Relatório - Campo I - Equipe Iii - Oficial - Rev01
Relatório - Campo I - Equipe Iii - Oficial - Rev01
Relatório - Campo I - Equipe Iii - Oficial - Rev01
RELATÓRIO
MAPEAMENTO GEOLÓGICO I
ÁREA III
ESCALA DE 1:25.000
MUNICÍPIO DE BALSAS, ESTADO DO MARANHÃO.
BALSAS - MARANHÃO
2023
DISCENTES:
ÁREA III
EQUIPE CHMPR
CLAUDINEI FERNANDES DA SILVA
202140603066
HENRIQUE BORGES DE OLIVEIRA
202140603067
MARCELO HENRIQUE ALVES PEREIRA
202140603047
PAULO GABRIEL LIMA SANTOS
202140603052
ROBSON FONSECA SOUZA
202140603054
DOCENTES:
Dra. ANA VALÉRIA REIS PINHEIRO
Dr. ANTÔNIO EMÍDIO SANTOS JUNIOR
Dr. LEONARDO BRASIL FELIPE
BALSAS – MARANHÃO
2023
SUMÁRIO
1- INTRODUÇÃO .............................................................................................................
1.1- Objetivos .....................................................................................................................
1.2- Localização e Acesso ..................................................................................................
1.3- Aspectos Socioeconômicos .........................................................................................
1.4- Aspectos Fisiográficos ................................................................................................
1.4.1 Clima ..........................................................................................................
1.4.2 Solo .............................................................................................................
1.4.3 Relevo .........................................................................................................
1.4.4 Vegetação ...................................................................................................
1.4.5 Hidrografia ................................................................................................
1.4.6 Biomas........................................................................................................
2- ATIVIDADES E METÓDOS......................................................................................
2.1- Atividade Pré-Campo ..................................................................................................
3- GEOLOGIA REGIONAL ...........................................................................................
3.1- Arcabouço Tectônico ..................................................................................................
3.2- Domínios Geomorfológicos ........................................................................................
3.2.1 Planície ..........................................................................................................
3.2.1.1 Planície Sublitorânea .................................................................................
3.2.1.2 Planície Litorânea ......................................................................................
3.2.1.3 Litoral Ocidental .........................................................................................
3.2.1.4 Golfo Maranhense ......................................................................................
3.2.1.5 Planície Costeira ........................................................................................
3.2.1.6 Planicie Fluvial ...........................................................................................
3.2.2 Planalto .........................................................................................................
3.2.2.1 Pediplano Central.......................................................................................
3.2.2.2 Planalto Oriental ........................................................................................
3.2.2.3 Planalto Oriental ........................................................................................
3.2.3 Depressões .....................................................................................................
3.3- Litoestratigrafia ...........................................................................................................
3.3.1 Bacia do Parnaíba ........................................................................................
3.3.1.1 Grupo Serra Grande .................................................................................
3.3.1.1.1 Formação Ipu ..........................................................................................
3.3.1.1.2 Formação Tianguá ..................................................................................
3.3.1.1.3 Formação Jaicós ......................................................................................
3.3.1.2 Grupo Canindé ..........................................................................................
3.3.1.2.1 Formação Itaim .......................................................................................
3.3.1.2.2 Formação Pimenteiras ............................................................................
3.3.1.2.3 Formação Cabeças ..................................................................................
3.3.1.2.4 Formação Longá ......................................................................................
3.3.1.2.5 Formação Poti .........................................................................................
3.3.1.3 Grupo Balsas .............................................................................................
3.3.1.3.1 Formação Piauí .......................................................................................
3.3.1.3.2 Formação Pedra de Fogo........................................................................
3.3.1.3.3 Formação Motuca ....................................................................................
3.3.1.3.4 Formação Sambaíba ................................................................................
3.3.2 Bacia das Alpercatas....................................................................................
3.3.2.1 Formação Mosquito ..............................................................................
3.3.2.2 Grupo Mearim ..........................................................................................
3.3.2.2.1 Formação Pastos Bons .......................................................................
3.3.2.2.2 Na Formação Corda ...........................................................................
3.3.2.3 Formação Sardinha ...............................................................................
3.3.2 Bacia do Espigão-Mestre .............................................................................
3.3.2 Bacia São Luiz-Grajaú ................................................................................
3.4- Ambientes de Sedimentação .......................................................................................
3.4.1 Grupo Serra Grande ...................................................................................
3.4.1.1 Formação Ipu .............................................................................................
3.4.1.2 Formação Tianguá .....................................................................................
3.4.1.3 Formação Jaicós .........................................................................................
3.4.2 Grupo Canindé..............................................................................................
3.4.2.1 Formação Itaim ..........................................................................................
3.4.2.2 Formação Pimenteiras ...............................................................................
3.4.2.3 Formação Cabeças .....................................................................................
3.4.2.4 Formação Longá .........................................................................................
3.4.2.5 Formação Poti ............................................................................................
3.4.3 Grupo Balsas ................................................................................................
3.4.3.1 Formação Piauí ..........................................................................................
3.4.3.2 Formação Pedra de Fogo...........................................................................
3.4.3.3 Formação Motuca .......................................................................................
3.4.3.4 Formação Sambaíba ...................................................................................
3.5- Registro Fóssil .............................................................................................................
3.5.1 Grupo Serra Grande ...................................................................................
3.5.2 Grupo Canindé..............................................................................................
3.5.1 Grupo Balsas ................................................................................................
3.6- Evolução da Bacia .......................................................................................................
3.7- Histórico da Bacia .......................................................................................................
3.8- Diagnóstico Geoeconômico ....................................................................................
4- GEOLOGIA LOCAL ..................................................................................................
4.1- Aspectos Fisiográficos ................................................................................................
4.1.1 Vegetação ......................................................................................................
4.1.2 Solo ................................................................................................................
4.1.3 Geomorfologia ...............................................................................................
4.2- Análise de Drenagem ..................................................................................................
4.3- Análise de Alinhamento. .............................................................................................
4.4- Análise de Relevo ........................................................................................................
4.5- Análise Fotogeológico .................................................................................................
4.6- Litoestratigrafia e Ambiente de Sedimentação ..........................................................
4.6.1 Análise Faciológica ......................................................................................
4.6.1.1 Fácies Pelíticas ...........................................................................................
7- ANEXOS .......................................................................................................................
1- INTRODUÇÃO
O presente Relatório de MAPEAMENTO GEOLÓGICO I apresenta os
resultados provenientes dos levantamentos geológicos realizados na região da área em
estudo situa se no município de Balsas do estado do Maranhão. Este relatório de
mapeamento constitui uma parte integrante do curso de Geologia da Universidade
Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA) e resume as atividades ocorridas
durante a saída de campo da turma entre os dias 02 a 08 de novembro de 2023, as
atividades ocorreram sob a orientação dos docentes Dra. Ana Valéria Dr. Antônio
Emídio e Dr. Leonardo Brasil.
1.1 Objetivos
1.4.1Clima
1.4.3 Relevo
FIGURA 08: Mapa dos biomas Amazônico, Cerrado e Caatinga no Estado do Maranhão
Fonte: IBGE (2013)
2. ATIVIDADES E MÉTODOS
3. GEOLOGIA REGIONAL
4) Um sistema de lineamentos NW-SE parece ter sido controlado pelas estruturas da Faixa
Gurupi, especificamente a Zona de Cisalhamento Tentugal (conforme Hasui et al. em
1984). Durante o Paleozoico, esse sistema atuou como outro eixo deposicional e
aparentemente conectou a Bacia do Parnaíba à do Amazonas. No Permiano, a ligação
entre as duas bacias foi interrompida, e a região extrema noroeste comportou-se como
um alto, separando as duas bacias - esse é o Arco Capim, com orientação NE-SW.
FIGURA 10: Seção geológica esquemática direção E-W. Notar as unidades cor de rosa e cinza escuro
representam o embasamento da Bacia do Parnaíba.
Fonte: Góes et al (1993)
UNIDADES GEOMORFOLÓGICAS:
3.2.1 Planície
A extensa planície do norte maranhense corresponde aos terrenos com
amplitudes altimétricas inferiores a 200 m, que penetram para o interior acompanhando
os vales dos rios. As áreas mais expressivas localizam-se nos vales inferiores de todos
os rios que banham terras do Estado do Maranhão. No vale do rio Tocantins, ocorre
associada aos principais afluentes da margem direita entre os municípios de Imperatriz e
Estreito.
A proximidade do mar exerce uma influência indireta sobre grande parte dos
processos de modelagem ambiental nessa região, dando origem a características como
campos de dunas móveis, dunas fixas, paleodunas, restingas e falésias. Esses elementos
são resultado da interação complexa entre os agentes oceanográficos, a topografia local
e as condições climáticas, contribuindo para a diversidade e singularidade do ambiente
costeiro.
A carta litoestratigráfica utilizada como base neste trabalho foi proposta por
Góes em 1993. Nessa classificação, a Província Meio Norte foi subdividida em quatro
bacias distintas: a Bacia do Parnaíba, a Bacia das Alpercatas, a Bacia São Luiz-Grajaú
(conforme proposto por Góes e Rosseti em 2001) e a Bacia Espigão-Mestre. Essa
subdivisão permite uma análise mais detalhada das características litoestratigráficas da
região, destacando diferentes unidades geológicas e contribuindo para uma
compreensão mais abrangente da geologia local.
O nome Serra grande foi definido por Small (1913). Mesner e Wooldridge
(1962) dividiram essa unidade em um membro inferior arenito e outro membro folhelho
superior. Caputo e Lima (1984) e Goés et al. (1992) dividiram o grupo em três
formações: Formação Ipu, Formação Tianguá e Formação Jaicós. Em subsuperfície,
ocorre praticamente em toda a extensão da bacia. Contudo, sua área de afloramento
consiste quase que exclusivamente de uma estreita faixa na extremidade leste da bacia,
bordejada por rochas do embasamento (Vaz et al. 2007).
3.3.1.1.1 Formação Ipú (Campbell, 1949 apud Goés e Feijó, 1994) reúne
principalmente arenito hislino, médio a grosso e raramente siltito, folhelho e diamectito,
(Caputo e Lima, 1984 apud Goés e Feijó, 1994), de idade tentativamente eosiluriana
(Landoveriano). Segundo Vaz et al. 2007, designa arenitos com seixos, conglomerados
com matriz areno-argilosa e matacões de quartzo ou quartzito e arenitos de finos a
grossos. Nos psamitos predominam as cores brancas ou cinza/creme-claro, maciços ou
com estratificação cruzada.
3.3.1.3.4 Formação Sambaíba (Plummer, 1946 apud Góes & Feijó, 1994)
nomeia arenitos róseos e amarelos, médios a fino, bem selecionado, bimodal, com
estratificação cruzada de grande porte. Lima e Leite (1978) adotaram para uma seção
tipo na qual suas camadas arenosas estão depositadas sobre a Formação Motuca e
subjacentes aos Basaltos. Os arenitos Sambaíba são vermelhos a cor-de-rosa, creme-
claro/esbranquiçado, em geral finos a médios, subangulosos a subarredondados.
3.3.2.1 Formação Mosquito (Aguiar, 1969 apud Góes & Feijó, 1994) de idade
Juro-triássica, define o basalto preto, amigdaloidal, toleítico, eventualmente intercalado
a arenito vermelho com leitos de sílex, posicionado entre os grupos Balsas e Mearim,
em que apresenta um hiato deposicional.
3.3.2.2 Grupo Mearim
3.4.1 Grupos Serra Grande - Sua sedimentação ocorreu iniciando no Ordoviciano até
o Siluriano (quase que exclusivamente a sedimentação ocorreu apenas nessa época)
onde foi constatado que seria de clima frio e basicamente formado por ambientes
glacio-proximal e glacio-fluviais sendo composto pelas formações, a partir da base, Ipu,
Tianguá e Jaicós (Caputo & Lima 1984).
3.4.2.1 Formação Itaim - Góes & Feijó (1994), classificam os depósitos dos
sedimentos Itaim como de ambientes deltaicos e plataformais dominados por marés e
tempestades, ou como foi dito em seu artigo (Góes1994) dominado por correntes
induzidas por processos de marés e de tempestades.
3.4.3.3 Formação Motuca – Até chegar a essa unidade com de fato ambiente
continental desértico com lagos associados, ou seja, essa formação caracteriza os
reflexos da grande aglutinação de massa rochosa e a eventual desertificação (Góes e
Feijó 1994).
Iniciando com a Formação Ipu até meados da década de 90, não haviam sido
encontrados registro fóssil algum, até que Grahn (1992), identificou a presençaa de
fosseis de antigos seres vivos na parte superior dessa unidade “Spinachitinaerichseni”.
Na Formação Tianguá foram observados e descritos graptólitoClimacograptus cf.
scalaris(Grahn, 1992) e graptólitoMonograptus(Cruz &Sommer, 1985) além da
presença de quitinozoas, acritarcas e miosporos, microfósseis que sugerem idade
eosiluriana. Na Formação Jaicós não foram encontrados macrofósseis, entretanto, foram
observados esporomorfos na unidade que indicam idade Wenlockiana (Caputo & Lima
1984).
GÓES (1993)
A depressão formadora da Bacia do Parnaíba evoluiu inicialmente como
conseqüência da contração térmica ocorrida no final do Ciclo Brasiliano e propiciou, no
Siluriano, a deposição dos sedimentos fluviais e marinhos rasos do Grupo Serra Grande.
Essa sedimentação foi fortemente influenciada pelas linhas estruturais de direção NE-
SW. No Devoniano, a continuação desse processo termomecânico promoveu o aumento
da rigidez flexural e, em conseqüência, a expansão da área deposicional, com
sedimentação das seqüências transgressivas e regressivas do Grupo Canindé. No
Neocarbonífero a sedimentação foi condicionada pelas estruturas NW-SE e pelo
soerguimento da borda leste da bacia. O Grupo Balsas é o representante desse período
de deposição em condições marinhas restritas e de desertificação.
No Permo-Carbonífero a bacia adquiriu a sua forma oval, porém no Triássico o
ciclo sedimentar foi interrompido, em conseqüência de um soerguimento generalizado.
No Juro Triássico ocorreram os estágios iniciais da fragmentação de Gondwana,
gerando no âmbito da bacia a reativação de falhas e um intenso magmatismo básico
intrusivo. O peso da carga vulcano-sedimentar que se instalou sobre a crosta permitiu a
deposição dos sedimentos clásticos do Grupo Mearim. No Eocretáceo, o intenso
processo de deriva continental induziu um segundo estágio de magmatismo,
representado pelo vulcanismo Sardinha que marca o fechamento do ciclo de evolução
da bacia. O contexto de evolução das bacias marginais costeiras está relacionadocoma
abertura do Atlântico Equatorial. Segundo Aranha et al. (1990), no Aptiano ocorreu a
primeira fase de estiramento crustal, formando-se uma grande depressão onde foram
depositados sedimentos lacustres e flúvio-deltaicos (formações Codó e Grajaú) que
assoalham a Bacia de São Luís. No Gráben de Ilha Nova o estiramento crustal foi mais
intenso, com um controle mais efetivo sobre a sedimentação. É possível que esse gráben
tenha funcionado como um alimentador do lago aptiano da Bacia de São Luís. No
Eoalbiano o tectonismo foi mais intenso, com esforços transtensivos causados pelos
movimentos de deslocamento das placas. Nesse contexto depositaram-se os clásticos do
Sistema Itapecuru-Canárias, encaixados em blocos abatidos por falhas normais. No
Neocretáceo os componentes de esforços cisalhantes alteraram as feições preexistentes,
reativando as falhas de direção NW-SE. Quando cessou o movimento ocorreu um
grande basculamento para norte, permitindo a deposição dos carbonatos e folhelhos do
Sistema Itapecuru-Caju nas bacias de Barreirinhas e Ilha Nova.
O evento final do ciclo sedimentar é caracterizado por leques costeiros nas
bacias de Ilha Nova e Barreirinhas (Grupo Humberto de Campos) que marcam a etapa
de subsidência térmica flexural da crosta continental. No Neogeno/Paleogeno o
rejuvenescimento do relevo causou uma regressão do nível de base de erosão e produziu
uma rápida deposição de clásticos terrígenos, com geração de leques costeiros e
progradação sobre a plataforma (Grupo Barreiras). A principal fonte de sedimentos
foram os arcos tectônicos. O Quaternário foi marcado pela deposição de aluviões,
dunas, depósitos de mangues e coluviões que jazem discordantemente sobre as unidades
estratigráficas mais antigas. Esses sedimentos ocupam campos e baixadas da região
costeira e,emalguns locais, dunas eólicas de até 15m de altura formam corposdeareia,
estreitos e alongados, paralelos à costa (FIGURA 11).
SANTOS (2007)
O desenvolvimento tectono-sedimentar da Bacia Parnaíba é atribuído à
estruturação precursora relacionada aos pulsos terminais do Ciclo Brasiliano (cerca de
500Ma), responsável pela formação de grábens distribuídos por toda a bacia, com eixos
orientados de nordeste a norte. A influência desta tectônica no desenvolvimento da
sedimentação pós-ordoviciana marcou pronunciadamente as primeiras fases
deposicionais na bacia (Góes et al., 1994). Cunha (1986) reconheceu a enorme
influência dos pulsos termais do Ciclo Brasiliano cambro-ordovicianos sobre a
sedimentação subseqüente da Bacia Parnaíba (FIGURA 10). Em função desta tectônica
terminal, formaram-se grábens ou riftes precursores, com eixos orientados de nordeste a
norte-sul, preenchidos por sedimentos imaturos. As áreas subsidentes dos riftes
precursores e o lineamento denominado Picos-Santa Inês (Cunha, 1986 e Góes et al.,
1989) influenciaram principalmente na sedimentação ocorrida durante o Devoniano.
BOLETIM DA PETROBRAS
EMBASAMENTO
Duas unidades sedimentares fazem parte do embasamento:
1. FORMAÇÃO RIACHÃO: Conforme amostras de poços, é composta por
grauvacas, arcósios,siltitos, folhelhos vermelhos e ignimbritos. Esses depósitos
são considerados de idade proterozóica média ou superior, por correlação com
corbeturas plataformais dos crátons amazônico e são Francisco.
2. GRUPO JAIBARAS: Aflorante no leste da bacia e que em subsuperficie,
interpretado por correlação aquelas áreas, ocorre preenchendo calhas
grabenformes sugeridas por dados geofísicos e ainda não amostradas por poços.
Estima-se uma idade cambro- ordoviciana para esse pacote que, registra na área
em discussão, as atividades finais do ciclo brasiliano. Considerando-se que o
grupo jaibaras (depósitos fluviais, aluviais e lacustres) provavelmente esteja
ligado a gênese da bacia do Parnaíba .
FIGURA 11: Arcabouço estrutural da Província do Parnaíba. Fonte: Boletim De Geociências DaPetrobrás,Vol 8, (1994)
FIGURA 12: Carta Estratigráfica Da Bacia Do Parnaíba, Mostrando Todos os Grupos Ambientes e Eventos
TectônicosRelacionados. Fonte: Boletim De Geociências Da Petrobrás,Vol 8, (1994)
4- GEOLOGIA LOCAL
Aspectos Fisiográficos
4.1 Vegetação
A região sul do estado do Maranhão faz parte do domínio florístico do Bioma Cerrado.
Nessa área, a vegetação típica é característica do cerrado, adaptada a um clima
predominantemente quente e úmido. O cerrado na região se apresenta como uma floresta
subcaducifólia, conforme ilustrado na figura, atravessando variações entre as estações seca e
chuvosa. Na paisagem, é comum observar árvores de porte médio que convivem com plantas
rasteiras, contribuindo para a diversidade e adaptabilidade da flora do cerrado maranhense.
4.2 Solo
Na Área III, os solos identificados exibem uma textura areno-argilosa e uma coloração amarelo-
marrom. Esses solos se formaram a partir do intemperismo e da erosão de rochas sedimentares
compostas por arenitos e argilitos nas proximidades. Adicionalmente, em algumas partes da área, foram
observados solos intensamente retrabalhados devido aos processos de erosão e intemperismo. Essas
características indicam a influência direta da composição das rochas locais e dos processos geológicos e
climáticos na formação e evolução dos solos nessa região específica.
Fonte: Autores, 2023.
4.3 Geomorfologia
SÍTIOS VISITADOS
INPE - INSTITUTO DE PESQUISAS ESPACIAIS 2000. EL NINHO. DISPONÍVEL EM
HTTPHTTP://WWW.DGI.INPE.BR/CDSR/. ACESSADO EM 05 DE NOVEMBRO 2023.
DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO LIVRE DE GEOCIÊNCIAS: DISPONÍVEL EM
HTTP://WWW.DICIONARIO.PRO.BR/INDEX.PHP/P%C3%A1GINA_PRINCIPAL. ACESSADO EM 05 DE
NOVEMBRO 2023.
PROJETO RADAM D. DISPONÍVEL EM: HTTP://WWW.CPRM.GOV.BR/. ACESSADO EM 05 DE
NOVEMBRO 2023.
MAPAS DE LOCALIZAÇÃO. DISPONÍVEL EM HTTP://WWW.BING.COM/MAPS/. ACESSADO EM 05
DE NOVEMBRO 2023.
DADOS DA CIDADE DE BALSAS-MA. DISPONÍVEL EM
HTTP://CIDADES.IBGE.GOV.BR/XTRAS/PERFIL.PHP?LANG=&CODMUN=210140&SEARCH=MARAN
HAO|BALSAS ACESSO EM 05 DE NOVEMBRO 2023.
MAPA EXPLORATÓRIO-RECONHECIMENTO DE SOLOS DO MUNICÍPIO
HTTP://WWW.UEP.CNPS.EMBRAPA.BR/SOLOS/INDEX.PHP?LINK=MA ACESSO EM 05 DE
NOVEMBRO 2023.
FÓSSIL PLEUROTOMARIA SP. DISPONÍVEL EM:
HTTPS://BOOKS.GOOGLE.COM.BR/BOOKS?ID=CVYYAAAAYAAJ&PG=RA1 PA464&LPG=RA1-
PA464&DQ=PLEUROTOMARIA+SP&SOURCE=BL&OTS=N94HR1JU-F&SIG=MEJL7QIZIH2A5WZ-
BJVOJSX39LM ACESSADO EM: 05 DE NOVEMBRO 2023.
LIVROS
AMBIENTES DE SEDIMETAÇÃO SILICICLASTICA DO BRASIL P. 171-243
ESTRATIGRAFIA DE SEQUÊNCIA – FUNDAMENTOS E APLICAÇOES P. 303-345
GEOMORFOLOGIA: CONCEITOS E TECNOLOGIAS ATUAIS - AZIZ AB’SABER P.105-247
FUNDAMENTOS DA ESTRATIGRAFIA MODERNA – J. DELLA FÁVERA P. 121-190
GEOLOGIA ESTRUTURAL – HAAKON FOSSEN P. 166-245
BOLETIM DE GEOCIÊNCIAS DA PETROBRÁS, VOL 8, (1994)
6 - ANEXOS
6.1 DESCRIÇÃO DOS AFLORAMENTOS
1º AFLORAMENTO CHMPR 05/11/2023
UTM-Y: 9124916
UTM-X: 385922
Elevação: 350m
Acurácia: 5m
Hora: 09h30min
Conglomerado polimítico
Afloramento de corte de estrada (formato meia lua) localizado na medindo 7 metros de largura
por 1,5 de altura de cor amarelo avermelhado, com matriz argila siltosa, pedaços de rochas, clastos
de seixo milimétricos matacões centimétricos, sílex, e grãos amarelos avermelhados.
1º AFLORAMENTO (A) CHMPR 05/11/2023
UTM-Y: 9124970
UTM-X: 385891
Elevação: 336m
Acurácia: 5m
Hora: 10h03min
Afloramento tipo bloco de Lajedo de 1 metro por 50 centímetros constituída por conglomerado
silicificado Ferrificada, cor amarelo avermelhada
2º AFLORAMENTO CHMPR 05/11/2023
UTM-Y: 9125130
UTM-X: 385837
Elevação: 334m
Acurácia: 5m
Hora: 10h17min
Afloramento tipo lajedo constituído por arenito fino argiloso de cor branca acinzentado possui
gretas de contração.
3º AFLORAMENTO CHMPR 05/11/2023
UTM-Y: 9125288
UTM-X: 385722
Elevação: 324m
Acurácia: 5m
Hora: 10h28min
Afloramento tipo bloco constituído por vermelho amarronzado, ferrificado com presença de
clastos centimétricos de manganês, ouve reação química com agua oxigenada H2o2.
4º AFLORAMENTO CHMPR 05/11/2023
UTM-Y: 9127008
UTM-X: 385083
Elevação: 345m
Acurácia: 5m
Hora: 11h30min
Afloramento do tipo lajedo aflorando na drenagem ao longo da estrada, rocha branca com clastos
avermelhado com a matriz esbranquiçada argilosa levemente silicificada e clastos avermelhados
bastante silicificado, com resto de superfície de exposição sobre o argilito branco.
5º AFLORAMENTO CHMPR 05/11/2023
UTM-Y: 9127094
UTM-X: 385081
Elevação: 349m
Acurácia: 5m
Hora: 11h40min
Afloramento lajedo branco alaranjado com concreções silicificada na parte externa com argilito
branco na parte interna.
6º AFLORAMENTO CHMPR 05/11/2023
UTM-Y: 9127400
UTM-X: 385079
Elevação: 358m
Acurácia: 5m
Hora: 11h41min
Afloramento tipo conte de estrada de cor avermelhada acinzentada esbranquiçada com argilito
silicificado com clastos avermelhados sílex esbranquiçados acinzentado clastos milimétricos
(começa a aparece concreções).
7º AFLORAMENTO CHMPR 07/11/2023
UTM-Y: 9127813
UTM-X: 384978
Elevação: 364m
Acurácia: 5m
Hora: 09h08min
Afloramento tipo lajedo na drenagem da estrada argilito levemente silexificado de cor vermelho
esbranquiçado.
8º AFLORAMENTO CHMPR 07/11/2023
UTM-Y: 9127619
UTM-X: 384857
Elevação: 358m
Acurácia: 5m
Hora: 09h20min
Afloramento tipo lajedo na drenagem da água, constituída por argila silexificada de cor vermelho,
roso e branco na drenagem da estrada com o solo ao lado de cor cinza.
9º AFLORAMENTO CHMPR 07/11/2023
UTM-Y: 9127521
UTM-X: 384887
Elevação: 345m
Acurácia: 5m
Hora: 09h34min
Afloramento tipo lajedo de conglomerado com concreções silexificada de cor amarelo avermelhado
de dimensões 1,80 x 1,5 metros