Lei Complementar 119 2018 de Feira de Santana BA

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O PREFEITO MUNICIPAL DE FEIRA DE SANTANA, ESTADO DA BAHIA, no uso de suas atribuições.

27/06/2024, 16:48 Lei Complementar 119 2018 de Feira de Santana BA


Faço saber que a Câmara Municipal, através do Projeto de Lei Nº 005/2018, deste Poder Executivo,
decreta e eu sanciono a seguinte Lei.

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei instituí normas para expedição de Alvará de construção, execução e fiscalização de obras
e instalações em empreendimentos de urbanização e de edificação definidos na Lei de Ordenamento do
Uso e da Ocupação do Solo no Município de Feira de Santana.

Parágrafo único. Para todos os efeitos esta lei fica denominada Código de Obras.

Art. 2ºTodos os projetos de empreendimentos deverão estar de acordo com a Lei de Ordenamento do
Uso e da Ocupação do Solo bem como, com os princípios previstos no Plano Diretor.

Art. 3º As obras de construção somente poderão ser executadas após expedição de Alvará pelo Órgão
competente e mediante a assunção de responsabilidade técnica por profissional legalmente habilitado.

Parágrafo único. A Prefeitura Municipal assegurará às famílias de baixa renda assistência técnica
pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social, de acordo com o
previsto na Lei Federal 11.888/2008.

Art. 4º Para os efeitos desta lei são adotados os conceitos constantes do Anexo I, que a integra.

CAPÍTULO II
DIREITOS E RESPONSABILIDADES

Seção I
Do Município

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Do Proprietário
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Art. 7ºO proprietário do imóvel ou seu sucessor, a qualquer título, é responsável pela observância das
disposições deste Código e das Leis e regulamentos municipais pertinentes.

Parágrafo único. Compete ao proprietário ou seu sucessor, durante o período de execução de obras,
fixar e manter placa com a identificação dos profissionais responsáveis pelo projeto e execução da obra,
em conformidade com seus respectivos Conselhos, e placa com a identificação do empreendimento
constando número das Licenças requeridas, em modelo fornecido pelo órgão competente da Prefeitura
Municipal.

O proprietário do imóvel, ou seu sucessor, após o Habite-se, é responsável, a qualquer título, pela
Art. 8º
manutenção das condições de estabilidade, segurança e salubridade do imóvel.

Seção III
Do Responsável Técnico

Art. 9º Somente poderão ser responsáveis técnicos por projeto ou construção de empreendimentos de
urbanização ou edificação profissionais habilitados para estes fins de acordo com a legislação federal,
inscritos no Órgão competente da Prefeitura Municipal.

Parágrafo único. O Profissional deverá anotar no projeto o número do Registro do Conselho do


Profissional e o número de inscrição do cadastro municipal.

Art. 10. O profissional será excluído do registro profissional do Município nas seguintes situações:

I - por falecimento;

II - por pedido, por escrito, de cancelamento do registro, feito pelo Profissional;

III - por solicitação do Órgão fiscalizador do exercício profissional, fundamentado, na forma da

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Seção I
27/06/2024, 16:48 LeiLicenças,
Das Complementar 119
Prazos e 2018 de Feira de Santana BA
Revalidação

Nenhuma obra de construção, reconstrução, demolição, reforma e acréscimo de edificação, bem


Art. 13.
como a subdivisão de terreno e aberturas de ruas e estradas, será feita no Município de Feira de Santana
sem prévia licença da Prefeitura Municipal.

Art. 14. A expedição de Alvará para construção e demolição é obrigatória para as seguintes obras:

I - construção de novas edificações, parcelamentos, logradouros públicos e demais empreendimentos


previstos na Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo;

II - ampliação que determine acréscimo ou decréscimo na área construída do imóvel, ou que afetem
os elementos construtivos e estruturais que interfiram na segurança, estabilidade e conforto das
edificações;

III - reformas com área superior a 70,00m 2 (setenta metros quadrados);

IV - implantação de canteiro de obras em imóvel distinto daquele onde se desenvolve a obra;

V - Demolições de edificações de qualquer natureza

Art. 15. Estão isentas de expedição de Alvará para construção as seguintes obras:

I - reformas que não determinem acréscimo na área construída do imóvel e que não interfiram na
segurança, estabilidade e conforto das edificações em áreas de até 70,00m 2 (setenta metros quadrados)
desde que mantenha o mesmo grupo de uso;

II - construção de reservatório para abastecimento d`água e cobertura de vagas para veículos em


edificação uniresidencial;

III - reparos gerais e revestimentos de fachadas e telhados;

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II - que o projeto apresente os requisitos e detalhes exigidos pelas normas técnicas, no mínimo, em
03 (três) cópias e seja assinado pelo autor do projeto, pelo responsável técnico da construção (ver artigo
12) e pelo proprietário;

III - Anotação de Responsabilidade Técnica-ART e/ou Registro de Responsabilidade Técnica-RRT;

IV - certidão negativa do IPTU ou ITR;

V - documento hábil comprobatório da propriedade;

VI - memorial descritivo ou descrição dos materiais, a empregar nos projetos, podendo ser anotados
na planta baixa, cortes e fachadas e/ou constar de descrição formulado em papel ofício.

Parágrafo único. As 3 (três) vias que cita o inciso II do presente artigo terão o seguinte destino: uma
será arquivada na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano, uma devolvida ao proprietário e a
outra será destinada ao Cadastro Municipal.

Art. 17.O Alvará para demolição poderá ser solicitado e expedido juntamente com o pedido para
construção, quando for o caso.

Art. 18. Examinado o projeto pelo Órgão competente e verificado estar o mesmo de acordo com este
Código e demais legislação urbana, emitirá o DAM e disponibilizará ao interessado, autorizando-o a pagar
as taxas correspondentes ao pedido de Alvará para construção, que tem prazo de validade 02 (dois) anos.

§ 1º O recibo do pagamento referido neste artigo habilitará o interessado a retirar as vias do projeto
aprovado e o Alvará de construção em seu nome.

§ 2º As edificações licenciadas cujas obras não forem iniciadas dentro de 02 (dois) anos, a contar da
data do alvará, deverão revalidar o alvará de licença e submeter-se a qualquer modificação que tenha sido
feita na

legislação em vigor, não cabendo à Prefeitura Municipal nenhum ônus, mesmo que seja necessário alterar

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IV - zona de uso;

V - categoria da via;

VI - categoria da atividade e do empreendimento;

VII - grupo e subgrupo de uso;

VIII - área útil, área total e fração ideal;

IX - Índice de Utilização, Índice de Ocupação, Índice de Permeabilização e número de pavimentos;

X - medida do alinhamento de recuo;

XI - prazo de validade e outras observações julgadas necessárias.

A Prefeitura poderá conceder prazos superiores ao estabelecido na Lei de Ordenamento do Uso e


Art. 19.
da Ocupação do Solo, considerando as peculiaridades da obra a executar, desde que seja comprovada sua
necessidade através de cronogramas avaliados pelo Órgão competente.

A concessão de licença para construção, reconstrução, reforma ou ampliação não isenta o imóvel
Art. 20.
de pagamento dos tributos municipais.

Art. 21. Nas licenças para construção em condomínio ou sob o regime de incorporação, o alvará será
extraído em nome do incorporador, que o requer, identificando as respectivas salas, lojas, apartamentos
e/ou casas.

Art. 22. A Prefeitura Municipal, dentro do prazo de 10 (dez) dias úteis, dará obrigatoriamente parecer ao
projeto, aprovando-o ou não.

Parágrafo único. A Prefeitura Municipal, comunicará ao requerente, por e-mail, telefone ou outros
meios de comunicação disponíveis, o teor do parecer.

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II - manter os logradouros adjacentes permanentemente desobstruídos e limpos;
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III - Instalar proteção perimetral com bandejas e telas para edificação acima de 12,00m (doze metros)
de

IV - obedecer ao estabelecido no Código do Meio Ambiente quanto a geração de ruídos e poeiras.

Seção III
Da Aprovação do Projeto

Art. 25. A execução de qualquer obra em empreendimento de urbanização ou de edificação, particular


ou pública, obedecerá ao projeto aprovado pelo Órgão competente da Prefeitura Municipal e só poderá
ser iniciada após expedição do respectivo Alvará, observadas as prescrições deste Código e da Lei de
Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo.

Parágrafo único. São atividades que caracterizam o início de uma construção:

I - a preparação do terreno;

II - a abertura de cavas para fundações;

III - o início de execução de fundações superficiais.

Art. 26. Os requisitos e detalhes técnicos a que se refere Art. 18 serão os seguintes:

I - planta de localização, podendo ser utilizado: trecho do mapa da cidade, imagem aérea ou croqui de
localização;

II - planta de situação da edificação, com orientação magnética, em escala adequada, constante de:

cotas;

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I - com linha continua na cor preta e sem preenchimento, as partes da edificação que devem
permanecer;

II - com linha continua na cor preta e preenchimento na cor vermelha, as que deverão ser executadas;

III - com linha fina e tracejada na cor preta e preenchimento na cor amarela, as que serão demolidas.

§ 1º Os cortes longitudinais e transversais, bem como as elevações de fachada de que tratam as Iténs
IV e V do artigo 26, deverão ser apresentadas em número suficiente para o perfeito entendimento do
projeto, com as cotas dos pés-direitos.

§ 2º A planta de situação do imóvel será obrigatoriamente apresentada em separado dos demais


elementos gráficos do projeto e a prancha que a contiver deverá estar no padrão A4 ou A3.

Cada folha de que se compuser o projeto conterá obrigatoriamente, de acordo com as normas da
Art. 28.
ABNT, no canto inferior direito, a legenda especificando:

I - natureza e local da obra;

II - nome do proprietário;

III - designação da folha ou prancha e seu número;

IV - escala do desenho;

V - nome do Autor do Projeto com a respectiva identificação profissional e número da inscrição


municipal;

VI - nome do Responsável Técnico da obra com a respectiva identificação profissional e número da


inscrição municipal.

Parágrafo único. Todas as folhas ou pranchas serão assinadas pelo proprietário, pelo Autor do Projeto

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judicial.
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Seção IV
Do Cancelamento e Revalidação do Alvará de Construção

Art. 31. O Alvará de construção será cassado pela autoridade que o concedeu quando se apurar
realização de obras em desacordo com o projeto aprovado e inadaptáveis às normas deste Código e da
legislação urbanística em vigor, quando apresente risco à segurança pública ou quando comprovado
relevante interesse público à não realização da obra.

O Alvará de construção será revogado, quando constatada irregularidade na sua expedição, em


Art. 32.
processo administrativo específico e devidamente instruído.

Art. 33. Poderá o Órgão competente da Prefeitura Municipal, ordenar o cancelamento do alvará de
licença para construção, quando for constatado que a licença deferida prejudica ou irá prejudicar a
implantação de projetos públicos. Neste caso, recairão sobre a Prefeitura Municipal a responsabilidade e
os ônus decorrentes e necessários à modificação ou demolição da obra porventura já realizada, a fim de
que fiquem respeitadas as disposições deste Código e a fiel implantação dos planos urbanísticos da
cidade.

Art. 34. Será admitida a revalidação do alvará de licença para construção nos processos arquivados.

Parágrafo único. O pedido de revalidação, em qualquer caso, deverá constar nos autos do processo
primitivo, observados todos os dispositivos deste Código.

Seção V
Do Habite-se e da Numeração

Art. 35. A edificação só poderá ser ocupada com a expedição do Alvará de Habite-se pelo Órgão
competente da Prefeitura Municipal.

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uma unidade autônoma definida e que não ofereça perigo para os seus ocupantes ou para o público.
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Parágrafo único. Para que a Prefeitura conceda o Habite-se parcial de que trata este artigo, é
necessário que a edificação esteja com a instalação de esgoto ligada à rede geral ou, na falta desta, à
fossa séptica e no caso de edifício em cujo projeto foi prevista a instalação de elevadores, que pelo menos
um deles esteja em funcionamento.

Art. 39. Quando se tratar de edificações com mais de uma unidade imobiliária, o Habite-se será dado a
cada unidade residencial autônoma concluída.

Nas edificações de tipo popular, quando destinadas a morada de seu proprietário, poderá o
Art. 40.
Órgão competente fornecer o Habite-se antes de terminada a construção, desde que estejam concluídos:
um compartimento de permanência prolongada, a cozinha e o sanitário com instalação de esgoto em
funcionamento.

Art. 41. Nos logradouros onde o meio-fio estiver assentado não será concedido Habite-se, mesmo
parcial, sem que o passeio lindeiro ao lote esteja devidamente tratado ou pavimentado.

Art. 42.As edificações que forem licenciadas e construídas na vigência deste Código e que forem
ocupadas sem o respectivo Habite-se, estarão sujeitas a multa.

Art. 43.Todas as edificações existentes ou que venham a ser construídas ou reformadas e ampliadas
serão obrigatoriamente numeradas.

Art. 44. A numeração das edificações far-se-á pelo critério métrico, atendendo às seguintes normas:

I - o número de cada edificação corresponde à distância em metros do início do logradouro até a


testada média de cada imóvel;

II - para efeito do estabelecimento de ponto inicial do logradouro, obeder-se-á ao sistema de


orientação estabelecido pelo Órgão de planejamento urbano;

III - a numeração será par à direita e ímpar à esquerda do eixo do logradouro, obedecendo a

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Parágrafo único. A não retirada dos materiais de construção ou do entulho autoriza a Prefeitura a
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fazer a remoção do material encontrado 119 dando-lhe
em via pública, 2018 de Feira
o de Santana
destino BA
conveniente e a cobrar do
proprietário da obra a despesa de remoção, aplicando-lhe as sanções cabíveis.

Art. 47. A implantação do canteiro de obras fora do lote em que se realiza a obra, somente terá sua
licença concedida pelo Órgão competente, mediante exame das condições locais de circulação de
pedestres e veículos, bem como, dos inconvenientes ou prejuízos que venham a causar aos imóveis
vizinhos.

Seção II
Dos Tapumes, Andaimes e Equipamentos de Segurança

Art. 48.Nenhum trabalho de construção ou de demolição poderá ser feito no alinhamento do logradouro
público sem que haja em toda a testada um tapume, salvo a exceção prevista neste Código.

§ 1º A colocação de tapume bem como a de andaime depende da concessão do alvará de construção


ou de licença para demolição;

§ 2º E obrigatória a permanência do tapume, em perfeito estado de conservação, enquanto


perdurarem os trabalhos capazes de afetar a segurança dos transeuntes.

§ 3º Nos logradouros onde os passeios tenham largura inferior a 1,50m (um metro e cinquenta
centímetros), o tapume será substituído por andaime protetor, suspenso à altura mínima de 2,80m (dois
metros e oitenta centímetros), quando a obra atingir a altura do piso do segundo pavimento.

Art. 49. Os tapumes deverão atender as seguintes condições:

I - serem implantados, no passeio, desde que mantenha 1,50m (um metro e cinquenta centímetro)
livre, para possibilitar a circulação dos transeuntes;

II - terem altura mínima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);

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do tapume;

III - ter o passadiço proteção em todas as faces livres para a segurança dos operários.

Art. 52. Os tapumes e andaime não poderão em nenhuma hipótese, danificar árvores, rede elétrica,
telefônica, hidráulica (água e esgoto), ocultar aparelhos de iluminação pública, placas de nomenclatura de
logradouros, e numeração de porta ou sinalização de trânsito.

Parágrafo único. Na hipótese de ser necessária a retirada de placas, deve o interessado acordar com a
fiscalização da Prefeitura e proceder a fixação das mesmas em lugar visível, nos andaimes ou tapume,
enquanto durar a edificação e, findo esta, recolocá-las nos locais originais às suas expensas.

Art. 53. Caso a obra tenha causado qualquer dano no logradouro ou passeio, o proprietário deverá
mandar executar os reparos necessários ao mesmo.

Art. 54.Em caso de acidente por falta de segurança ou de precaução, devidamente apurado, será
imposta ao proprietário da obra multa máxima prevista neste Código, sem prejuízo das penalidades
legais.

CAPÍTULO V
DAS CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS ÀS OBRAS

Seção I
Das Estruturas, Pisos, Paredes e Coberturas

Art. 55.Os elementos estruturais, pisos, paredes, divisórias e coberturas devem garantir: a estabilidade
da construção, impermeabilidade e o bom desempenho térmico e acústico das unidades e segurança
contra o fogo.

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Nas atividades já instaladas que oferecem perigo à saúde ou acarretem incômodos à vizinhança,
Art. 60.
os proprietários serão obrigados a executar os serviços indispensáveis à remoção dos inconvenientes,
conforme determinações do Código do Meio Ambiente.

O lançamento de resíduos industriais nos cursos d`água depende da permissão das autoridades
Art. 61.
ambientais e sanitárias que fixarão o teor máximo admissível de materiais poluidores, conforme
determinações do Código do Meio Ambiente.

Art. 62.As instalações prediais, o armazenamento e a comercialização de botijões de gás liquefeito de


petróleo - GLP ou gás natural - GN obedecerão às normas contidas em legislação específica.

CAPÍTULO VI
Das Ruinas Art. 63 - São considerados ruínas os prédios que:

I - atentem contra a segurança e tranquilidade de terceiros;

II - constitua perigo à saúde pública.

Art. 64. Os proprietários de prédios que se encontram em qualquer dos casos do artigo anterior,
principalmente quando desocupados, estarão sujeitos no que couber, às penalidades previstas neste
Código.

CAPÍTULO VII
DAS EDIFICAÇÕES, LOTES, ÁREAS PRIVATIVAS OU TERRENOS

Seção I
Dos Lotes e áreas Privativas em Geral

Art. 65. Só será permitida edificação em lotes, áreas privativas ou terrenos que satisfaçam as seguintes

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Art. 67. Toda edificação constituída por uma única unidade habitacional deverá possuir, no mínimo, 02

27/06/2024, 16:48 (dois) compartimentos: sala-quarto-cozinha e banheiro,


Lei Complementar 119 2018devendo
de Feira deainda
Santanaobedecer
BA aos seguintes
requisitos:

I - ter o banheiro comunicação direta com o interior da habitação;

II - ter a instalação de esgoto sanitário ligação com a rede pública ou, na ausência desta com uma
fossa séptica e sumidouro, obrigatoriamente;

III - ter o piso do andar térreo uma camada impermeabilizada;

IV - ter o passeio devidamente pavimentado nos logradouros que possuam meio-fio assentado;

V - obedecer ao recuo recomendado pela Lei doe Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo.

CAPÍTULO VIII
DOS ELEMENTOS COMPONENTES DA EDIFICAÇÃO

Seção I
Do Alinhamento

Art. 68.Nenhuma edificação poderá ser feita sem obedecer ao alinhamento fornecido pelo Órgão
municipal competente.

Seção II
Da Classificação Dos Compartimentos

Art. 69.O destino dos compartimentos não será considerado apenas pela sua designação no projeto,
mas, sobretudo, pela sua finalidade lógica, decorrente de sua disposição em planta.

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VI - outros ambientes de repouso, lazer, estudo e trabalho.
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§ 2º São considerados compartimentos de utilização eventual ou transitória:

I - salas de espera;

II - banheiros, lavabos e instalações sanitárias;

III - circulações;

IV - depósitos;

V - garagens;

VI - vestiários;

VII - locais para acondicionamento de resíduos sólidos;

VIII - casas de máquinas;

IX - áreas de serviço cobertas; e

X - cozinhas e copas.

§ 3º São considerados compartimentos de utilização especial, aqueles que, pela sua finalidade
especifica, dispensem aberturas de vãos para o exterior, tais como:

I - adegas;

II - cavas;

III - caixas fortes;

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II - quando a residência dispuser de dois ou mais dormitórios, a área mínima de um deles será de
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10,35m² (dez metros e trinta e cinco centímetros quadrados) com dimensão mínima de 2,30m (dois
metros e trinta centímetros), e os outros poderão ter 7,70m² (sete metros e setenta centímetros
quadrados) e dimensão mínima de 2,20m (dois metros e vinte centímetros);

III - quando a residência dispuser de dormitório de empregada deverá ter área mínima de 4,00m²
(quatro metros quadrados), com dimensão mínima de 1,60m (um metros e sessenta centímetros);

IV - no caso de habitação popular, se houver apenas um dormitório, a área mínima será de 7,50m²
(sete metros e cinquenta centímetros quadrados), com dimensão mínima de 2,30m (dois metros e trinta
centímetros);

V - no caso de habitação popular, dispuser dois ou mais dormitórios, a área mínima de um deles será
de 7,50m² (sete metros e cinquenta centímetros) e dimensão mínima de 2,30m (dois metros e trinta
centímetros), e os outros poderão ter área mínima de 5,00m² (cinco metros quadrados) e dimensão
mínima de 2,00m (dois metros).

Nas edificações destinadas a hospedaria, os dormitórios destinados a solteiro poderão ter área
Art. 73.
mínima de 5,00m² (cinco metros quadrados) e os destinados a casal a área mínima de 7,50m² (sete
metros e cinquenta centímetros quadrados). As dimensões mínimas serão de 2,00m (dois metros) e
2,30m (dois metros e trinta centímetros) respectivamente.

Art. 74. Nas edificações destinadas a unidades hospitalares, a área mínima para os dormitórios
obedecerá ao que determina a legislação hospitalar vigente.

Art. 75.O sanitário social de cada unidade residencial deverá ter área mínima de 2,20m² (dois metros e
vinte centímetros quadrados), com dimensão mínima de 1,00m (um metro).

Parágrafo único. Nas habitações populares o sanitário possuirá área mínima de 1,80m² (um meto e
oitenta quadrados), com dimensão mínima de 0,90m (noventa centímetros).

Art. 76. Toda habitação deverá dispor, no mínimo de um compartimento sanitário.

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I - os fogões são obrigatoriamente servidos por coifa ou exaustores;

II - as paredes serão revestidas com material cerâmico até o teto;

III - o pé direito mínimo será de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) até uma dimensão de
20,00m² (vinte metros quadrados), daí em diante o pé direito será acrescido de 0,20m (vinte centímetros)
por cada 10,00m² (dez metros quadrados) a mais da fração;

IV - a dimensão mínima das cozinhas dos prédios escolares será de 8,00m² (oito metros quadrados)
com dimensão mínima de 2,00m (dois metros).

Nos restaurantes, bares, casas de chá ou estabelecimentos congêneres, as cozinhas não se


Art. 83.
comunicarão diretamente com o salão de consumação e terão área mínima de 8,00m² (oito metros
quadrados), e largura mínima de 2,00m (dois metros).

Art. 84. Os acessos aos estacionamentos ou garagens deverão atender às seguintes condições:

I - os acessos de veículos e pedestres ao imóvel deverão ser independentes e separados por barreiras

físicas;

II - as rampas e/ou vias de acesso aos estacionamentos devem estar rigorosamente dentro dos limites
do terreno do empreendimento de forma a não criar empecilho ou desníveis no passeio;

III - nos empreendimentos residenciais os acessos deverão atender às exigências que se seguem:

a) os acessos devem ser livres de quaisquer obstáculos físicos, inclusive quando em pórtico;
b) o portão e/ou dispositivo de controle de acesso deverá estar recuado a 5,00m (cinco metros) da
linha de gradil, gerando uma área de espera para um veículos, liberando totalmente o passeio;
c) a área de espera para veículos poderá estar em rampa, com inclinação máxima de 20% (vinte por
cento);
d) quando a capacidade do estacionamento ou garagem for superior a 100 (cem) vagas, deve dispor

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II - em empreendimentos não residenciais devem atender largura mínima de 6,00m (seis metros) e
altura mínima de 2,20 m (dois metros e vinte centímetros), livres de qualquer obstáculo físico, podendo
ser admitida a seguinte disposição:

a) admitir-se-á a largura mínima de 5,50m (cinco metros e meio) entre saliências estruturais;

III - as faixas de circulação em curva terão largura aumentada em razão do raio interno, expresso em
metros, e da declividade, expressa em porcentagem, tomada no desenvolvimento interno da curva;

IV - a seção transversal das rampas não poderá apresentar declividade superior a 2% (dois por cento).

Art. 86. Os estacionamentos ou garagens internas às edificações deverão atender as seguintes condições:

I - as vagas para veículos devem ter largura mínima de 2,30m (dois metros e trinta centímetros) e
comprimento mínimo de 4,50m (quatro metros e meio), respeitando o percentual mínimo de 30% (trinta
por cento) do número de vagas com largura de 2,50m (dois metros e meio) e comprimento de 5,00 m
(cinco metros), sendo que a marcação das mesmas deve ser feita num vão livre sem quaisquer obstáculos
físicos;

II - é obrigatória a disponibilidade de vagas para veículos de portadores de necessidades especiais,


idosos e gestantes na proporção de 3% (três por cento) para cada uma das categorias, calculadas sobre o
número total de vagas;

III - o estacionamento na área de recuo, com acesso direto pela via, só é admitido quando o recuo da
edificação for maior ou igual a 5,50m (cinco metros e meio);

IV - as vagas de estacionamento devem estar rigorosamente dentro dos limites do terreno do


empreendimento, não sendo permitido a utilização da área de passeio para este fim;

V - as vagas emergenciais para ambulância e para portadores de necessidades especiais deverão se


situar próximo ao hall de elevadores, segregados, por barreira física, das vias de circulação interna e das
vagas para autos.

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I - no interior das residências, 0,80m (oitenta centímetros);

II - para uso coletivo, 1,20m (um metro e vinte centímetros);

III - para galerias internas comerciais, 2,00m (dois metros);

IV - em hospitais, 2,00m (dois metros) nas principais; e as demais terão no mínimo 1,20m (um metro
e vinte centímetros).

As escadas ou rampas para pedestres deverão ser dimensionadas observando o que determina a
Art. 91.
NBR 9050:

I - nas edificações residenciais unifamiliares, poderá ser admitida uma escada secundária de serviços
com 0,80 (oitenta centímetros) de largura.

II - as rampas terão mudanças de direção coordenadas por patamares, de acordo com o que
determina a NBR 9050.

Art. 92.As escadas ou rampas das edificações escolares deverão ter a largura mínima de 1,50m (um
metro e cinquenta centímetros).

Art. 93. Os degraus de escadas terão uma altura máxima de 0,18m (dezoito centímetros) e uma largura
mínima de 0,26 (vinte e seis centímetros). Nos trechos em leque, não poderão ter menos de 0,04 (quatro
centímetros) de largura, junto ao bordo interno da escada, ou menos de 0,25m (vinte e cinco
centímetros), na linha de piso.

Parágrafo único. Toda escada deverá obedecer a relação 2h + p = 0,62m ou 0,64m, sendo p = largura
de degraus e h = a altura do espelho.

Art. 94. As escadas deverão ter, em toda sua extensão, uma altura mínima livre de 2,00m (dois metros).

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§ 1º Só poderão encarregar-se de instalação de elevadores firmas legalmente habilitadas e inscritas
na Prefeitura Municipal de Feira de Santana, para tal fim.

§ 2º Não é necessário que os elevadores tenham parada obrigatória em todos os andares da


edificação.

Art. 100. Em nenhum caso, os elevadores poderão constituir o meio exclusivo de acesso aos pavimentos
de uma edificação.

Seção IV
Das áreas Quanto à Insolação, Iluminação e Ventilação.

Art. 101. Quando se trata de edifícios: industriais, mistos, comerciais, de serviços e apartamentos será
admitida ventilação indireta ou ventilação forçada exclusivamente para compartimentos de utilização
eventual ou transitória mediante:

§ 1º Ventilação indireta - Por meio de forro falso, através de compartimento contínuo, observando-se
o seguinte:

I - altura livre do vão, não inferior a 0,30m (trinta centímetros);

II - largura do vão, não inferior a 1,00m (um metro);

III - extensão de conduto, não superior a 4,00m (quatro metros);

IV - comunicação direta com o exterior através do conduto.

§ 2º Ventilação forçada - Por meio de chaminé de tiragem (duto de ventilação).

Art. 102. Permite-se a iluminação e ventilação de um compartimento sanitário através de outro contíguo
nas seguintes condições:

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I - largura mínima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) para prédios até 04 (quatro)
pavimentos;

II - para prédios acima de 04 (quatro) pavimentos, deverá ser aplicada a fórmula constante da Lei do
Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo.

Art. 105. Toda área aberta em duas extremidades (corredores) deverá satisfazer às seguintes condições,
salvo, se não existirem aberturas voltadas para o lote vizinho:

I - largura mínima de 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) para prédios até 04 (quatro)
pavimentos;

II - para prédios acima de 04 (quatro) pavimentos, deverá ser aplicada a fórmula constante da Lei do
Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo.

Art. 106. Será permitida a iluminação e ventilação através de poços, com área mínima de 1,50m² (um
metro e cinquenta centímetros quadrados) para compartimento de permanência prolongada, e 0,80m²
(oitenta centímetros quadrados) nos compartimentos de uso eventual.

Art. 107. Quando se trata da iluminação e ventilação naturais:

I - Os vãos de janelas de compartimentos de permanência prolongadas, não poderão ter área inferior
a 1,20m² (um metro e vinte centímetros quadrados) nem largura inferior a 1,00m (um metro);

II - Os vãos de janelas de compartimentos de utilização eventual ou transitória não poderão ser


inferiores a 0,25m² (vinte e cinco centímetros quadrados), nem a largura inferior a 0,50m (cinquenta
centímetros);

III - Os vãos livres de porta de compartimento de qualquer natureza não poderão ter largura inferior a
0,60m (sessenta centímetros).

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de usuários obedecendo a NBR e sua instalação será no interior do lote.
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A nenhuma construção será concedida o "habite-se", nas zonas servidas de redes elétricas e
Art. 112.
abastecimento de água, se não for servida por instalações executadas dentro das exigências técnicas da
ABNT e das concessionárias desses serviços.

CAPÍTULO IX
DA ESTÉTICA DAS EDIFICAÇÕES

Seção I
Das Fachadas

Art. 113. Não será permitida, em nenhuma hipótese, qualquer saliência na parte da fachada
correspondente ao pavimento térreo, quando a edificação estiver situada no alinhamento do gradil ou
muro, inclusive de esquadrias que se abram com projeção sobre o passeio.

Art. 114. Nas edificações que tenham fachadas com ou sem marquises, no alinhamento do muro ou
gradil, os condutores de águas pluviais, ao atingir o nível do passeio serão, obrigatoriamente, embutidos
nos mesmos, de maneira a desembocar diretamente nas sarjetas dos logradouros.

Parágrafo único. No caso de telhado com beira em edificação no alinhamento do gradil, deverá haver
um sistema de escoamento das águas pluviais, por meio de calhas, com finalidade de proteção ao
pedestre.

Seção II
Dos Toldos e Marquises

Será permitida a instalação de toldos, na frente das edificações de destinação não residencial,
Art. 115.
desde que satisfaça às seguintes condições:

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relação ao nível do passeio;
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III - não prejudiquem a arborização e iluminação pública e não ocultem placas de nomenclatura de
logradouros, placas de sinalização de trânsito, nem numeração de porta;

IV - sejam construídas com material incombustível, durável e resistente à ação do tempo.

Art. 117. A altura e o balanço de marquises, na mesma altura, serão uniformes.

I - nas quadras onde já existam marquises, serão adotados a altura e o balanço de uma delas, que
passará a ser padrão das que futuramente ali se construírem.

II - em edificações especiais de caráter monumental a juízo do Órgão competente, admitir-se-á a


alteração da altura e balanço de marquises do que trata este artigo.

Art. 118.No pedido de licença para construção de marquises, além do prazo para execução da obra
deverá o interessado apresentar o projeto detalhado, em escala de 1:50 (um por cinquenta), de acordo
com o previsto nesta Lei.

CAPÍTULO X
DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS RESIDENCIAIS

Seção I
Das Habitações Coletivas

Art. 119. As edificações com mais de 08 (oito) unidades residenciais - apartamentos, possuirão, no hall de
entrada, local destinado à portaria.

§ 1º O hall de entrada não poderá ter dimensão mínima inferior a 2,00m (dois metros) para
edificações de até 04 (quatro) pavimentos. Para as edificações de mais de 04 (quatro) pavimentos, a
dimensão mínima livre será de 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros).

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IV - dependências para administração;

V - rouparia e depósito de objetos de limpeza.

Art. 122. Quando o hotel servir o café da manhã e refeições, será obrigatória a existência de:

I - refeitório;

II - cozinha;

III - copa;

IV - despensa.

Parágrafo único. Mesmo que o hotel não sirva refeição, deverá possuir cozinha para preparo de
pequenas refeições ou lanches.

Art. 123. Os hotéis e estabelecimentos similares e os hospitais que não dispuserem de instalações
sanitárias privativas, em todos os quartos, deverão ter compartimentos sanitários separados para cada
sexo.

§ 1º Estes compartimentos serão dotados de lavatórios, bacia sanitária e chuveiro, na proporção


mínima de 01 (um) para cada cinco 05 (cinco) quartos, em cada pavimento.

§ 2º Serão também exigidas instalações sanitárias de uso exclusivo dos colaboradores, inteiramente
isoladas das de uso dos hóspedes, com as mesmas peças especificadas no parágrafo anterior, na
proporção mínima de (um) para cada 10 (dez) colaboradores.

Os asilos destinados à velhice, além das áreas indispensáveis à administração e serviços gerais,
Art. 124.
deverão possuir enfermaria e salão de estar para permanência diurna dos asilados.

CAPÍTULO XI

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Art. 127. Nas edificações de mais de 12 (doze) salas, será obrigatória a existência de portaria e de sala

27/06/2024, 16:48 destinada a administração do condomínio, com, no mínimo,


Lei Complementar 6,00m²
119 2018 (seis
de Feira metrosBA
de Santana quadrados) e dimensão
mínima de 2,00m (dois metros).

Seção II
Das Edificações Para Comercialização de Gêneros Alimentícios

Art. 128.Nas edificações destinadas a restaurantes, casas de chá ou congêneres, o salão de consumação
terá o piso revestido de material liso, impermeável, não absorvente, e as paredes até a altura de 2,00m
(dois metros) serão revestidas de material impermeável.

Art. 129. Os bares e casas de lanche deverão dispor de lavatório no recinto de uso público, e de uma pia
na área de serviço, devendo a parede onde está instalados ser convenientemente revestida com material
impermeável.

Art. 130. As edificações destinadas a comércio de gêneros alimentícios deverão satisfazer as seguintes
exigências:

I - ter todas as portas e janelas gradeadas, de forma a permitir franca ventilação;

II - ter o pé direito mínimo de 3,00m (três metros);

III - ter o piso impermeável.

Seção III
Dos Postos de Abastecimento de Veículos Com ou Sem Serviços

São admitidos usos mistos com postos de serviços de abastecimento, lubrificação e/ou lavagem
Art. 131.
de veículos em lotes e edificações localizadas em qualquer zona de uso desde que se trate de usos
permitidos na zona, e sejam atendidas, em cada caso, as disposições deste Código e da Lei de
Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo.

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27/06/2024, 16:48 Lei Complementar 119 2018 de Feira de Santana BA
Para a aprovação de postos de serviço de abastecimento, lubrificação e/ou lavagem de veículos
Art. 134.
com os usos previstos nesta lei deverão ser atendidas as seguintes disposições:

I - as bombas de abastecimento deverão estar distantes no mínimo 4,00m (quatro metros) das
demais edificações que abrigarem os usos listados acima;

II - atender às demais exigências estabelecidas pela legislação pertinente para postos de


abastecimento de veículos.

Parágrafo único. Os tanques de combustíveis deverão possuir afastamentos mínimos de 4,00m


(quatro metros) para as edificações, podendo ser instalados no limite do gradil.

Art. 135. A limpeza, a lavagem e a lubrificação de veículos devem ser feitas em boxes isolados, de modo a
impedir que a poeira, óleo e as águas sejam levadas para o logradouro ou neste se acumulem; as águas
superficiais serão conduzidas para caixas separadoras de água e óleo, antes de serem lançadas na rede
geral.

Os postos de serviços e de abastecimento de veículos deverão possuir instalações sanitárias


Art. 136.
com chuveiros para uso dos empregados e, em separado, instalações sanitárias para os usuários, que
atendam a NBR 9050.

Art. 137. Fica proibida a construção de postos de abastecimento e serviços:

I - a menos de 50,00m (cinquenta metros) de hospitais, escolas, clubes, igrejas e outros


estabelecimentos de grande concentração, para os quais a proximidade se mostre inconveniente ou possa
infringir o conforto ambiental;

II - a menos de 10,00m (dez metros) de residências ou de lotes provenientes de loteamentos


residenciais;

III - onde possam causar congestionamento, na área central da cidade;

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V - somente será permitida a instalação de postos de abastecimento de veículos com ou sem serviços
ao longo das: Rodovias, Vias Expressas, Vias Arteriais, Vias Coletoras e Vias Marginais;

Parágrafo único. Os postos de abastecimento de veículos com ou sem serviços atenderão única e
exclusivamente aos índices indicados acima, independentemente da área do terreno, desde que atenda a
área mínima estabelecida no item III do Artigo 138.

Art. 139. As edificações necessárias ao funcionamento dos postos obedecerão ao recuo mínimo
estabelecido para a via, e deverão estar dispostas de maneira a não impedir a visibilidade, tanto de
pedestres quanto de usuários.

A cobertura das ilhas das bombas terá altura nunca inferior a 4,50m (quatro metros e cinquenta
Art. 140.
centímetros), e deverá obedecer ao recuo de 4,00m (quatro metros):

I - quando a cobertura for projetada até o limite do gradil a altura nunca deve ser inferior a 5,50m
(cinco metros e cinquenta centímetros);

II - os boxes de lavagem deverão estar recuados, no mínimo, 5,00m (cinco metros) do alinhamento
predial do logradouro para o qual estejam abertos.

Art. 141.O rebaixamento dos meios-fios para o acesso aos postos só poderá ser executado mediante as
seguintes condições:

I - em postos de meio de quadra, o rebaixamento será feito em dois trechos de, no máximo, 6,00m
(seis metros) cada, a partir das divisas laterais do terreno;

II - em postos situados nas esquinas, poderá haver mais de um trecho de 6,00m (seis metros) de
meio-fio rebaixado, desde que a uma distância de 5,00m (cinco metros) um do outro, não podendo ser
rebaixado o meio - fio no trecho correspondente à curva de concordância das duas ruas.

Seção IV
Das Edificações Para Indústrias

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§ 3º Nos locais de trabalho, serão obrigatoriamente instalados bebedouros.
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Art. 145. Toda edificação destinada à indústria deverá possuir uma pequena enfermaria, com área
mínima de 5,00m² (cinco metros quadrados), destinada à prestação dos primeiros socorros de urgência,
em caso de acidente.

Art. 146. As edificações industriais deverão dispor de área privativa para carga e descarga de matérias
primas e produtos manufaturados, de modo a não prejudicar, de nenhuma maneira, o trânsito de veículos
automotores e de pedestres nos logradouros com que se limitem, não podendo ser usado o passeio para
tal finalidade.

Art. 147. As edificações destinadas à indústria de gêneros alimentícios, além das exigências deste Código
para as edificações industriais em geral, deverão dispor de torneiras e ralos que facilitem, a conveniente
higienização dos locais de trabalho, impedindo o escoamento das águas servidas para fora do
compartimento.

Parágrafo único. As esquadrias das salas de preparo de produtos alimentícios serão protegidas por
telas de malha fina para evitar a penetração de insetos e aves.

Art. 148. Para a instalação de prédio industrial de qualquer seguimento é obrigatório obter o
licenciamento ambiental junto à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Naturais.

CAPÍTULO XII
DAS EDIFICAÇÕES PARA FINS CULTURAIS E RECREATIVOS

Seção I
Das Edificações Escolares

Art. 149.As edificações destinadas a escolas de qualquer nível devem ficar localizadas em logradouros
destituídos de grande trânsito, principalmente rodovias.

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apenas os alunos do sexo feminino;
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III - observar o que determina a NBR 9050, na instalação de sanitários para atender aos portadores de
necessidades especiais.

Art. 153. Em toda edificação escolar é obrigatória a instalação de bebedouros, na proporção de um


aparelho por grupo de 50 (cinquenta) alunos.

O reservatório de água deverá ter capacidade correspondente a 20 (vinte litros), no mínimo, por
Art. 154.
aluno previsto na lotação da escola.

Seção II
Dos Locais de Reunião e Salas de Espetáculos

Art. 155. As casas ou locais de reunião deverão satisfazer às seguintes condições:

I - possuir obrigatoriamente instalação de renovação mecânica de ar, quando a capacidade for igual
ou inferior a 500 (quinhentos) espectadores, ou instalação de ar condicionado, quando a capacidade for
superior a 500 (quinhentos) espectadores, obedecidas as normas estabelecidas pela ABNT;

II - possuir setas luminosas indicativas do percurso a ser seguido pelo público, para a saída;

III - possuir todas as cadeiras ou poltronas presas ao piso, de modo a possibilitar fácil escoamento dos
espectadores e perfeita visibilidade da tela ou palco situado em qualquer parte da sala, com espaçamento
mínimo de 0,90m (noventa centímetros) entre filas, de encosto a encosto, e largura mínima de 0,50m
(cinquenta centímetros) por poltrona, medida de eixo a eixo dos braços;

IV - possuir afastamento mínimo entre a primeira fila de poltrona e a tela de projeção, de modo que o
raio visível do espectador, em relação ao ponto mais alto desta, forme com um plano horizontal, um
angulo não superior a 60º (sessenta graus);

V - possuir pé direito livre mínimo, na sala de espetáculos, de 6,00m (seis metros) admitida a redução

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para artistas, com instalação, sanitária privativa, devendo ter comunicação fácil com a área externa. Os
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camarins deverão estar adaptados com o que determina a NBR 9050;

X - possuir, obrigatoriamente, todo local de reuniões, compartimentos para uso privativo da


administração, com área suficiente para o bom desempenho de função e inteiramente independentes das
partes destinadas ao público.

CAPÍTULO XIII
DA AÇÃO FISCALIZADORA

Seção I
Da Fiscalização

Art. 156.A Prefeitura, pelos seus agentes, fiscalizará a execução de obras em empreendimentos de
urbanização e de edificação de acordo com os projetos aprovados e as exigências deste Código, da Lei de
Ordenamento do Uso e da Ocupação do Solo e demais legislação urbanística.

§ 1º O servidor responsável pela fiscalização, antes de iniciar qualquer procedimento, deverá


identificar - se perante o proprietário da obra, responsável técnico ou seus prepostos.

Art. 157. Fica instituída a vistoria técnica de rotina e a vistoria técnica especial para efeito da manutenção
preventiva e periódica das construções e equipamentos públicos e privados efetuada por profissional
registrado e habilitado no órgão de fiscalização do exercício profissional.

§ 1º A vistoria técnica de rotina é a realizada sem o emprego de instrumentos de precisão ou


equipamentos especiais e será registrada em relatório com documentação fotográfica.

§ 2º A vistoria técnica especial é aquela realizada através de inspeção visual e com o emprego de
instrumentos de precisão ou equipamentos especiais, sendo registrada em laudo técnico com
documentação fotográfica.

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I - notificação intimação;
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II - auto de infração;

III - multas;

IV - embargo;

V - interdição;

VI - demolição.

§ 1º A pena de multa poderá ser imposta cumulativamente com qualquer das outras previstas neste
artigo.
§ 2º O notificado terá o prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, a partir de sua aplicação para recorrer.

Seção IV
Das Multas

Art. 161.Pelas infrações às disposições deste Código e da Lei de Ordenamento do Uso e da Ocupação do
Solo e demais legislações urbanísticas, serão aplicadas ao proprietário, a multa proporcional ao padrão
construtivo e gravidade da infração cometida, conforme valores constante do Anexo II desta Lei, após
julgado procedente o auto de infração, cuja quitação não exime o saneamento da irregularidade.

§ 1º Para efeito de cálculo do valor da multa, onde diz m² (metro quadrado), refere-se a metragem da
área construída.

§ 2º Quando imposta a multa, será dado conhecimento da mesma ao infrator no local da infração ou
em sua residência, mediante entrega da segunda via do auto de infração, da qual deverá constar o
despacho da autoridade competente que a aplicou.

§ 3º Da data da imposição da multa terá o infrator o prazo de 30 (trinta) dias para efetuar o

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Seção V
Da Notificação

Art. 164.Verificada a infração de qualquer dos dispositivos desta Lei, será o responsável notificado,
ficando obrigado a apresentar justificativa no prazo máximo de 03 (três) dias úteis.

Parágrafo único. A notificação poderá ser feita não só no curso da fiscalização, como depois de
consumada a infração com a terminação da obra, do ato ou do fato que constituir a mesma infração.

Art. 165. A notificação deverá conter:

I - nome do notificado;

II - local, data e hora da lavratura;

III - descrição do fato que a motivou com indicação do dispositivo legal da fiscalização;

IV - prazo para apresentação da justificativa;

V - assinatura do notificante.

Parágrafo único. A notificação será lavrada em duas vias, sendo a primeira escrita, obrigatoriamente,
a tinta ou equivalente e a segunda, por transmissão, por carbono de dupla face. A primeira via será
entregue ou remetida ao notificado e a segunda será conservada no talão, sendo todas as vias deste
numeradas.

Findo o prazo para apresentação de justificativa, não tendo sido a mesma apresentada ou, se
Art. 166.
apresentada, não for julgada procedente será lavrado o auto de infração.

Seção VI

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§ 2º A primeira via será entregue ao infrator, a segunda fará parte do processo, e a terceira via será
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conservada no talão.

Art. 168. Estando ausente o autuado ou recusando-se este a assinar o auto de infração, será o fato
averbado pela mesma autoridade que o lavrou, com duas testemunhas, se houver, reputando-se perfeito
o documento para os efeitos que se destina enviando-se o mesmo ao autuado para registro postal, com
recibo de recepção.

Parágrafo único. Quando for desconhecido ou incerto o endereço do autuado, ou estiver o mesmo
fora do Município de Feira de Santana, far-se-á a intimação por edital.

Art. 169. O infrator, ou seu representante legal, terá o prazo de 05 (cinco) dias, úteis, para apresentar a
defesa mediante petição dirigida ao Órgão municipal competente, a quem caberá o seu julgamento.

Art. 170. Apresentada a defesa, o Órgão municipal competente, terá o prazo de 10 (dez) dias úteis para
apreciá-la e julgá-la, podendo o interessado recorrer, dessa decisão, ao Prefeito Municipal, no prazo de 05
(cinco) dias, úteis, também por escrito.

Seção VII
Do Embargo

Art. 171.As edificações que estiverem sendo construídas sem projeto ou em frontal desacordo com o
projeto aprovado pela Prefeitura Municipal, ou ainda em que for constatado que as construções oferecem
perigo de vida deverão ser imediatamente embargadas.

Art. 172. As obras embargadas deverão ser imediatamente paralisadas e serão obrigadas a se
enquadrarem nas disposições do presente Código e da Lei do Ordenamento do Uso e da Ocupação do
Solo, para serem liberadas até que sejam satisfeitas todas as exigências que determinaram o embargo.

O embargo da obra será feito pelo fiscal ou funcionário credenciado pela Prefeitura Municipal,
Art. 173.
por meio de um auto de infração que conterá:

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Quando for verificado que há prosseguimento de uma obra embargada, dar-se-á interdição da
Art. 175.
mesma, que se fará por despacho no processo de embargo.

Art. 176.No caso de não ser observada também a interdição da obra, haverá a apreensão do material,
que se fará mediante auto, anotando-se os objetos e materiais apreendidos com a estimativa do valor,
indicação do lugar onde tenham sido depositados e o nome do depositante, fornecendo-se à parte
interessada cópia do referido termo e respectivo enrolamento.

Art. 177. Haverá interdição quando for verificada por vistoria técnica que a execução da obra põe em
risco a segurança pública ou do pessoal da obra, ou quando não for cumprido o embargo.

Art. 178. Até cessarem os motivos da interdição será proibida a ocupação permanente ou provisória, sob
qualquer título, da obra ou edificação.

Art. 179. No caso do embargo ser lavrado em consequência da falta de estabilidade da edificação,
perigando a segurança pública, o auto de embargo será acompanhado da competente interdição que
fixará o prazo para que a demolição seja executada.

Seção IX
Da Demolição

Art. 180. Far-se-á a demolição total ou parcial da edificação sempre que:

a) inadaptável às disposições desta Lei e da Lei de Uso e da Ocupação do Solo;


b) comprovada a impossibilidade de recuperação, quando interditada, na forma da seção IX do art.
175 e 177 desta Lei.

§ 1º Nos casos de demolição previstos neste artigo, o proprietário deverá ser notificado para demolir
a construção, estabelecendo o prazo de 15 (quinze) dias corridos para interposição de recurso.

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27/06/2024, 16:48 CAPÍTULO
Lei Complementar XIV
119 2018 de Feira de Santana BA
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 183.Os casos omissos serão resolvidos pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano,
ouvindo a Secretaria Municipal de Planejamento.

Art. 184. Para fiel cumprimento das disposições desta Lei, o Poder Municipal poderá, se necessário, valer
- se de mandato judicial, através da ação cominatória, de acordo com o disposto no Código de Processo
Civil.

Art. 185. Esta Lei Complementar entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições
em contrário.

Gabinete do Prefeito Municipal, 20 de dezembro de 2018.

CLEUDSON SANTOS ALMEIDA


COLBERT MARTINS DA SILVA MARIO COSTA BORGES CHEFE
PROCURADOR GERAL DO
FILHO PREFEITO MUNICIPAL DE GABINETE DO PREFEITO
MUNICÍPIO

JOÃO MARINHO GOMES JÚNIOR EXPEDITO CAMPODÔNIO CARLOS ALBERTO OLIVEIRA


SECRETÁRIO MUNICIPAL DA ELOY SECRETÁRIO BRITO SECRETÁRIO MUNICIPAL
ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL DA FAZENDA DE PLANEJAMENTO

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ALINHAMENTO DE GRADIL - é a linha legal, isto é, a linha fixada pela Prefeitura como limite do lote ou
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terreno com os logradouros públicos existentes 119 2018 Alinhamento
ou projetados. de Feira de Santana BA e a linha fixada pela
de recuo
Prefeitura, dentro do lote ou terreno, paralela ao alinhamento do gradil ou muro, a partir da qual é
permitido fazer a edificação.
ALPENDRE - é a área coberta e saliente de uma edificação, sustentada por colunas, pilares ou consolos.
ALTURA DE FACHADA - é o comprimento do segmento vertical medido ao meio da fachada e
compreendido entre o nível do passeio do prédio, junto àquela, e um plano horizontal passando pelo
ponto mais alto da mesma fachada.
ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO - é o documento expedido pela Prefeitura que dá autorização à execução de
obras sujeitas a fiscalização.
ALVENARIA - é o processo construtivo que utiliza blocos de concreto, tijolos ou pedras, rejuntados ou não
com argamassa.
ANDAIME - é a estrutura provisória, metálica ou em madeira, fixa ou suspensa, destinada e sustentar
operários e material durante e execução da edificação.
ANDAR - é qualquer pavimento ao rés do chão ou acima deste. ANDAR TÉRREO - é o pavimento no rés do
chão.
ANÚNCIO - é a propaganda feita por meio de cartazes, painéis ou similares e fixados em local visível ao
publico. APARTAMENTO - é o conjunto de dependências autônomas, formando uma unidade domiciliar,
integrantes da edificação multidomiciliar, compreendendo no mínimo: uma sala; um dormitório e uma
cozinha.
APROVAÇÃO DO PROJETO - é o ato administrativo indispensável à expedição do alvará de construção.
ÁREA OU ÁREA LIVRE - é a superfície não edificada do lote ou terreno.
ÁREA ABERTA - é a área cujo perímetro é aberto, em um de seus lados, de no mínimo 1,50m (um metro e
cinquenta centímetros), para um logradouro público.
ÁREA EDIFICADA - é a superfície do lote ou terreno ocupado pela edificação, definida pela projeção sobre
um plano horizontal.
ÁREA FECHADA - é a superfície cujo perímetro é fechado pela edificação ou pela linha ou muro divisório
do lote, sendo, neste último caso, chamado também ÁREA DIVISA.
ÁREA MORTA - é e superfície que, pela sua disposição, não pode ser computada para efeito de iluminação
e ventilação.
ÁREA "NON AEDI FI GANDI" OU ÁREA DE RECUO - é a superfície do lote edificada, definida pelo
alinhamento do gradil, a linha fechada e as divisas laterais do lote, onde não é permitida edificação de
qualquer natureza.

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CASAS GERMINADAS - são as edificações que, tendo paredes comuns, formam uma unidade
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arquitetônica.
CASA POPULAR - também denominada de: Habitação Popular, Habitação de Interesse Social, Habitação
Social, Habitação para População de Baixa Renda, constitui-se em uma determinada solução de moradia
voltada para a População de Baixa Renda, podendo ser edificada sob técnicas construtivas diversas e
materiais variados, objetivando estabilidade e segurança construtiva. A unidade habitacional terá área
construída máxima de 70,00m² (setenta metros quadrados) e poderá ser executada sob a forma de casa
individual, casas geminadas, vilages, apartamentos, casas sobrepostas e etc.
CENTRO COMERCIAL - é a edificação (ou conjunto de edificações) divida em compartimentos destinados
exclusivamente a comércio, subordinados a administração pública.
COBERTURA - é o conjunto de vigamento e de telhado, que cobre a edificação. COMPARTIMENTO - é cada
divisão da unidade ocupacional.
CONJUNTO RESIDENCIAL - é o agrupamento de edificações isoladas ou multidomiciliares, obedecendo a
uma planificação urbanística global preestabelecida.
CONSERTO - é a pequena obra de reconstituição, substituição ou reparação, de parte danificada de uma
edificação não implicando em construção, reconstrução ou reforma.
CONSTRUIR OU EDIFICAR - é, de modo geral, realizar qualquer projeto. COTA - é a indicação ou registro
numérico de dimensões num projeto.

DEPENDÊNCIA - é a parte isolada ou não de uma edificação, que serve para utilização permanente ou
transitória, sem formar unidade habitacional independente.
DEPÓSITO - é a edificação destinada a guarda prolongada de mercadoria.
DIVISA - é a linha limítrofe de um terreno ou lote. Divisa direita é a que fica à direita de uma pessoa que,
dentro do terreno tem a testada principal em sua frente. Divisa esquerda é a que lhe fica à esquerda.
Divisa do fundo é a que não possui ponte comum com a testada principal.

EDIFÍCIO DE APARTAMENTO - é a edificação destinada a abrigar mais de uma unidade familiar.


EDIFÍCIO COMERCIAL - é a edificação destinada a abrigar o exercício de atividade comercial ou
profissional. EDIFÍCIO GARAGEM - é a edificação destinada ao abrigo de automóveis, EDIFÍCIO
INDUSTRIAL - é a edificação destinada a abrigar a atividade industrial.
EDIFÍCIO MISTO - é a edificação destinada simultaneamente a vários usos ou finalidades.

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destinado a servir de via pública de circulação de pedestres.
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GALERIA INTERNA - é a via de circulação de pedestre, na parte interna da edificação, com franco acesso à
via, ou vias públicas. A galeria interna é pública quando se constitui em servidão pública.
GALPÃO - é a construção coberta, sem forro, fechada total ou parcialmente pelo menos em três de suas
faces, destinada exclusivamente a depósitos ou fins industriais.
GLEBA - é a propriedade una e indivisível de uma área igual ou inferior a dez mil metros quadrados
(10.000m2).

HABITAÇÃO - é a parte ou o todo de um edifício que se destina a residência. HABITAÇÃO COLETIVA - é a


que serve de residência a famílias diversas.
HABITAÇÃO ISOLADA - é a edificação feita dentro de um lote e destinada a abrigar uma só família.
HABITE-SE - é o documento expedido pela Prefeitura Municipal, que autoriza o uso ou ocupação de uma
obra nova.
HOTEL - é a edificação ou parte da mesma destinada a servir de residência temporária a várias pessoas de
famílias diversas, isto é, exploração comercial do ramo de hospedagem.

I-

INTERDIÇÃO - é o impedimento, por ato da autoridade municipal competente, de ocupação de edificação


construída.

JARDIM - é o logradouro de caráter ornamental, arborizado e plantado, destinado a fins recreativos.

L-

LEGALIZAÇÃO - é o pedido de licenciamento para obras já executadas total ou parcialmente.


LOGRADOURO PÚBLICO - é o espaço livre inalienável, reconhecido pela Prefeitura Municipal, destinado
ao trânsito e tráfego de veículos e pedestres e designado por um nome próprio.
LOJA - é a parte ou o todo de uma edificação destinada ao exercício do comércio que não seja de gêneros

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MURO - é um anteparo vertical destinado a fins divisórios.
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NIVELAMENTO - é a determinação de diferença de nível entre dois ou mais pontos.

PARAPEITO OU GUARDA CORPO - anteparo vertical, de meia altura, que serve de proteção.
PAREDE DE MEAÇÃO - é a parede comum a edificações contínuas, cujo eixo coincide com a linha divisória
dos lotes ou terrenos.
PARQUE - grande área arborizada com finalidade recreativa
PASSEIO OU CALÇADA - é a parte do logradouro público que fica entre o meio-fio e a linha do terreno ou
lote, destinado ao trânsito de pedestre.
PATAMAR - é a superfície intermediária entre dois lanços de escada ou rampa.
PÁTIO - é a área pavimentada descoberta, contígua à edificação. e pertencente à mesma. PAVIMENTAÇÃO
- é o revestimento do solo destinado a dar-lhe firmeza, beleza e comodidade de trânsito.
PAVIMENTO - é a parte de uma edificação compreendida entre dois pisos sucessivos ou entre o piso e o
forro. PAVIMENTO TÉRREO - é o pavimento ao nível do logradouro público principal ou cujo piso
apresente uma diferença de nível no máximo da metade do pé direito em relação a um ponto do meio-fio
situado em frente ao acesso principal da edificação. Quando dois pisos consecutivos apresentarem o
mesmo desnível em relação ao meio-fio, considera-se como pavimento térreo o superior.
PÉ DIREITO - é a distância vertical entre o piso e o teto de um compartimento. PLAYGROUND - é a área
destinada à recreação infantil.

QUADRA - é a área poligonal compreendida entre três ou mais logradouros adjacentes.


QUARTEIRÃO - é o trecho de um logradouro público compreendido entre dois outros logradouros
transversais.

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T
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TAPUME - é a vedação de madeira ou material similar construída em frente a uma obra ao nível do
logradouro, destinada a isolar, protegendo operários e transeuntes.
TELHEIRO - é a construção constituída de uma cobertura sem forro, suportada por meio de pilares ou
colunas, podendo ser fechada no máximo em duas faces.
TERRENO - é a propriedade particular, edificada ou não.
TERRAÇO - é a cobertura da edificação constituída de piso utilizável.
TESTADA - é a linha que coincide com o alinhamento do logradouro e destinada a separar este da
propriedade particular, isto é distancia medida entre as divisas laterais do alinhamento do lote ou terreno.
TETO - parte interior e superior de um edifício ou habitação.
TOLDO - é o dispositivo articulado, revestido de lona ou placas metálicas, instalação em fachadas de
edificações, servindo de abrigo contra as intempéries.

V-

VERGA - é uma viga colocada horizontalmente na parte superior dos vãos para suportar a alvenaria acima
dos mesmos.
VISTORIA ADMINISTRATIVA - é a diligencia efetuada na forma deste Código, para verificar as condições de
uma obra, instalação ou exploração de qualquer natureza, em andamento ou paralisada.

ZONA - é a divisão de área urbana, com limites definidos por lei, tendo caráter próprio, proveniente das
atividades nela concentradas.
ZONEAMENTO - é o ajustamento coordenado das zonas na área urbana ou de expansão urbana.

ANEXO II
TABELA DE MULTAS

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Iniciar obra de qualquer natureza, particular
27/06/2024, 16:48 Art.13 ou pública sem a Lei devida licença119ou
Complementar 2018m2 / m3 de Santana
de Feira 3,00 BA 6,00 9,00
autorização da Prefeitura.

Realização de obras em desacordo com o


Art. 31 m2 / m3 3,00 6,00 9,00
projeto aprovado.

Habitar uma obra após sua conclusão sem o


Art. 35 m2 3,00 6,00 9,00
competente Habite-se.

Não executar muros de gradil e passeios em


ruas onde existam meios-fios,
pavimentação da pista e infraestrutura
`Art. 58 m2 / m3 2,00 4,00 6,00
(agua, esgoto e energia) em lotes ainda não
edificados, com padrão e alinhamentos
fornecidos pelo Município.

O DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE FEIRA DE SANTANA


garante a autenticidade deste documento quando visualizado diretamente no portal
www.diariooficial.feiradesantana.ba.gov.br

Instalar fossa séptica em passeio ou


logradouro público, bem como não
Art. 111 Intervenção 500,00 1.000,00 2.000,00
atender as distâncias mínimas previstas
nesta lei.

Art. 115,
Art. 116,
Instalar Toldos e Marquises sem a devida
Art. 117 Intervenção 500,00 1.000,00 2.000,00
licença ou autorização.
e Art.
118

Impedir ou dificultar a ação fiscalizadora da


Art. 158 Intervenção 1.000,00 2.000,00 4.000,00
Prefeitura.

Art. 172 Prosseguimento da obra embargada m2 / m3 6,00 12,00 18,00

https://leismunicipais.com.br/a/ba/f/feira-de-santana/lei-complementar/2018/11/119/lei-complementar-n-119-2018-institui-o-codigo-de-obras-co… 40/41
27/06/2024, 16:48 Lei Complementar 119 2018 de Feira de Santana BA

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