São José de Ribamar Maranhão Bumba Meu Boi

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Turmas de Multiletramento

SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS COMENTADAS


6°ao 9º ano
CURIAR XP 2024

TEMÁTICA História e Cultura ribamarense.


OBJETIVOS Desenvolver competências que permitam aos estudantes compreender,
GERAL
valorizar e interagir com os aspectos históricos, culturais e sociais de São
José de Ribamar.
● Compreender os principais eventos históricos que moldaram a cidade,
desde a sua fundação até os dias atuais
OBJETIVOS ● Conhecer e valorizar as principais manifestações culturais ribamarenses,
ESPECÍFICOS como festas, danças, músicas e artesanato.
● Identificar e valorizar o patrimônio histórico e cultural de São José de
Ribamar, como igrejas, monumentos, festas religiosas e saberes
tradicionais.
● Compreender a importância da preservação do patrimônio cultural e
histórico para as futuras gerações.
● Desenvolver um senso de pertencimento e orgulho pela cultura e história
ribamarense.
● Desenvolver habilidades de pesquisa para investigar aspectos históricos
e culturais de São José de Ribamar, utilizando fontes diversas como
livros, entrevistas, visitas a museus e arquivos.
● Relacionar a história e cultura ribamarense com outras áreas do
conhecimento.
● Desenvolver habilidades de leitura e escrita partindo das boas práticas
de letramento e multiletramentos.
COMPONENTES Língua Portuguesa;
CURRICULARES
História;
Arte;
CONTEÚDOS
Gênero Textual: Lenda, Poema e Toada de Bumba meu boi:
Lendas (rádio educadora: história de São José de Ribamar e Cazumbá),
Música (Toada de Bumba meu boi de São José de Ribamar-
Ribamarense de coração).

TEMPO 10 sequências didáticas, para aplicação em 40 horas, sendo 4 horas para


ESTIMADO
cada sequência, com aplicação em 10 dias corridos.

Fonte: Crianças lendo livros no parque — Fotografia de stock © Wavebreakmedia #84432464 (depositphotos.com)
Habilidades da BNCC de Língua Portuguesa dos anos iniciais, 6° ao 9°
ano.

PRÁTICAS DE HABILIDADES
LINGUAGEM
PRÁTICAS

(EF15LP01) Identificar a função social de textos que


circulam em campos da vida social dos quais participa
cotidianamente (a casa, a rua, a comunidade, a escola)
e nas mídias impressa, de massa e digital,
reconhecendo para que foram produzidos, onde
circulam, quem os produziu e a quem se destinam.
LEITURA E ESCUTA
(EF15LP02) Estabelecer expectativas em relação ao
COMPARTILHADA
texto que vai ler (pressuposições antecipadoras dos
sentidos, da forma e da função social do texto),
apoiando-se em seus conhecimentos prévios sobre as
condições de produção e recepção desse texto, o
gênero, o suporte e o universo temático, bem como
sobre saliências textuais, recursos gráficos, imagens,
dados da própria obra (índice, prefácio etc.),
confirmando antecipações e inferências realizadas
antes e durante a leitura de textos, checando a
adequação das hipóteses realizadas.
(EF12LP04) Ler e compreender, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do professor ou já com certa
autonomia, listas, agendas, calendários, avisos,
convites, receitas, instruções de montagem (digitais ou
impressos), dentre outros gêneros do campo da vida
cotidiana, considerando a situação comunicativa e o
tema/assunto do texto e relacionando sua forma de
organização à sua finalidade
(EF15LP14) A habilidade consiste em: Construir o
sentido de histórias em quadrinhos e tirinhas,
relacionando imagens e palavras e interpretando
recursos gráficos (tipos de balões, de letras,
onomatopeias).
(EF15LP15) A habilidade consiste em: Reconhecer que
os textos literários fazem parte do mundo do imaginário
e apresentam uma dimensão lúdica, de encantamento,
valorizando-os, em sua diversidade cultural, como
patrimônio artístico da humanidade.

(EF15LP18) A habilidade consiste em: Relacionar texto


com ilustrações e outros recursos gráficos.
(EF12LP18) A habilidade consiste em: Apreciar
poemas e outros textos versificados, observando rimas,
sonoridades, jogos de palavras, reconhecendo seu
pertencimento ao mundo imaginário e sua dimensão de
encantamento, jogo e fruição.
(EF67LP27) Analisar, entre os textos literários e entre
estes e outras manifestações artísticas (como cinema,
teatro, música, artes visuais e midiáticas), referências
explícitas ou implícitas a outros textos, quanto aos
temas, personagens e recursos literários e semióticos
(EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender –
selecionando procedimentos e estratégias de leitura
adequados a diferentes objetivos e levando em
conta características dos gêneros e suportes –,
romances infanto-juvenis, contos populares, contos de
terror, lendas brasileiras, indígenas e africanas,
narrativas de aventuras, narrativas de enigma, mitos,
crônicas, autobiografias, histórias em quadrinhos,
mangás, poemas de forma livre e fixa (como sonetos e
cordéis), vídeo-poemas, poemas visuais, dentre outros,
expressando avaliação sobre o texto lido e
estabelecendo preferências por gêneros, temas,
autores.

PRODUÇÃO DE TEXTO (EF67LP30) Criar narrativas ficcionais, tais como


(COMPARTILHADA E contos populares, contos de suspense, mistério, terror,
AUTÔNOMA) humor, narrativas de enigma, crônicas, histórias em
quadrinhos, dentre outros, que utilizem cenários e
personagens realistas ou de fantasia, observando os
elementos da estrutura narrativa próprios ao gênero
pretendido, tais como enredo, personagens, tempo,
espaço e narrador, utilizando tempos verbais
adequados à narração de fatos passados, empregando
conhecimentos sobre diferentes modos de se iniciar
uma história e de inserir os discursos direto e indireto.
(EF67LP31) Criar poemas compostos por versos livres
e de forma fixa (como quadras e sonetos), utilizando
recursos visuais, semânticos e sonoros, tais como
cadências, ritmos e rimas, e poemas visuais e vídeo-
poemas, explorando as relações entre imagem e texto
verbal, a distribuição da mancha gráfica (poema visual)
e outros recursos visuais e sonoros.(EF67LP32)
Escrever palavras com correção ortográfica,
obedecendo às convenções da língua escrita.
(EF12LP05) Planejar e produzir, em colaboração com
os colegas e com a ajuda do professor, (re)contagens
de histórias, poemas e outros textos versificados (letras
de canções, quadrinhas, cordel), poemas visuais, tiras
e histórias em quadrinhos, dentre outros gêneros do
campo artístico-literário, considerando a situação
comunicativa e a finalidade do texto.
(EF01LP26) Identificar elementos de uma narrativa lida
ou escutada, incluindo personagens, enredo, tempo e
espaço.
(EF02LP27) Reescrever textos narrativos literários
lidos pelo professor.

ORALIDADE (EF67LP29) Identificar, em texto dramático,


personagem, ato, cena, fala e indicações cênicas e a
organização do texto: enredo, conflitos, ideias
principais, pontos de vista, universos de referência.
(EF15LP19) A habilidade consiste em: Recontar
oralmente, com e sem apoio de imagem, textos
literários lidos pelo professor.
(EF35LP28) A habilidade consiste em: Declamar
poemas, com entonação, postura e interpretação
adequadas.
(EF03LP27) A habilidade consiste em: Recitar cordel e
cantar repentes e emboladas, observando às rimas e
obedecendo ao ritmo e à melodia.

ANÁLISE LINGUÍSTICA E (EF01LP09) A habilidade consiste em: Comparar


SEMIÓTICA(ALFABETIZA palavras, identificando semelhanças e diferenças entre
ÇÃO,ORTOGRAFIZAÇÃO) sons de sílabas iniciais, médias e finais.
(EF02LP07) Escrever palavras, frases, textos curtos
nas formas imprensa e cursiva.
(EF03LP02) Ler e escrever corretamente palavras com
sílabas CV, V, CVC, CCV, VC, VV, CVV, identificando
que existem vogais em todas as sílabas.
(EF03LP01) Ler e escrever palavras com
correspondências regulares contextuais entre grafemas
e fonemas – c/qu; g/gu; r/rr; s/ss; o (e não u) e e (e não
i) em sílaba átona em final de palavra – e com marcas
de nasalidade (til, m, n).
(EF02LP08) Segmentar corretamente as palavras ao
escrever frases e texto.
Sequência Didática 6º ao 9° ano

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 1- Início: 01/07 – segunda feira


Apresentação da temática: A história e Cultura Ribamarense.
Realização teste de fluência.

1º MOMENTO: Acolhida literária ou Fruição estética: música laços do Nando Reis e


Ana Vilela disponível em: Nando Reis e Ana Vilela - Laços (Clipe Oficial)

Explorar brevemente a música, perguntar: De que fala a música? Quais


reflexões nos trazem sobre a vida? Quais laços são tratados na música?

(Atenção: caso aconteça algum imprevisto em relação ao som, faça a leitura em voz
alta da letra da música que está em anexo.)

2º MOMENTO: Professor utilize elementos como cartazes, fotos e/ou imagens


que identifiquem o município de São José de Ribamar.
Roda de Conversa: Iniciar o encontro com uma Roda de Conversa sobre o município
de São José de Ribamar- MA, a partir das seguintes perguntas: Sobre o que iremos
dialogar hoje? Vamos aprender sobre algo muito importante e legal no encontro de
hoje! Qual o nome do município que moram? Qual sentimento vocês possuem
pela cidade? O que ela representa na sua vida? Já parou para pensar na origem
da cidade?
Acolha as respostas dos estudantes e conduza o diálogo para confirmação das
hipóteses sobre o município.
Leitura do texto: Realizar a leitura do texto “A lenda de São José de Ribamar” para
os estudantes, durante a leitura é necessário deixá-los livres para se expressarem.

COMENTÁRIO: É importante ressaltar que, essas perguntas são apenas iniciais,


servirão para dar início a outros questionamentos e descobertas, e durante essa
interação o professor colocará no quadro todas essas informações sobre a história
local. Após esse momento de diálogo, informar aos estudantes que no dia 16 de
dezembro do ano de 1627 o município foi fundado. No dia 24/09 ele foi emancipado
(emancipação é quando o município deixa de ser subordinado ao seu município
de origem, nesse caso, São Luís, tornando-se um novo município totalmente
independente). Sendo assim, esta data é marcada por festividades religiosas e
culturais em homenagem ao seu padroeiro, São José de Ribamar. Explicar aos
estudantes que São José de Ribamar atualmente tem 394 anos e fará esse ano
395 e que devido a isso, vamos aprender um pouco sobre o Festejo de São José
que comemora o aniversário da cidade exatamente na data de emancipação da
cidade. Ressaltando para eles que a Lei n° 1. 375 de 09 de maio de 2023
reconhece o Festejo de São José de Ribamar pelo IPHAN (Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) como Patrimônio Cultural e
Imaterial do Maranhão, ou seja, o festejo abrange as expressões culturais e
as tradições que um grupo de indivíduos preserva em respeito à sua
ancestralidade, costumes, festas, danças, costumes, festas, sendo assim o
festejo do município de São José de Ribamar passou a ser reconhecido
nacionalmente
Curiosidade: Antes de tornar-se cidade, foi uma grande tribo de indígenas
Gamelas, que habitavam também os locais de São José dos Índios, Caúra,
Itaparapéua e Sítio do Apicum (bairros do município).
Recursos: xerox da lenda de São José de Ribamar/ Caixa de som/ Datashow/
papel40 kg/ marcador permanente/ teste de fluência leitora impresso/ folha
a4/ caixa de sapato.
A lenda de São José de Ribamar

Fonte: Prioridade Absoluta: O Município de São José de Ribamar (doutordakiola.blogspot.com) Card:


Rayannie Mendes

COMENTÁRIO: O professor precisa sempre fazer uma retomada do que foi


dialogado durante o dia, para a compreensão do texto é necessário fazer uso do
texto ampliado da lenda no papel 40 kg ou pode ser usado xerox do texto, o
datashow para mostrar o texto de forma ampliada, a depender da realidade da
sala a estratégia pode ser modificada. Atenção: a lenda ampliada está em
anexo.
COMENTÁRIO: Durante os primeiros dias de atividades é necessário que o
professor não diga que a história trata-se de um gênero textual chamado Lenda
ainda que o nome lenda esteja no título da história, mais adiante chegará o
momento de explicar que o texto que conta a história do município trata-se de
um gênero textual chamado lenda.

3º MOMENTO: Teste de fluência

Estratégia de aplicação: leitura individual- Os alunos terão um minuto para a leitura


do texto “A lenda de São José de Ribamar”, observe se os estudantes são leitores de
palavras, frases ou texto e realize os registros na ficha que está em anexo.

Preencher a ficha de fluência leitora em anexo- Enquanto os alunos são chamados


individualmente, oriente os demais alunos para o 4º momento.

COMENTÁRIO: No teste de fluência, nesse momento, será realizado o


diagnóstico de leitura dos estudantes para que ao final do CURIAR XP possa ser
verificado a evolução dos estudantes.
O objetivo do teste é identificar o perfil leitor dos estudantes, conhecer as
dificuldades de leitura e consequentemente de escrita, com a finalidade de
trabalhar com agrupamentos produtivos e promover o desenvolvimento de
habilidades leitoras e escritoras.

4º MOMENTO:
Peça aos alunos que dialoguem em duplas sobre suas impressões e descobertas em
relação ao texto.
Enquanto eles realizam essa atividade os demais estão realizando o teste de fluência.
Em seguida, abrir espaço após a leitura individual para a confrontação de ideias
entre os colegas acerca do sentido do texto, questionando-o: O texto fala sobre o
que? O que fala o texto no início da história? O que aconteceu com o navio que vinha
de Lisboa? O que prometeu o capitão para chegarem à salvos em terra? Como era
chamada a atual cidade de Paço do Lumiar? O que acontece no meio da história? O
que os moradores da cidade achavam da imagem? O que acontece no final da
história? Nesse momento, acontecerá a tempestade de ideias, pois a turma trará suas
concepções e descobertas.
COMENTÁRIO: Esse é o momento oportuno para o professor deixar que os
estudantes digam as suas descobertas relacionadas “A lenda de São José de
Ribamar” e confrontem as ideias dos colegas.
O professor precisa oportunizar de maneira coletiva o envolvimento, ou seja,
interação dos estudantes no processo de confrontação das ideias, as falas dos
estudantes em relação às imagens do texto e do texto como um todo (letras, pontos,
vírgulas, palavras). Essa atitude do professor é necessária para promover a
tempestade de ideias.

5º MOMENTO:
Tente realizar a leitura da lenda de forma compartilhada, para que todos possam
participar da leitura do texto, considerando a pontuação, ritmo e cadência na
leitura. Dessa forma os estudantes podem localizar mais ainda as suas descobertas
devido ao repertório produzido até aqui dando sentido e significado ao texto,
garantindo que todos tenham acesso ao sentido completo do texto, dando foco à
história do surgimento do município. (Motive os estudantes, principalmente aqueles
apresentam maior dificuldade na leitura e tenha cuidado para não exigir habilidades
que eles não têm.

6º MOMENTO:
Estratégia de alfabetização:
Distribuir fichas em papel A4 e pedir aos estudantes que façam registro, em duplas,
eles deverão construir um banco de palavras (que apresentam dificuldade). Em
seguida, identificar as vogais e as consoantes. Por conseguinte, elaborar um quadro
considerando a quantidade de sílabas. Escrever frases com as palavras estudadas.
Sugestão extra: Caça-palavras temático e bingo temático.

COMENTÁRIO:
É importante levar uma caixa (pode ser uma caixa de sapato) para ser
confeccionado o banco de palavras. A caixa servirá para que as palavras escritas
pelos estudantes por meio de tarjetas sejam colocadas nessa caixa que irá compor
o banco de palavras.

7º MOMENTO:

Realizar a sondagem hipóteses de escrita: ditado de palavras da lenda

Neste momento, realize um ditado para verificar o nível de escrita destes. Em


uma folha de papel A4, e de forma individual, os alunos deverão escrever de
acordo com os seus conhecimentos. Explique aos alunos como funciona o
ditado. Sugestões de palavras:
1- Mar 2- lenda 3-capitão 4-povoado

Frase: O MAR ESTÁ AGITADO.

COMENTÁRIO:
Após a conclusão da atividade, recolha os ditados e realize a correção para o
preenchimento do instrumento de verificação das hipóteses de escrita
(instrumento disponibilizado em anexo).
Não esqueça de verificar a identificação da atividade de cada aluno.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 2 - 02/07 terça-feira


Passa ou Repassa – desafio entre equipes sobre o que foi estudado sobre a Cidade
de São José de Ribamar; Explorar gênero textual: lenda; Nuvem de palavras.

1º MOMENTO:
Acolhida: Dinâmica da história coletiva- O professor irá organizar a sala em círculo,
após isso irá explicar a dinâmica de acolhida do dia que consiste em: o primeiro
estudante que estiver no início do círculo receberá o balão, o professor precisa
explicar que será criada uma história sobre a lenda de São José de Ribamar naquele
exato momento, na medida que cada aluno for recebendo o balão ele terá a
criatividade de pensar rápido em algo para a história construída por eles e nesse
processo o balão vai passando de mão em mão. Atenção: O professor precisa
começar a dinâmica dizendo: ERA UMA VEZ… e o restante da história ficará por
conta dos estudantes, o último estudante a dar um desfecho na história irá estourar o
balão e dizer: FIM. (podem criar novas situações na história a depender das
quantidades de estudantes)
objetivo: motivar os estudantes com alegria e bem estar para o início das aulas,
sobretudo, aquecer os estudantes para a atividade do dia.

2º MOMENTO: Passa ou repassa? Indique 3 estudantes para que cada um organize


seu grupo em quantidades iguais, se possível, forme 3 equipes. Incentivem os
estudantes a participarem do desafio referente às perguntas sobre o que já foi
estudado sobre o município de São José de Ribamar, explique que a equipe
vencedora será aquela que mais acertar as respostas.
Selecione algumas perguntas já realizadas na aula anterior para realizar essa disputa.
Sugestões: O que aconteceu com o navio que vinha de Lisboa? O que prometeu o
capitão para chegarem à salvos em terra? Sinta-se à vontade para inserir mais
perguntas relacionadas à lenda trabalhada. (perguntas em anexo).
Organizar uma caixinha para colocar as perguntas, onde os alunos irão sortear uma
pergunta de cada vez. Eles deverão escolher um aluno para retirar uma pergunta da
caixa, ler e responder a pergunta. Para aqueles com dificuldades na leitura, ajude-os
a ler.
COMENTÁRIO:
Para a atividade do passa ou repassa, utilizar o questionário de no mínimo 15
perguntas sobre “A lenda da história de São José de Ribamar” e o município de
forma geral. Atenção: as sugestões de perguntas estão no anexo da sequência.
Atenção: o professor irá dividir as equipes, a definir de acordo com o
quantitativo de estudantes (não é interessante muitas equipes, é preciso
seguir uma lógica na organização das equipes), cada equipe terá um líder,
mas a cada pergunta um estudante diferente precisa ser desafiado a
responder ou a repassar a pergunta, a última equipe que conseguir
permanecer com maior quantitativo de acertos ganhará o desafio. Importante
que todos os alunos possam participar não somente aqueles que se
destacam.

COMENTÁRIO: No passa ou repassa o professor tem a possibilidade de observar


acerca da temática e de compreender o repertório que os estudantes já têm até o
momento, isso é importante para que ela consiga continuar dando andamento nas
atividades de forma mais consistente e significativa.

3º MOMENTO: Reconto oral e ilustração


Peça para os alunos dividirem a história em partes e ilustrá-las.

Em grupos, cada aluno deve recontar sua parte da lenda utilizando as ilustrações.

Estratégia de alfabetização:

- Os alunos podem desenhar símbolos ou figuras para representar partes da


história e colocarem sílabas ou letras correspondentes às produções.
- Eles podem usar sílabas isoladas para descrever os desenhos.
- Os alunos podem começar a usar letras para formar sílabas e palavras curtas
relacionadas às ilustrações.
- Os alunos escrevem frases ou pequenos parágrafos explicando as
ilustrações.

COMENTÁRIO: Essa atividade (reconto oral e ilustrado) irá ajudar os estudantes a


se familiarizar com o gênero textual lenda e compreender que toda história tem uma
ordem, tem início, meio e fim. Vale ressaltar que se faz necessário ouvir os
estudantes, é preciso existir muita interação durante todo o processo. Para que a
atividade seja feita é necessária a distribuição de papel A4. Em apêndice e anexo
o professor terá opções de imagens para explicar a sequência da lenda.

IMPORTANTE: O estudante deve registrar a história do município na ordem exata da


história, ele terá que escrever a história seguindo a ordem cronológica dos fatos. Aqui
os alunos irão recontar a lenda a partir da sua lógica, das suas ideias.
Se possível, utilize imagens da internet que remetam à lenda.
Professor, ajude os alunos em suas produções ou se preferir, realize agrupamentos
de acordo com o nível de escrita de cada um. Durante a realização das atividades,
verifique os grupos, ajude-os em suas dúvidas e dificuldades na escrita das palavras,
e realizando as correções ortográficas necessárias.
4º MOMENTO:
Iniciar o diálogo abordando sobre o gênero textual que conta a história do município
de São José de Ribamar- MA, a partir das seguintes perguntas: Agora que vocês já
conhecem a história do município de São José de Ribamar, vocês saberiam dizer
que gênero textual é esse? Vimos ao longo das semanas sobre a história do nosso
município e discutimos que existem tipos de textos, eles são chamados de gêneros
textuais e que são diferentes um do outro, pensando nisso, vocês já ouviram falar na
lenda? Já tinham ouvido falar?
Vocês conhecem alguma lenda? Reforçar que o texto chamado: “A lenda de São
José de Ribamar” que foi trazida para a roda de conversa foi escrita pela Rádio
Educadora “A lenda de São José de Ribamar”.

COMENTÁRIO: O professor começará a partir da roda de conversa a abordar


sobre o gênero textual Lenda. Nesse processo dialógico, é possível perceber
aquilo que os estudantes já sabem e o que ainda não aprenderam.

5º MOMENTO:
Após esse momento de troca, o professor precisará trazer elementos que dizem
respeito ao gênero textual Lenda; abaixo há um quadro explicativo. Aqui é exato
momento em que o professor falará diretamente sobre o gênero textual LENDA. Use
as informações do quadro abaixo para explicar acerca desse tipo de texto.

Características de uma lenda


- É um relato escrito ou oral de histórias fictícias ou reais.
- Na lenda existe imaginação e fantasia popular que contribui para o surgimento
de elementos nos acontecimentos da história.
- É tradição popular.
- Tem desenhos para explicar melhor a lenda.

Exemplos de Estrutura de Lenda:(material em anexo)

1. Título: O nome da lenda, que geralmente indica o personagem principal ou


o evento central.
2. Introdução: Apresenta o cenário, os personagens e o contexto histórico ou
geográfico.
3. Corpo da Narrativa: Descrição dos eventos principais, incluindo desafios,
aventuras e interações entre os personagens.
4. Clímax: O ponto alto da narrativa onde ocorre o evento mais emocionante
ou significativo.

5.Desfecho: Conclusão da história, que pode incluir uma lição moral ou uma
explicação para um fenômeno

- No Brasil temos as lendas mais populares como:


mula sem cabeça, Iara, Saci Pererê, Caipora, Curupira, Boto cor de rosa, Cuca, e
Lobisomem.
- Em São Luís temos: a lenda da Ana Jansen, Lenda da serpente encantada etc.
- Em Ribamar temos a lenda da queda da igreja, a lenda do navio encantado,
lenda do saco, a lenda de São José de Ribamar dentre outras.

COMENTÁRIO: O professor deverá explicar o gênero textual e suas


características, que a lenda trabalhada em questão é a lenda que conta a história
do surgimento do município de São José de Ribamar.

6º MOMENTO:
A partir do repertório de palavras aprendidas por eles ao longo dos processos,
proponha a construção de um mural de nuvem de palavras acerca da história da
cidade, que ficará exposto no mural da escola. Para realizar a atividade os estudantes
deverão usar fichas com papel A4 para escrever as palavras, papel 40 kg para a
confecção do mural, cola, lápis, lápis de cor e hidrocor.
COMENTÁRIO: O professor deverá explicar que o mural de palavras precisa ter
um título, é importante deixar os estudantes opinarem acerca dessa decisão que
precisa ser democrática. (ex. de sugestão de título: Meu amor por São José de
Ribamar). O professor deverá escrever em uma ficha o título que irá compor o
mural de nuvem de palavras.
COMENTÁRIO: Mural de nuvens de palavras
Se faz importante explicar para os estudantes o que é uma nuvem de palavras,
isto é, dizer que: uma nuvem de palavras diz respeito a uma imagem que mostra
as palavras usadas em um texto em particular ou vários tipos de textos, e as
palavras têm tamanhos diferentes a depender do quanto são usadas no texto
utilizado como base para a construção da nuvem de palavras.
A nuvem de palavras foi pensada para ser usada na atividade por envolver de
maneira lúdica e dinâmica todos os estudantes na sua construção. Vale ressaltar
que alguns estudantes que preferem visualizar informações ao invés de apenas
as ler ou ouvir, podem interagir na atividade pois a nuvem de palavras tem
diferentes cores e estilos, como consequência disso, teremos a interação de todos
na elaboração da nuvem de palavras. Sugerimos que o professor organize uma
nuvem de palavras no formato do símbolo do XP.

XP
Exemplos de palavras do texto para a construção da nuvem de palavras:

Navio – São Luís – Tempestade – Capitão – Proteção – Súplicas – Igrejinha


– Povoado – Misteriosamente.

COMENTÁRIO: O professor em colaboração com os estudantes deverá fazer


o símbolo do Curiar XP como está no exemplo acima, com uso do papel
pardo, fazendo molde que será usado para colar as frases para a nuvem de
palavras, para que assim o professor organize uma nuvem de palavras no
formato do símbolo do XP.

No decorrer desse processo o professor deverá possibilitar aos estudantes espaço


de fala, para que seja possível a interação entre elas, mostrando assim suas
experiências, vivências e para além disso, partilharem seus conhecimentos acerca
do que elas sabem sobre a história da sua cidade, especialmente, sobre as
palavras que aprenderam ao longo do processo.

Recursos: Caixa de sapato/ papel 40 kg para a confecção do mural/ cola/ lápis/


lápis de cor/ hidrocor, papel pardo, imagens do município.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 3 - 03/07 – Quarta-feira


A lenda do Bumba-meu-boi.

1º MOMENTO:

✔ Acolhida: Entre na sala dançando e ganhe um abraço. Convide os demais


estudantes que já estão na sala acolher os demais que chegam.

objetivo: motivar os estudantes com alegria e bem estar para o início das
atividades do dia.

2º MOMENTO: Roda de Conversa: Começar o diálogo questionando sobre o período


festivo em que estamos passando, após isso induzir a turma a falar do São do
Maranhão trazendo perguntas como: E o São João do nosso estado, como acontecem
as festas? Vocês conhecem o bumba meu boi? Vocês sabiam que existem sotaques
de boi? Quais são eles? Após esse momento de interação apresentar o card que
conta a história do Bumba meu Boi do Maranhão (a imagem é apenas ilustrativa, ela
será enviada via PDF).
1.bp.blogspot.com
Em seguida:

✔ Apresentar em papel 40kg a letra da toada “Ribamar de Coração”, do Bumba


meu boi de São José de Ribamar, disponível no link: Ribamar de Coração / Bumba
✔ Deixar que os estudantes ouçam e após esse momento de escuta, perguntar:
Do que trata o texto e a canção que ouvimos?
✔ Provocar os estudantes para que busquem indícios (pistas) que ajudem a
construir o sentido do texto, por meio da Leitura Silenciosa Individual:
palavras conhecidas, significado de palavras desconhecidas, estrutura do
texto.

3º MOMENTO:
Caso identifiquem apenas letras, o professor deverá dizer a palavra inteira. Circular
as palavras descobertas no texto com pincel colorido (a toada está mais abaixo).

Escrever as palavras que reconheceram na toada. Dialogando sobre o significado de


cada uma delas. Permita que cada aluno socialize para a turma a sua escolha.

4º MOMENTO: Como síntese do significado do texto o professor realizará a


Proferição (leitura em voz alta), garantindo que todos tenham acesso ao sentido
completo do texto, dando ênfase ao bumba meu boi de São José de Ribamar- MA.
COMENTÁRIOS: Esse momento é propício para dialogar com a turma para ter
uma dimensão do que eles já sabem e do que eles ainda não sabem. Falar que no
nosso estado temos 5 sotaques de Bumba meu Boi, sendo eles: Zabumba,
Baixada ou de Pindaré, O sotaque de Orquestra, Cururupu ou Costa de Mão
e Matraca. Após esse momento, dar ênfase ao boi de matraca colocando a
toada do boi de São José de Ribamar para tocar: “Ribamar de coração”.
Reforçar sobre a toada ser do Bumba Meu Boi de São José de Ribamar e de
composição do Chagas Mediatico. A toada pode ser colocada em três
sugestões, sendo elas: impresso para ser lindo em dupla ou trio, ser apresentado
em papel 40 kg ou datashow (a depender do contexto em relação aos recursos da
escola/ professor /programa Curiar). Apresentar aos estudantes o boi de São José
de Ribamar Mostrar a imagem que está abaixo e perguntar: vocês conhecem esse
sotaque? Qual sotaque é esse? Após as respostas explicar que a toada e boi que
será trabalhado é o de Matraca e o boi da imagem é o boi do nosso município.
IMPORTANTE: perguntar se a turma sabe o que é uma toada, após esse
momento, explicar que toada é uma ação ou efeito de toar, produzir
estrondos, aquilo que pode ser percebido pela audição. E que no Bumba meu
boi cada boi tem uma batida diferente e também possui uma letra para ser
cantada pelo cantador do boi, todo grupo de bumba meu boi possui um
compositor de toadas.

TOADA
Ribamar de coração
Na terra do padroeiro, tem o lindo batalhão
E o touro valente, que é minha paixão
E também é querido, na ilha do Maranhão (2x)

Quem é Ribamar de coração, agora eu quero ver


Essa cadência bonita só Ribamar sabe fazer
Tem que respeitar, a melodia e o baixão
Essa diferença, é o que faz o contrário morrer de paixão. (2x)

Pov: Quem é Ribamar de coração, agora eu quero ver


Essa cadência bonita só Ribamar sabe fazer
Tem que respeitar, a melodia e o baixão
Essa diferença, é o que faz o contrário morrer de paixão. (2x)
Disponível em: Ribamar de Coração / Bumba (youtube.com)

Sotaque da Ilha ou Matraca


É o mais popular e com maior número de grupos no Estado, tendo surgido em São
Luís e tendo influência indígena. O instrumento que dá nome ao sotaque é
composto por dois pequenos pedaços de madeira, o que motiva os fãs de cada
boi a engrossarem a massa sonora de cada “Batalhão”. Além das matracas, são
usados pandeirões e tambores-onça (uma espécie de cuíca com som mais grave).
Os principais grupos de boi de matraca são: Boi de Maracanã, Boi da Maioba e
Boi da Pindoba e Boi de São José Ribamar. É importante durante o diálogo mostrar
por meio de imagem impressa o sotaque Costa da Ilha ou Matraca.

5º Momento: Colocar a toada para que seja possível os estudantes ouvirem,


conhecerem e aprenderem a letra.

Estratégia de alfabetização:
✔ Formar as equipes e entregar o texto (toada) fatiado para que elas façam a
organização da toada colocando-a em ordem na sequência correta.
✔ Peça para que façam a leitura após a realização da ordem da sequência. Se
o aluno encontrar dificuldade, ajude-o na realização da leitura
✔ Em seguida, perguntar se os estudantes sabem o porquê de trazermos essa
Toada para a nossa Roda de Conversa.
COMENTÁRIOS: O texto fatiado precisa ser elaborado previamente pelo professor
para que em sala os estudantes possam organizar a toada seguindo o texto na
íntegra escutando a toada para realizar a atividade.

Recursos: Caixa de som, papel 40kg, papel a4, texto impresso(toada) para
realizar o texto fatiado.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 4 04/07- Quinta-feira


História e origem dos Cazumbás.

1º MOMENTO:

✔ Acolhida: Dinâmica das semelhanças

Essa dinâmica tem como objetivo conhecer os colegas, perceber as características


que os unem e criar relações empáticas e de proximidade. Para isso, deve-se formar
pequenos grupos (3 ou 4 integrantes, podendo variar de acordo com o tamanho da
turma). Neles, os alunos devem conversar entre si e anotar numa folha quais
características são semelhantes e os unem. As categorias podem ser livres ou
definidas previamente. O bairro em que moram, gosto musical, clubes de futebol,
o que mais gosta de fazer (lazer), qual a comida preferida, etc., podem ser pontos
comuns entre os estudantes. Cada grupo apresenta sua lista de semelhanças para a
turma, compara com os outros grupos e debatem sobre essas questões. Retomar o
diálogo acerca dos sotaques e dar ênfase ao boi da baixada.

COMENTÁRIO: Nesse momento o professor terá a oportunidade de instigar os


estudantes a falarem da sua cidade, sobretudo, do seu bairro, oportunizando o
envolvimento dos estudantes para que eles possam se conhecer melhor.

2º MOMENTO:

Na roda de conversa: dialogar com a turma sobre tudo que foi conversado até então,
fazendo todo um processo de retomada acerca da história do município foi trabalhado
por meio lenda que conta a história da cidade. Partindo disso, dialogar com os
estudantes trazendo questionamentos como: vocês conhecem outras lendas do
nosso estado? Na lenda do bumba-boi vocês ouviram falar no Cazumbá? Esse
momento é essencial para que os estudantes expressem aquilo que eles sabem e o
que não sabem, abrindo espaço para fala e possíveis questionamentos destes. Após
esse processo, explicar para eles que no encontro do dia iremos conhecer uma figura
popular mística que provém também de uma lenda da baixada maranhense, o
CAZUMBÁ.
Assista ao vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=K3ZODC7Aju0
São João do Maranhão: a história do Cazumbá, o encantado que veio da baixada
maranhense.

COMENTÁRIO: Após esse processo de diálogo, apresentar o Cazumbá para os


estudantes por meio da imagem que está abaixo, vale ressaltar que a imagem
ampliada está em anexo para que o professor possa apresentar o personagem da
lenda da baixada maranhense de uma forma mais visível.

3º MOMENTO:

Nesse momento o professor precisa contextualizar, trazendo um pouco dos aspectos


históricos do Cazumbá para que os estudantes possam conhecer a figura mística da
nossa cultura.

Características do Cazumbá

Durante o ciclo junino, as brincadeiras de Bumba-meu-boi — com seus rituais e


símbolos religiosos e festivos, danças, músicas, indumentárias e encenações
dramáticas — invadem o estado do Maranhão. Festa em devoção aos santos
católicos, e aos voduns, orixás e encantados cultuados nos terreiros de matriz
africana, o Bumba-meu-boi constitui um auto narrado de forma irreverente e
cômica, que celebra a vida, a morte e a ressurreição do boi, que na história conta
que um personagem chamado Cazumbá, despertando ora medo, ora
encantamento, a figura não é homem ou mulher, mas um ser sobrenatural que
segundo a lenda, ritualiza a vida e morte no bumba meu boi, como aponta Elisene
Matos, mestra e doutora em ciências sociais pela Universidade Federal do
Maranhão (UFMA). O aspecto místico do cazumbá se revela em sua chamativa
indumentária, que é composta por uma máscara que ilustra a figura de algum
animal, também chamada de careta, e por uma longa túnica feita de veludo ou
tecido de chita, segundo Elisene.

A Baixada Maranhense, berço dos cazumbás ou cazumbás, é uma região


eminentemente afrodescendente, território de brincantes como Abel Teixeira,
nascido em 1939, mestre artesão de caretas que confeccionou a indumentária de
cazumbá existente no acervo do Museu do Homem do Nordeste. O conjunto da
roupa de cazumbá foi adquirido do artesão e pesquisador maranhense Jandir Silva
Gonçalves em 2006, para integrar a atual exposição de longa duração do Muhne,
Nordeste: território plural, cultural e direitos coletivos, inaugurada em 2008. Abel
Teixeira trabalhou na roça, plantou mandioca e semeou arroz. Todos os meses de
junho, Abel e seus companheiros compravam um pano barato para confeccionar
a careta, a máscara do cazumbá, e faziam a vestimenta com os sacos de estopa
utilizados para estocar arroz.
Embalado por matracas e pandeiros pequenos, um dos destaques deste sotaque
é o personagem Cazumbá, uma mistura de homem e bicho que, vestido com uma
bata comprida, máscara de madeira e de chocalho na mão, diverte os brincantes
e o público. Outros usam um chapéu de vaqueiro com penas de ema. Apresenta
um toque mais lento e suave, embalado por matracas, tambores-onça e pandeiros
pequenos. Seus principais grupos são: Boi da Floresta de Apolônio, Boi Oriente,
Boi União da Baixada, Boi de Pindaré, Boi Unidos de Santa Fé e Boi Penalva do
Bairro de Fátima. É importante durante o diálogo mostrar por meio de imagem
impressa o sotaque da Baixada ou de Pindaré.

O Cazumbá é o responsável por abrir as apresentações das brincadeiras do


Bumba-meu-boi, tem interação direta com o público. Algumas versões da história
folclórica do Bumba-meu-boi contam que é o personagem responsável por ter
assustado o Pai Francisco antes dele cortar a tão famosa língua do boi a pedido
de sua mulher Catirina que estava grávida e sentia desejo de comer a língua do
boi.

Sugerimos assistir com os estudantes o


vídeo:https://www.youtube.com/watch?v=jE9jmrhjgio - Daqui conta a
história Cazumbá.

COMENTÁRIOS: Nesse processo de apresentação do Cazumbá e a sua história,


o professor não precisa adentrar profundamente na história do bumba meu boi do
Maranhão, é necessário explicar que o Cazumbá vem a partir da história do bumba
meu boi, todavia.
4º MOMENTO:
Após a história origem do Cazumbá, o professor apresentará aos estudantes a toada
“La vem meu Cazumbá”- compositor Hugo Alves, no sotaque da baixada onde o
Cazumbá é fortemente presente.
IMPORTANTE: Apresentar a toada usando caixa de som (caso tenha datashow,
utilizar colocando a letra).

LÁ VEM MEU CAZUMBÁ

LÁ VEM MEU CAZUMBA(Á) (2X)


COM BRILHO NA ROUPA

LÁ VEM MEU CAZUMBA(Á) (2X)


COM SUA DANÇA SOLTA

COM TUA CARA SAGRADA


TERRA ABENÇOADA, ACIMA DO MAR
SEGUE TUA PROCISSÃO
E ABENÇOA ESTE CHÃO PRA VIDA MUDAR

LÁ VEM MEU CAZUMBA(Á) (2X)


COM BRILHO NA ROUPA

LÁ VEM MEU CAZUMBA(Á) (2X)


COM SUA DANÇA SOLTA

NINGUÉM VÊ, NINGUÉM VIU


CORO: CAZUMBA
NATUREZA SURGIU, PRA TREMER ESTE LUGAR
NINGUÉM VÊ, NINGUÉM VIU
CORO: CAZUMBA
O SANTO PERMITIU E A HISTÓRIA VAI CONTINUAR (2X)

COMPOSITOR: HUGO ALVES


5º MOMENTO:

Estratégia de alfabetização:

A atividade que o professor irá nesse momento mediar com os estudantes consiste
no chamado: texto lacunado. Nessa atividade o texto da toada terá lacunas e essas
lacunas precisarão ser preenchidas pelos estudantes.

As lacunas podem ser com letras, sílabas, palavras e frases para que contemple as
hipóteses de escrita dos alunos.

COMENTÁRIO: O professor precisa levar a toada em fichas e deixar lacunas para


que os alunos completem a toada da maneira correta. A atividade dará autonomia
aos estudantes em descobrir as palavras que estão faltando na toada, além da
atenção durante a realização da atividade, eles irão aprender a toada de forma
simples e assim irão realizar a atividade de maneira mais significativa descobrindo
as palavras que estão faltando na toada.

Recursos: Datashow, fichas de toadas, papel 40 kg, imagem impressa ou no


datashow do cazumbá.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 5 05/07- Sexta-feira


Sequência 5- Dramatização- Cazumbás.

1º MOMENTO:

Acolhida:

✔ Acolhida: Balão das emoções


Instruções: O professor vai entregar para cada estudante um balão e entregar um
pincel permanente para que desenhem a carinha do Emoji correspondente a como
está se sentindo no momento. Após desenharem serão indicados pela cor do balão
alguns estudantes para apresentarem o emoji e justificar a escolha.
COMENTÁRIO: Para realização da acolhida serão trabalhadas situações
socioemocionais, tenha cuidado e sensibilidade para conduzir a acolhida.

2º MOMENTO:

Retome aos estudos do Cazumbá, história e origem já estudados, faça perguntas em


relação ao texto. Quem são os cazumbás? Quais as suas características? Qual parte
da história é mais importante dentro do contexto estudado? Qual a representação da
máscara para o Cazumbá?
Acolha as respostas dos estudantes e aproxime suas respostas ao contexto real de
estudo.
Divida a turma em equipes para que os estudantes planejem um novo enredo da
“história e origem dos Cazumbás”, a dramatização precisa ser representada de
maneira colaborativa. Direcione a atividade garantindo que cada aspecto da história
dos Cazumbás seja representado de maneira precisa. Nesse momento, o professor
precisa explicar que os estudantes precisam pensar em uma nova história para o
Cazumbá, para isso, é preciso retomar a história do Cazumbá de maneira breve pois
a história já foi contada, essa retrospectiva servirá para rememorar o que foi dialogado
e dar elementos para a atividade do dia.
Perguntar: Quem se lembra do Cazumbá? O que conta a história dele? Qual história
diferente vocês dariam para o Cazumbá? (o professor poderá elaborar outras
perguntas na medida das atividades, cada turma tem sua especificidade e o professor
terá a liberdade de agir de acordo com a sua realidade). Após esse diálogo, explicar
para a turma que a atividade consiste em construir uma nova história para o
personagem Cazumbá, ou seja, cada equipe irá usar a imaginação para recriar um
novo enredo para o personagem, não saindo do aspecto do Bumba meu boi (em
anexo o professor tem um material de apoio acerca do Cazumbá para ajudar no
repertório cultural que irá colaborar para o bom andamento das atividades).

Seleção de Papéis: Realize audições para os papéis principais e secundários da


dramatização.

COMENTÁRIO: O momento da realização das audições para os papéis principais


e secundários é exatamente o momento que o professor irá juntamente com cada
equipe fazer a tomada de decisões, exemplo: quem será cada estudante na
história, quais ideias eles tiveram em relação a atividade proposta. Para compor o
figurino, o professor com o uso do TNT, fará um buraco no meio para que cada
representante das equipes coloquem a cabeça e assim o TNT virará um vestido.
O TNT deve ser enfeitado com recursos coloridos como fitilho, E.V.A com
glitter. A máscara pode ser improvisada com papel chamex ou cartão,
fazendo dois furos de cada lado. A máscara será enfeitada de acordo com a
criatividade dos alunos, cada equipe fará o seu Cazumbá.
3º MOMENTO:

Ensaios: Reserve tempo para ensaios regulares, onde os alunos possam praticar
suas falas, movimentos e expressões faciais.
IMPORTANTE: Organize uma apresentação destacando a história e cultura dos
Cazumbás de maneira respeitosa e educativa.

4º MOMENTO:

Momento de socialização: apresentação das dramatizações e dos Cazumbá.

IMPORTANTE: solicitar aos alunos para quem tiver matraca, chocalho ou


qualquer outro objeto de sons do Bumba meu Boi em casa, levar no dia
seguinte.
Recursos: Caixa de sapato/ papel 40 kg para a confecção do mural/ cola/ lápis/
lápis de cor/ hidrocor, papel pardo.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 6 09/07- Terça-feira


Sequência 6- Desafio de Toadas de Bumba-boi.

1º MOMENTO:

Acolhida literária: Poema do poeta Gonçalves Dias

Canção do exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,


Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,


Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,


Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,


Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
IMPORTANTE: Trazer questionamentos para turma: O que fala no poema? Vocês
sabem quem é Gonçalves Dias? O vocês acharam do poema?

COMENTÁRIO: Aproveitar a acolhida para explicar que Gonçalves Dias foi um


grande poeta maranhense nascido em Caxias- MA. O professor aproveitará o
contexto para explicar que o poema foi uma declaração de amor e saudade do
poeta para a sua cidade, pois Gonçalves Dias morava fora do país há anos. Dentro
desse contexto, explicar que o nosso estado tem uma cultura única e muito
importante, e nesse processo fazer uma retomada acerca da questão cultural do
nosso estado fazendo uma retrospectiva com turma acerca do Bumba Boi do
Maranhão, dando ênfase aos sotaques do Bumba meu Boi.

Professor, após a apresentação do poema, proponha aos alunos atividades


baseadas de acordo com as hipóteses de escrita dos alunos, utilizando o poema
‘‘Canção do Exílio’’.
Estratégias de alfabetização:
Escolha uma estrofe do poema e realize um enigma com os alunos. Faça uma tabela
com números que correspondam a uma sílaba. De acordo com o número, o aluno
identificará a sílaba correspondente e formará a palavra (do poema) do enigma.
O aluno escreverá as sílabas nas lacunas e em seguida fará a leitura da palavra.

2º MOMENTO: Nesse momento o professor irá explorar cada sotaque com a turma
de maneira mais aprofundada trazendo imagens e um pouco da característica de cada
uma delas.

COMENTÁRIO: O professor apresentará cada sotaque por meio de imagens


impressas que estão em anexo. As imagens que estão na sequência são apenas
ilustrativas.

Características do Sotaque de Zabumba


Ritmo original do Bumba-meu-boi, este sotaque marca a forte presença africana na
festa, com cadência mais lenta. Originário do município de Guimarães e região.
Pandeirinhos, maracás e tantãs, além das zabumbas (grandes tambores), dão ritmo
para os brincantes. Os principais grupos são: Boi de Leonardo, Boi de Vila Passos,
Boi da Fé em Deus, Boi Unidos Venceremos e Boi de Guimarães. No vestuário
destacam-se golas e saiotes de veludo preto bordado e chapéus com fitas coloridas.
É importante durante o diálogo mostrar por meio de imagem impressa o sotaque de
Zabumba. O sotaque de zabumba está passando por uma grande crise nos
últimos anos, devido à falta de novos brincantes interessados em manter as
tradições do mais antigo estilo de boi.

Características do Sotaque da Baixada ou de Pindaré


Retomar o sotaque da baixada, dando ênfase ao personagem Cazumbá. Explicar que
esse sotaque é embalado por matracas e pandeiros pequenos, um dos destaques
deste sotaque é o personagem Cazumbá, uma mistura de homem e bicho que,
vestido com uma bata comprida, máscara de madeira e de chocalho na mão, diverte
os brincantes e o público. Outros usam um chapéu de vaqueiro com penas de ema.
Apresenta um toque mais lento e suave, embalado por matracas, tambores-onça e
pandeiros pequenos. Seus principais grupos são: Boi da Floresta de Apolônio, Boi
Oriente, Boi União da Baixada, Boi de Pindaré, Boi Unidos de Santa Fé e Boi Penalva
do Bairro de Fátima. É importante durante o diálogo mostrar por meio de imagem
impressa o sotaque da Baixada ou de Pindaré.

Características do Sotaque de Orquestra


Ao incorporar outras influências musicais, o Bumba-meu-boi ganha neste sotaque o
acompanhamento de diversos instrumentos de sopro e cordas, como o saxofone,
clarinete e banjo. Peitilhos (coletes) e saiotes de veludo com miçangas e canutilhos
são alguns dos detalhes nas roupas dos brincantes. É um sotaque que se originou na
região do Rio Munim, e os grupos que se destacam no estado são os: Boi de Nina
Rodrigues, Boi de Axixá, Boi de Morros, Boi de Rosário, Boi Brilho da Ilha e Boi
Novilho Branco, Boi Mocidade Axixaense e finalmente o Boi do Una, originário da
cidade de Morros, cujo sotaque e originalidade das toadas e bailado dos vaqueiros,
ainda são autênticos. É importante durante o diálogo mostrar por meio de imagem
impressa o sotaque de Orquestra.

Características do Sotaque de Cururupu ou Costa de Mão

Típico da região de Cururupu, ganhou este nome devido a uns pequenos pandeiros
tocados com as costas da mão. Sua origem estaria ligada à vida dos negros que eram
castigados nas mãos pelos seus senhores, tocando os pandeiros com as costas das
mãos por estas estarem feridas e não perdessem a festa de São João. Caixas,
tambores-onça e maracás de metal completam o conjunto percussivo. Além de roupa
em veludo bordado, os brincantes usam chapéus em forma de cogumelo, com fitas
coloridas e grinaldas de flores. Os grupos mais conhecidos são: Rama Santa, Brilho
da Sociedade, Soledade e Brilho da Areia Branca. É importante durante o diálogo
mostrar por meio de imagem impressa o sotaque de Cururupu ou Costa de Mão.

Características do Sotaque da Ilha ou Matraca

É o mais popular e com maior número de grupos no Estado, tendo surgido em São
Luís e tem influência indígena. O instrumento que dá nome ao sotaque é composto
por dois pequenos pedaços de madeira, o que motiva os fãs de cada boi a
engrossarem a massa sonora de cada “Batalhão”. Além das matracas, são usados
pandeirões e tambores-onça (uma espécie de cuíca com som mais grave). Na frente
do grupo, fica o cordão de rajados, caboclos de fitas, índias, vaqueiros e caboclos de
pena. Os principais grupos de boi de matraca são: Boi de Maracanã, Boi da Maioba e
Boi da Pindoba e Boi de São José Ribamar. É importante durante o diálogo mostrar
por meio de imagem impressa o sotaque Costa da Ilha ou Matraca.

COMENTÁRIO: Após todo esse processo, o professor deverá trazer para os


estudantes alguns questionamentos como: Vocês conhecem algum cantador de
bumba meu boi? Já ouviram falar em algum? No município de São José de
Ribamar existe algum boi dos sotaques apresentados? IMPORTANTE: reforçar
sobre o que é a toada do Bumba meu boi para que o próximo momento seja
realizado com sucesso (Toada é uma ação ou efeito de toar, produzir
estrondos, aquilo que pode ser percebido pela audição. E que no Bumba meu
boi cada boi tem uma batida diferente e também possui uma letra para ser
cantada pelo cantador do boi, todo grupo de bumba meu boi possui um
compositor de toadas).

3º MOMENTO: Composição de Toadas

O professor irá formar as equipes (o quantitativo de estudantes por equipe irá


depender da realidade da sala de aula, com relação ao número de estudantes
presentes) para a realização da atividade. Na ocasião os estudantes terão como
desafio criar uma toada. A partir do repertório construído até aqui, os estudantes terão
elementos para realizar a atividade solicitada. Eles deverão escolher um dos sotaques
de Bumba meu Boi para compor a toada. Entregar papel Chamex para as equipes.

COMENTÁRIO: Explicar que a atividade trata-se de um desafio de toadas. Nesse


momento o professor será o mediador, colaborando com as equipes para que
todos participem.
Caso os estudantes ou alguma equipe tenha dificuldade na escrita, professor sirva
de escriba para a produção escrita.

4º MOMENTO: Desafios de toadas

As equipes irão apresentar suas respectivas composições de toadas, desafiando-se.


Os alunos ouvirão uma toada de Bumba Meu Boi por vez e tentarão descobrir a qual tipo pertence, após a
audição de cada toada, a professora questionará quais os instrumentos musicais que conseguiram
identificar, depois explanará sobre as características de cada toada, os instrumentos, tipos de roupas,
personagens principais etc. Posteriormente, os alunos produzirão poemas ou paródias falando sobre a sua
cidade, festa junina ou lendas. https://www.youtube.com/watch?v=_neAnus41-g

Contação de História O auto do bumba meu boi https://www.youtube.com/watch?v=CwONNf3-nyY


Sotaques do bumba meu boi https://www.youtube.com/watch?v=hC1d4YoJD90

MATRACA: https://www.youtube.com/watch?v=FMpYlvClQjw

Bumba meu Boi de Maracanã -Maranhão, meu tesouro, meu torrão - Humberto Maracanã

https://youtube.com/watch?v=eGna25C6V3c

Se não existisse o sol - Boi da Maioba

https://www.youtube.com/watch?v=ZSBG2D9SgKs

ORQUESTRA: https://www.youtube.com/watch?v=MdvhGCuG9J8

https://www.youtube.com/watch?v=LR_MW_xNEek

BOI DE AXIXÁ-- bela mocidade/ lá vai boi de axixá.( Donato )

https://www.youtube.com/watch?v=MFIUzJTIh1o

Nordeste Brasileiro - Boi de Nina Rodrigues

https://www.youtube.com/watch?v=wBNXRNrIJJY

Bumba Meu Boi de Morros - Chico E Catirina

https://www.youtube.com/watch?v=VrL4wk6Vo4w

COSTA DE MÃO: https://www.youtube.com/watch?v=Dhm2jTOBzXs

Boi Rama Santa - Costa de Mão 2019 https://www.youtube.com/watch?v=MO9l5XkzR8k

ZABUMBA: https://www.youtube.com/watch?v=S0YhWShLl7s

BOI DE SANTA FÉ - Guerreiro Valente " é tchun é Tchan" ( ze olhinho )

https://www.youtube.com/watch?v=mjxIO4nxAx4

EU SOU GUIMARÃES CULTURA POPULAR

https://www.youtube.com/watch?v=SMW5i0HEWC0

BAIXADA: https://www.youtube.com/watch?v=4HBs2QAuTwc

Novilho Brasileiro (urrou) - Boi de Pindaré

https://www.youtube.com/watch?v=kSTOmUWbfrY
COMENTÁRIO: Explicar que apesar da atividade ser um desafio entre as equipes.
Ganhará a equipe que receber mais palmas no momento da votação. Deixar claro
que se trata de uma brincadeira e que todas as toadas ficaram ótimas.

Recursos: Datashow/ caixa de som.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 7 10/07- Quarta-feira


Produção de Minilivros/ilustração sobre a Lenda de São José de Ribamar- contando
a história do município.

1º MOMENTO:

✔ Acolhida: Dinâmica do contrato

Dinâmica de palavras: imprimir ou escrever bem grande em folha de papel A4


duas vezes a palavra “PORTA”, uma letra em cada folha. Chame dois grupos de
pessoas, com 5 pessoas em cada grupo. Entregue as letras às cinco pessoas para
cada grupo que correspondem a palavra “PORTA”. A partir dessas letras que
formam a palavra “PORTA”, é possível formar nove palavras. (OPTAR, PRATO,
PORTA, TROPA, TRAPO, RAPTO, POTRA, TOPAR,PARTO).O professor fala a palavra
e os alunos mudam de lugar para formar a palavra pedida.
Explicação da dinâmica disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=Bi2nJNjmhVQ

2º MOMENTO:

Professor, utilize a Caixa (caixa de sapato ou uma outra opção que o professor tiver
disponível) de perguntas: colocar dentro da caixa fotos e/ou imagens da história de
São José de Ribamar, retomando a leitura e compreensão do dia anterior. Escolher
alguns alunos para tirar uma imagem da caixa e dizer o que ela representa na história.
Acolha as respostas dos alunos e direcione as falas mais distantes.

Teste de fluência:

3º MOMENTO: Após esse momento de escuta e mediação, o professor deverá exibir


um vídeo. O professor utilizará por meio de apresentação de um vídeo intitulado:
Lenda de São José de Ribamar, disponível na plataforma do YouTube no link: e
https://www.dailymotion.com/video/x7vq58x (Um pouco da história do município
de São José de Ribamar em São Luís MA). Para dar o desfecho na discussão de
maneira mais lúdica. O vídeo trata-se de uma animação que conta a história do
município de maneira simples e dinâmica a partir da lenda de São José de Ribamar.
Em seguida, dialogue com as crianças sobre o seu conteúdo. Para estimular o diálogo
com a turma sobre os aspectos do vídeo, comece questionando: Sobre o que o vídeo
fala? Quais informações a mais são tratadas no vídeo que não consta no texto
lido “A lenda de São José de Ribamar”?

COMENTÁRIO: O vídeo amplia o conhecimento dos estudantes sobre o assunto


discutido, e é essencial para que eles tenham acesso à diferentes fontes de
informação.

4º MOMENTO:
Questionar os estudantes sobre o que aprenderam em relação à cidade por meio do
vídeo apresentado, fazendo o registro de maneira individual. Incentive,
principalmente, os alunos com mais dificuldades na escrita. Após a produção do texto,
reveja os equívocos ortográficos e peça a reescrita. Partindo disso, a atividade
consiste em: propor aos estudantes fazendo-lhes um convite para fazer uma
atividade que se trata da reescrita da lenda (confeccionar minilivros e ilustração)
contando a história do município de São José de Ribamar na íntegra. Aproveitar
o momento da roda de diálogo para explicar sobre como se caracteriza as
histórias, perguntar se eles conhecem ou se já fizeram alguma história. Depois
desse momento entregar para os estudantes papel chamex para que elas
produzam a sua própria história tendo como referência a lenda de São José de
Ribamar.
COMENTÁRIO: A professor precisará explicar que eles podem usar a imaginação
e produzir de forma espontânea a produção do texto de maneira colaborativa, isso
permite que aquele estudante que ainda não escrevem convencionalmente não se
sinta constrangido, isto é, ele não deixará de participar de maneira ativa do
processo de construção do texto.
O professor deverá guardar o resultado desta atividade escrita para confrontar ao
término dos 10 dias.

5º MOMENTO:
Exposição e apreciação dos minilivros
Apresentação das obras produzidas pelos estudantes, solicitar apresentação
individual. Observar a oralidade e conhecimentos apreendidos por eles. Parabenizar
a construção de cada um. Explicar a importância que o escritor tem por escrever sobre
a história de um município, de uma sociedade, por tratar de temas inerentes a
construção da identidade de um povo.
6º MOMENTO: Teste de fluência

Estratégia de aplicação: leitura individual- Os alunos terão um minuto para a leitura


do texto “A lenda de São José de Ribamar”, observe se os estudantes evoluíram com
relação à leitura e escrita baseando-se no teste realizado durante a primeira semana
de atividades.

Preencher a ficha de fluência leitora em anexo com os resultados dos alunos. O


professor não deverá influenciar na execução dos testes.
COMENTÁRIO: Após a segunda aplicação do teste de fluência a ficha deverá
ser entregue ao coordenador/gestor do polo.

Recursos: Caixa de sapato/ imagens, fotos do município, papel a4, lápis de


colorir, hidrocor, lápis, borracha.

SEQUENCIA DIDÁTICA 8 – 11/07 Quinta-feira


Construção croqui e maquete - Pontos turísticos do município ou a lenda da cidade.

Acolhida: Professor, forme duas filas com quantidades proporcionais de estudantes,


cada fila ficará com um bambolê. Os estudantes ficarão de mãos dadas formando
uma grande corrente, o desafio será passar o bambolê a partir do 1º estudante até o
ultimo da fila sem soltar as mãos. Ganhará a equipe que conseguir realizar o desafio
em menos tempo.

2º MOMENTO: O professor deverá fazer uma retrospectiva das lendas que foram
trabalhadas até aqui, dando ênfase para a lenda do surgimento da cidade de São
José de Ribamar. Após isso, solicitar para que os estudantes façam uma maquete
relacionada a lenda do surgimento do município de São José de Ribamar. Nesse
processo, o aluno que não escreve convencionalmente terá a oportunidade de
participar de maneira ativa e significativa da atividade solicitada a partir do repertório
construído até aqui.
COMENTÁRIO: Para essa atividade o professor aproveitará as imagens da
cidade que estão em anexo, é importante posterior a isso, elaborar o croqui com
os estudantes para que as maquetes sejam confeccionadas da melhor maneira
possível. ATENÇÃO: Explicar que o croqui é uma representação gráfica rápida e
esboçada de um objeto, espaço ou ideia. É uma forma de expressão artística que
permite transmitir visualmente uma ideia ou conceito de forma rápida e eficiente.
O termo “croqui” tem origem no francês “croquis”, que significa “esboço” ou
“rascunho”. Para fazer um croqui, é necessário ter habilidades básicas de
desenho, como traços firmes e seguros, noções de proporção e perspectiva, além
de conhecimento sobre o objeto ou espaço que será representado.
Antes de começar a desenhar, é importante ter em mente o que se deseja
representar e qual a mensagem que se quer transmitir. É possível fazer um
esboço prévio em lápis, para definir a composição e disposição dos elementos,
ou começar diretamente com o desenho a mão livre.
É importante lembrar que o croqui é uma representação rápida e simplificada, por
isso não é necessário se preocupar com detalhes minuciosos. O objetivo é
explicar a ideia principal de forma clara e concisa do que será construído na
maquete.

3º MOMENTO:
Após a construção das maquetes, os estudantes devem levar suas respectivas
construções para a área externa da escola, onde devem ser expostas em um espaço
reservado para que outros estudantes tenham acesso a essas histórias que estarão
em formato de maquete por meio do convite dos estudantes (autores das maquetes),
e nesse processo os autores do trabalho deverão apresentar a atividade que foi
construída colaborativamente (maquete).
Recursos: Isopor, cola, tesoura, tinta guache.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA 9 12/07-Sexta-feira


Culminância do Curiar XP
1º MOMENTO:
Acolhida :Inicie a conversa perguntando para os estudantes quais eram as
expectativas que tinham com o CURIAR XP? O que mudou na vida deles depois do
Curiar XP? Quais foram os melhores momentos?
Acolha as respostas dos alunos e digam o quanto foi importante e gratificante a
participação deles durante esses dias que passaram juntos.
Este dia está reservado para a participação da culminância do projeto CURIAR
XP.
Aproveite o tempo para realização de ensaios caso a turma faça alguma apresentação
na culminância.
Sugerimos: Atividade livre a critério do professor.

REFERÊNCIAS:
RÁDIO EDUCADORA. A lenda de São José de Ribamar. Disponível
em:https://educadora560.com.br/historia-do-santuario-de-sao-jose-de-ribamar/Card:
Rayannie Mendes
LENDA DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR. Disponível na plataforma YouTube no link: Bing Vídeos
CD BUMBA MEU BOI DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR. O PAI DA MALHADA. Disponível
em: Ribamar de Coração / Bumba - YouTube
Anexo/Apêndice

Laços: Nando Reis e Ana Vilela

Quem cuida com carinho de outra pessoa


Se importa com alguém que nem conheceria
Quem abre o coração e ama de verdade
Se doa simplesmente por humanidade
Se coloca no lugar do outro, sente empatia

Você que vai à luta e segue sempre em frente


Enfrenta os desafios que o destino traz
A vida é preciosa todo mundo sente
Afeto e compaixão a gente sempre entende
Máximo respeito a você que faz

Laços de ternura e aliança


Hão de ser a diferença
O impossível pode acontecer

Só amor é capaz de dar a vida


E encontrar uma saída
Pra esperança vir de novo a cada novo amanhecer
Este material em texto é para ampliar o diálogo do professor com estudantes quando chegar
o momento de explorar o gênero textual: Lenda

O gênero textual "lenda" possui características específicas que a distinguem de outros tipos
de narrativas. Abaixo estão algumas das principais características das lendas:

1. Origem Oral

● Transmissão: Tradicionalmente, as lendas são transmitidas oralmente de geração em


geração.
● Evolução: Podem sofrer alterações ao longo do tempo, incorporando elementos
contemporâneos ou adaptando-se ao contexto cultural em que são contadas.

2. Narrativa Fictícia com Fundo de Verdade

● Ficção e Realidade: Misturam elementos fictícios com acontecimentos ou lugares


reais, criando um senso de credibilidade.
● Explicações: Frequentemente explicam fenômenos naturais, acontecimentos
históricos ou origens de nomes de lugares.

3. Personagens

● Humanos e Sobrenaturais: Podem incluir personagens humanos, animais falantes,


seres mitológicos, espíritos, entre outros.
● Heróis e Vilões: Geralmente apresentam heróis, vilões ou figuras moralmente
ambíguas.

4. Estrutura Narrativa

● Introdução: Apresenta o cenário, os personagens e o contexto da história.


● Desenvolvimento: Descreve os eventos principais e os desafios enfrentados pelos
personagens.
● Clímax: O ponto de maior tensão ou conflito da história.
● Desfecho: Conclusão da narrativa, muitas vezes com uma moral ou lição.

5. Cultura e Tradição

● Contexto Cultural: Refletem os valores, crenças, medos e esperanças da comunidade


de onde surgem.
● Elementos Regionais: Podem incluir dialetos, costumes, e aspectos geográficos
específicos da região.

6. Linguagem

● Simples e Direta: Geralmente utilizam uma linguagem acessível e direta para facilitar
a compreensão oral.
● Recursos Estilísticos: Uso de repetições, descrições vívidas, e expressões idiomáticas
comuns na fala da comunidade.

7. Moral ou Ensino
● Lição de Vida: Muitas lendas carregam uma lição moral ou um ensinamento prático,
refletindo a sabedoria popular.
● Valores: Promovem valores como coragem, justiça, sabedoria e humildade.

8. Temporalidade e Espaço

● Tempo Indefinido: Podem ser situadas em um tempo indefinido, frequentemente


descrito como "há muito tempo" ou "em tempos antigos".
● Localização Específica: Muitas vezes se passam em locais específicos que podem ser
visitados, como montanhas, rios ou aldeias.

Exemplos de Estrutura de Lenda:

1. Título: O nome da lenda, que geralmente indica o personagem principal ou o evento


central.
2. Introdução: Apresenta o cenário, os personagens e o contexto histórico ou geográfico.
3. Corpo da Narrativa: Descrição dos eventos principais, incluindo desafios, aventuras e
interações entre os personagens.
4. Clímax: O ponto alto da narrativa onde ocorre o evento mais emocionante ou
significativo.
5. Desfecho: Conclusão da história, que pode incluir uma lição moral ou uma explicação
para um fenômeno.

Estas características ajudam a definir o gênero textual lenda e fornecem um guia para a
análise e criação de novas lendas.

Um pouco mais sobre Cazumbá (material de apoio)

Os cazumbás são personagens típicos do Bumba-meu-boi, uma das manifestações culturais


mais emblemáticas do Maranhão e de outras regiões do Brasil. A história e a origem dos
cazumbás estão profundamente enraizadas na tradição popular e folclórica do Bumba-meu-
boi, que combina elementos de música, dança, teatro e religião. Aqui está um panorama sobre
a história e a origem dos cazumbás:

Origem dos Cazumbás

Contexto Folclórico: Os cazumbás são figuras mascaradas que fazem parte do folguedo do
Bumba-meu-boi. Sua origem remonta ao período colonial brasileiro, quando as tradições
africanas, indígenas e europeias começaram a se misturar e dar origem a novas formas de
expressão cultural.

Influência Africana: A figura dos cazumbás tem uma forte influência das culturas africanas
trazidas pelos escravizados. Na tradição africana, os mascarados são comuns em rituais e
festividades, simbolizando espíritos, ancestrais ou forças da natureza.

Símbolos de Proteção: Os cazumbás no Bumba-meu-boi são vistos como entidades


protetoras, que afastam os maus espíritos e protegem os participantes do festejo. Suas
máscaras e roupas coloridas são ricas em simbolismo, representando animais, seres míticos
e figuras sobrenaturais.

Características dos Cazumbás


Máscaras e Trajes: Os cazumbás usam máscaras elaboradas e trajes coloridos e
extravagantes. As máscaras podem ser feitas de diversos materiais, como madeira, papel
machê e tecido, e muitas vezes são adornadas com penas, espelhos e outros enfeites.

Dança e Movimento: Os cazumbás são conhecidos por seus movimentos de dança vigorosos
e acrobáticos. Eles interagem com o público e com outros personagens do Bumba-meu-boi,
criando um espetáculo de alegria e energia.

Personagens Diversos: Existem vários tipos de cazumbás, cada um com características


próprias. Alguns são cômicos, outros assustadores, e outros ainda são misteriosos, refletindo
a diversidade de influências culturais presentes na tradição do Bumba-meu-boi.

Papel no Bumba-meu-boi

Elementos Teatrais: Os cazumbás desempenham papéis importantes nas encenações


teatrais do Bumba-meu-boi. Eles participam das histórias e narrativas que compõem o
folguedo, interagindo com outros personagens como o boi, o amo (dono do boi), a indígena,
e outros.

Ritual e Espiritualidade: Além de seu papel cênico, os cazumbás também possuem um


significado ritual e espiritual. Eles são vistos como mediadores entre o mundo dos vivos e dos
espíritos, e sua presença é considerada essencial para a realização plena do Bumba-meu-
boi.

Evolução e Preservação

Continuidade da Tradição: Apesar das transformações ao longo dos anos, a tradição dos
cazumbás continua viva e vibrante. Em várias comunidades do Maranhão e de outras regiões,
os cazumbás são figuras centrais nas celebrações do Bumba-meu-boi, atraindo a participação
de pessoas de todas as idades.

Patrimônio Cultural: O Bumba-meu-boi, com seus cazumbás e demais personagens, é


reconhecido como patrimônio cultural imaterial do Brasil. Esse reconhecimento ajuda a
preservar e promover a tradição, garantindo que ela continue a ser uma parte importante da
identidade cultural brasileira.

A história e a origem dos cazumbás refletem a rica tapeçaria cultural do Brasil, onde diferentes
influências se entrelaçam para criar manifestações culturais únicas e significativas.
Canção do exílio
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,


Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,


Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,


Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,


Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Gonçalves Dias
LÁ VEM MEU CAZUMBÁ

LÁ VEM MEU CAZUMBA(Á) (2X)


COM BRILHO NA ROUPA

LÁ VEM MEU CAZUMBA(Á) (2X)


COM SUA DANÇA SOLTA

COM TUA CARA SAGRADA


TERRA ABENÇOADA, ACIMA DO MAR
SEGUE TUA PROCISSÃO
E ABENÇOA ESTE CHÃO PRA VIDA MUDAR

LÁ VEM MEU CAZUMBA(Á) (2X)


COM BRILHO NA ROUPA

LÁ VEM MEU CAZUMBA(Á) (2X)


COM SUA DANÇA SOLTA

NINGUÉM VÊ, NINGUÉM VIU


CORO: CAZUMBA
NATUREZA SURGIU, PRA TREMER ESTE LUGAR
NINGUÉM VÊ, NINGUÉM VIU
CORO: CAZUMBA
O SANTO PERMITIU E A HISTÓRIA VAI CONTINUAR (2X)

COMPOSITOR: HUGO ALVES


IMAGENS PARA A ATIVIDADE ACERCA DA ORDEM DA HISTÓRIA DA LENDA
ATIVIDADE DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA- Passa ou repassa?

Questionário de no mínimo 15 perguntas sobre “A lenda da história de São José de


Ribamar”

1- Qual o nome do padroeiro da nossa cidade?

R. São José de Ribamar

2- Qual o nome da lenda que trabalhamos em sala?

R. A Lenda de São José de Ribamar

3- De onde veio o navio que foi para São Luís?

R. Lisboa

4- O que aconteceu para o navio mudar a rota e ir para São José de Ribamar?

R. Uma forte tempestade em alto mar

5- Como o município passou a ter o nome de São José de Ribamar? R. Devido


a Promessa que o capitão fez ao santo

6- O que o capitão pediu ao santo? E qual era o nome do santo?

R. Suplicou para que o santo acalmasse o mar, que a tempestade passasse para
que eles chegassem em terra firme.

7- Qual foi a promessa que o capitão fez?

R. prometeu erguer uma capela em um povoado que ele avistou de longe

8- A lenda conta que muito próximo do povoado havia uma antiga aldeia
indígena, qual era o nome dessa aldeia e qual o município ficava essa
aldeia?

R. Anindiba, em Paço do Lumiar


9- Qual o objeto o capitão trouxe para o povoado, povoado esse que tempos
depois se tornaria o município de São José de Ribamar? E onde ele colocou
esse objeto?

R. Uma imagem de São José e colocou na igrejinha

10- Por qual motivo a igrejinha sempre caía?

R. Pelo fato da imagem do santo de São José sempre ser roubado pelo Anindiba
e o santo querer ficar em São José de Ribamar, os moradores de Anindiba
entenderam que o santo queria ficar em São José de Ribamar, na igrejinha de
frente para o mar. Tempos depois resolveram construir uma nova igreja na
entrada da cidade, mas a igreja sempre caía, os fiéis entenderam que o santo
queria permanecer na igreja em frente ao o mar e assim fizeram e igreja
permanece no mesmo lugar até hoje, de frente para mar. (importante: a resposta
não precisa seguir essa ordem, os estudantes irão explicar da maneira deles
desde que seja uma resposta coerente)

11- Quando o município foi fundado?

R. 16 de Dezembro

12- Qual a data em que o nosso município faz aniversário (foi emancipado)?

R. 24 de Setembro

13- Quantos anos tem a nossa cidade?

R. 394 anos

14- Qual o reconhecimento nacional que o festejo de São José de Ribamar


recebeu?

R. A Lei n° 1. 375 de 09 de maio de 2023 reconhece o Festejo de São José de


Ribamar pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional)
como Patrimônio Cultural e Imaterial do Maranhão. (importante: a resposta não
precisa seguir essa ordem, os estudantes irão explicar da maneira deles desde
que seja uma resposta coerente)

15- Antes de tornar-se cidade, em nossa cidade havia uma grande tribo de
indígenas, que tribo era essa e cita pelo menos um bairro em que eles
habitavam.

R. Gamelas, que habitavam também os locais de São José dos Índios,


Caúra, Itaparapéua e Sítio do Apicum (bairros do município).
NOME:

A lenda do Bumba Meu Boi

Satisfazendo o desejo de sua mulher, Pai Francisco capturou


o boi. Prepararam um prato de língua de boi muito saboroso,
Catirina comeu com vontade e felicidade.

Pai Francisco e Catirina trabalhavam em uma grande fazenda


de gado. Esperavam seu primeiro filho, e cheia de vontades,
a mulher desejava comer a língua do boi mais precioso da
fazenda.

Mas quando o patrão foi visitar seu boi favorito e não o O fiel funcionário só apontou para a casa do Pai Francisco,
encontrou, foi um rebuliço. Ficou furioso, irritado e chateado, que ao abrir a porta e ver a cara de bravo do patrão, começou
perguntou ao seu vaqueiro de confiança: a tremer dos pés à cabeça. O dono do boi ordenou:

Quem pegou
meu boi?

Quero o meu
boi vivo,
ouviu? Vivo!

Arrepiado, aterrorizado e apavorado, foi correndo pedir ajuda De repente o boi mexeu, Pai Francisco deu um pulo de alegria
ao pajé, que morava perto da fazenda. e exclamou:
O boi viveu! O
boi está vivo!

O curandeiro rezou, O patrão ficou tão feliz que deu


cantou, dançou, até uma grande festa na fazenda e
beijar o boi beijou. todos dançaram a noite inteira.

Após fazer a leitura acima, responda:


1- Sobre o que fala o texto?
______________________________________________________________________________
2- Quais são os personagens principais da história?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
3- Onde se passa a história?
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4- Quem era Catirina e o que ela desejou comer?
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______________________________________________________________________________
5- O que Pai Francisco fez quando o seu patrão exigiu que lhe entregasse o boi vivo?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
6- Como a história termina?
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______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
7- Você conhecia essa lenda? Onde você ouviu? Quem contou a você?
______________________________________________________________________________
8- Faça um desenho bem colorido do boizinho que voltou a viver.

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