São José de Ribamar Maranhão Bumba Meu Boi
São José de Ribamar Maranhão Bumba Meu Boi
São José de Ribamar Maranhão Bumba Meu Boi
Fonte: Crianças lendo livros no parque — Fotografia de stock © Wavebreakmedia #84432464 (depositphotos.com)
Habilidades da BNCC de Língua Portuguesa dos anos iniciais, 6° ao 9°
ano.
PRÁTICAS DE HABILIDADES
LINGUAGEM
PRÁTICAS
(Atenção: caso aconteça algum imprevisto em relação ao som, faça a leitura em voz
alta da letra da música que está em anexo.)
4º MOMENTO:
Peça aos alunos que dialoguem em duplas sobre suas impressões e descobertas em
relação ao texto.
Enquanto eles realizam essa atividade os demais estão realizando o teste de fluência.
Em seguida, abrir espaço após a leitura individual para a confrontação de ideias
entre os colegas acerca do sentido do texto, questionando-o: O texto fala sobre o
que? O que fala o texto no início da história? O que aconteceu com o navio que vinha
de Lisboa? O que prometeu o capitão para chegarem à salvos em terra? Como era
chamada a atual cidade de Paço do Lumiar? O que acontece no meio da história? O
que os moradores da cidade achavam da imagem? O que acontece no final da
história? Nesse momento, acontecerá a tempestade de ideias, pois a turma trará suas
concepções e descobertas.
COMENTÁRIO: Esse é o momento oportuno para o professor deixar que os
estudantes digam as suas descobertas relacionadas “A lenda de São José de
Ribamar” e confrontem as ideias dos colegas.
O professor precisa oportunizar de maneira coletiva o envolvimento, ou seja,
interação dos estudantes no processo de confrontação das ideias, as falas dos
estudantes em relação às imagens do texto e do texto como um todo (letras, pontos,
vírgulas, palavras). Essa atitude do professor é necessária para promover a
tempestade de ideias.
5º MOMENTO:
Tente realizar a leitura da lenda de forma compartilhada, para que todos possam
participar da leitura do texto, considerando a pontuação, ritmo e cadência na
leitura. Dessa forma os estudantes podem localizar mais ainda as suas descobertas
devido ao repertório produzido até aqui dando sentido e significado ao texto,
garantindo que todos tenham acesso ao sentido completo do texto, dando foco à
história do surgimento do município. (Motive os estudantes, principalmente aqueles
apresentam maior dificuldade na leitura e tenha cuidado para não exigir habilidades
que eles não têm.
6º MOMENTO:
Estratégia de alfabetização:
Distribuir fichas em papel A4 e pedir aos estudantes que façam registro, em duplas,
eles deverão construir um banco de palavras (que apresentam dificuldade). Em
seguida, identificar as vogais e as consoantes. Por conseguinte, elaborar um quadro
considerando a quantidade de sílabas. Escrever frases com as palavras estudadas.
Sugestão extra: Caça-palavras temático e bingo temático.
COMENTÁRIO:
É importante levar uma caixa (pode ser uma caixa de sapato) para ser
confeccionado o banco de palavras. A caixa servirá para que as palavras escritas
pelos estudantes por meio de tarjetas sejam colocadas nessa caixa que irá compor
o banco de palavras.
7º MOMENTO:
COMENTÁRIO:
Após a conclusão da atividade, recolha os ditados e realize a correção para o
preenchimento do instrumento de verificação das hipóteses de escrita
(instrumento disponibilizado em anexo).
Não esqueça de verificar a identificação da atividade de cada aluno.
1º MOMENTO:
Acolhida: Dinâmica da história coletiva- O professor irá organizar a sala em círculo,
após isso irá explicar a dinâmica de acolhida do dia que consiste em: o primeiro
estudante que estiver no início do círculo receberá o balão, o professor precisa
explicar que será criada uma história sobre a lenda de São José de Ribamar naquele
exato momento, na medida que cada aluno for recebendo o balão ele terá a
criatividade de pensar rápido em algo para a história construída por eles e nesse
processo o balão vai passando de mão em mão. Atenção: O professor precisa
começar a dinâmica dizendo: ERA UMA VEZ… e o restante da história ficará por
conta dos estudantes, o último estudante a dar um desfecho na história irá estourar o
balão e dizer: FIM. (podem criar novas situações na história a depender das
quantidades de estudantes)
objetivo: motivar os estudantes com alegria e bem estar para o início das aulas,
sobretudo, aquecer os estudantes para a atividade do dia.
Em grupos, cada aluno deve recontar sua parte da lenda utilizando as ilustrações.
Estratégia de alfabetização:
5º MOMENTO:
Após esse momento de troca, o professor precisará trazer elementos que dizem
respeito ao gênero textual Lenda; abaixo há um quadro explicativo. Aqui é exato
momento em que o professor falará diretamente sobre o gênero textual LENDA. Use
as informações do quadro abaixo para explicar acerca desse tipo de texto.
5.Desfecho: Conclusão da história, que pode incluir uma lição moral ou uma
explicação para um fenômeno
6º MOMENTO:
A partir do repertório de palavras aprendidas por eles ao longo dos processos,
proponha a construção de um mural de nuvem de palavras acerca da história da
cidade, que ficará exposto no mural da escola. Para realizar a atividade os estudantes
deverão usar fichas com papel A4 para escrever as palavras, papel 40 kg para a
confecção do mural, cola, lápis, lápis de cor e hidrocor.
COMENTÁRIO: O professor deverá explicar que o mural de palavras precisa ter
um título, é importante deixar os estudantes opinarem acerca dessa decisão que
precisa ser democrática. (ex. de sugestão de título: Meu amor por São José de
Ribamar). O professor deverá escrever em uma ficha o título que irá compor o
mural de nuvem de palavras.
COMENTÁRIO: Mural de nuvens de palavras
Se faz importante explicar para os estudantes o que é uma nuvem de palavras,
isto é, dizer que: uma nuvem de palavras diz respeito a uma imagem que mostra
as palavras usadas em um texto em particular ou vários tipos de textos, e as
palavras têm tamanhos diferentes a depender do quanto são usadas no texto
utilizado como base para a construção da nuvem de palavras.
A nuvem de palavras foi pensada para ser usada na atividade por envolver de
maneira lúdica e dinâmica todos os estudantes na sua construção. Vale ressaltar
que alguns estudantes que preferem visualizar informações ao invés de apenas
as ler ou ouvir, podem interagir na atividade pois a nuvem de palavras tem
diferentes cores e estilos, como consequência disso, teremos a interação de todos
na elaboração da nuvem de palavras. Sugerimos que o professor organize uma
nuvem de palavras no formato do símbolo do XP.
XP
Exemplos de palavras do texto para a construção da nuvem de palavras:
1º MOMENTO:
objetivo: motivar os estudantes com alegria e bem estar para o início das
atividades do dia.
3º MOMENTO:
Caso identifiquem apenas letras, o professor deverá dizer a palavra inteira. Circular
as palavras descobertas no texto com pincel colorido (a toada está mais abaixo).
TOADA
Ribamar de coração
Na terra do padroeiro, tem o lindo batalhão
E o touro valente, que é minha paixão
E também é querido, na ilha do Maranhão (2x)
Estratégia de alfabetização:
✔ Formar as equipes e entregar o texto (toada) fatiado para que elas façam a
organização da toada colocando-a em ordem na sequência correta.
✔ Peça para que façam a leitura após a realização da ordem da sequência. Se
o aluno encontrar dificuldade, ajude-o na realização da leitura
✔ Em seguida, perguntar se os estudantes sabem o porquê de trazermos essa
Toada para a nossa Roda de Conversa.
COMENTÁRIOS: O texto fatiado precisa ser elaborado previamente pelo professor
para que em sala os estudantes possam organizar a toada seguindo o texto na
íntegra escutando a toada para realizar a atividade.
Recursos: Caixa de som, papel 40kg, papel a4, texto impresso(toada) para
realizar o texto fatiado.
1º MOMENTO:
2º MOMENTO:
Na roda de conversa: dialogar com a turma sobre tudo que foi conversado até então,
fazendo todo um processo de retomada acerca da história do município foi trabalhado
por meio lenda que conta a história da cidade. Partindo disso, dialogar com os
estudantes trazendo questionamentos como: vocês conhecem outras lendas do
nosso estado? Na lenda do bumba-boi vocês ouviram falar no Cazumbá? Esse
momento é essencial para que os estudantes expressem aquilo que eles sabem e o
que não sabem, abrindo espaço para fala e possíveis questionamentos destes. Após
esse processo, explicar para eles que no encontro do dia iremos conhecer uma figura
popular mística que provém também de uma lenda da baixada maranhense, o
CAZUMBÁ.
Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=K3ZODC7Aju0
São João do Maranhão: a história do Cazumbá, o encantado que veio da baixada
maranhense.
3º MOMENTO:
Características do Cazumbá
Estratégia de alfabetização:
A atividade que o professor irá nesse momento mediar com os estudantes consiste
no chamado: texto lacunado. Nessa atividade o texto da toada terá lacunas e essas
lacunas precisarão ser preenchidas pelos estudantes.
As lacunas podem ser com letras, sílabas, palavras e frases para que contemple as
hipóteses de escrita dos alunos.
1º MOMENTO:
Acolhida:
2º MOMENTO:
Ensaios: Reserve tempo para ensaios regulares, onde os alunos possam praticar
suas falas, movimentos e expressões faciais.
IMPORTANTE: Organize uma apresentação destacando a história e cultura dos
Cazumbás de maneira respeitosa e educativa.
4º MOMENTO:
1º MOMENTO:
Canção do exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
2º MOMENTO: Nesse momento o professor irá explorar cada sotaque com a turma
de maneira mais aprofundada trazendo imagens e um pouco da característica de cada
uma delas.
Típico da região de Cururupu, ganhou este nome devido a uns pequenos pandeiros
tocados com as costas da mão. Sua origem estaria ligada à vida dos negros que eram
castigados nas mãos pelos seus senhores, tocando os pandeiros com as costas das
mãos por estas estarem feridas e não perdessem a festa de São João. Caixas,
tambores-onça e maracás de metal completam o conjunto percussivo. Além de roupa
em veludo bordado, os brincantes usam chapéus em forma de cogumelo, com fitas
coloridas e grinaldas de flores. Os grupos mais conhecidos são: Rama Santa, Brilho
da Sociedade, Soledade e Brilho da Areia Branca. É importante durante o diálogo
mostrar por meio de imagem impressa o sotaque de Cururupu ou Costa de Mão.
É o mais popular e com maior número de grupos no Estado, tendo surgido em São
Luís e tem influência indígena. O instrumento que dá nome ao sotaque é composto
por dois pequenos pedaços de madeira, o que motiva os fãs de cada boi a
engrossarem a massa sonora de cada “Batalhão”. Além das matracas, são usados
pandeirões e tambores-onça (uma espécie de cuíca com som mais grave). Na frente
do grupo, fica o cordão de rajados, caboclos de fitas, índias, vaqueiros e caboclos de
pena. Os principais grupos de boi de matraca são: Boi de Maracanã, Boi da Maioba e
Boi da Pindoba e Boi de São José Ribamar. É importante durante o diálogo mostrar
por meio de imagem impressa o sotaque Costa da Ilha ou Matraca.
MATRACA: https://www.youtube.com/watch?v=FMpYlvClQjw
Bumba meu Boi de Maracanã -Maranhão, meu tesouro, meu torrão - Humberto Maracanã
https://youtube.com/watch?v=eGna25C6V3c
https://www.youtube.com/watch?v=ZSBG2D9SgKs
ORQUESTRA: https://www.youtube.com/watch?v=MdvhGCuG9J8
https://www.youtube.com/watch?v=LR_MW_xNEek
https://www.youtube.com/watch?v=MFIUzJTIh1o
https://www.youtube.com/watch?v=wBNXRNrIJJY
https://www.youtube.com/watch?v=VrL4wk6Vo4w
ZABUMBA: https://www.youtube.com/watch?v=S0YhWShLl7s
https://www.youtube.com/watch?v=mjxIO4nxAx4
https://www.youtube.com/watch?v=SMW5i0HEWC0
BAIXADA: https://www.youtube.com/watch?v=4HBs2QAuTwc
https://www.youtube.com/watch?v=kSTOmUWbfrY
COMENTÁRIO: Explicar que apesar da atividade ser um desafio entre as equipes.
Ganhará a equipe que receber mais palmas no momento da votação. Deixar claro
que se trata de uma brincadeira e que todas as toadas ficaram ótimas.
1º MOMENTO:
2º MOMENTO:
Professor, utilize a Caixa (caixa de sapato ou uma outra opção que o professor tiver
disponível) de perguntas: colocar dentro da caixa fotos e/ou imagens da história de
São José de Ribamar, retomando a leitura e compreensão do dia anterior. Escolher
alguns alunos para tirar uma imagem da caixa e dizer o que ela representa na história.
Acolha as respostas dos alunos e direcione as falas mais distantes.
Teste de fluência:
4º MOMENTO:
Questionar os estudantes sobre o que aprenderam em relação à cidade por meio do
vídeo apresentado, fazendo o registro de maneira individual. Incentive,
principalmente, os alunos com mais dificuldades na escrita. Após a produção do texto,
reveja os equívocos ortográficos e peça a reescrita. Partindo disso, a atividade
consiste em: propor aos estudantes fazendo-lhes um convite para fazer uma
atividade que se trata da reescrita da lenda (confeccionar minilivros e ilustração)
contando a história do município de São José de Ribamar na íntegra. Aproveitar
o momento da roda de diálogo para explicar sobre como se caracteriza as
histórias, perguntar se eles conhecem ou se já fizeram alguma história. Depois
desse momento entregar para os estudantes papel chamex para que elas
produzam a sua própria história tendo como referência a lenda de São José de
Ribamar.
COMENTÁRIO: A professor precisará explicar que eles podem usar a imaginação
e produzir de forma espontânea a produção do texto de maneira colaborativa, isso
permite que aquele estudante que ainda não escrevem convencionalmente não se
sinta constrangido, isto é, ele não deixará de participar de maneira ativa do
processo de construção do texto.
O professor deverá guardar o resultado desta atividade escrita para confrontar ao
término dos 10 dias.
5º MOMENTO:
Exposição e apreciação dos minilivros
Apresentação das obras produzidas pelos estudantes, solicitar apresentação
individual. Observar a oralidade e conhecimentos apreendidos por eles. Parabenizar
a construção de cada um. Explicar a importância que o escritor tem por escrever sobre
a história de um município, de uma sociedade, por tratar de temas inerentes a
construção da identidade de um povo.
6º MOMENTO: Teste de fluência
2º MOMENTO: O professor deverá fazer uma retrospectiva das lendas que foram
trabalhadas até aqui, dando ênfase para a lenda do surgimento da cidade de São
José de Ribamar. Após isso, solicitar para que os estudantes façam uma maquete
relacionada a lenda do surgimento do município de São José de Ribamar. Nesse
processo, o aluno que não escreve convencionalmente terá a oportunidade de
participar de maneira ativa e significativa da atividade solicitada a partir do repertório
construído até aqui.
COMENTÁRIO: Para essa atividade o professor aproveitará as imagens da
cidade que estão em anexo, é importante posterior a isso, elaborar o croqui com
os estudantes para que as maquetes sejam confeccionadas da melhor maneira
possível. ATENÇÃO: Explicar que o croqui é uma representação gráfica rápida e
esboçada de um objeto, espaço ou ideia. É uma forma de expressão artística que
permite transmitir visualmente uma ideia ou conceito de forma rápida e eficiente.
O termo “croqui” tem origem no francês “croquis”, que significa “esboço” ou
“rascunho”. Para fazer um croqui, é necessário ter habilidades básicas de
desenho, como traços firmes e seguros, noções de proporção e perspectiva, além
de conhecimento sobre o objeto ou espaço que será representado.
Antes de começar a desenhar, é importante ter em mente o que se deseja
representar e qual a mensagem que se quer transmitir. É possível fazer um
esboço prévio em lápis, para definir a composição e disposição dos elementos,
ou começar diretamente com o desenho a mão livre.
É importante lembrar que o croqui é uma representação rápida e simplificada, por
isso não é necessário se preocupar com detalhes minuciosos. O objetivo é
explicar a ideia principal de forma clara e concisa do que será construído na
maquete.
3º MOMENTO:
Após a construção das maquetes, os estudantes devem levar suas respectivas
construções para a área externa da escola, onde devem ser expostas em um espaço
reservado para que outros estudantes tenham acesso a essas histórias que estarão
em formato de maquete por meio do convite dos estudantes (autores das maquetes),
e nesse processo os autores do trabalho deverão apresentar a atividade que foi
construída colaborativamente (maquete).
Recursos: Isopor, cola, tesoura, tinta guache.
REFERÊNCIAS:
RÁDIO EDUCADORA. A lenda de São José de Ribamar. Disponível
em:https://educadora560.com.br/historia-do-santuario-de-sao-jose-de-ribamar/Card:
Rayannie Mendes
LENDA DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR. Disponível na plataforma YouTube no link: Bing Vídeos
CD BUMBA MEU BOI DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR. O PAI DA MALHADA. Disponível
em: Ribamar de Coração / Bumba - YouTube
Anexo/Apêndice
O gênero textual "lenda" possui características específicas que a distinguem de outros tipos
de narrativas. Abaixo estão algumas das principais características das lendas:
1. Origem Oral
3. Personagens
4. Estrutura Narrativa
5. Cultura e Tradição
6. Linguagem
● Simples e Direta: Geralmente utilizam uma linguagem acessível e direta para facilitar
a compreensão oral.
● Recursos Estilísticos: Uso de repetições, descrições vívidas, e expressões idiomáticas
comuns na fala da comunidade.
7. Moral ou Ensino
● Lição de Vida: Muitas lendas carregam uma lição moral ou um ensinamento prático,
refletindo a sabedoria popular.
● Valores: Promovem valores como coragem, justiça, sabedoria e humildade.
8. Temporalidade e Espaço
Estas características ajudam a definir o gênero textual lenda e fornecem um guia para a
análise e criação de novas lendas.
Contexto Folclórico: Os cazumbás são figuras mascaradas que fazem parte do folguedo do
Bumba-meu-boi. Sua origem remonta ao período colonial brasileiro, quando as tradições
africanas, indígenas e europeias começaram a se misturar e dar origem a novas formas de
expressão cultural.
Influência Africana: A figura dos cazumbás tem uma forte influência das culturas africanas
trazidas pelos escravizados. Na tradição africana, os mascarados são comuns em rituais e
festividades, simbolizando espíritos, ancestrais ou forças da natureza.
Dança e Movimento: Os cazumbás são conhecidos por seus movimentos de dança vigorosos
e acrobáticos. Eles interagem com o público e com outros personagens do Bumba-meu-boi,
criando um espetáculo de alegria e energia.
Papel no Bumba-meu-boi
Evolução e Preservação
Continuidade da Tradição: Apesar das transformações ao longo dos anos, a tradição dos
cazumbás continua viva e vibrante. Em várias comunidades do Maranhão e de outras regiões,
os cazumbás são figuras centrais nas celebrações do Bumba-meu-boi, atraindo a participação
de pessoas de todas as idades.
A história e a origem dos cazumbás refletem a rica tapeçaria cultural do Brasil, onde diferentes
influências se entrelaçam para criar manifestações culturais únicas e significativas.
Canção do exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
R. Lisboa
4- O que aconteceu para o navio mudar a rota e ir para São José de Ribamar?
R. Suplicou para que o santo acalmasse o mar, que a tempestade passasse para
que eles chegassem em terra firme.
8- A lenda conta que muito próximo do povoado havia uma antiga aldeia
indígena, qual era o nome dessa aldeia e qual o município ficava essa
aldeia?
R. Pelo fato da imagem do santo de São José sempre ser roubado pelo Anindiba
e o santo querer ficar em São José de Ribamar, os moradores de Anindiba
entenderam que o santo queria ficar em São José de Ribamar, na igrejinha de
frente para o mar. Tempos depois resolveram construir uma nova igreja na
entrada da cidade, mas a igreja sempre caía, os fiéis entenderam que o santo
queria permanecer na igreja em frente ao o mar e assim fizeram e igreja
permanece no mesmo lugar até hoje, de frente para mar. (importante: a resposta
não precisa seguir essa ordem, os estudantes irão explicar da maneira deles
desde que seja uma resposta coerente)
R. 16 de Dezembro
12- Qual a data em que o nosso município faz aniversário (foi emancipado)?
R. 24 de Setembro
R. 394 anos
15- Antes de tornar-se cidade, em nossa cidade havia uma grande tribo de
indígenas, que tribo era essa e cita pelo menos um bairro em que eles
habitavam.
Mas quando o patrão foi visitar seu boi favorito e não o O fiel funcionário só apontou para a casa do Pai Francisco,
encontrou, foi um rebuliço. Ficou furioso, irritado e chateado, que ao abrir a porta e ver a cara de bravo do patrão, começou
perguntou ao seu vaqueiro de confiança: a tremer dos pés à cabeça. O dono do boi ordenou:
Quem pegou
meu boi?
Quero o meu
boi vivo,
ouviu? Vivo!
Arrepiado, aterrorizado e apavorado, foi correndo pedir ajuda De repente o boi mexeu, Pai Francisco deu um pulo de alegria
ao pajé, que morava perto da fazenda. e exclamou:
O boi viveu! O
boi está vivo!