificar a imagem e, em seguida,
alterne para o modo Manual para ajustar as configurações

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6 – Anexo – Configuração de Câmera

6.2 – Compensação EV

Agora você selecionou o modo de exposição correto, mas a


imagem ainda parece muito clara ou muito escura? Resolva isso ajustando o
EV (Exposure Value) até que a imagem na tela seja exposta
corretamente. Na sua forma mais simples, EV + as mudanças irão tornar a
imagem mais brilhante, e EV-as mudanças vão tornar a imagem mais
escura. Um cenário EV ideal para uma foto pode ser totalmente errado para
outra foto . Portanto, ajuste sempre a configuração EV de acordo com a
iluminação específica no local da foto.

Mas esteja ciente de que você não pode alterar o EV no Modo Manual,
pois a compensação de exposição é obtida ajustando o ISO ou a velocidade do
obturador.

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6 – Anexo – Configuração de Câmera

6.3 – ISO

Alto ISO lhe permite atirar em velocidades mais altas ou em ambientes de


pouca luz, mas também leva a um aumento de ruído. Durante o dia,
um ISO alto normalmente resulta em uma imagem excessivamente brilhante e
barulhenta. Por esse motivo, certifique-se de verificar se você configurou o ISO
muito alto se sua imagem estiver com muito ruído.

Se você não tiver certeza sobre como definir o ISO, tente usar Auto ISO
para que sua câmera selecione automaticamente o valor ISO correto para você.

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6 – Anexo – Configuração de Câmera

6.4 – Balanço de Brancos

As cores nas suas imagens não aparecem corretas? Quando suas fotos
aparecem com uma cor não atraente, você deve reajustar o equilíbrio de
branco. Diferentes fontes de luz têm diferentes temperaturas de cor. Como a
câmera não pode se ajustar automaticamente, você
precisa modificar o tom de cor da imagem manualmente. Para mantê-lo o mais
simples possível: a câmera precisa adicionar tons quentes em condições de luz
fria e tons frios em condições de luz quente para chegar perto do que você observa
a olho nu. Recomendamos que você use o Equilíbrio automático de branco, pois
ele funciona bem na maioria das situações.

Além disso, você pode observar que poderá ajustar o equilíbrio de branco
sem degradar a qualidade da imagem em um editor de fotos se fotografar em
RAW. Mas se for filmado em JPEG, a imagem perderá parte de sua qualidade.

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6 – Anexo – Configuração de Câmera

6.5 – Foco

Suas imagens estão desfocadas? Você tentou tocar na tela para focar, não
funcionou? Isso pode acontecer quando você seleciona o modo MF (Foco
manual) . Mude para AF ( Focagem automática ) , para que possa tocar para
focar. No entanto, quando está escuro e o foco automático não
funciona, você pode alternar para MF e ativar o pico
de foco . Isso ajudará você a obter um foco preciso.

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6 – Anexo – Configuração de Câmera

6.6 – Formato

Você já reparou que às vezes a qualidade de suas fotos foi reduzida após
o pós-processamento? Nesta situação, você pode querer verificar o formato da
imagem. A DJI oferece três opções de formato de foto: JPEG, RAW e JPEG +
RAW . Recomendamos que você use RAW se quiser editar a foto mais
tarde. Porque o RAW mantém muito mais informações e detalhes do que o
JPEG. Então você pode editar RAW sem diminuir a qualidade da imagem.

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6 – Anexo – Configuração de Câmera

6.7 – Moto Foto

Obtendo várias imagens quando você pretendia tirar apenas uma


foto? Os drones DJI suportam vários modos de foto – Simples, Múltiplo, AEB,
HDR, Disparo Temporizado, etc. Vá até o menu de modo foto e certifique-se
de ter selecionado Disparo Único.

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Bons voos!

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