NBR - 14276 - (2020) - Brigada
NBR - 14276 - (2020) - Brigada
NBR - 14276 - (2020) - Brigada
BRASILEIRA 14276
Terceira edição
16.04.2020
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Número de referência
ABNT NBR 14276:2020
38 páginas
© ABNT 2020
Impresso por: Amanda de Oliveira Costa
ABNT NBR 14276:2020
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© ABNT 2020
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.
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Sumário Página
Prefácio.................................................................................................................................................v
Introdução............................................................................................................................................vi
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Requisitos e procedimentos..............................................................................................8
4.1 Composição da brigada de emergência...........................................................................8
4.2 Seleção de brigadistas de emergência........................................................................... 11
4.3 Capacitação da brigada de emergência..........................................................................12
4.4 Recursos materiais da brigada de emergência..............................................................13
5 Procedimentos para a brigada de emergência...............................................................15
to
6 Desempenho de tempo de resposta para os atendimentos dos brigadistas..............16
en
7 Procedimentos básicos de atendimento de emergência..............................................16
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7.1 Alerta..................................................................................................................................16
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7.2 Análise da situação...........................................................................................................16
ci
7.3 Comunicação interna........................................................................................................16
e
7.4 Comunicação externa.......................................................................................................17
nh
7.15 Rescaldo............................................................................................................................18
7.16 Preservação do local........................................................................................................19
7.17 Investigação.......................................................................................................................19
8 Procedimentos para a realização de exercícios simulados..........................................19
9 Procedimentos para a avaliação anual...........................................................................20
10 Etapas para a implantação da brigada de emergência..................................................21
Anexo A (normativo) Nível de treinamento dos brigadistas..........................................................22
Anexo B (normativo) Currículo mínimo do treinamento de brigadista.........................................28
Anexo C (informativo) Carga horária recomendada do treinamento de brigadista.....................34
Anexo D (informativo) Resumo das etapas para implantação da brigada de emergência..........35
Anexo E (informativo) Parâmetros para determinação dos tempos de resposta para os
atendimentos das emergências.......................................................................................37
E.1 Resgate e emergências médicas.....................................................................................37
E.2 Combate a incêndio..........................................................................................................38
Figuras
Figura E.1 – Gráfico das chances de sobrevivência.......................................................................37
Figura E.2 – Gráfico da curva de propagação do fogo...................................................................38
Tabelas
Tabela 1 – EPI e EPRA para combate a incêndio conforme o nível de brigada de emergência....13
Tabela A.1 – Nível de treinamento dos brigadistas por classe de ocupação
e grau de risco...................................................................................................................22
Tabela B.1 – Módulo por nível do treinamento................................................................................28
Tabela C.1 – Carga horária por nivel do treinamento.....................................................................34
Tabela D.1 – Resumo das etapas para implantação da brigada de Emergência..........................35
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Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
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e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
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substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
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Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
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Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
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datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
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A ABNT NBR 14276 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio (ABNT/CB-024),
co
a 05.12.2019.
pa
A ABNT NBR 14276:2020 cancela e substitui a ABNT NBR 14276:2006, a qual foi tecnicamente
revisada.
a
m
Scope
This Standard establishes the requirements and procedures for the composition, training and activities
of emergency brigades to protect life and property, as well as reduce social consequences and damage
to the environment.
Introdução
Esta Norma surgiu da necessidade de padronização das atividades das brigadas de emergências,
ficando as organizações livres para agregar outros padrões, de acordo com as suas necessidades
e/ou riscos envolvidos, visando otimizar as ações próprias e os socorros públicos ou de terceiros.
As cargas horárias descritas nos Anexos C e D não têm o objetivo de qualificação profissional, sendo
referências para estabelecer parâmetros de orientação para o desenvolvimento de treinamentos de
brigadistas.
Esta Norma não estabelece cargas horárias para a certificação e acreditação de pessoas. Conside-
rando que as cargas horárias apresentadas no Anexo C representam boas práticas de treinamento,
o responsável pelo treinamento dos brigadistas, caso entenda como adequado, pode utilizá-las como
referência, de forma a assegurar o atendimento aos requisitos de desempenho e habilidades requeridas.
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É importante ressaltar que esta Norma foi elaborada com as melhores práticas adotadas no mercado
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brasileiro e referências técnicas estrangeiras e internacionais, bem como com a aplicação dos concei-
tos de gestão e de melhoria contínua.
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As recomendações e definições estabelecidas são compatíveis aos entendimentos e ao contexto dos
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assuntos previstos em seu escopo, prevalecendo sempre as disposições das legislações vigentes.
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1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos e procedimentos para composição, treinamento e atividades das
brigadas de emergência de incêndio, para proteger a vida e o patrimônio, bem como para reduzir as
consequências sociais e os danos ao meio ambiente.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
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citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
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ABNT NBR 13716, Equipamento de proteção respiratória – Máscara autônoma de ar comprimido com
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circuito aberto ci
ABNT NBR 14023, Registros de atividades de bombeiros
e
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ABNT NBR 14096, Viaturas de combate a incêndio – Requisitos de desempenho, fabricação e métodos
de ensaio
co
ABNT NBR 14277, Instalações e equipamentos para treinamentos de combate a incêndios e resgate
ra
3 Termos e definições
N
3.1
acessibilidade
possibilidade e condição de alcance, percepção e entendimento para utilização, com segurança e auto-
nomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação e comu-
nicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como outros serviços e instalações abertos ao
público, de uso público ou privado, de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa
com deficiência ou mobilidade reduzida
3.2
acidente
situação inesperada que resulta em lesão às pessoas, danos ao meio ambiente, danos aos equipa-
mentos e/ou às estruturas e/ou paralisação das atividades
3.3
alarme de abandono de área
aviso destinado a convocar todas as pessoas a seguirem pelas rotas de fuga e saídas de emergência
para fora das instalações, com destino ao ponto de encontro mais próximo
3.4
alerta de chamada de brigadistas
aviso destinado a convocar a equipe da brigada de emergência ao atendimento de emergências
3.5
armário da brigada de emergência
mobiliário onde estão disponíveis os recursos materiais e equipamentos a serem utilizados em even-
tuais atendimentos de emergências, com recursos específicos para cada área
3.6
bombeiro
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profissional que presta serviços de prevenção e atendimento de emergências, atuando na proteção
en
da vida, do meio ambiente e do patrimônio
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3.7
bombeiro civil ci
profissional capacitado para atuação em serviços de prevenção e de atendimento de emergências
e
em edificações, plantas e/ou instalações privadas ou públicas de acordo com a legislação vigente
nh
NOTA Exerce em caráter habitual, função remunerada e exclusiva de prevenção e combate a incêndio,
co
como empregado contratado diretamente por empresas privadas ou públicas, sociedade de economia mista
ou empresas especializadas em prestação de serviços de combate a incêndios.
ra
3.8
pa
brigada de emergência
grupo organizado, formado por pessoas voluntárias ou indicadas, treinado e capacitado para atuar na
prevenção e no combate ao princípio de incêndio, abandono de área, prevenção de acidentes e pri-
a
3.9
brigadista de emergência
N
3.10
capacitação
preparação de um profissional de forma complementar à sua formação, com conhecimentos teóricos
e/ou práticos para aprimorar as suas habilidades e executar as suas atribuições profissionais
3.11
carga de incêndio
soma das energias caloríficas possíveis de serem liberadas pela combustão completa de todos os
materiais combustíveis contidos em um espaço, inclusive o revestimento das paredes, divisórias,
pisos e tetos
3.12
comando unificado do incidente
colegiado formado pelos líderes das principais equipes de resposta presentes na emergência, e even-
tualmente, por especialistas cuja participação seja relevante e autorizada para deliberar, de forma
conjunta, sobre ações em uma emergência, sendo constituído quando não há predominância de um
órgão específico no atendimento da ocorrência ou quando ocorre sobreposição de competências
3.13
combate a incêndio
conjunto de ações estratégicas e táticas destinadas a extinguir ou isolar o incêndio com o uso de téc-
nicas e recursos materiais e humanos
3.14
coordenador de emergência
responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de todas as edificações que
compõem uma planta, independentemente do número de turnos
3.15
emergência
situação crítica e fortuita que representa perigo à vida, ou ao meio ambiente, ou ao patrimônio, com
to
potencial de gerar dano contínuo e que obriga a uma intervenção imediata
en
3.16
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m
equipe de emergência
equipe formada por profissionais de emergências, pela brigada de emergência, bombeiro civil e grupo
ci
de apoio à equipe de emergência
e
nh
3.17
equipe multidisciplinar
co
representantes das áreas envolvidas e/ou afetadas, saúde e segurança do trabalho, manutenção
e demais áreas pertinentes, designados pelo responsável pelo plano de emergência da planta
ra
3.18
pa
evento
acontecimento programado em determinado local, que reúne grande quantidade de pessoas
a
3.19
m
exercício simulado
or
exercício prático realizado periodicamente para manter a equipe de emergência e os ocupantes das
edificações em condições de enfrentar uma situação real de emergência
N
3.20
exercício simulado de mesa
simulação realizada em sala, com cenários apresentados por projeção em tela e/ou maquete, com
divisão de grupos de trabalho de acordo com suas atribuições para o gerenciamento e controle da
emergência
3.21
exercício simulado parcial
exercício prático que abrange apenas uma parte da planta e/ou dos procedimentos do plano de
emergência
3.22
grupo de apoio permanente
GAP
grupo de pessoas composto por profissionais diretos ou terceiros, cuja função na empresa está voltada
às atividades de segurança, saúde e meio ambiente
3.23
grupo de apoio técnico
GAT
grupo de pessoas composto por profissionais diretos ou terceiros, cuja função na empresa está vol-
tada à prestação de serviços especializados de operações e controle de processos e energia e/ou
operações de equipamentos, veículos e sistemas que são utilizados e/ou mobilizados para o controle
de emergências
3.24
grupo de controle de emergência
GCE
grupo formado pelo responsável do plano de emergência, pelos gestores da planta, supervisores da
operação dos processos, técnicos de segurança, técnicos ambientais e demais profissionais espe-
cialistas internos, e ou externos, para dar suporte ao coordenador de emergência no planejamento
e elaboração de estratégias necessárias para o controle da emergência
to
3.25
en
incidente
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evento que acontece de forma fortuita e/ou imprevisível, com o potencial de causar interrupção, perda,
m
emergência, crise, desastre ou catástrofe
ci
3.26
e
instrutor auxiliar
nh
profissional com conhecimento e experiência prática sobre o tema do treinamento que ele presta auxí-
lio ao instrutor principal, durante as aulas e exercícios práticos
co
3.27
ra
3.28
a
instrutor em incêndio
m
3.29
N
3.30
instrutor em salvamento
profissional com capacitação em salvamento, capacitado em técnicas de ensino
3.31
líder de abandono de área
integrante da brigada, responsável pelo aviso e orientação das pessoas de um ou mais setores ou áreas
para a saída e direcionamento a um determinado ponto de encontro e posterior contagem
3.32
líder de brigada
integrante da brigada, responsável pela coordenação e execução das ações de emergência de um deter-
minado setor ou compartimento ou pavimento da planta
3.33
pessoa com deficiência
aquela que, temporária ou permanentemente, tem limitada a sua capacidade de relacionar-se com
o meio e de utilizá-la, devido à deficiência física e/ou intelectual
3.34
pessoa com mobilidade reduzida
aquela que, temporária ou permanentemente, tem limitada a sua capacidade de movimentar-se e/ou
locomover-se, devido à deficiência, idade, obesidade, gestação, resistência física ou outra condição
que restrinja sua movimentação e locomoção
3.35
plano de auxílio mútuo
PAM
rede integrada de emergência
RINEM
to
pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com estatuto e sede estabelecida, interligada
en
por sistema eletrônico de comunicação, organizada mediante plano formal de atuação, que visa a pre-
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venção, controle e mitigação de emergências, com a atuação cooperativa e de forma organizada entre
m
as empresas e os órgãos públicos, sob a coordenação operacional do Corpo de Bombeiros
NOTA
ci
Pode haver outras siglas e nomenclaturas com os mesmos objetivos do PAM e RINEM.
e
nh
3.36
plano de emergência
co
documento que formaliza e descreve o conjunto de ações e medidas a serem adotadas no caso de
uma situação crítica (acidente ou incidente), visando proteger a vida e o patrimônio, bem como reduzir
ra
3.37
planta
local onde estão situadas uma ou mais edificações ou área a ser utilizada para um determinado evento
a
m
ou ocupação
or
3.38
ponto de encontro de abandono de área
N
local predeterminado, seguro para encontro protegido dos efeitos da ocorrência, com base no pior
cenário identificado na análise de risco, sendo o local predeterminado, para onde o líder de abandono
de área orienta-se e dirige-se, juntamente com os demais funcionários de sua responsabilidade
3.39
ponto de encontro da equipe de emergência
local previamente estabelecido, com base no pior cenário identificado, que seja seguro e protegido
dos efeitos da ocorrência, utilizado para o encontro da equipe de emergência, distribuição de equi-
pamentos de proteção individual e respiratória, de comunicação, de primeiros socorros e de combate
a incêndio, quando aplicáveis, onde são divididas as tarefas e estabelecidos os procedimentos bási-
cos de atendimento de emergência
3.40
população fixa
aquela que permanece regularmente na planta, considerando-se os turnos de trabalho e a natureza
da ocupação, bem como os terceiros nestas condições
3.41
população flutuante
aquela que não permanece regularmente na planta, considerando o número máximo de pessoas pre-
vistas em projetos, procedimentos e/ou período de atividade e ocupação
3.42
prevenção de incêndio
todas as medidas destinadas a evitar o surgimento de um princípio de incêndio, dificultar a sua propa-
gação e facilitar a sua extinção
3.43
profissional habilitado
pessoa previamente qualificada e com registro profissional de acordo com a legislação vigente
NOTA Este profissional é capacitado e/ou especializado em análise de risco e/ou prevenção e combate
a incêndio e/ou emergências médicas em atendimento pré-hospitalar.
to
3.44
en
recursos de materiais
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m
de operações de emergências ci
3.45
e
recursos de pessoas
nh
3.46
resgate técnico
ra
salvamento
procedimento executado por profissional capacitado, com uso de técnicas, recursos e equipamentos
pa
especializados para a localização de pessoas e/ou acesso a uma vítima, corpo ou objeto em local de risco
a
3.47
m
3.48
rota de fuga
caminho contínuo, devidamente protegido e sinalizado, iluminado, proporcionado por portas, corre-
dores, saguão, passagens externas, balcões, vestíbulos, escadas, rampas, conexões entre túneis
paralelos ou outros dispositivos de saída, ou combinações destes, a ser percorrido pelo usuário em
caso de emergência, a partir de qualquer ponto da edificação, recinto de evento ou túnel, até atingir
a via pública ou espaço seguro (área de refúgio), com garantia de integridade física
3.49
saída de emergência
saída acessível, devidamente sinalizada para um local seguro
3.50
sala da brigada de emergência
local onde estão disponíveis os recursos materiais e os equipamentos a serem utilizados em eventuais
atendimentos de emergências, que pode ser mais do que uma sala, com recursos específicos para
cada área, localizado de forma a permitir o melhor tempo de resposta para o atendimento em todas
as áreas da planta
3.51
sala de segurança contra incêndio
local onde se localizam os painéis de comando dos diversos sistemas de proteção contra incêndio
e emergências, sistema de detecção de incêndio, sistema de comunicação, sistema de monitoramento
por câmeras de vídeo, sistema de controle de elevadores, sistema de chuveiros automáticos, além de
outros
3.52
setor
espaço delimitado por elementos construtivos ou risco
3.53
sistema de comando de incidentes
SCI
sistema formal, projetado para gerenciar as ações e os recursos destinados às operações de resposta
a incidentes e/ou emergências, usando uma combinação de procedimentos e comunicações com as
to
estruturas organizacionais de responsabilidades claramente estabelecidas
en
3.54
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m
suporte avançado de vida
SAV ci
procedimentos com técnicas invasivas e equipamentos específicos para manter e/ou reestabelecer
e
os sinais vitais de uma vítima de trauma ou mal clínico, executados exclusivamente por profissionais
nh
3.55
suporte básico de vida
ra
SBV
procedimentos com técnicas não invasivas e equipamentos específicos, incluindo desfibrilador externo
pa
automático, para manter e/ou reestabelecer os sinais vitais de uma vítima de trauma ou mal clínico,
executados por pessoas ou profissionais capacitados
a
m
3.56
tempo de resposta
or
intervalo de tempo entre a comunicação de chamado para uma determinada equipe responsável pelo
N
3.57
tempo de resposta médio
TRM
tempo médio obtido pela soma do tempo de resposta de todas as ocorrências de emergências atendi-
das, dividido pelo número de atendimentos efetuados, durante um período de um ano ou outro período
preestabelecido
3.58
terceiros
pessoal integrante de uma empresa prestadora de serviço na planta
3.59
vítima
pessoa ou animal que sofra qualquer tipo de dano, lesão ou morte
4 Requisitos e procedimentos
A brigada de emergência deve atender aos requisitos para a composição, seleção, capacitação e recur-
sos materiais especificados nesta Norma.
A brigada de emergência deve ser composta considerando a divisão de ocupação, o grau de risco,
a população fixa de cada setor da planta e a distância de deslocamento dos brigadistas. A quantidade
de brigadistas deve ser compatível para efetuar as ações e procedimentos de prevenção e controle
descritos no plano de emergência, estabelecidos conforme as hipóteses acidentais predeterminadas.
Para a composição da brigada, deve-se levar em consideração quais atividades devem ser executadas
pelos brigadistas, como:
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b) primeiros socorros e/ou atendimentos pré-hospitalares de emergências médicas;
en
c) atendimentos de salvamento;
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a) análise das situações que possam oferecer riscos para a vida da população da planta;
a
m
b) análise dos principais potenciais de danos ambientais por consequência de acidentes e/ou
or
incêndios na planta;
N
c) análise dos principais potenciais de perdas de propriedades por consequência de acidentes e/ou
incêndios na planta;
d) análise dos tipos de viaturas que podem ser empregados e da composição da tripulação, de
acordo com as ABNT NBR 14561 e ABNT NBR 14096;
g) localizações e disposições das equipes e dos armários de emergência, para assegurar o tempo
de resposta adequado conforme a sua área de abrangência na planta.
4.1.3 A quantidade necessária de brigadistas para a formação da primeira equipe para o atendimento
no tempo de resposta, de acordo com 6.1, para plantas de baixo e médio risco e/ou com população
fixa acima de quatro pessoas, deve ser de pelo menos dois brigadistas; para plantas de alto risco
e/ou com população fixa acima de dez pessoas, deve ser de pelo menos quatro brigadistas. Entretanto,
devem ser considerados prioritariamente os procedimentos descritos no plano de emergência para
a composição mínima da primeira equipe.
NOTA O grau de risco de cada setor da planta pode ser obtido na ABNT NBR 15219:2019 Tabela B.1 ou
na equação do Anexo C.
4.1.4 Havendo, na planta, veículo para atendimento a emergências médicas (ambulância), este deve
ser tripulado de acordo com 4.4.10 e com a ABNT NBR 14561.
4.1.5 Havendo, na planta, viatura de combate a incêndio ou outra viatura de emergências, este deve
ser tripulado de acordo com 4.4.11 e com a ABNT NBR 14096.
4.1.6 A quantidade total de brigadistas deve ser composta pela soma das equipes necessárias para
o atendimento em todas as áreas da(s) planta(s), em conformidade com os tempos de resposta,
to
de acordo com a Seção 6, considerando, ainda, as ações para os procedimentos de emergências
descritos no plano de emergências.
en
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4.1.7 A distribuição dos brigadistas pode ser arranjada de forma a permitir a lotação da menor quan-
m
tidade de brigadistas por área, desde que o deslocamento simultâneo destes brigadistas a partir de
ci
cada área até o local da emergência consiga atender ao tempo de resposta, de acordo com a Seção 6,
e
para a chegada da quantidade mínima de brigadistas da primeira equipe.
nh
4.1.8 Deve ser elaborado um estudo para estabelecer a quantidade necessária de brigadistas, com
co
base nos riscos e características da planta, que deve ser desenvolvido formalmente por uma equipe
multidisciplinar, liderada por profissional habilitado.
ra
4.1.9 Conforme as atividades executadas pela brigada de emergência, deve haver a determinação
pa
da ocorrência ou simulado, até a chegada do serviço público de emergência que passa a assumir
o comando das operações, quando de sua competência. Deve ser uma pessoa com capacidade
N
de liderança, com respaldo da direção da empresa ou que faça parte dela, sendo sua prioridade
assegurar as condições para a ação da equipe de emergências da planta. O coordenador de
emergência deve:
j) declarar o final da emergência após o término ou controle da situação de risco, exceto quando
estiver presente o serviço público de emergência;
4.1.9.1.2 Para as eventuais ausências do coordenador de emergência, deve estar previsto no plano
de emergência da planta um substituto treinado e capacitado, sem que ocorra o acúmulo de funções
to
na estrutura organizacional da brigada de emergência.
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4.1.9.2 Líder da brigada de emergência
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O líder da brigada de emergência é o responsável técnico pela execução dos procedimentos de aten-
ci
dimento no local da emergência, que deve ter o conhecimento das técnicas e dos recursos disponíveis
e
na planta e dos recursos externos de apoio. O líder da brigada de emergência deve:
nh
b) controle direto no local da emergência por meio do uso de técnicas e equipamentos necessários
para o atendimento, conforme procedimentos estabelecidos no plano de emergências da planta
e/ou no treinamento específico recebido.
4.1.10 O organograma da brigada de emergência da planta varia de acordo com o número de edifi-
cações, o número de pavimentos em cada edificação e o número de brigadistas em cada setor pavi-
mento, compartimento ou turno.
4.1.11 A ampliação das divisões do organograma da brigada de emergência pode ser feita conside-
rando os setores e/ou as edificações de uma planta e/ou por atribuição específica dos brigadistas, por
exemplo, brigadistas da equipe de primeiros socorros, brigadista da equipe de combate a incêndios,
brigadista da equipe de abandono de áreas, ou outra atribuição específica para a equipe da brigada
de emergência, conforme as características de cada planta.
4.1.13 Para facilitar o seu reconhecimento e auxiliar na sua atuação, o brigadista deve, sempre que
possível, utilizar uma identificação, por exemplo, colete ou capacete ou uniforme diferenciado.
to
4.1.14 O responsável pela brigada de emergência da planta deve planejar e implantar a brigada de
en
emergência, bem como monitorar e analisar criticamente o seu funcionamento, de forma a atender
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ci
4.1.15 Em caso de alteração do responsável pela brigada de emergência, o responsável pela ocupa-
ção da planta deve documentar esta alteração por escrito.
e
nh
4.1.16 O responsável pela ocupação da planta deve arquivar todos os documentos que comprovem
o funcionamento da brigada de emergência, por um período mínimo de cinco anos.
co
4.2.1 Para ser selecionado, o candidato a brigadista de emergência deve atender aos critérios des-
pa
critos a seguir:
a
b) ser alfabetizado;
or
4.2.2 Desde que haja na planta profissionais cuja função esteja voltada às atividades de segurança,
saúde e meio ambiente, estes devem ser incluídos na brigada de emergência, formando o GAP da
brigada de emergência.
4.2.3 Desde que haja na planta profissionais cuja função esteja voltada à prestação de serviços espe-
cializados de controle de energias e/ou operações de equipamentos, veículos e sistemas (por exemplo,
eletricistas, mecânicos, operadores de empilhadeiras, plataformas etc.), que podem ser utilizados
e/ou mobilizados para o controle de emergências, eles devem ser incluídos na seleção de brigadistas,
desde que de forma voluntária. Estes brigadistas formam o GAT da brigada de emergência.
4.2.4 Desde que haja na planta profissionais com deficiência ou mobilidade reduzida, estes podem
ser incluídos na seleção de brigadistas, se, de forma voluntária e, considerando as características da
deficiência, for possível a execução das atribuições estabelecidas para este brigadista, de forma a não
colocar em risco a sua segurança e/ou de outras pessoas.
NOTA Convém que, para os candidatos a brigadista em seleção e/ou já selecionados, seja considerada
a inclusão de exames complementares, por exemplo, teste ergométrico, ecodoppler, cardiograma,
monitoramento ambulatorial de pressão arterial (MAPA) e exame de curva glicêmica para a composição dos
exames admissionais de emissão do atestado de saúde ocupacional (ASO) ou outra avaliação periódica
de saúde.
4.2.5 Todos os brigadistas selecionados devem ser capacitados, de acordo com 4.3, para executar
as funções e atribuições de emergências específicas, de acordo com a sua área de atuação na planta.
4.3.2 A planta que não for enquadrada em qualquer das divisões de classe de ocupação previstas
no Anexo A deve ser classificada por analogia com o nível de risco mais próximo.
to
4.3.3 Quando em uma planta houver mais de uma classe de ocupação, o nível de treinamento deve
en
ser conforme o grupo, a divisão e o grau de risco do setor ou processo do local onde o brigadista
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trabalha.
m
ci
4.3.4 Os conteúdos para o treinamento dos brigadistas, de acordo com o nível de treinamento, estão
estabelecidos na Tabela B.2.
e
nh
4.3.5 O responsável pelo treinamento dos brigadistas, pode adequar a carga horária recomendada
no Anexo C ao conteúdo dos módulos para cada nível de treinamento, a fim de garantir o aprendizado
co
4.3.6 Os módulos do treinamento podem ser realizados separadamente, desde que não haja prejuízo
na continuidade do aprendizado e na sequência do conteúdo programático, bem como não ultrapasse
pa
4.3.7 Todos os treinamentos práticos de salvamento e combate a incêndio com fogo real devem ser
m
4.3.8 A proporção de instrutores e auxiliares de instrutores por alunos deve ser de acordo com a
ABNT NBR 14277 para todos os treinamentos práticos de salvamento e combate a incêndio com fogo
real, ou outros que necessitem de atenção quanto à segurança dos participantes, devido aos riscos
da atividade educacional.
4.3.9 O brigadista que concluir e for aprovado no treinamento deve receber um certificado, expedido
pela instituição e/ou pelo responsável pelo treinamento de brigada. No certificado do brigadista devem
constar pelo menos os seguintes dados:
e) nome completo, formação e/ou qualificação, número do registro geral (RG) e assinatura do ins-
trutor responsável;
g) razão social e cadastro nacional de pessoa jurídica (CNPJ) no verso do certificado, em caso de
contratação de empresa especializada em treinamentos de brigada de emergência.
4.4.1 Deve haver um ou mais locais como armário de brigada de emergência ou sala de brigada de
emergência, exclusivos para abrigar os materiais e equipamentos para utilização em atendimento de
emergências.
4.4.2 Todos os recursos materiais e equipamentos devem ser compatíveis com os procedimentos
estabelecidos no plano de emergência para os atendimentos na planta.
to
4.4.3 Deve haver uma reserva técnica de todos os materiais de consumo para a reposição imediata
en
após os atendimentos.
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m
4.4.4 Todos os equipamentos de proteção individual (EPI) e equipamentos de proteção respiratória
ci
autônomo (EPRA) devem ser específicos e compatíveis para a adequada proteção.
e
nh
Todos os EPI e EPRA devem estar em conformidade com a legislação específica. Havendo o Certificado
de Aprovação (CA), estas especificações técnicas já constam nos regulamentos estabelecidos pelos
co
órgãos pertinentes.
Os EPI devem ser utilizados de acordo com o nível de brigada de emergência, conforme especificado
ra
na Tabela 1.
pa
Tabela 1 – EPI e EPRA para combate a incêndio conforme o nível de brigada de emergência
a
4.4.5 Podem ser utilizados equipamentos de proteção complementares e/ou com características
diferentes dos especificados na Tabela 1, considerando a peculiaridade e riscos do combate a incêndio
a ser executado.
4.4.6 Todos os brigadistas devem utilizar EPRA de acordo com a ABNT NBR 13716, sempre que
estiverem expostos a uma ou mais das seguintes condições:
b) em uma atmosfera suspeita de ser deficiente de oxigênio ou contaminada por produtos de com-
bustão, ou ambos;
4.4.7 Os EPRA devem atender aos requisitos técnicos estabelecidos na ABNT NBR 13716 e estar
em conformidade com as recomendações de fabricação e manutenção.
4.4.8 Para atendimento de emergências envolvendo produtos perigosos, devem ser utilizados os
EPI, sendo as características destes equipamentos conforme o nível de proteção requisitado:
to
para proteção completa de cabeça, tronco e membros, proteção de extremidades por luvas e botas
impermeáveis, com resistência a respingos ou também a vapores químicos, e EPRA, oferecendo
en
a máxima proteção respiratória, porém menor proteção da superfície corporal;
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c)
m
nível C: vestimenta de material impermeável, não encapsulada, para proteção completa de cabeça,
ci
tronco e membros, proteção de extremidades por luvas e botas impermeáveis, com resistência a
e
respingos químicos e proteção respiratória com máscara facial completa com sistema de filtros,
nh
d) nível D: vestimenta com nível mínimo de proteção oferecido pelo uniforme de trabalho, composta
de calças e camisa de manga longa, calçado de segurança, capacete de proteção e óculos de
proteção.
ra
pa
4.4.9 A brigada de emergência pode contar com viaturas para os atendimentos de emergências
conforme estudo para a definição dos recursos materiais específicos, com base nos riscos e
características da planta.
a
m
4.4.10 Quando houver veículo para atendimento a emergências médicas (ambulância), este deve
or
estar em conformidade com os requisitos da ABNT NBR 14561, sendo pelo menos especificado
para suporte básico de vida (SBV), com desfibrilador externo automático (DEA), equipamentos para
N
4.4.11 Quando houver viatura de combate a incêndios e emergências, esta viatura deve estar em
conformidade com os requisitos da ABNT NBR 14096.
NOTA É recomendável que a viatura de combate a incêndio seja tripulada por pelo menos quatro tripu-
lantes capacitados e especializados para a condução e operação da viatura.
4.4.12 Deve ser elaborado um estudo para estabelecer os recursos materiais específicos com base
nos riscos e características da planta, que deve ser desenvolvido formalmente por uma equipe
multidisciplinar, liderada por profissional habilitado.
b) identificar os perigos e avaliar os riscos existentes na planta ou área, e trabalhar para corrigir os
atos inseguros e as condições inseguras encontradas;
to
e) participar dos exercícios simulados e estar sujeito à avaliação de desempenho de conhecimentos
en
práticos;
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m
f) apresentar sugestões para melhorias das condições de segurança contra incêndio e acidentes;
ci
g) participar das atividades de avaliação, liberação e acompanhamento das atividades de risco
e
compatíveis com a sua qualificação;
nh
h) registrar todas as ocorrências de emergência e sugerir medidas preventivas, a fim de evitar novas
co
ocorrências.
ra
5.2 Os brigadistas só podem atuar nas atividades em que eles estejam plenamente capacitados
e tenham os EPI e EPRA compatíveis com os riscos e os recursos necessários para o controle da
pa
emergência.
a
5.4 Os atendimentos de emergências executados pelos brigadistas devem atender aos tempos de
resposta de acordo com a Seção 6 e seguir os procedimentos básicos de acordo com a Seção 7.
N
5.5 Quando houver necessidade de recursos e/ou integração de múltiplos órgãos públicos e/ou
privados de atendimento de emergências, podem ser utilizados os procedimentos de gerenciamento
de emergências do sistema de comando de incidentes (SCI).
5.6 Se aplicável, quando ocorrer atuação em conjunto entre o corpo de bombeiros público
e a brigada de emergência, nas plantas com risco específico de procedimentos de controle, pode ser
estabelecido o sistema de comando com a participação dos responsáveis técnicos pela planta, para
o planejamento das ações de prevenção e controle da emergência com a coordenação do corpo de
bombeiros público.
5.7 Quando ocorrer integração entre múltiplos serviços de resposta a emergências, utilizando
as mesmas frequências de radiocomunicações, é recomendável a comunicação de forma “clara
e limpa”, de linguagem plena, sem obstruções e codificações.
5.8 Todas as ocorrências atendidas pelos brigadistas devem ser registradas em formulário específico,
que deve conter pelo menos os dados recomendados na ABNT NBR 14023.
a) os chamados de resgate e/ou emergências médicas com recursos para SBV e DEA sejam aten-
didos em até 4 min para a chegada no local da emergência em pelo menos 90 % dos chamados,
em condições reais ou em exercícios práticos simulados;
b) os chamados de combate a incêndio sejam atendidos com EPI e, quando aplicável, com
os EPRA, em até 1 min do acionamento para a equipagem de proteção individual e mobilização
dos brigadistas, e até 4 min para a chegada no local da emergência em pelo menos 90 % dos
chamados, em condições reais ou em exercícios práticos simulados.
6.2 Após a chegada da primeira equipe de acordo com 6.1, e havendo necessidade de mais
to
brigadistas e/ou recursos materiais, estes devem atender ao objetivo de tempo de resposta
de até 8 min para a chegada ao local da emergência.
en
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NOTA O desempenho de tempos de resposta para os atendimentos dos brigadistas representa boas
m
práticas de recomendações técnicas. O responsável pela brigada de emergência da planta pode utilizá-los
ci
como referência, levando em consideração as distâncias percorridas, particularidades regionais e recursos
disponíveis.
e
nh
6.3 As referências utilizadas como parâmetros para o estabelecimento dos tempos de resposta
recomendados estão descritas no Anexo E.
co
ra
7.1 Alerta
m
or
Identificada uma emergência, qualquer pessoa pode, pelos meios de comunicação disponíveis ou
alarmes, alertar os ocupantes, brigadistas, bombeiros civis e apoio externo. Este alerta pode ser
N
Caso seja necessária a comunicação com meios externos (corpo de bombeiros, SAMU, PAM etc.), deve
ser indicado no plano de emergência da planta o responsável pela comunicação, sendo necessário
que esta pessoa seja treinada e esteja instalada em local seguro e estratégico para o abandono.
O corpo de bombeiros e/ou outros órgãos públicos ou privados locais devem ser acionados imediata-
mente, preferencialmente por um brigadista, e informados do seguinte:
to
d) quantidade e estado das eventuais vítimas, quando esta informação estiver disponível.
en
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NOTA O corpo de bombeiros e/ou outros órgãos públicos, quando da sua chegada ao local, são recep-
m
cionados preferencialmente por um brigadista, que fornece as informações necessárias para otimizar sua
entrada e seus procedimentos operacionais.
e ci
7.6 Isolamento da área
nh
A área da ocorrência deve ser isolada fisicamente, de modo a assegurar a segurança dos trabalhos de
co
de maior risco. Proceder ao abandono da área parcial ou totalmente, quando necessário, conforme
m
a) o plano de emergência deve contemplar ações de abandono para pessoas com deficiência ou
mobilidade reduzida permanente ou temporária. Cada pessoa com deficiência ou mobilidade
reduzida deve ser acompanhada por dois brigadistas ou voluntários, previamente designados
pelo líder da brigada de emergência;
c) todos os demais ocupantes de cada área devem parar o que estiverem fazendo, pegar apenas seus
documentos pessoais, medicamentos pessoais e chaves de veículos, e sair organizadamente em
direção à porta ou acesso de saída de emergência ou ponto de encontro de abandono de área;
d) antes do abandono definitivo da área, um brigadista deve verificar se não ficaram ocupantes retar-
datários e providenciar o fechamento de portas e/ou janelas, se possível.
Quando necessário, deve ser providenciado o controle e/ou o corte de fluxos de energias e suprimentos
de instalações ou equipamentos. Se disponível, estas ações devem ser executadas pelo pessoal
especializado que compõe o GAT.
As equipes de emergências devem, conforme necessário e/ou possível, proceder conforme o plano de
emergência da planta e treinamento específico dado aos integrantes das equipes de emergências para
o controle da emergência, inclusive auxiliando os bombeiros públicos, quando da chegada destes.
to
atribuições específicas das equipes e de seus integrantes.
en
7.11 Emergências médicas
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m
Os primeiros socorros e tratamentos devem ser prestados às vítimas, conforme o plano de emergências
ci
da planta e o treinamento específico dado aos integrantes das equipes de emergências.
e
nh
O controle de incêndios deve ser executado conforme o plano de emergências da planta e o treina-
a
Acidentes envolvendo produtos classificados como perigosos devem ser atendidos com as seguintes
N
providências imediatas:
b) estabelecer a área de segurança e o zoneamento e limite das áreas quente, morna, fria e de
exclusão;
Toda substância química classificada como produto perigoso deve possuir uma ficha de identificação
e segurança de produto químico (FISPQ) disponível, onde deve constar informações sobre as
características do produto, medidas de proteção e segurança e ações de controle para emergências.
7.15 Rescaldo
Assegurar, por meio de inspeção, que, após o combate ao incêndio, não exista qualquer possibilidade
de reignição.
7.17 Investigação
to
lados de emergências especificados nesta Norma.
en
8.2 Deve ser realizado pelo menos um exercício simulado completo a cada 12 meses, envolvendo
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m
todos os brigadistas e profissionais de emergências da planta. Podem ser realizados exercícios
simulados parciais divididos por atribuição, por exemplo, emergências médicas, combate a incêndio,
ci
salvamento, emergências com produtos perigosos, desde que, ao final do período de 12 meses, todos
e
os brigadistas e profissionais de emergências sejam contemplados.
nh
co
ra
pa
a
m
or
N
8.2.1 Após o simulado, deve ser realizada uma reunião para a avaliação crítica e de não conformi-
dades, para posteriores recomendações de melhorias. Deve ser elaborada uma ata e/ou relatório na
qual constem os itens a seguir, quando aplicáveis, e não se limitando a estes:
b) tempos de resposta;
to
g) desempenho da participação de todos os serviços de emergências envolvidos;
en
h) falhas e não conformidades de equipamentos;
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m
i) falhas e não conformidades operacionais; ci
j) demais problemas levantados na avaliação e reunião;
e
nh
k) recomendações de melhorias.
co
8.2.2 Deve ser avaliada a necessidade de informar previamente à população vizinha ao local do
exercício simulado.
ra
pa
9.1 A brigada de emergência deve atender aos procedimentos para a avaliação anual, especificados
m
nesta Norma.
or
9.2 O responsável pela planta e pela brigada de emergência deve avaliar anualmente o nível de
N
d) a quantidade de brigadistas;
f) o tempo de resposta médio dos atendimentos de emergências em cada área dentro da planta;
9.3 O responsável pela planta e o coordenador de emergências devem emitir um relatório da ava-
liação, que deve descrever quais os requisitos desta Norma não estão sendo atendidos e explicar as
consequências previsíveis destas deficiências, além de recomendar as medidas necessárias para
alcançar a conformidade.
to
etapas conforme o Anexo D.
en
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m
e ci
nh
co
ra
pa
a
m
or
N
Anexo A
(normativo)
Grau de Nível de
Divisão Descrição Exemplos
risco treinamento
to
unifamiliar e não isoladas) e condomínios horizontais facultativo
A – Residencial
en
Habitação
A-2 Edifícios de apartamentos em geral Baixo Básico
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multifamiliar
m
Pensionatos, internatos, alojamentos,
ci
Habitação
A-3 mosteiros, conventos e residências geriátricas, Baixo Básico
coletiva
e
com capacidade máxima de até 16 leitos
nh
assemelhado
com mais de 16 leitos
ra
residencial
e hotéis residenciais) Alto Intermediário
Comércio com
a
e outros
incêndio
or
Comércio
Médio Básico
N
com média e
C-2 magazines, armarinhos, galerias comerciais,
alta carga de
supermercados em geral, mercados e outros Alto Intermediário
incêndio
Grau de Nível de
Divisão Descrição Exemplos
risco treinamento
Baixo Fundamental
Alto Intermediário
to
Lavanderias, assistência técnica, reparação
reparação (exceto
D-3 e manutenção de aparelhos eletrodomésti- Médio Básico
en
os classificados em
cos, chaveiros, pintura de letreiros e outros
G-4) Alto Intermediário
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m
Laboratórios de análises clínicas sem Baixo Fundamental
D-4 Laboratório
ci
internação, laboratórios químicos,
e
Médio Básico
fotográficos e assemelhados Alto Intermediário
nh
Baixo Básico
Escolas de artes e artesanato, de línguas,
pa
Baixo Básico
marciais, natação, ginástica (artística,
or
física
estejam incluídos em F-3), sauna, casas
de fisioterapia e assemelhados, sem
Alto Intermediário
arquibancadas
Grau de Nível de
Divisão Descrição Exemplos
risco treinamento
to
arquibancadas Alto Intermediário
en
Baixo Básico
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m
F-4 terminal de metrô, aeroportos, heliponto, estações de Médio Intermediário
passageiro transbordo em geral e assemelhados
ci Alto Intermediário
e
Baixo Básico
nh
geral e assemelhados
Alto Intermediário
Baixo Básico
ra
diversão
bilhares, tiro ao alvo, boliche e assemelhados
Alto Intermediário
Construção Baixo Básico
a
provisória e
m
Baixo Básico
Local para Restaurantes, lanchonetes, bares, cafés,
F-8 Médio Intermediário
refeição refeitórios, cantinas e assemelhados
F – Local de reunião de público
Alto Intermediário
Baixo Básico
Recreação Jardim zoológico, parques recreativos
F-9 Médio Intermediário
pública e assemelhados
Alto Intermediário
Baixo Básico
Exposição de Salões e salas para exposição de objetos ou
F-10 Médio Intermediário
objetos e animais animais e edificações permanentes
Alto Intermediário
Baixo Básico
Casas de show, casas noturnas, boates
F-11 Casas de show Médio Intermediário
e assemelhados
Alto Intermediário
Grau de Nível de
Divisão Descrição Exemplos
risco treinamento
Baixo Básico
Garagem sem
Garagens automáticas, garagens com
G-1 acesso de público e Médio Intermediário
manobristas
sem abastecimento
Alto Intermediário
Baixo Básico
Garagem com Garagens coletivas sem automação em
G-2 acesso de público e geral, sem abastecimento (exceto veículos Médio Intermediário
sem abastecimento de carga e coletivos)
Alto Intermediário
Baixo Básico
G – Serviço automotivo
Local dotado de
Postos de abastecimento e serviço, gara-
G-3 abastecimento de Médio Intermediário
to
gens (exceto veículos de carga e coletivos)
combustível
Alto Intermediário
en
Oficinas de conserto de veículos, borra- Baixo Básico
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Serviço de
charia (sem recauchutagem), oficinas e
m
conservação,
G-4 garagens de veículos de carga e coletivos, Médio Intermediário
manutenção ci
máquinas agrícolas e rodoviárias, retificado-
e reparos Alto Intermediário
e
ras de motores
nh
Baixo Básico
Abrigos para aeronaves com ou sem
G-5 Hangares Médio Intermediário
co
abastecimento
Alto Avançado
Baixo Básico
ra
e garagens náuticas
áreas cobertas (galpões) ou abertas (pátios)
Alto Avançado
Baixo Básico
a
Alto Intermediário
Locais onde
N
Grau de Nível de
Divisão Descrição Exemplos
risco treinamento
Baixo Básico
Clínicas médicas, consultórios em geral, unida-
Clínica e consultório
H-6 des de hemodiálise, ambulatórios e assemelha- Médio Intermediário
médico e odontológico
dos, todos sem internação
to
Alto Intermediário
en
Atividades industriais que envolvam aço, apa-
relhos de rádio e som, armas, artigos de metal,
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m
gesso, esculturas de pedra, ferramentas, joias,
I-1 de incêndio até 300 Baixo Intermediário
relógios, sabão, serralheria, louças, vidro, trata-
ci
MJ/m2
mento de água ou esgoto, máquinas e asseme-
e
lhados
I – Indústria
nh
Grau de Nível de
Divisão Descrição Exemplos
risco treinamento
Baixo Intermediário
Comércio, em geral de fogos de artifício
L-1 Comércio Médio Intermediário
e assemelhados
Alto Avançado
L – Explosivos
Baixo Intermediário
L-2 Indústria Indústria de material explosivo Médio Intermediário
Alto Avançado
Baixo Intermediário
L-3 Depósito Depósito de material explosivo Médio Avançado
Alto Avançado
to
Baixo Intermediário
en
Túneis rodoferroviário e marítimo, destinados
M-1 Túnel Médio Avançado
a transporte de passageiros ou cargas diversas
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Alto Avançado
m
Edificação destinada à produção, manipulação, Baixo Intermediário
Líquido ou gás inflamável
ci
M-2 armazenamento e distribuição de líquidos ou Médio Intermediário
e
ou combustível
gases inflamáveis ou combustíveis Alto Avançado
nh
Baixo Básico
Central de comunicação
co
Baixo Básico
pa
Baixo Básico
m
Alto Avançado
N
Baixo Básico
Floresta, reserva ecológica, parque florestal
M-6 Terra selvagem Médio Intermediário
e assemelhados
Alto Intermediário
Baixo Básico
Área aberta destinada a armazenamento
M-7 Pátio de contêineres Médio Intermediário
de contêineres
Alto Avançado
Baixo Básico
Atividades
M-8 Áreas de plantação e de criação de animais Médio Intermediário
agrozootécnicas
Alto Intermediário
Anexo B
(normativo)
to
Parte teórica de combate a incêndio: 01 a 10,13,14 e 26
en
Parte teórica de primeiros socorros: 15 a 17, 20, 25 e 26
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Básico
Parte prática de combate a incêndio: 5, 7 a 10 e 26
m
Parte prática primeiros socorros: 15 a 17, 20, 25 e 26
e ci
Parte teórica de combate a incêndio: 01 a 10,12 a 14 e 26
nh
Intermediário
Parte prática primeiros socorros: 15 a 26
Parte teórica complemento: 28 a 32 (se aplicável à planta)
ra
to
em cadeia, as temperaturas do fogo (ponto de fulgor, combustão
en
e ignição)
Exemplar para uso exclusivo - USINAS SIDERURGICAS DE MINAS GERAIS S/A. USIMINAS - 60.894.730/0001-05
m
dinâmica do fogo condução, convecção, irradiação, assim como os fenômenos
ci
físico-químicos do flashover e backdraft
e
05 Classes de incêndio Identificar e descrever as classes de incêndio NA
nh
08 Agentes extintores Conhecer e descrever os agentes extintores de água e pó Demonstrar como apli-
químico seco (PQS), pelo menos os tipos AB, ABC e K; CO2, car os agentes extinto-
a
espumas e outros disponíveis na planta, assim como as suas res conforme as classes
m
to
demonstrar os procedimentos para
Conhecer e descrever os procedimentos para
en
efetuar a troca de um bico de chuveiro
efetuar a troca de um bico de chuveiro automático
automático (sprinklers); demonstrar
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(sprinklers).
m
a montagem de uma linha direta de
Conhecer e descrever o uso de linha de água para
ci combate a incêndio, a partir de um
ataque direto, ataque indireto e ataque combinado; hidrante e/ou viatura, linha adutora e
e
demonstrar as variações dos tipos de jatos de água linha siamesa; demonstrar a operação
nh
Objetivos Objetivos
Ao final deste módulo o aluno deve: Ao final deste módulo o aluno deve:
12 Equipamentos de Conhecer e descrever os meios mais comuns de Demonstrar como identificar as formas
detecção, alarme e de sistemas de detecção, alarme e de comunicações de acionamento e desativação dos
comunicações e funcionamento destes equipamentos
to
pânico segurança e dos meios de aviso.
Demonstrar como aplicar as técnicas
en
de condução de grupos pelas rotas
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m
ci encontro da planta.
14 Pessoas com Conhecer e descrever as técnicas de abordagem, Demonstrar como aplicar as técnicas
e
mobilidade reduzida cuidados e condução de acordo com o plano de de cuidados, movimentação e con-
nh
16 Vias aéreas Conhecer e descrever os sinais e sintomas de obs- Demonstrar como reconhecer os
N
19 Estado de choque Conhecer e descrever os sinais, sintomas e técni- Demonstrar como aplicar as técnicas
cas de prevenção e tratamento pré-hospitalar iniciais para a prevenção e tratamento
do estado de choque
Objetivos Objetivos
Ao final deste módulo o aluno deve: Ao final deste módulo o aluno deve:
21 Fraturas Conhecer e descrever as fraturas abertas e fe- Demonstrar como aplicar as técnicas
chadas e técnicas de imobilizações e tratamento de imobilizações em membros, pélvis
pré-hospitalar e coluna vertebral e tratamento
pré-hospitalar
to
22 Ferimentos Identificar e descrever os tipos de ferimentos e as Demonstrar os cuidados específicos
en
consequências de gravidade dos ferimentos e o em ferimentos incisivos, corto contu-
tratamento pré-hospitalar sos, penetrantes, empalamentos
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m
e amputações traumáticas
23 Queimaduras
ci
Conhecer e descrever os tipos de queimaduras Demonstrar como aplicar as técnicas
(térmicas, químicas e elétricas) e os graus e procedimentos de tratamento
e
(primeiro, segundo e terceiro) das queimaduras; pré-hospitalar de queimaduras
nh
clínicas acidente vascular cerebral (AVC), dispnéias, de atendimento para síncopes e con-
crises hiper e hipotensiva, infarto agudo do vulsões.
pa
remoção e transporte de vítimas, sem e com suspeita de lesão na de movimentação, remoção e trans-
N
26 Riscos específicos Conhecer e descrever os riscos específicos e o Visitar e conhecer as áreas dos riscos
da planta plano de emergência da planta específicos da planta
Objetivos Objetivos
Ao final deste módulo o aluno deve: Ao final deste módulo o aluno deve:
27 Proteção respiratória Conhecer e escrever as partes que compõem o Exercitar o cálculo da autonomia do
equipamento de proteção respiratória autônomo conjunto máscara autônoma; demons-
(EPRA) e saber identificar a finalidade dos dados trar a utilização (montar o equipamento,
impressos nos cilindros de ar respirável; conhecer equipar-se e deslocar-se com e sem
e descrever a forma de calcular a autonomia do vítima, demonstrar o equipamento),
conjunto máscara autônoma. desmontar e promover a limpeza e
Conhecer e descrever a utilização, limpeza e higienização dos equipamentos de pro-
higienização dos equipamentos de proteção teção respiratória e remontar a unidade
respiratória.
to
28 Emergências com Conhecer e descrever os procedimentos relacio- Demonstrar como aplicar as técnicas
en
produtos perigosos nados aos atendimentos a emergências com pro- para emergências com produtos
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29 Salvamento de víti- Conhecer e descrever as consequências das lesões
ci Demonstrar as técnicas e utilizar os
mas de queda em altura provenientes da suspensão de vítimas por sistemas equipamentos para salvamento de
e
de proteção de quedas e conhecer as técnicas para vítimas de queda em altura.
nh
mas em espaços confi- efeitos dos riscos e perigos identificados em tra- equipamentos para salvamento de
nados balhos em espaços confinados e conhecer as vítimas em espaços confinados.
ra
sadas.
N
NOTA O módulo 32 do conteúdo complementar de sistema de comando de incidentes (SCI) para o geren-
ciamento de emergências são ministrados para os gestores da planta ou edificação, juntamente com os profis-
sionais do GAP, coordenadores de emergências, chefes e líderes de brigada.
Anexo C
(informativo)
to
Básico
Prática de combate a incêndio: 4 h
en
Prática de primeiros socorros: 4 h
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m
Teórica de combate a incêndio: 8 h
Teórica de primeiros socorros: 8 h
ci
Prática de combate a incêndio: 8 h
e
Prática de primeiros socorros: 8 h
nh
Anexo D
(informativo)
Tabela D.1 – Resumo das etapas para implantação da brigada de Emergência (continua)
to
alguém, ele é automatica- ocupação da planta
planta
en
mente o responsável pela bri-
gada de emergência da planta
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m
Responsável pela
Estabelecer a composição da ci
02 Ver 4.1 brigada de emergência
brigada de emergência
e
da planta
nh
da brigada de emergência
hierarquização da planta
Responsável pela
ra
Selecionar os candidatos
04 Ver 4.2 brigada de emergência
a brigadista
pa
da planta
Estabelecer o nível de Responsável pela
a
emergência da planta
or
Responsável pela
Disponibilizar recursos mate-
10 Ver 4.4 brigada de emergência
riais para os brigadistas
da planta
Certificar-se de que a brigada Responsável pela
Emitir o atestado de brigada
11 de emergência esteja de brigada de emergência
de emergência da planta
acordo com esta Norma da planta
Cumprir as atribuições Atender conforme especificado
12 e os procedimentos de no plano de emergência da Brigadistas
atendimento de emergências planta
Realizar reuniões ordinárias, Atender conforme especificado Responsável pela
to
13 reuniões extraordinárias e no plano de emergências da brigada de emergência
exercícios simulados planta da planta e brigadistas
en
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m
14 treinamento da brigada de Ver 4.3.6
ci brigada de emergência
emergência da planta
e
Desenvolver exercícios práti-
Monitorar e analisar Responsável pela
nh
de emergência da planta
ra
pa
a
m
or
N
Anexo E
(informativo)
a) independentemente de causas clínicas ou traumáticas, por exemplo, obstrução das vias, intoxi-
to
cações, afogamentos ou ambiente com deficiência de oxigênio, que possam levar uma pessoa
en
à parada respiratória, esta vítima pode entrar em parada cardíaca em tempo médio de 4 min,
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devido à resposta fisiológica da hipoxia cerebral, se nenhum procedimento de resgate e/ou trata-
m
mento por ventilação artificial e/ou oxigenioterapia for administrado; ci
b) independentemente de causas clínicas ou traumáticas, por exemplo, hipoxia cerebral, cardiopatia,
e
choque elétrico temperaturas extremas ou outra condição que possam levar uma pessoa à parada
nh
cardiorrespiratória, as chances de sobrevivência podem decair para até 50 % nos primeiros 5 min
da parada cardíaca, havendo, após este tempo, um decréscimo de chances de sobrevivência de
co
ventricular com uso, por exemplo, de desfibrilador externo automático (DEA), for administrado,
conforme o gráfico demonstrativo da Figura E.1.
pa
100
or
90
80
N
Chance de sobrevivência %
70
60
50
40
30
20
10
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Min
to
cutado, conforme o gráfico demonstrativo da Figura F.2.
en
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m
100
90
ci
Destruição da propriedade %
e
80
nh
70
co
60
50
ra
40
30
pa
20
a
10
m
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16
or
Min
N