OpNavGM24 3.3 3.4

Fazer download em odp, pdf ou txt
Fazer download em odp, pdf ou txt
Você está na página 1de 31

CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE

BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

AS TAREFAS BÁSICAS DO
PODER NAVAL
3.3
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

OBJETIVOS

- Citar as Tarefas Básicas do Poder Naval


- Conceituar o Controle de Área Marítima
- Conceituar a Negação do Uso do Mar ao Inimigo
- Conceituar a Projeção de Poder sobre Terra
- Conceituar a Contribuição para a Dissuasão
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Conceito
O controle de áreas de interesse para as comunicações
marítimas essenciais à defesa do território, bem como para
a preservação do patrimônio e das atividades relacionadas à
Zona Econômica Exclusiva (ZEE).
A conquista ou a manutenção dos objetivos nacionais, a
despeito de pressões adversas, confere quatro amplas
tarefas básicas: o Controle de Área Marítima, a Negação
do Uso do Mar ao Inimigo, a Projeção do Poder sobre
Terra e a Contribuição para a Dissuasão.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Controle de Área Marítima

Controle de área marítima como um certo grau


de garantia de utilização, ainda que temporária,
de áreas marítimas limitadas, estacionárias ou
móveis, exercido na intensidade adequada à
execução de atividades específicas.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Negação do Uso do Mar ao Inimigo

A negação do uso do mar ao inimigo


consiste em dificultar o estabelecimento do
controle de área marítima pelo inimigo ou a
exploração de tal controle.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Projeção de Poder sobre Terra

A projeção de poder sobre terra abrange um amplo


espectro de atividades, que podem incluir: o
bombardeio naval; o bombardeio aeronaval; e as
operações anfíbias. Nesta tarefa, também, estão
enquadrados os ataques à terra com mísseis, a partir
de unidades navais e aeronavais.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Contribuição para a Dissuasão

A dissuasão realizada com o emprego de


meios convencionais é concretizada,
principalmente, pela existência de um Poder
Naval adequado, aprestado e balanceado,
que inspire credibilidade quanto ao seu
emprego e a evidencie, por atos de presença
ou demonstrações de força, quando e onde
for oportuno. Portanto, esta tarefa básica
representa o corolário da efetiva capacidade
de concretizar as três anteriores.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

INTERVALO
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

AS OPERAÇÕES E AS AÇÕES DE
GUERRA NAVAL
3.4
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

OBJETIVOS
- CONCEITUAR AS OPERAÇÕES E AS AÇÕES DE
GUERRA NAVAL
- CITAR AS OPERAÇÕES DE GUERRA NAVAL
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ
Conceitos Preliminares
A guerra naval comporta diferentes tipos de
operações navais. A classificação das operações de
guerra naval reflete o caráter geral de seus
propósitos que devem concorrer de alguma forma
para a execução das Tarefas Básicas do Poder
Naval.
A execução das operações, os meios alocados ao
Teatro de Operações (TO) são agrupados por
tarefas, de acordo com o processo de planejamento
militar da Marinha. A composição e a organização
dos meios dependem da missão a ser cumprida, da
situação e das tarefas atribuídas aos vários
componentes.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Operações de Guerra Naval


-Operação de Ataque;
-Operação Antissubmarino;
-Operação Anfíbia;
-Operação de Minagem e de Contramedidas de Minagem;
-Operação de Esclarecimento;
-Operação de Bloqueio;
-Operação de Apoio Logístico Móvel;
-Operações Especiais;
-Operação de Defesa de Porto ou de Área Marítima Restrita;
-Operação de Controle do Tráfego Marítimo;
-Operação de Informação;
-Operação de Interdição Marítima;
-Operação Psicológica;
-Operação de Resgate em Combate ou de Combate-SAR (C-SAR);
-Operação Ribeirinha;
-Operação Terrestre de Caráter Naval;
-Operação Civil-Militar;
-Operação de Inteligência;
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Operação de Ataque
Realizada por meios navais, aeronavais ou de
fuzileiros navais, em conjunto ou
isoladamente, para a execução de uma ou mais das
seguintes tarefas:
I. destruir ou neutralizar forças navais, aéreas ou
terrestres e meios empregados nas comunicações
marítimas do inimigo;
II. interditar comunicações terrestres;
III. reduzir a resistência em área terrestre; e
IV. destruir ou danificar objetivos em terra.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Operação Antissubmarino
Operação que busca negar ao inimigo o uso eficaz
desses meios. O ataque às bases de submarinos e às
instalações de comando e controle constitui
operação típica de ataque, tratada no tópico
anterior.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Operação Anfíbia
É uma operação militar lançada do mar,
normalmente por uma Força-Tarefa Anfíbia
(ForTarAnf), sobre litoral hostil ou potencialmente
hostil com o efeito desejado de introduzir uma
Força de Desembarque (ForDbq) em terra para
cumprir missões designadas.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Operação de Minagem e de Contramedidas de


Minagem
Consiste no lançamento de minas em áreas
selecionadas, para destruir navios inimigos ou para
conter, limitar ou retardar o seu trânsito. É
tradicionalmente associada ao conceito de desgaste,
ou seja, ao enfraquecimento das forças inimigas.

As Operações de Contramedidas de Minagem


consistem na execução de contramedidas ativas e
passivas que visem a reduzir ou a controlar a
ameaça constituída pelas minas lançadas pelo
inimigo.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Operação de Esclarecimento
É aquela que visa à obtenção de informações necessárias para
orientar o planejamento e o emprego de forças. Esta operação
comporta quatro modalidades:
I. Busca - localizar e informar a presença ou confirmar a ausência
do inimigo em certa área;
II. Patrulha - evitar que um alvo cruze determinada linha de
barragem sem ser detectado;
III. Acompanhamento - acompanhar o movimento e a
composição do inimigo, após ter sido detectado e localizado; e
IV. Reconhecimento - obter informações sobre atividades e
recursos do inimigo e coletar Dados meteorológicos, hidro-
oceanográficos, geográficos,eletromagnéticos e outros, numa
determinada área.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Operação de Bloqueio
O bloqueio significa o exercício de um certo grau de controle
sobre determinada área, com o propósito de impedir o trânsito ou
o movimento de navios.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Operação de Apoio Logístico Móvel

Realizada para prover necessidades logísticas às forças em


operação no mar.
Qualquer meio naval ou aéreo pode ser utilizado nesse tipo de
operação, mas o emprego de unidades especializadas, sobretudo
para reabastecimento, transporte, manutenção, salvamento e
saúde, maximiza a efetividade.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Operações Especiais

São aquelas realizadas por forças navais ou de fuzileiros navais,


especialmente organizadas, intensamente adestradas e equipadas,
empregando métodos e ações não convencionais, com propósitos
vinculados a objetivos dos níveis político, estratégico,
operacional e tático. Normalmente, são operações de duração
limitada.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Operação de Defesa de Porto ou de Área Marítima Restrita

Operação que tem como efeito desejado o impedimento ou a


neutralização de ataques contra um porto ou fundeadouro, seus
acessos, ou áreas litorâneas ou fluviais de dimensões limitadas
que contenham instalações de interesse. Terminais marítimos ou
fluviais, usinas nucleares e instalações industriais situadas na
região litorânea são exemplos de instalações que poderão ser
objetivos terrestres a serem defendidos por meio dessas
operações.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Operação de Controle do Tráfego Marítimo

É realizado desde o tempo de paz, por meio do Acompanhamento e


da Direção do Tráfego Marítimo. Em situação de conflito, exige o
emprego de duas amplas estruturas, operando coordenadamente,
uma civil e outra militar.
A proteção do tráfego marítimo impõe a adoção de medidas
defensivas e ofensivas, que têm por finalidade impedir a ação do
inimigo contra os navios mercantes.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Operação de Informação

É aquela conduzida contra a infraestrutura de Comando e Controle


(C2) e o processo de tomada de decisão do oponente, e que visa à
negação da informação, influência, exploração, degradação ou
destruição das capacidades de C2 do adversário, enquanto protege
as da própria força e das forças amigas.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Operação de Interdição Marítima

A Operação de Interdição Marítima (OIM) (Maritime Interdiction


Operation – MIO) consiste na interceptação do movimento de
certos tipos de itens originados ou destinados às nações ou áreas
específicas. As OIM estão normalmente restritas à interceptação e,
se necessário, à abordagem de navios para verificar, redirecionar,
apreender suas cargas ou apresar o navio em apoio à imposição de
sanções econômicas e militares.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Operação Psicológica

Compreende as atividades políticas, militares, econômicas e


psicossociais planejadas e conduzidas para criar em grupos
(inimigos, hostis, neutros ou amigos) emoções, atitudes ou
comportamentos favoráveis à consecução dos objetivos nacionais.
Contribuem com as Operações Psicológicas, as Operações Civis-
militares e as Ações Cívico Sociais (ACISO), pois ambas
influenciam comportamentos favoráveis da população civil.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Operação de Resgate em Combate ou de Combate-SAR (C-


SAR)
Consiste na busca, localização, identificação e resgate de pessoal
que esteja realizando sobrevivência ou evasão, que possua o
treinamento e equipamento necessários para receber o apoio de tal
tipo de missão e que esteja em ambiente hostil ou potencialmente
hostil, no TO(Teatro de Operações).
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Operação Ribeirinha

A Operação Ribeirinha (OpRib) é aquela realizada com o propósito


de obter e manter o controle de parte ou de toda uma Área
Ribeirinha (ARib), ou para negá-la ao inimigo.
Entende-se por Área Ribeirinha (ARib) a área interior
compreendendo hidrovia fluvial ou lacustre e terreno, caracterizada
por linhas de comunicações terrestres limitadas e pela existência de
extensa superfície hídrica ou rede de hidrovias interiores.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Operação Terrestre de Caráter Naval

Operação desenvolvida em terra pelo Poder Naval no curso da


campanha. Sua importância, no cenário atual, decorre
principalmente da estreita inter-relação entre o ambiente marítimo e
as áreas litorâneas adjacentes e suas influências mútuas.
Tais operações poderão ser defensivas ou ofensivas. As defensivas
normalmente terão como efeito desejado a garantia da integridade
de instalações navais ou outras áreas de interesse. As ofensivas
visarão à conquista ou ocupação de área necessária ao
prosseguimento da campanha.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Operação Civil-Militar

Busca estabelecer, manter influência ou capitalizar as interações e


as relações de cooperação e coordenação entre as forças militares, a
população civil e as autoridades e organizações governamentais ou
não-governamentais, tendo como propósito facilitar a condução de
outras operações e ações, bem como a conquista de objetivos
militares. Ela diferencia-se das Ações Cívico-Sociais (ACISO) por
ter sempre um propósito militar imediato e não ser meramente
assistencialista.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Operação de Inteligência

Conjunto de ações de busca que empregam técnicas operacionais e


meios especializados, tendo como efeito desejado a obtenção de
dados de interesse militar cujo conhecimento nos são negados. Sua
execução requer planejamento
detalhado e centralizado, assim como pessoal qualificado e
adestrado para esse tipo de atividade. Além do homem, a tecnologia
é bastante explorada na obtenção dos dados negados.
Sensoriamento remoto, medidas de apoio à guerra eletrônica e
Ações de Guerra Cibernética são alguns exemplos de seu emprego
nas Operações de Inteligência.
CENTRO DE INSTRUÇÃO E ADESTRAMENTO DE
BRASÍLIA
ALMIRANTE DOMINGOS DE MATTOS CORTEZ

Ações Típicas das Operações de Guerra Naval


Procedimentos e técnicas, empregados em uma operação, podendo
ser classificadas, segundo o critério dos meios ou do ambiente que
caracterizam o esforço principal.
- Ações de Superfície, Aeronavais e de Submarinos;
- Ações de Defesa Aeroespacial;
- Ações de Guerra Eletrônica;
- Ações de Guerra Acústica;
- Ações de Defesa Nuclear, Biológica, Química, Radiológica e
Artefatos Explosivos As Ações de Defesa Nuclear, Biológica,
Química, Radiológica e Artefatos Explosivos (NBQRe);
- Ações de Guerra Cibernética; e
- Ações de Despistamento.

Você também pode gostar