A Regulação Da Contratação de Direitos Autorais - Livro Otávio
A Regulação Da Contratação de Direitos Autorais - Livro Otávio
A Regulação Da Contratação de Direitos Autorais - Livro Otávio
1
TRIPs – Trade Related Intellectual Property Agreement.
2
coincidem com os parâmetros da legalidade. O aproveitamento indevido de
obras protegidas ainda é recorrente.
3
para a captação de recursos advindos de renúncia fiscal por via de projetos
culturais.
Agente capaz,
Objeto lícito,
Forma prescrita e não defesa em lei.
2. Capacidade Civil
Sabemos que toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil (art.
1o. , NCC).
4
Todavia, os absolutamente incapazes não podem contratar, e se o fizerem,
tornarão o ato nulo. Eles terão que ser representados.
5
II – pelo casamento;
6
3. Objeto lícito.
O objeto tem que ser lícito, isto é, conforme a moral, a ordem pública e os
bons costumes.
7
b) Sujeitos derivados: Titular de direitos autorais patrimoniais: sucessores
dos autores2 (herdeiros3, legatários), cessionários.
5.1 Autores
5.2 Sucessores
a) Herdeiros
b) Legatários
Declaração testamentária.
2
A titularidade de direitos autorais pode originar-se da sucessão legítima ou testamentária.
Quando do falecimento do autor, transmite-se a titularidade dos direitos autorais do autor
falecido aos herdeiros e/ou legatários. A ordem de sucessão é aplicada peculiarmente pelo
Direito de Autor. O Estado não sucede o autor, a obra cai em domínio público e não se integra
ao patrimônio imaterial do Estado. A Lei 5.988 de 1973 restringia a transmissão da aos
herdeiros até o segundo grau de parentesco, em linha reta ou colateral, bem como ao cônjuge,
legatários e cessionários (art.47 LDA/73). Consideravam-se herdeiros vitalícios apenas os
filhos, pais e cônjuges. Por sua vez, a Lei 9.610 de 1998 não reeditou esta limitação, agora a
sucessão de direitos autorais obedecerá a regra geral do Código Civil.
3
Os herdeiros são os únicos sujeitos que além dos autores podem exercer alguns dos direitos autorais de natureza
moral.
8
c) Cessionários
9
Identificação do título constituído: licença (exclusiva ou não) ou cessão
( parcial ou total e/ou definitiva ou temporária).
4
Biblioteca Nacional – FBN, Escola de Música, Escola de Belas Artes da Universidade
Federal do Rio de janeiro, Instituto Nacional do Cinema ou Conselho Federal de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia.
10
À cada modalidade explorada compete uma remuneração específica.
11
É fundamental recordar na análise de documentos inerentes a negócio
jurídico de direito de autor ou direitos conexos aos de autor que este deverá
ser sempre interpretado restritivamente – princípio da interpretação restritiva –
artigo 4o. da Lei 9.610 de 1998.
5
MORAES, Walter. Questões de Direito de Autor, Editora Revista dos Tribunais: São Paulo,
1977, p.74.
12
9. Contrato Autorais: formas de locação do direito de uso e transferência de
domínio, principais espécies e características.
13
A concessão e a cessão de direitos operam-se pela celebração de negócio
jurídico entre vivos, enquanto na sucessão há a transmissão causa mortis de
direitos autorais.
14
d) Encomenda.
6
A matéria poderá ser melhor analisada em PIMENTA, Eduardo. Princípios de Direitos Autorais. E. ...................,
Livros I e II.
15
A remuneração paga ao criador-encomendado confere o uso autorizado
apenas do objeto contratado e não a utilização indeterminada da obra7.
7
Bittar, Carlos Alberto. Direito de Autor, p. 89. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1992.
8
Idem.
9
BITTAR, Carlos Alberto. Direito de Autor na Obra feita sob Encomenda, p. 81. Ed. RT. São Paulo:
1977.
16
Na ausência de estipulação contratual os direitos autorais pertencem ao
autor, cabendo a ele o direito exclusivo de utilizar, fruir e dispor da obra.
17
(autorização/licença), ora com a cessão, ou até mesmo apresenta-se
associado ao pacto de edição da obra contratada.
Em qualquer dos casos, concluiu-se que, seja qual for a natureza do contrato
da obra de encomenda (licença, cessão, ou edição) a transmissão de
direitos se opera tão somente com relação aos direitos patrimoniais, uma vez
que os direitos morais do autor, previstos no artigo 24 da lei 9.610/98, são
irrenunciáveis e inalienáveis (artigos 27 e 49, I).
18
O contrato de edição e o contrato de produção são os únicos tipificados na
Lei 9.610 de 1998. Os demais são negócios jurídicos atípicos, sem regulação
especial de forma e conteúdo pela lei especial.
11. Eficácia dos direitos morais nos negócios jurídicos de direitos autorais.
a) Forma escrita;
10
Bittar, Carlos Alberto. Direito de Autor, p. 88. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1992.
19
b) Presunção de onerosidade; admite-se a forma gratuita;
20
l) A cessão somente será válida para o território contratado;
* Advogada em São Paulo – SP, sócia de Crivelli e Carvalho Advogados Associados. 1ª Vice-Presidenta da
Associação Paulista de Propriedade Intelectual de São Paulo – ASPI, Presidenta da Com. de Direitos Autorais do
IBPI - Instituto Brasileiro de Direitos Autorais, membro efetivo da Comissão de Propriedade Imaterial – Grupo
Direitos Autorais da OAB/SP; graduada pelo CEUB – Centro de Ensino Unificado de Brasília, pós graduada em
Direito de Autor e Direitos Conexos pela Universidade de Buenos Aires e em Contratos pelo Centro de Extensão
Universitária – SP.
21