Homps 1

Disciplina Habilidades Obrigatórias ao Médico e
Primeiros Socorros
Comunicação em Medicina
Professor Fábio Roberto Oliveira
Maria Eduarda Arruda Britto

Turma: 24A
03/ Março
Este trabalho tem por objetivo servir de texto introdutório opinativo na formação
médica, abordando a comunicação efetiva na área da saúde. O foco do texto
encontra-se no estabelecimento da relação médico-paciente, entretanto,
acredita-se que comunicação da medicina transpasse apenas o paciente em si:
o médico deve ser capaz de comunicar-se com colegas e/ou alunos, familiares
de pacientes, além de outros membros da equipe ou outros profissionais.
Definições
Na medicina, entende-se como comunicação efetiva a interação de pessoas
em um espaço que promova um diálogo, assim como, um entendimento mútuo.
Outrossim, um dos pontos essenciais da comunicação médica consiste no
entendimento sobre a subjetividade de cada paciente. Isto é, o diálogo não
deve apenas seguir um roteiro pré-determinado, tornando as falas um discurso
já estabelecido, mas sim uma conversa na qual o médico demonstra realmente
a disponibilidade em ajudar o outro, assim como ouvir sobre suas
inseguranças, necessidades e medos, promovendo assim, o estabelecimento
de uma relação médico- paciente baseada na empatia e prontidão.
Diálogo nos Diagnósticos
O paciente ou o meio social podem, inclusive, conceber como desnecessário
esse diálogo, frente ao acesso à vasta rede de tecnologia dos exames. Porém,
mais de 70% dos diagnósticos promovidos não necessitam de exames
complementares, apenas são resultados de uma boa anamnese, ou seja, de
um eficiente diálogo com o paciente.

Um estudo em 1995, de uma revisão de literatura Social Science & Medicine
comprova a relação entre diagnósticos eficiente com uma boa comunicação,
pois a revista traz uma análise na qual comprova uma relação positiva entre um
aumento na qualidade como um todo é uma comunicação adequada, na qual
houve a criação de vínculos. O mesmo estudo traz dados concretos de uma
população acometida por câncer, na qual 69% dos entrevistados desejavam
tomar decisões sobre os tratamentos e forma compartilhada com o médico, isto
é, através de uma boa comunicação.
Um outro ponto de destaque sobre a comunicação refere-se que esta não trata-
se apenas da linguagem verbal. Em outros termos, a linguagem não verbal
apresenta grande valor no estabelecimento de um vínculo médico - paciente: a
postura corporal escolhida durante o diálogo tem o poder de transmitir
prontidão para ouvir o paciente ou difundir uma recusa em relação à
disponibilidade em ajudar. Ou mesmo o contato visual estabelecido pode
demonstrar prestabilidade ou negação com o paciente.
Aprendizagem da Comunicação
Nos últimos anos, estudos sobre a aprendizagem de habilidade de
comunicação vêm sendo incorporadas no currículo obrigatório da graduação
em medicina. Como um exemplo, na FMUSP, cerca de 45 das 127 disciplinas
da graduação, abordam sobre habilidades no campo da comunicação. Isto é, a
cada dia, a comunicação na área médica tem seu valor reconhecido, uma vez
que a medicina, justamente, tem por objetivo o amparo ao outro, o qual, em
muitas vezes, depende do diálogo estabelecido.

Em relação à forma como são desenvolvidas as habilidades de comunicação,
são três as principais possibilidades: prática, teoria e observação.
Imparcialmente, acredito na combinação, isso é, todos os três em concordância
são capazes de proporcionar um adequado conhecimento.
Primeiramente, a aprendizagem teórica consegue proporcionar uma base no
estabelecimento da comunicação da área da saúde, seguida do estudo prático,
ou seja, pondo em prática o conhecimento, combinado com a observação de
outros profissionais é um dos meios para o desenvolvimento das habilidades
de comunicação.
Sob essa mesma temática, quanto em relação às observações por parte dos
estudantes em medicina, ocorrem tanto observações de atitudes em que há a
admiração e desejo de reproduzir, quanto às atitudes de profissionais que
podem ser usadas como modelo de comportamentos os quais não são
desejados.
Junto disso, a aprendizagem pela observação da própria relação entre aluno e
professor também é considerada um meio de ampliar as habilidades de
comunicação. Ou seja, estudo baseado em modelos os quais os alunos
possuem durante a graduação.
Além da aprendizagem quanto ao desenvolvimento de habilidades de
comunicação, na atual era da tecnologia, a telemedicina também é motivo de
estudos por médicos e estudantes de medicina. Ou seja, é necessário que os
profissionais de saúde mesmo através das plataformas digitais, sendo por meio
de videoconferência, registros digitais, ou sistemas de mensagens instantânea,
aprendam a interagir com essas tecnologias e incorporar suas habilidades de

comunicação digital para criar uma comunicação médico paciente clara e
efetiva mesmo em meio virtual
Importância da Comunicação Médica
Em suma, faz-se evidente a importância do desenvolvimento de habilidades de
comunicação no contexto médico, providenciando uma relação terapêutica
entre médico e paciente efetiva, aumentando assim: a aderência do paciente
ao tratamento; reduzindo o estresse e a ansiedade; uma maior identificação
dos problemas do paciente; e menor incidência de erros médicos, assim como
maior satisfação entre médico e paciente.
Ademais, se pudéssemos escolher palavras temas da comunicação médica,
estas seriam: "Prontidão e Perguntas", ou seja, esteja disposto a ajudar
incansavelmente e a perguntar de mais de uma maneira, usando
parafraseados, explorando detalhes (respeitando a ética médica), pedindo que
conte novamente, entre outros casos e sempre com o objetivo de promover o
aperfeiçoamento das relações e comunicações em Medicina.
Referências
Comunicacao em Medicina
Comunicao em Medicina

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Professor Fábio Roberto Oliveira

Maria Eduarda Arruda Britto

médica, abordando a comunicação efetiva na área da saúde. O foco do texto

encontra-se no estabelecimento da relação médico-paciente, entretanto,

acredita-se que comunicação da medicina transpasse apenas o paciente em si:

de pacientes, além de outros membros da equipe ou outros profissionais.

Na medicina, entende-se como comunicação efetiva a interação de pessoas

em um espaço que promova um diálogo, assim como, um entendimento mútuo.

Outrossim, um dos pontos essenciais da comunicação médica consiste no

entendimento sobre a subjetividade de cada paciente. Isto é, o diálogo não

deve apenas seguir um roteiro pré-determinado, tornando as falas um discurso

já estabelecido, mas sim uma conversa na qual o médico demonstra realmente

a disponibilidade em ajudar o outro, assim como ouvir sobre suas

inseguranças, necessidades e medos, promovendo assim, o estabelecimento

de uma relação médico- paciente baseada na empatia e prontidão.

Diálogo nos Diagnósticos

O paciente ou o meio social podem, inclusive, conceber como desnecessário

mais de 70% dos diagnósticos promovidos não necessitam de exames

complementares, apenas são resultados de uma boa anamnese, ou seja, de

um eficiente diálogo com o paciente.

comprova a relação entre diagnósticos eficiente com uma boa comunicação,

aumento na qualidade como um todo é uma comunicação adequada, na qual

houve a criação de vínculos. O mesmo estudo traz dados concretos de uma

população acometida por câncer, na qual 69% dos entrevistados desejavam

tomar decisões sobre os tratamentos e forma compartilhada com o médico, isto

é, através de uma boa comunicação.

se apenas da linguagem verbal. Em outros termos, a linguagem não verbal

apresenta grande valor no estabelecimento de um vínculo médico - paciente: a

postura corporal escolhida durante o diálogo tem o poder de transmitir

prontidão para ouvir o paciente ou difundir uma recusa em relação à

disponibilidade em ajudar. Ou mesmo o contato visual estabelecido pode

demonstrar prestabilidade ou negação com o paciente.

Nos últimos anos, estudos sobre a aprendizagem de habilidade de

comunicação vêm sendo incorporadas no currículo obrigatório da graduação

em medicina. Como um exemplo, na FMUSP, cerca de 45 das 127 disciplinas

da graduação, abordam sobre habilidades no campo da comunicação. Isto é, a

que a medicina, justamente, tem por objetivo o amparo ao outro, o qual, em

muitas vezes, depende do diálogo estabelecido.

são três as principais possibilidades: prática, teoria e observação.

Imparcialmente, acredito na combinação, isso é, todos os três em concordância

são capazes de proporcionar um adequado conhecimento.

Primeiramente, a aprendizagem teórica consegue proporcionar uma base no

estabelecimento da comunicação da área da saúde, seguida do estudo prático,

ou seja, pondo em prática o conhecimento, combinado com a observação de

outros profissionais é um dos meios para o desenvolvimento das habilidades

estudantes em medicina, ocorrem tanto observações de atitudes em que há a

admiração e desejo de reproduzir, quanto às atitudes de profissionais que

podem ser usadas como modelo de comportamentos os quais não são

Junto disso, a aprendizagem pela observação da própria relação entre aluno e

professor também é considerada um meio de ampliar as habilidades de

comunicação. Ou seja, estudo baseado em modelos os quais os alunos

possuem durante a graduação.

Além da aprendizagem quanto ao desenvolvimento de habilidades de

comunicação, na atual era da tecnologia, a telemedicina também é motivo de

estudos por médicos e estudantes de medicina. Ou seja, é necessário que os

de videoconferência, registros digitais, ou sistemas de mensagens instantânea,

aprendam a interagir com essas tecnologias e incorporar suas habilidades de

efetiva mesmo em meio virtual