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Centro Universitário Processus

PORTARIA Nº 282, DE 14 DE ABRIL DE 2022

01 Assinale a alternativa prevista na lei.

Os netos não concebidos na data da abertura da sucessão não terão direito à herança por testamento.

Os bens reservados ao embrião serão revertidos aos herdeiros legítimos se não forem concebidos até dois anos
após a abertura da sucessão, salvo disposição testamentária ou decisão judicial.

As testemunhas do testamento podem ser nomeadas herdeiras pelo testador.

D Pessoas jurídicas não podem ser beneficiárias de testamento.

2 - Pietro, aposentado, pai de Bento e Sofia, frutos do seu matrimônio com Clara, falecida há 10 anos, mantém
união estável há 5 anos com Tereza, 28 anos, mãe de Túlio de apenas 2 anos de idade. Pietro e Tereza não
tiveram filhos comuns.
Apesar de Bento e Sofia gostarem muito de Pietro, romperam relações com ele, pois não aceitaram o
relacionamento dele com Tereza. Em respeito aos sentimentos dos filhos, Pietro convenceu Tereza a
abandonar sua carreira e a se mudar com ele para um sítio, localizado em Caldas Novas. Além disso, celebrou
pacto de convivência com Tereza, pelo qual optaram pelo regime da separação de bens. Diante do contexto, Pietro,
preocupado com o futuro de Tereza, contratou um seguro de vida no valor de R$ 5 milhões de reais, indicando-a
como única bene ciária. Na última sexta-feira, Pietro e Tereza foram a Goiânia, levar o pequeno Túlio para a
casa do pai, com quem passaria duas semanas de férias. No retorno, Pietro e Tereza envolveram-se em grave
acidente de trânsito, resultando na morte de ambos, não sendo possível precisar quem faleceu primeiro. Diante
da situação hipotética narrada, assinale a opção correta.

Pietro e Tereza são comorientes e o capital segurado será pago a Bento, Sofia e Túlio por direito sucessório.
Pietro e Tereza são comorientes e o capital segurado será pago a Bento e Sofia por direito obrigacional.
Pietro e Tereza são comorientes e o capital segurado será pago a Túlio, por direito obrigacional.
D Pietro e Tereza são comorientes e o capital segurado será pago a Bento e Sofia, por direito sucessório.
E Pietro e Tereza são comorientes e o capital segurado será pago a Túlio, por direito sucessório.

3 - João, pai de Daniel, Maria, José e Paulo, morreu e deixou cinquenta milhões de reais em patrimônio. Não
deixou testamento. Ficou constatado, por sentença penal condenatória transitada em julgado, que Daniel,
aborrecido por ter perdido o cargo de presidente da empresa da família, envenenou o pai, causando-lhe a morte.
Não houve ação cível para excluí-lo da herança. Daniel tem um filho chamado Peter, que terá que conviver com
o fato de o pai ser um assassino. Maria renunciou à herança. Maria tem duas filhas: Paula e Poliana. José já
era morto quando da morte do pai e tinha um filho Manoel. Paulo teve um infarto logo após receber a notícia
de que seu pai havia sido envenenado pelo irmão e morrido. Não tinha filhos, apenas mulher, Cláudia, com
quem foi casado pelo regime de separação absoluta e voluntária de bens.
Com base no enunciado, na legislação civil e na jurisprudência dos Tribunais Superiores, é correto a rmar que:

Daniel herdará, já que não houve ação cível para excluí-lo da herança;

Paula e Poliana herdarão como se Maria já fosse morta quando o pai morreu;

Daniel não herdará, mas será o administrador dos bens do filho que herdará por cabeça;

D Cláudia não herdará porque o regime de bens não permite;

E Manoel herdará a quota-parte do pai.

4 - Assinale a alternativa correta:


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De acordo com a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, o termo inicial do prazo prescricional da petição
de herança proposta por filho cujo reconhecimento da paternidade tenha ocorrido após a morte é o trânsito em
julgado da ação que reconheceu o estado de filiação.

O prazo prescricional da investigação de paternidade é de 10 (dez) anos.

O prazo prescricional da petição de herança é de 5 (cinco) anos.

Em investigação de paternidade, a recusa do suposto pai a submeter-se ao exame de DNA induz presunção
D
absoluta de paternidade.

Em caso de inexistência ou incorreção do termo de nascimento, a filiação pode ser provada por qualquer
E modo admissível em direito quando houver começo de prova por escrito, proveniente dos pais, conjunta ou
separadamente, ou quando existirem veementes presunções resultantes de fatos já certos.

5 - Avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas:


I. Havendo herdeiros necessários, não é possível ao testador dispor da totalidade do patrimônio.
PORQUE II. o sistema adotado pelo Direito brasileiro garante aos herdeiros a legítima, que é a metade dos bens da herança.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta:

As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa da I.

As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.

A asserção I é uma proposição verdadeira e a II é uma proposição falsa.

D A asserção I é uma proposição falsa e a II é uma proposição verdadeira.

E As asserções I e II são proposições falsas.

6 - Humberto, pai de Pedro e Paulo, deixou testamento em que instituiu como herdeiros Vitor, com direito a 40%
da herança; Sara, com direito a 20% da herança; e Pedro, como legatário do apartamento de Humberto no
Leblon.
Falecido Humberto, verificou-se que este deixou herança de R$ 10.000.000,00, dos quais R$7.000.000,00
correspondem ao apartamento do Leblon. Com base nessas informações, é correto afirmar que

Vitor terá direito a R$2.000.000,00; Sara terá direito a R$1.000.000,00; Pedro herdará como herdeiro legítimo, mas
não receberá o legado, que caducou, em razão do excesso nas disposições testamentárias.

Vitor terá direito a R$4.000.000,00; Sara terá direito a R$ 2.000.000,00; Pedro e Paulo, como herdeiros legítimos,
dividirão os R$4.000.000,00 restantes.

os quinhões de Vitor e Sara serão reduzidos a zero; em razão de subsistir o excesso nas disposições
testamentárias, Pedro não terá direito ao apartamento, mas fará jus à parte disponível em dinheiro.

os quinhões de Vitor e Sara serão reduzidos a zero; em razão de subsistir o excesso nas disposições
D
testamentárias, Pedro terá direito ao apartamento, desde que reponha o montante do excesso na legítima.

os quinhões de Vitor e Sara serão reduzidos a zero; em razão de subsistir o excesso nas disposições
E testamentárias, Pedro não teria direito ao apartamento, porém, caso queira, por ser legatário e herdeiro necessário,
pode compensar o crédito que tem na legítima com o excesso, preservando-se, assim, o legado do imóvel.
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7 - Ricardo faleceu sem testamento. Deixou, como viúva, sua companheira Carmen, com quem teve três filhos, e
mais dois filhos do primeiro casamento.
Da partilha do primeiro matrimônio, restou o único bem particular do qual Ricardo ainda era titular: o Sítio das
Amendoeiras, que se tornou a casa de campo da família. Da união estável com Carmen, o casal amealhou, em
comunhão de bens, os demais itens do patrimônio de Ricardo, inclusive o imóvel em que residiam. Acerca do
quinhão que Carmen herdará, é correto dizer que será composto de

um quarto do Sítio Amendoeira.

sua meação e um sexto do patrimônio de Ricardo.

um sexto do patrimônio de Ricardo.

D um sexto do Sítio Amendoeira.

E sua meação e um quarto do patrimônio de Ricardo

8 - Bruno e Camila eram casados e não tinham filhos. Dois anos depois do casamento, Bruno sofreu um grave
acidente de carro e veio a falecer. Considere as situações apresentadas nas alternativas e assinale aquela que indica
corretamente a parte da herança cabível à Camila.

metade, se Bruno tiver apenas a mãe viva.

total, se Bruno não tiver ascendentes ou colaterais até o terceiro grau.

um terço se Bruno tiver pai, mãe e um irmão vivos.

D um terço se Bruno não tiver pai e mãe vivos, mas tiver uma avó e um avô vivos.

E metade, se Bruno tiver pai e mãe vivos.

9 - O inventário dos bens deixados por Evandro termina com a homologação da partilha que contempla saldo
bancário e um imóvel situado em Aracaju.
Anos depois, vem à tona a questão relativa aos aluguéis recebidos pela inventariante, decorrentes de contrato de
locação que fora autorizado pelo juízo orfanológico, em relação aos quais nunca houve a devida prestação de
contas. Os herdeiros pretendem, então, a sobrepartilha desses valores. É correto a rmar que a sobrepartilha:

não é cabível;

poderá abranger todos os aluguéis recebidos;

só poderá abranger os aluguéis vencidos após a apresentação do esboço de partilha;

só poderá abranger os aluguéis vencidos após a partilha, observada a prescrição trienal a partir do vencimento de
D
cada parcela;

só poderá abranger os aluguéis vencidos após a partilha, observada a prescrição decenal a partir do trânsito em
E
julgado da sentença homologatória.

10 - Donato e sua esposa Milena fazem lavrar escritura pública transmitindo a seus filhos, em proporções iguais,
a integralidade de seu patrimônio, com efeitos imediatos, dispensando os beneficiários do dever de colação.
Reservam para si apenas o usufruto dos bens. Nesse caso, é correto afirmar que:

se verifica uma espécie de pacta corvina, a versar herança de pessoa viva, o que é vedado pelo ordenamento (Art. 426
do Código Civil);
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o negócio jurídico é espécie de doação de bens, a desdobrar o indisponível dever de colação, pelos herdeiros, dos
bens transmitidos;

embora válido o negócio jurídico, se verificado algum prejuízo à legítima, será necessário, para corrigi-lo, a realização
de inventário, afim de equacionar corretamente a partilha;

D para a validade do negócio jurídico, é necessária a concordância de todos os herdeiros;

a invalidade que acomete o negócio jurídico pode ser expurgada pela redução das disposições para que abranja
E
apenas a parte disponível da herança.

11 - Em 2004, Rosa e Heleno doam, por escritura pública, para seu único filho, Adamastor, uma fazenda com
cláusula de inalienabilidade.
Em 2022, Adamastor, já com 71 anos, pede o cancelamento do gravame, sob o fundamento de que não tem
como conservar propriamente o imóvel, cuja manutenção em seu patrimônio está lhe causando mais ônus do
que bônus, tudo a violar seus direitos fundamentais como pessoa idosa. Heleno, instado a se manifestar, resiste
ao pedido, sob o fundamento de que a fazenda é seu único legado. Rosa já havia falecido. Nesse caso, à luz da
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça:

a cláusula somente poderá ser cancelada com a morte de Adamastor, em favor de seus herdeiros, considerando
que não pode haver restrição perpétua à alienabilidade de bens;

para justificar o cancelamento da cláusula, Adamastor deverá comprovar o esvaziamento do conteúdo


econômico do direito que lhe foi transferido, porque, nesse caso, para evitar a destruição da coisa, é possível sua
alienação;

considerando que a doação constituiu adiantamento de legítima, é possível proceder ao cancelamento da


cláusula, por aplicação analógica do Art. 1.848 do Código Civil, segundo o qual, sobre os bens da legítima,
somente podem ser estabelecidas restrições justi cadas, o que, passadas quase duas décadas, não mais se
verifica;

somente se cogitará da possibilidade de cancelamento da cláusula com a morte de Heleno, à luz das
D circunstâncias do caso concreto, notadamente o longo tempo de vigência da inalienabilidade, a ausência de risco
patrimonial a Adamastor e os excessivos ônus que surgiram;

no caso, não é possível o cancelamento para evitar a dilapidação patrimonial, de sorte que se deve aplicar, por
E analogia, a lógica protetiva que versa sobre a separação obrigatória de bens, limitando a disponibilidade do idoso
para garantir seu mínimo existencial.

12 - Maria e Flavinho ajuízam, em 15/06/2022, demanda anulatória contra Marília.


Alegam ter descoberto que Marília era amante de Flavão, falecido marido de Maria e pai de Flavinho. Segundo
aduzem, em 04/04/2004, Flavão doou um valioso imóvel para sua cúmplice – sem a outorga, por óbvio, de
Maria. No entanto, apenas com a morte do doador, em 08/09/2019, descobriram todas essas circunstâncias.
Sabendo-se que, ao tempo do óbito, Maria e Flavão ainda eram casados pelo regime da comunhão universal
de bens, é correto a rmar que:

Flavinho também tem legitimidade para a demanda anulatória;

o prazo prescricional para anulação, de quatro anos, já se consumou, na medida em que corre desde a doação;

o prazo decadencial para anulação, de quatro anos, ainda não se consumou, na medida em que se conta desde a
cessação do vínculo conjugal;
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D o prazo decadencial para anulação, de dois anos, que corre desde a cessação do vínculo conjugal, já se consumou;

o negócio jurídico, nos termos em que entabulado, é absolutamente nulo, razão pela qual não está sujeito a prazo
E
prescricional ou decadencial.

13 - A aceitação e a renúncia da herança são procedimentos legais relacionados à sucessão, que diz respeito à
transferência dos bens, direitos e obrigações de uma pessoa falecida para seus herdeiros. Ambos os processos têm
implicações significativas para os sucessores e envolvem considerações legais e nanceiras importantes. Considerando
os referidos institutos, analise as a rmativas a seguir. I. Não exprimem aceitação de herança os atos o ciosos,
como o funeral do finado, os meramente conservatórios, ou os de administração e guarda provisória.
II. A renúncia da herança deve constar expressamente de instrumento privado ou termo judicial.
III. Ninguém pode suceder, representando herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua
classe, ou se todos os outros da mesma classe renunciarem à herança, poderão os filhos vir à sucessão, por
direito próprio, e por cabeça.
IV. São revogáveis os atos de aceitação ou de renúncia da herança. Está correto o que se a rma apenas em
a- I e II.
b- I e III.
c- II e III.
d- II e IV.

14 - A cessão de direitos hereditários é ato permitido aos herdeiros, em conformidade com o disposto no Código
Civil. A respeito do assunto, leia as assertivas abaixo.
I. O coerdeiro não poderá ceder onerosamente a sua quota hereditária à pessoa estranha à sucessão se outro
coerdeiro a quiser adquirir, pelo mesmo valor. II. É ineficaz a cessão pelo coerdeiro de qualquer bem do acervo
hereditário considerado singularmente. III. Realizada a cessão de direitos hereditários, os direitos conferidos ao
herdeiro cedente em consequência de substituição ou de direito de acrescer, presumem-se abrangidos pela
cessão feita anteriormente. Considerando as assertivas acima, assinale a alternativa correta:

A- penas estão corretas as assertivas II e III.


B- Apenas estão corretas as assertivas I e II.
C- Apenas a assertiva III está correta.
D- Estão corretas as assertivas I, II, III.

15 - Luciana, renomada artista plástica, tem divulgada na mídia impressa notícia inverídica com alto tom de
agressividade, revelando fatos de sua vida privada, sem qualquer interesse público. A pessoa jurídica divulgadora da
notícia agiu de forma totalmente leviana e irresponsável, e logo no dia seguinte divulgou nota se desculpando
pelo ocorrido.
Passado mais de um ano da reprovável divulgação, Luciana falece de causas naturais.
A respeito de eventual ação compensatória por dano moral, sua única filha, Laura, deve compreender como
correta a seguinte informação prestada pelo defensor público:

a ação não poderá ser proposta por se tratar de direito personalíssimo de Luciana, que teve tempo hábil para ajuizá-
la e deixou de fazê-lo;

caso Luciana tivesse proposto a ação compensatória em vida, Laura não poderia dar continuidade;

a ação poderá ser proposta, bem como ter continuidade por Laura, sua única herdeira, respeitado o prazo
prescricional para tanto;

D caso Luciana tivesse proposto a ação compensatória em vida, Laura poderia dar continuidade com a anuência da
ré;
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a ação não poderá ser proposta, já que a empresa se retratou publicamente pela notícia, ficando isenta de qualquer
E
responsabilidade civil pelo acontecido.

16 - Mariana falece em outubro de 2020 sem deixar testamento e também sem herdeiros necessários. De seus
quatro irmãos germanos, Marcos, Mário, Mirtes e Maitê, Mário, pai de Augusto, por ter muito boa situação
nanceira, renuncia à herança. Mirtes, mãe de Jéssica, foi declarada indigna em relação à sucessão de Mariana
por sentença transitada em julgado proferida junto ao Juízo Orfanológico. Por fim, Maitê e seu único filho Igor
faleceram em acidente de carro no ano de 2018, tendo Igor deixado lha única, Ana, sobrinha-neta de Mariana.
Serão chamados à sucessão de Mariana:

Marcos, Jéssica e Ana;

Marcos e Jéssica;

Marcos e Augusto;

D Marcos e Ana;

E Marcos, Augusto e Ana.


17 - Rômulo é casado com Isabella pelo regime legal de bens, casamento este contraído em 1975. Na constância
do matrimônio, o casal comprou um imóvel residencial e Rômulo recebeu, através de inventário de sua mãe, outro
imóvel. O casal teve três filhos, Lucas, Maria e Marta, tendo a última falecido em 2010, casada com Vitor pelo
regime da comunhão parcial de bens, deixando ainda lha única, Nina, neta de Rômulo e Isabella. O patriarca
da família faleceu subitamente em 2020 sem deixar testamento. Ao procurarem a Defensoria Pública, têm
como afirmação que são herdeiros legítimos do de cujus:

Isabella, Lucas, Maria, Vitor e Nina;

Lucas, Maria, Vitor e Nina;

Isabella, Lucas, Maria e Nina;

D Lucas, Maria e Nina;

E Lucas e Maria.

18 - Valentina, ao completar 27 anos, descobre que sua madrasta, Fátima, havia sonegado, quando do inventário de
seu pai, que falecera antes mesmo de seu nascimento, bens que deveriam ser trazidos à colação.
Ajuíza, então, ação de sonegados, postulando a pena de perdimento desses bens ocultados. Sobre o tema, é
correto a rmar que:

Valentina não tem legitimidade para o pleito, porque não era nascida quando do inventário nem quando da
abertura da sucessão;

a demanda está há muito prescrita, considerando o trânsito em julgado da sentença que homologou a partilha
em 2004;

Fátima, viúva, que, no inventário, só teve direito à meação, não está sujeita à pena de sonegados, mesmo que tenha
realmente ocultado bens;

a mera ocultação de bens traz ínsita a presunção de dolo, de modo que será necessária anterior interpelação ou
D
alguma comprovação especí ca;
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somente se algum herdeiro trouxe à tona a matéria no curso do inventário terá cabimento a ação de sonegados,
E
caso contrário, já precluiu a oportunidade de trazer os bens à colação.

19 - Após a morte de Renato, que vivia em união estável com Carla, sua dependente econômica, Jorge requereu
o reconhecimento de união estável com o falecido, para fins previdenciários, alegando que os dois possuíam vida
em comum, pagavam juntos o aluguel de um apartamento e compareciam a eventos sociais como um casal.
Nesse caso hipotético,

assiste razão a Jorge dada a existência de dois núcleos familiares distintos e simultâneos.

não assiste razão a Jorge, dada a inexistência de efeitos jurídicos decorrentes da relação que mantinha com Renato.

não assiste razão a Jorge, porquanto sua alegação não comprova sua dependência econômica em relação a Renato.

D assiste razão a Jorge, porquanto, comprovada a sociedade de fato, a pensão previdenciária pode ser dividida.
E assistiria razão a Jorge se este comprovasse que não tinha conhecimento da união estável do falecido com Carla.

20 - Paulo, casado com Roberta sob o regime da separação obrigatória de bens, teve com ela um lho, Leandro,
vindo a falecer enquanto a esposa gestava outro filho seu, ainda não nascido. Nesse caso e de acordo com a
ordem de vocação hereditária de nida no Código Civil, a herança de Paulo se defere a

Leandro, somente.

Leandro e Roberta, somente.

Roberta, somente.

D Leandro e o filho nascituro, somente.

E Leandro, Roberta e o filho nascituro.

21 - De acordo com o Código Civil, ocorrendo óbito da pessoa, sua herança

transmite-se, desde logo, aos herdeiros, legítimos e testamentários, independentemente da realização ou conclusão
do inventário.

passa a ser de titularidade do Estado enquanto não ultimado o inventário.

é transmitida apenas aos herdeiros necessários indicados por lei, sendo ineficaz a indicação de qualquer outra
pessoa feita pelo autor da herança em vida.

transmite-se, desde logo, apenas aos herdeiros testamentários, ao passo que, em relação aos legítimos, a
D
transmissão da herança depende da conclusão do inventário.

transmite-se, desde logo, apenas aos herdeiros legítimos, ao passo que, em relação aos testamentários, a
E
transmissão da herança depende da conclusão do inventário.

22 - Letícia faleceu, deixando viúvo seu esposo Luiz, com o qual foi casada por vinte anos, no regime da comunhão
parcial, sem jamais dele se separar, de fato ou judicialmente. De acordo com a ordem de vocação hereditária
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prevista no Código Civil, em relação aos bens particulares de Letícia, Luiz

é o único herdeiro de Letícia e tem direito à integralidade da herança deixada, independentemente da existência de
descendentes ou ascendentes de Letícia.

é herdeiro e concorre com os descendentes de Letícia, se houver, ou, ainda, na falta destes, com eventuais
ascendentes vivos, somente ficando com a integralidade da herança se Letícia não tiver deixado descendentes
nem ascendentes vivos.

não é considerado herdeiro da autora da herança, a não ser que seja contemplado, por testamento; se não
houver testamento, a herança deve ser dividida somente entre os eventuais descendentes de Letícia.

D é herdeiro e concorre com os descendentes de Letícia, desde que sejam seus herdeiros também.

E é herdeiro e nunca concorre com os ascendentes vivos de Letícia, mesmo que esta não tenha deixado
descendentes.

23 - Maria, com 17 anos, tramou e executou o assassinato de seus pais, para que pudesse ficar com a
respectiva herança, avaliada em dezenas de milhões de reais. Pretendia, com isso, prover uma vida de luxos à
sua filha, Mariazinha, o que vinha sendo negado pelos avós. Nesse caso, é correto a rmar que:

se cometido por um maior de idade, o caso seria de deserdação, pela prática de homicídio doloso contra os
autores da herança; no entanto, tratando-se de ato infracional análogo cometido por menor de idade, não é
possível a interpretação extensiva para excluir Maria da sucessão, diante da taxatividade do rol do Art. 1.962
do Código Civil;
ainda que praticado por menor de idade, o ato infracional análogo ao homicídio doloso cometido contra os
autores da herança justifica a deserdação em uma leitura teleológica e sistemática compatível com a
taxatividade do rol do Art. 1.962 do Código Civil; nesse caso, a herança passará a Mariazinha, como se a mãe
fosse pré-morta;

ainda que praticado por menor de idade, o ato infracional análogo ao homicídio doloso cometido contra os
autores da herança justi ca o reconhecimento da indignidade em uma leitura teleológica e sistemática
compatível com a taxatividade do rol do Art. 1.814 do Código Civil; nesse caso, a herança passará a Mariazinha,
como se a mãe fosse pré- morta;

se cometido por um maior de idade, o caso seria de indignidade, pela prática de homicídio doloso contra os
D autores da herança; no entanto, tratando-se de ato infracional análogo cometido por menor de idade, não é
possível a interpretação extensiva para excluir Maria da sucessão, diante da taxatividade do rol do Art. 1.814
do Código Civil;

ainda que praticado por menor de idade, o ato infracional análogo ao homicídio doloso cometido contra os
E
autores da herança justi ca o reconhecimento da indignidade em uma leitura teleológica e sistemática
compatível com a taxatividade do rol do Art. 1.962 do Código Civil; nesse caso, com a exclusão de sua mãe da
sucessão, Mariazinha não poderá receber nada, até porque isso representaria um aproveitamento da própria
torpeza.

24 - Sobre o direito sucessório, é correto afirmar:


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com a morte do autor da herança, o legatário torna-se titular do domínio da coisa certa existente no acervo
hereditário, ainda que o legado esteja sujeito a condição suspensiva. Contudo, a posse da coisa legada não é
deferida de imediato quando da abertura da sucessão, diferentemente do que se aplica com a posse do acervo
hereditário.

a renúncia abdicativa da herança deve constar expressamente de instrumento público ou termo judicial. Para que
se caracterize a renúncia, o renunciante deve renunciar indistintamente em favor de todos os coerdeiros. A
renúncia feita sem observância da forma prescrita no Código Civil pode ser anulada.

aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e testamentários. O princípio da
saisine não se aplica ao Poder Público, pois este não é considerado herdeiro no Código Civil de 2002. Sendo
jacente a herança, somente depois da declaração expressa da vacância, decorrido o prazo de 5 (cinco) anos da
abertura da sucessão, é que estes bens passarão ao domínio do Município ou do Distrito Federal, se
localizados nas respectivas circunscrições, ou incorporados ao domínio da União quando situados em
território federal.

o Código Civil protege o cônjuge, qualquer que seja o regime de bens, garantindo-lhe direito real de habitação
D
relativamente ao imóvel destinado à residência da família, ainda que não seja o único daquela natureza a
inventariar.

25 - João, nascido em Brasília – DF, viveu toda a sua vida em Penha – SC e morreu em Florianópolis – SC.
Quando ele morreu, Ana, sua esposa, estava grávida.
Considerando essa situação hipotética e o disposto no Código Civil sobre o direito das sucessões, julgue o
item subsequente. Nessa situação, como Ana estava grávida quando da morte de João, o nascituro tem
legitimidade para suceder.

Certo ( )
Errado ( )

26 - Lacerda falece aos 22/10/2022. Deixa três filhos, uma ainda na barriga de sua companheira. Nascida a
temporã Cláudia, aos 22/12/2022, vem a requerer, no inventário dos bens deixados por seu pai, que seus
irmãos tragam à colação um imóvel doado um ano antes da morte e, a par disto, o valor correspondente ao
uso e à ocupação de outra propriedade onde viviam gratuitamente seus irmãos. Argumenta, para tanto, que a
doação de um imóvel e o comodato de outro representam adiantamento de legítima. Nesse caso, é correto a
rmar que Cláudia:

que não era nascida ao tempo do óbito, não tem sequer capacidade sucessória e não pode, portanto, exigir a
colação pretendida;

tem capacidade sucessória, apesar de ainda não nascida quando do óbito, e pode exigir a colação tanto do
imóvel quanto do valor pelo uso e ocupação que deixaram de ser pagos;

tem capacidade sucessória, apesar de ainda não nascida quando do óbito, e pode exigir a colação apenas do
imóvel doado, mas não do valor de uso e ocupação;

tem capacidade sucessória, apesar de ainda não nascida quando do óbito, e pode exigir apenas a colação do
D
valor por uso e ocupação;
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E tem capacidade sucessória, mas não tem direito à colação do imóvel doado nem do valor por uso e ocupação.

27 - O direito de sucessão hereditária será legítimo ou testamentário. Assim sendo, é correto afirmar que:

possuem vocação hereditária à sucessão legítima pessoa natural e nascituro; à testamentária, também prole
eventual de determinada pessoa – desde que viva quando da abertura da sucessão –, e pessoa jurídica,
constituída ou a ser constituída sob a forma de fundação.

o sobrinho do falecido é seu herdeiro legítimo, não necessário, e herda em igualdade de condições com eventual
tio do falecido, também herdeiro legítimo, não necessário.

o direito de representação aplica-se à sucessão legítima, não à testamentária, na linha reta, e na colateral aos filhos
de irmãos do falecido, quando com irmãos deste concorrerem.

D a pessoa com absoluta ou relativa incapacidade civil está impossibilitada de dispor de seus bens por testamento.

28 - O art. 1.787 do Código Civil de 2002 determina: “Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo
da abertura daquela”. Em relação às sucessões hereditárias abertas antes da vigência desse Código de 2002, é correto a
rmar que

o Código Civil de 1916 continua em vigência.

ocorre a repristinação do Código Civil de 1916.

conquanto expressamente revogado, o Código Civil de 1916 continua a reger tais relações jurídicas.

D no que for compatível, aplicar-se-á o Código Civil de 2002.

29 - Renato, nascido em 20/2/1985, ajuizou ação de investigação de paternidade post mortem cumulada com
petição de herança em desfavor de Mariana e de Juliana, filhas herdeiras de Manoel, indicado como suposto
pai biológico do autor. Na petição inicial, protocolada em 15/12/2022, Renato demonstrou que, no dia
5/2/2010, ocorreu o falecimento de Manoel e informou que, apenas posteriormente, optou por tomar medida
jurídica para que houvesse o reconhecimento da paternidade e a restituição de herança.
Nessa situação hipotética, a pretensão de Renato referente à petição de herança

não está prescrita, porque ainda não se consumou o prazo prescricional, que deve ser contado da abertura da
sucessão.

pode ser exercida, por ser imprescritível.

somente pode ser apresentada após a prolação de julgamento de nitivo em investigação de paternidade, em cuja
data se inicia a contagem do prazo prescricional para petição de herança.

somente pode ser apresentada após a prolação de decisão de procedência em investigação de paternidade, em
D
cuja data se inicia a contagem do prazo prescricional para petição de herança.

E está prescrita, porque já se consumou o prazo prescricional, que deve ser contado da abertura da sucessão.
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30 - Bento faleceu na última segunda-feira deixando um vasto patrimônio. Ele era casado com Glória, pelo regime
de separação convencional de bens, e deixou dois filhos vivos, Cosme e José. Ocorre que Justina, também
filha de Bento e Glória, que falecera dois anos antes de Bento, tinha dois filhos absolutamente incapazes, Pedro
(5 anos de idade) e Valentina (3 anos), que se encontram vivos na presente data. Com base no ordenamento
jurídico vigente, assinale a opção que apresenta a correta partilha de bens de Bento. Obs.: para a solução do caso, Bento
nunca realizou testamento.

O patrimônio de Bento será dividido em parte iguais entre Cosme e José.

Glória terá direito a metade dos bens de Bento, na qualidade de meeira, e o restante divido em parte iguais entre
Cosme e José

O patrimônio de Bento será dividido em quatro partes. Glória, Cosme e José herdarão, cada um, a quarta parte
do patrimônio, sendo que a outra quarta parte será dividida entre Pedro e Valentina, que herdarão por
representação.

D O patrimônio de Bento será dividido em parte iguais entre Glória, Cosme e José.

O patrimônio de Bento será dividido em três partes. Cosme e José herdarão, cada um, a terça parte do patrimônio,
E
sendo que a outra terça parte será dividida entre Pedro e Valentina, que herdarão por representação.

31 - Temos como sucessão provisória, a definição de que: decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou,
se ele deixou representante ou procurador, em se passando três anos, poderão os interessados requerer que se
declare a ausência e se abra provisoriamente a sucessão. Para o efeito previsto acima, somente se consideram
interessados, exceto:

O cônjuge não separado judicialmente;

Os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários;

Os que tiverem sobre os bens do ausente direito dependente de sua morte;

D Não há exceção, todos as alternativas, acima, são de interessados de acordo com o Código Civil.

32 - Considerando as disposições do Código Civil e a jurisprudência a respeito dos contratos, assinale a opção
correta.

O magistrado não poderá reduzir de ofício cláusula penal manifestamente excessiva, demanda esta que deve ser
objeto de requerimento expresso da parte interessada.

A abusividade dos encargos acessórios do contrato descaracteriza a mora.

Ao prever os contratos em espécie, o Código Civil veda expressamente a possibilidade de as partes estipularem
contratos atípicos.

D A herança de pessoa viva pode ser objeto de contrato.

E O prazo prescricional da responsabilidade contratual, em regra, é de dez anos.


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33 - Assinale a alternativa INCORRETA.

Quando parte da herança consistir em bens digitais de difícil avaliação econômica, é possível a cisão do inventário
em duas etapas a fim de evitar que se prolongue indefinidamente a avaliação dos bens e que se inviabilize o
acesso aos bens já passíveis de avaliação.

A aceitação ou adição da herança é o ato do herdeiro que confirma a transmissão da herança.

O ato para dispor da meação equipara-se à cessão de direitos hereditários, devendo ser realizado por
instrumento público ou termo judicial.

É inconstitucional a distinção de regimes sucessórios entre cônjuges e companheiros, ainda que a Constituição
D Federal promova diferenciação entre as entidades familiares ao dispor que a lei deve facilitar a conversão de união
estável em casamento.

E O direito à sucessão aberta e o direito à herança constituem bens imóveis.

34 - Giorgio, italiano, casado pelo regime da separação total de bens com Mariana, brasileira, falece deixando
quatro filhos italianos comuns. Embora o ex-casal tivesse domicílio na Itália, Giorgio era proprietário de um
apartamento em Salvador. Considerando que, pela lei italiana, Mariana faria jus a um terço do patrimônio
deixado por Giorgio, responda como se dará a sucessão do imóvel localizado em Salvador.

Mariana fará jus a um quarto do bem.

os filhos do ex-casal serão seus únicos proprietários.

Mariana terá um terço do imóvel.

D os filhos e Mariana farão jus, cada, a um quinto do bem.

E caberá à Mariana a metade do bem.

35 - Mário, solteiro, sem qualquer descendente ou ascendente vivo, falece em 2022, deixando apenas dois
irmãos bilaterais vivos (Jorge e Carlos) e uma irmã unilateral (Irina), pré-morta em 2021. Esta, por sua vez, deixou
duas filhas vivas (Raquel e Viviane). Mário deixou testamento público, celebrado sob as formalidades da lei e
rmado pelo tabelião, pelo testador e duas testemunhas, deixando 75% de sua herança para Marta, sua amiga
de infância. Diante desse caso, assinale a afirmativa correta.

Jorge e Carlos herdarão, cada um, 10% (dez por cento) da herança, enquanto Raquel e Viviane herdarão, por
representação, o quinhão de 2,5% da herança cada uma.

O testamento público celebrado por Mário, apesar de válido, é ineficaz, porque excedeu o limite de sua parte
disponível, ofendendo a legítima dos herdeiros colaterais.

A partilha entre os herdeiros legítimos deve ser igualitária, cabendo a cada um o quinhão correspondente a
6,25% da herança.
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Os irmãos bilaterais herdam por direito próprio, na proporção de 8,33% para cada um, enquanto Raquel e
D
Viviane herdam por representação, na proporção de 4,165% para cada uma.

A herança é jacente, atraindo o procedimento especial que visa à declaração de sua vacância, para fins de
E
transferência do acervo hereditário para o Município ou para o Distrito Federal.

36 - Pedro Paulo, aposentado, divorciado e pai de três filhos maiores e capazes, possuidor de um patrimônio
de R$10 milhões, decide organizar a transferência do seu patrimônio com efeitos para após a sua morte. Para
tanto, elabora um testamento cerrado contendo, entre outras, as seguintes cláusulas:
• Cláusula primeira: destinação de dez por cento do seu patrimônio para constituição de uma fundação de
amparo ao meio ambiente.
• Cláusula segunda: destinação do seu imóvel residencial para o filho que José, a lhado de Pedro Paulo, vier a
ter.
• Cláusula terceira: reconhecimento da paternidade de Maria, de 15 anos de idade, fruto de um relacionamento
de Pedro Paulo.
A partir da situação hipotética narrada e considerando que as disposições respeitam a legítima, analise as
afirmativas a seguir.
I. A validade do testamento requer que Pedro Paulo entregue o documento ao tabelião na presença de duas
testemunhas e que seja lavrado o auto de aprovação na presença das mesmas e do testador, preservado o sigilo
quanto ao conteúdo.
II. A cláusula segunda é válida e será e caz se o filho de José vier a nascer até dois anos da abertura da sucessão
de Pedro Paulo.
III. A cláusula primeira é inválida e a cláusula terceira é válida.
Está correto o que se afirma em

I, apenas.

II, apenas.

III, apenas.

D I e II, apenas.

E I e III, apenas.

37 - Em se tratando de sucessão e da legitimação para suceder, seguindo o que estabelece o Código Civil sobre o
tema, é correto afirmar que são elas reguladas

pelo lugar do último domicílio do falecido.

pelo testamento público devidamente registrado.

pelo dia da morte do titular dos bens que compõem a herança.

D pela lei vigente ao tempo da abertura da sucessão.

E pelo pacto antenupcial e a ordem de nascimento dos filhos.


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38 - Atenção: A questão refere-se a Direito Civil.

Acerca da sucessão, considere:


I. Os irmãos unilaterais só concorrerão à herança à falta de irmãos bilaterais. II. Os descendentes da mesma
classe têm os mesmos direitos à sucessão de seus ascendentes. III. Os ascendentes só são chamados à
sucessão, em concorrência com o cônjuge ou companheiro sobrevivente, na falta de descendentes e colaterais.
IV. Concorrendo apenas com ascendente em segundo grau, ao cônjuge tocará a metade da herança.
De acordo com o Código Civil, está correto o que se a rma APENAS em:
I e II.

I e III.

II e IV.

D III e IV.

E II e III.

39 - J., 14 anos, filho único, perdeu os pais e avós em um acidente fatal de trânsito ocorrido em 10/10/2022. Seus pais não
deixaram testamento ou qualquer documento acerca dos representantes futuros do menor. Frente a essa situação,
segundo o disposto no Código Civil (Lei Federal 10.406/2022), analise as a rmativas a seguir.
I. Considerando ser menor de idade, ele será submetido à tutela, competindo ao tutor o representar até os até os
dezesseis anos, nos atos da vida civil, e assisti-lo, após essa idade, nos atos em que for parte. II. Tendo em vista
a ausência de ascendentes e de tutor nomeado pelos pais incumbe a tutela aos parentes consanguíneos do
menor, colaterais até o quarto grau, preferindo os maiores de idade mais moços frente aos mais velhos. III. Podem
escusar-se da tutela as tias de J. que forem casadas. IV.Não podem ser tutores, aqueles tios (tias) que já
exercerem tutela ou curatela. Estão corretas as afirmativas:

I e III apenas

II e III apenas

III e IV apenas

D I e II apenas

E II e IV apenas

40 - Conforme disposto no Código Civil, é possível a cessão de direitos hereditários, mediante escritura pública.
A respeito desse assunto, leia as assertivas:
I. É ineficaz a cessão de direitos hereditários em relação a qualquer bem da herança considerado
singularmente.
II. Os direitos conferidos ao herdeiro em razão de direito de acrescer presumem-se abrangidos pela
cessão de direitos hereditárias feita anteriormente.
III.O co-herdeiro poderá ceder onerosamente seus direitos hereditários à pessoa estranha à sucessão
independentemente de direito de preferência dos demais co-herdeiros.
IV. A cessão de direitos hereditários pode ser total ou parcial, bem como onerosa ou gratuita. Com base nas
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assertivas acima, assinale a alternativa correta:

Apenas a assertiva II está correta.

Todas as assertivas estão corretas.

Estão corretas as assertivas I e IV.

D Estão corretas apenas as assertivas I, II e IV.

41 - No ano de 2010, Henrique adquiriu determinado bem imóvel em copropriedade com seu lho Flávio.
Cinco anos após a aquisição do imóvel, Henrique veio a se casar com Mariana pelo regime de comunhão
parcial de bens. Após o casamento, Henrique e Mariana passaram a residir no bem imóvel até que, em julho
de 2022, Henrique faleceu sem possuir qualquer outro bem.
Na situação hipotética apresentada, de acordo com a jurisprudência do STJ, é correto a rmar que Mariana

faz jus ao usufruto do bem deixado por Henrique apenas se comprovar não possuir outro bem imóvel.

não possui direito ao usufruto e nem direito real de habitação em razão da existência de copropriedade anterior
ao casamento e à abertura da sucessão.

faz jus ao usufruto do bem deixado por Henrique, independentemente de possuir ou não outro imóvel.

possui direito real de habitação em relação ao imóvel em que residia apenas se comprovar não possuir outro
D
bem imóvel.

possui direito real de habitação em relação ao imóvel em que residia, independentemente de possuir ou não
E
outro bem imóvel.

42 - Com base na jurisprudência dos tribunais superiores sobre direitos da personalidade, responsabilidade
civil, dever de prestar alimentos e direito das sucessões, julgue os itens a seguir.
I De acordo com o Superior Tribunal de Justiça (STJ), o direito à indenização por danos morais é
intransmissível, ressalvado apenas aos herdeiros o direito de se habilitar em processo já sentenciado que tenha
sido ajuizado pelo falecido.
II Segundo interpretação dada pela jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), o direito ao
esquecimento, compreendido como a impossibilidade de divulgação de determinado fato ou dado
verdadeiro em razão do decurso do tempo, seria incompatível como o regime constitucional brasileiro,
ressalvada a possibilidade de proteção casuística contra
eventuais abusos e excessos praticados no exercício da liberdade de expressão ou de informação.
III Conforme entendimento sumulado do STJ, a obrigação dos avós de prestar alimentos a seus netos
possui natureza complementar e subsidiária, sendo devida quando demonstrada a insu ciência total ou
parcial de recursos dos genitores.
IV A jurisprudência atual e dominante no STF considera ser legítima a diferenciação legal de regimes
sucessórios entre cônjuges e companheiros.
Estão certos apenas os itens

I e II.
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II e III.

III e IV.

D I, II e IV.

E I, III e IV.

43 - Antônio, cidadão francês, domiciliado em Paris, casado e pai de um filho, ambos brasileiros, faleceu na Argentina.
Na ocasião de seu falecimento, Antônio possuía três imóveis na cidade do Rio de Janeiro/RJ. No tocante aos três
imóveis deixados por Antônio e, de acordo com o disposto na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro:
Aplicar-se-á à sucessão dos bens de Antônio a lei francesa, sem exceção.

Aplicar-se-á à sucessão dos bens de Antônio a lei brasileira, sem exceção.

A sucessão dos bens deixados por Antônio será regulada pela lei do país em que ocorreu o seu óbito.

A sucessão dos bens deixados por Antônio será regulada pela lei brasileira, caso a lei estrangeira que se aplicar à
D
sucessão de Antônio não seja a mais favorável aos herdeiros.

44 - O Título I do Livro V do Código Civil de 2002 disciplinou, na sucessão em geral, o direito de representação.
Considerando os critérios legislativos, assinale a alternativa CORRETA:

Trata-se de direito conferido ao inventariante como representante judicial e extrajudicial do espólio.

É o direito conferido pelo parente mais próximo a um parente mais distante para representá-lo na sucessão legal
e testamentária.

Trata-se da substituição do herdeiro pré-morto, na sucessão em geral, pelos parentes mais próximos nas linhas
ascendente e descendente.

Ocorre na linha transversal somente em favor dos filhos de irmãos do autor da herança, quando com irmãos
D
deste concorrerem.

45 - De acordo com o Código Civil, a herança

só se transmite aos herdeiros depois de concluído o inventário.

não pode ser disposta integralmente por testamento quando existirem herdeiros necessários.

transmite-se de nitivamente aos herdeiros necessários independentemente de aceitação.

D pode ser parcialmente renunciada pelo herdeiro.

E defere-se como um todo unitário, ainda que vários sejam os herdeiros.


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46 - Genésio, casado com Hermenegilda pelo regime da comunhão parcial de bens, com quem teve dois
lhos, Hugo e José Carlos, faleceu no início deste mês, tendo deixado bens particulares. Quando de sua morte,
deixou vivos, além da esposa e de Hugo, seu pai, Heráclito, seu irmão, Alcebíades, e dois netos, Luiz e Paula.
Seus dois netos são filhos de José Carlos, falecido no ano passado. Hermenegilda teve um filho antes de
conhecer Genésio, chamado Artur. Considerando que Genésio não deixou testamento, sobre a sua sucessão,
é correto afirmar que:

Alcebíades teria direito à herança se tanto Hugo como Luiz, Paula e Hermenegilda fossem pré-mortos;

Luiz e Paula não herdam, porque estando Hugo em grau mais próximo entre os descendentes, ele os exclui da
herança;

Heráclito herdaria se Genésio não tivesse deixado descendentes vivos;

D se Hermenegilda tivesse morrido antes de Genésio, Artur poderia pretender parte na herança dele;

E Hermenegilda, Hugo, Luiz e Paula fazem jus a quinhões iguais da herança.

47 - Caso o inventário judicial para a divisão de uma herança seja aberto algum tempo depois do falecimento da
pessoa que deixou os bens a serem herdados, a sucessão será regulada pela lei vigente ao tempo do(a)

abertura do inventário.

homologação da partilha.

julgamento da partilha.

D falecimento da pessoa.

E assinatura do compromisso.

48 - Em relação à sucessão legítima, considere:


I. Ao cônjuge sobrevivente, qualquer que seja o regime de bens, será assegurado, sem prejuízo da participação
que lhe caiba na herança, o direito real de habitação relativamente ao imóvel destinado à residência da família,
desde que seja o único daquela natureza a inventariar. II. Concorrendo com ascendente em primeiro grau, ao
cônjuge tocará um terço da herança; caber-lhe-á a metade desta se houver um só ascendente, ou se maior for
aquele grau. III. Em falta de descendentes e ascendentes, será deferida a sucessão aos irmãos e ao cônjuge
sobrevivente, sem prejuízo de sua meação em igual proporção. IV. Não sobrevivendo cônjuge, ou
companheiro, nem parente algum sucessível, ou tendo eles renunciado à herança, esta se devolve ao Município
ou ao Distrito Federal, se localizada nas respectivas circunscrições, ou à União, quando situada em território
federal. Está correto o que se a rma APENAS em

I, II e III.

II e IV.

I, II e IV.
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D II e IV.

E I, III e IV.

49 - Antônio, que não possuía descendente nem ascendente e era casado com Maria pelo regime da comunhão
parcial de bens, era motorista da Transportadora R e foi culpado em um acidente de trânsito, dirigindo
veículo de sua empregadora. No acidente vieram a falecer Antônio e o condutor do outro veículo, Manoel, que
deixou o filho menor José. Um dia antes do acidente, Antônio havia sido premiado em jogo de loteria com
vultosa quantia, depositando imediatamente em sua conta bancária individual aquele valor. José, representado
por tutor, moveu ação indenizatória, incluindo no polo passivo a Transportadora R e o Espólio de Antônio,
tendo sido a ação julgada procedente, condenando os réus a indenizar, solidariamente, José em R$ 800.000,00.
Sendo a herança deixada por Antônio constituída apenas do valor recebido no jogo, no importe de
R$1.000.000,00, a obrigação de indenizar

foi transmitida a Maria, que deverá arcar integralmente com a indenização e não poderá haver da
Transportadora R qualquer valor.

foi transmitida a Maria, que deverá arcar com até R$ 500.000,00, ressalvado a José cobrar o restante da
Transportadora R.

foi transmitida em 50% para Maria, que deverá pagar R$ 400.000,00, e os outros 50% carão a cargo da
Transportadora R, porque, com a morte de Antônio, extinguiu-se a solidariedade, sendo a sentença equivocada.

não foi transmitida a Maria, pois se tratou de ato ilícito sem qualquer proveito para ela, devendo José executar
D
apenas a Transportadora R.

foi transmitida a Maria, que deverá arcar integralmente com a indenização, mas poderá haver da Transportadora
E
R metade do que despendeu.

50 - Irene conviveu em união estável com Hugo, empresário, que durante o relacionamento transferiu para a
sua empresa todos os bens que adquiriu, inclusive o único imóvel residencial que adquirira onerosamente
durante o relacionamento e que serviu para a moradia do casal até a data do óbito de Hugo. Irene não possuía
nenhuma participação societária na empresa do falecido. Nessas circunstâncias, Irene

não terá direito a quaisquer bens transferidos para a titularidade da pessoa jurídica em eventual partilha, mas como
a casa era o único bem imóvel utilizado para ns de moradia, haverá direito real de habitação da
companheira sobrevivente.

tem legitimidade para requerer a desconsideração inversa da personalidade jurídica para que a partilha dos
bens possa recair sobre os bens adquiridos onerosamente durante a união estável e que foram desviados para a
pessoa jurídica, inclusive para viabilizar o direito real de habitação da companheira sobrevivente.

não terá direito a quaisquer bens de titularidade da pessoa jurídica em eventual partilha e, como o imóvel não
pertencia ao casal ou ao de cujus, não haverá direito real de habitação da companheira sobrevivente.

não tem legitimidade para requerer a desconsideração, direta ou inversa, da personalidade jurídica, uma vez que
D não se enquadra na situação de credora da empresa, de modo que inaplicável a desconsideração, mas
independentemente desta providência, preenche os requisitos do direito real de habitação da companheira
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sobrevivente.

terá direito somente à cota societária de Hugo em relação à empresa e o direito real de habitação da companheira
E sobrevivente, mas não se mostra possível a aplicação da desconsideração da personalidade jurídica, direta ou
invertida, quanto à partilha de bens de titularidade da empresa.

51 - Lucas, que vivia em união estável com Lara, sem filhos, sofreu um acidente de carro e faleceu. Ambos os
genitores de Lucas ainda eram vivos. Neste caso, aberta a sucessão, em relação aos bens particulares de Lucas,
Lara

terá direito à totalidade da herança, pois os ascendentes não concorrem com a companheira.

concorrerá com os ascendentes de Lucas e terá garantida metade da herança.

concorrerá com os ascendentes de Lucas e terá garantido um terço da herança.

D terá direito à herança somente quanto aos bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável.
E concorrerá com os ascendentes de Lucas e terá garantido dois terços da herança.

52 - Com relação às disposições gerais aplicáveis em tema de direitos sucessórios, e ao momento da


transferência da propriedade dos bens deixados por pessoa falecida, é correto afirmar que os bens se
transferem aos herdeiros ou sucessores

na oportunidade da decisão que homologa a partilha.

quando da apresentação do formal de partilha ao Oficial do Registro Imobiliário.

na abertura do inventário judicial ou do arrolamento dos bens.

no momento em que o formal de partilha ingressa ao Registro Imobiliário, mediante lançamento feito nas
D
matrículas de cada imóvel.

E no momento da morte.

53 - Joana, jovem e renomada escritora de livros infantis, faleceu. O mais velho dos seus herdeiros, com 18
anos de idade, preocupado com a situação dos livros, que geravam uma elevada renda para Joana, questionou
um advogado a respeito da proteção constitucional oferecida a direitos dessa natureza. O advogado
respondeu, corretamente, que o direito de utilização, publicação ou reprodução das obras de Joana pertence:

de modo exclusivo e em caráter perpétuo, aos herdeiros;

de modo exclusivo e pelo tempo que a lei fixar, aos herdeiros;

ao poder público, não aos herdeiros, que têm assegurado o direito de participação nos lucros obtidos;

D ao público em geral, não aos herdeiros, que têm assegurado o direito de participação nos lucros obtidos;
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aos herdeiros, ao poder público e ao público em geral, assegurando-se aos primeiros o direito de participação
E
nos lucros.

54 - Em relação ao direito de representação, pode-se afirmar, segundo os art. 1852 e 1836 do Código Civil, que

falecido Luciano, na idade de 09 anos, órfão de pai e mãe desde os 02 anos, seus avós paternos e maternos
herdam por representação.

falecido Luciano, na idade de 09 anos, órfão de pai e mãe desde os 02 anos, será nomeado curador à herança
para realizar a partilha igualmente entre os sucessores.

falecido Luciano, na idade de 09 anos, órfão de pai e mãe desde os 02 anos, seus avós paternos e um avô
materno viúvo dividirão seus bens em 1/3 por cabeça.

falecido Luciano, na idade de 09 anos, órfão de pai e mãe desde os 02 anos de idade, seus avós paternos e
D
maternos herdarão seus bens na base de 50% cada linha.

55- José, separado de fato há mais de dez anos de sua esposa Maria, porém não divorciado, iniciou uma
relação afetiva, mediante convivência pública e duradoura, formalizada por meio de escritura pública de
constituição de união estável, com João, com quem passou a coabitar, com o objetivo de constituir família. Do
casamento de José com Maria resultaram 2 filhos, Pedro e Thiago. José foi vítima de um atropelamento e
faleceu. O único bem que José titularizava na data da sua morte era um imóvel, registrado no Cartório de
Registro de Imóveis somente em seu nome, adquirido após cinco anos da separação de fato de Maria e antes
do início da sua relação com João. Acerca do caso narrado, assinale a alternativa correta.

João não participará da sucessão de José, tendo em vista que o imóvel foi adquirido antes do início da união
estável.

Maria receberá 1/4 (um quarto) do imóvel, e o restante será partilhado entre Pedro e Thiago.

A Constituição Federal, bem como o Código Civil, apenas reconhece a união estável entre homem e mulher, assim
João apenas poderá reivindicar parte da herança se provar a existência de sociedade de fato com José.

D João terá direito à metade da cota que couber a Pedro e Thiago.

E João, Pedro e Thiago receberão, cada um, 1/3 (um terço) do imóvel que era de propriedade de José.

56 - Assinale a alternativa correta acerca das regras de sucessão legítima no Código Civil.

São herdeiros necessários o cônjuge, os descendentes, os ascendentes e os irmãos.

O direito de representação dá-se na linha reta ascendente.

A sucessão legítima defere-se aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este
com o falecido no regime da separação convencional de bens.

D Concorrendo com ascendente em primeiro grau, ao cônjuge tocará um a quarta parte da herança.
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Em concorrência com os descendentes, caberá ao cônjuge quinhão igual ao dos que sucederem por cabeça,
E
não podendo a sua quota ser inferior à quarta parte da herança, se for ascendente dos herdeiros com que
concorrer.

57 - O Supremo Tribunal Federal, no Recurso Extraordinário nº 646.721-RS (repercussão geral, redator p/


acórdão min. Roberto Barroso, DJe 11.09.2017), decidiu sobre o direito sucessório de companheiros, hétero
ou homoafetivos.
A esse respeito, assinale a afirmativa correta.

O Art. 1790 do Código Civil revogou as Leis nº 8971/1994 e nº 9278/1996, sendo legítimo tratar diversamente
situações diversas; cônjuges e companheiros não gozam de equivalente status legal.

A Constituição Federal de 1988 não permite a distinção de regimes sucessórios entre cônjuges e companheiros,
mas é legítimo o companheiro herdar metade do que herda o cônjuge, diante da diferença de status legal entre
as duas categorias.

A Constituição Federal de 1988 não permite a distinção de regimes sucessórios entre cônjuges e companheiros,
mas é legítimo o companheiro herdar dois terços do que herda o cônjuge, diante da diferença de status legal
entre as duas categorias.

A Constituição Federal de 1988 não permite a distinção de regimes sucessórios entre cônjuges e companheiros,
D
devendo ser aplicado, em ambos os casos, o regime estabelecido no Art. 1829 do Código Civil de 2002.

58 - A respeito da sucessão, assinale a opção correta.

O princípio de Saisine dispõe que, aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e
testamentários.

A realização de inventário extrajudicial prescinde da participação de advogado ou defensor público.

A sucessão legítima é aquela resultante da vontade ilimitada do testador.

D O processo de sucessão abre-se no domicílio onde o de cujus tenha vivido por mais tempo.

E A preferência para ser nomeado inventariante recai sobre a pessoa de confiança do juiz.

Resopostas 13- B 26- C 39- A 52- E


1- B 14- B 27- A 40- C 53- B
2- B 15- C 28- C 41- B 54- D
3- E 16- V 29- E 42- B 55- E
4- E 17- D 30- C 43- D 56- E
5- A 18- C 31- D 44- D 57- D
6- E 19- B 32- E 45- E 58- A
7- D 20- D 33- C 46- C
8- A 21- A 34- C 47- D
9- A 22- B 35- A 48- C
10- D 23- C 36- B 49- B
11- D 24- C 37- D 50- B
12- E 25- C 38- C 51- C

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