Analise em Altas Frequencias

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Universidade Eduardo Mondlane

Faculdade de Engenharia

Departamento de Engenharia Eletrotécnica

Engenharia Eletrónica Laboral

Telecomunicações Por Micro-Ondas

Receptores de Radiofrequência

Estudante: Docentes:

 Fombe, Hermenegildo Nunes  Doutor Vithor


Januário Nypwipwy, Eng
 Msc. Adélio Tembe,

Maputo, Setembro de 2022


Índice

1. Introdução.....................................................................................................3

1.1. Objetivo Geral..........................................................................................3

1.2. Objetivos Específicos...............................................................................3

2. Receptores superheteródino.........................................................................4

2.1. Arquitetura do Recetor Superheteródino................................................4

2.1.1. Funcionamento...................................................................................5

2.1.2. Antena................................................................................................7

2.1.3. Estágio RF..........................................................................................7

2.1.4. Conversor de frequências..................................................................7

2.1.5. Oscilador Local..................................................................................8

2.1.6. Frequência Imagem...........................................................................8

2.1.7. Estágio FI...........................................................................................9

2.1.8. Detetor de envoltória.........................................................................9

2.1.9. Controle Automático de Ganho (CAG).............................................10

2.1.10..................................................................................................... Amplificador de Áudio


10

3. Recetores de Dupla Conversão...................................................................10

3.1. Arquitetura do Recetor Superheterodino de Dupla Conversão.............10

3.2. Princípio de Funcionamento..................................................................11

3.3. Diferença com os recetores normais.....................................................12

4. Transreceptores..........................................................................................12

4.1. Arquitectura de transceptores...............................................................12

5. Conclusão....................................................................................................14
6. Bibliografia..................................................................................................14
1. Introdução

O recetor de radiofrequência sintonizado é uma tentativa de criar um


recetor direto que funcione muito bem para uma ou mais frequências, mas
não para uma banda inteira. Não há recetores de radiofrequência
sintonizados disponíveis comercialmente para transmissão de modulação de
amplitude (AM) porque as combinações de indutâncias e capacitâncias para
fazer com que vários estágios sintonizem com a mesma frequência tornam a
abordagem impraticável. Como um substituto para o recetor de
radiofrequência sintonizado, o recetor superheteródino foi inventado e usa
um misturador para produzir um IF usando a versão amplificada da RF de
entrada e a saída do oscilador local. De modo a colmatar algumas falhas
registadas no receptor superheteródino foi introduzido receptor
superheteródino de dupla conversão, na tentativa de se criar uma aparelho
capaz de transmitir como receber os sinais foram inventados os
transreceptores.

1.1. Objetivo Geral


 Descrever os diferentes tipos de receptores.

1.2. Objetivos Específicos


 Explicar o princípio de funcionamento dos diferentes tipos de
receptores;
 Identificar os circuitos essenciais das suas arquiteturas;
 Caracterizar os circuitos essenciais dos receptores;

Hermenegildo Fombe 4
2. Receptores superheteródino

Um receptor superheteródino é um recetor de radiofrequência (RF) que


usa um misturador para produzir uma frequência intermediária (IF) a partir
do RF recebido e do oscilador local.

Estes recetores baseiam-se no uso de um processo denominado


heteródinação, que consiste na mistura num elemento não linear de duas
ou mais frequências de modo a obter à sua saída uma Frequência de
batimento ou Frequência Intermediaria (FI), que corresponde à diferença
das frequências.

Figura 1: Processo de heteródinação, Fonte: Autor

2.1. Arquitetura do Recetor Superheteródino


Um recetor superheteródino consiste basicamente em quatro partes: um
oscilador local, um misturador que mistura o sinal do oscilador local com o
sinal recebido, um filtro fixo e um amplificador de frequência intermediária
sintonizado. Para otimizar custos, podem ser usados elementos ativos para
o oscilador local e o misturador. Esse estágio às vezes é chamado
de conversor.

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Figura 2: Diagrama de blocos do recetor super - heteródino. Fonte: Sartori, José 2001, p.38

2.1.1. Funcionamento
No receptor superheteródino a amplificação RF é feita em uma mesma
frequência para todas as estacoes recebidas. Portanto a banda passante
permanece constante para qualquer frequência em que o receptor for
sintonizado.

Depois do sinal ser captado pela antena sua frequência é imediatamente


mudada para uma outra frequência predeterminada chamada Frequência
Intermediária e toda amplificação de RF é feita nesta frequência fixa.

No diagrama apresentado anteriormente, logo a seguir a antena, o estágio


pré-seletor que opera em conjunto com o amplificador de RF. O estagio pré-
seletor é responsável pela sintonia e amplificação da frequência emissora
desejada. Em certos receptores o estágio amplificador de RF é omitido e a
antena é ligada diretamente ao estágio misturador.

A ação superheteródino é realizada no estágio em que se encontra o


misturador e o oscilador local. A função destes é conhecida como conversão
de frequência, ou translação de frequência.

O misturador tem duas entradas, o sinal do oscilador local e o sinal que


passa pelo pré-seletor e amplificador de RF depois de ser captado pela
antena. A função do conversor é combinar essas duas frequências de
maneira tal que uma nova frequência seja gerada, a frequência
intermediaria FI.

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Para que isso aconteça é preciso que um elemento não linear seja usado
como conversor, uma vez que um elemento linear não é capaz de gerar
novas frequências. Elementos com características não linear fornece uma
saída que contém componentes de frequência de cada sinal de entrada, a
soma das frequências dos sinais e a diferença das frequências dos sinais.
Este aglomerado de frequências, que se encontra na saída do conversor são
injetados no estágio seletor e amplificador FI.

Este estágio deverá ser sintonizado de forma que somente a diferença entre
a frequência do sinal recebido da estação desejada e a frequência gerada
pelo oscilador local seja amplificada.

O amplificador de FI pode ser constituído por vários estágios e isto não traz
problemas porque somente uma frequência será amplificada. Cada estágio
deverá ser blindado para minimizar realimentação e oscilações.

A secção amplificadora FI é responsável pela sensibilidade e seletividade


do recetor superheteródino.

Para receção em AM normal que cobre a faixa de 535 a 1605 kHz FI usada
quase universalmente é de 455 kHz. Desta forma os estágios amplificadores
do FI deverão estar sintonizadas em 455 kHz com largura de 10 kHz para
cobrir um estacão completa.

Apesar de que cada estacão de rádio possui frequência própria, consegue se


a mesma FI, utilizando se um capacitor de sintonia do oscilador local
acoplados no mesmo eixo, de tal forma que quando sintoniza-se uma
emissora variamos ao mesmo tempo a frequência do oscilador local e a
diferença entre as duas frequências permanece sempre constante.

A seguir ao estágio de FI, no estágio detetor é feita a demodulação, isto é, a


informação é retirada da portadora obtendo-se assim o sinal de áudio que
em seguida é amplificada e entregue ao alto-falante.

Vantagem

Uma das vantagens desse método é que a maioria dos elementos de alta
frequencia deve ser sensível apenas a uma faixa de frequência muito baixa.
Apenas a entrada, antes do estágio de mudança de frequência, deve ser

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de banda larga . Por exemplo, o estágio de entrada deve ser sensível a uma
faixa de 1 a 30 MHz , enquanto os outros estágios são fortemente
centrados em 455 kHz, que é a frequência intermediária mais comum.
Apenas um ou dois estágios sintonizados precisam ser ajustados de acordo
com a freqüência de recepção desejada; todos os estágios de frequência
intermediária são configurados para uma frequência fixa que não precisa
ser ajustada.

Desvantagem

Dentre as desvantagens dos receptores super-heteródinos, pode-se notar


sua suscetibilidade a frequências parasitas próximas de sua frequência
intermediária. Para evitar isso, as frequências intermediárias são na
maioria das vezes controladas pelas autoridades de cada país, por isso são
predeterminadas de acordo com o uso. Por exemplo, 455 kHz para
rádio modulado em amplitude (AM), 10,7 MHz para rádio
modulado por frequência (FM), 38,9 MHz na Europa para televisão e
45 MHz nos Estados Unidos . Em um ambiente urbano, outra desvantagem
também é observada que a presença de vários sinais muito poderosos
originados dos vários transmissores em serviço pode interferir no sinal
recebido no estágio do mixer.

2.1.2. Antena
Responsável pela recepção das ondas eletromagnéticos, transforma campos
eletromagnéticos em correntes e tensões através da linha de transmissão.
As suas características como: largura de banda, ganho, diretividade,
influenciam o sinal recebido.

2.1.3. Estágio RF
O estágio pré-seletor é responsável pela sintonia e amplificação da
frequência emissora desejada. Em certos receptores o estágio amplificador
de RF é omitido e a antena é ligada diretamente ao estágio misturador.

Este estágio responsável por:

 Adaptação entre a linha de transmissão e o recetor;

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 Elimina a frequência Imagem através de um filtro.

2.1.4. Conversor de frequências


A conversão de frequência efetua uma translação no espectro do sinal
recebido para uma frequência mais baixa e fixa, sendo possível nessa
frequência obter seletividade e ganhos necessários para o recetor.

Um dispositivo não linear (misturador) faz o produto do sinal modulado pelo


sinal do osculador local resultando em sua saída, entre outras componentes,
aquelas correspondentes à soma e diferença das frequências, ou seja, sendo
ω c a frequência da portadora e ω o a frequência do oscilador local, tem se:

Figura 3: Misturador. Fonte: Sartori, José 2001 p.39

Quando estuda - se a conversão de frequência faz-se a suposição de que o


dispositivo não linear, o misturador, apresenta uma lei quadrática o que não
ocorre na prática. Se o misturador apresenta uma lei n, no processo de
conversão outras componentes aparecerão e eventualmente poderão
coincidir coma frequência de interesse ( ω c −ω o, por exemplo¿ ou cair perto
dela causando distorção.

2.1.5. Oscilador Local


Gera uma frequência com um valor 455Khz maior que a frequência (ou
estação) que se deseja sintonizar, para que as duas entrem em batimento no
misturador e seja possível gerar a FI. Está mecanicamente ligado ao
amplificador de RF através do eixo do condensador variável A f ol varia
conforme a emissora que se pretende receber, de forma a manter constante
a diferença entre f RF e f ol sendo essa diferença designada por Freqüência
Intermédia (F.I.) do receptor. Na prática usa-se f FI =f ol – f RF .

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2.1.6. Frequência Imagem
Em recetores heteródinos, a frequência da imagem é uma frequência
indesejada simétrica à frequência intermediária. Esta frequência de imagem
provoca a receção de duas estações diferentes ao mesmo tempo, portanto,
gera interferências. As frequências de imagem podem ser eliminadas
pela atenuação suficiente do sinal de entrada, usando filtros no amplificador
RF do recetor super-heteródino.

f imagem=
{
f c +2 f FI , f lo > f c
f c −2 f FI , f lo < f c

O amplificador RF que fornece o sinal sintonizado ao misturador não pode


operar numa faixa muito estreita. Se a faixa for muito estreita pode ficar
difícil sintonizar determinadas estacoes, assim sendo na entrada do
misturador o que se tem, na verdade, é um espectro cujas amplitudes vão se
atenuando à medida que se afastam de f c.

Figura 4: Espectro RF. Fonte: Sartori, José 2001 p.41

A consequência disso é que outras frequências que não sintonizadas podem


produzir sinal FI na saída do misturador, tais frequências são chamadas
imagens.

A única maneira de evitar a interferência do sinal imagem é impedir sua


aplicação na entrada do misturador, atenuando-o no estágio de RF. O
misturador e o amplificador FI não tem efeito nenhum sobre à rejeição à

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frequência imagem. A vantagem de ter um receptor com o estágio
amplificador RF é exatamente a rejeição à frequência imagem.

2.1.7. Estágio FI
O amplificador de FI pode ser constituído por vários estágios e isto não traz
problemas porque somente uma frequência será amplificada. Cada estágio
deverá ser blindado para minimizar realimentação e oscilações.

Figura 5: Estagio FI., Fonte: Autor

Suas funções básicas são:

 Aumentar a seletividade do recetor;


 Aumentar a sensibilidade do recetor;
 Proporcionar um alto ganho no sinal de saída do misturador;
 Controle do ganho total dado pelo amplificador de F.I.

2.1.8. Detetor de envoltória

Deteta o sinal de áudio separando-o da portadora de FI.

Figura 6: Detetor de Envoltória, Fonte: Autor.

Um simples detetor de envoltória, normalmente é formado por um díodo de


R.F. e um circuito RC filtrando a portadora e fornecendo a tensão de saída
com polaridade compatível para atenuação do C.A.G. Pode ser configurado
com 2 células RC ou por uma única célula, possibilitando uma filtragem

passa-baixas do sinal retificado pelo díodo.

2.1.9. Controle Automático de Ganho (CAG)

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O CAG compensa as variações de nível do sinal à entrada com a constante
de tempo necessariamente superior às das variações do sinal. O CAG é um
filtro passa-baixo que recupera o valor médio do sinal e o aplica à entrada
do primeiro Amplificador de FI que serve para:

 Ter um nível de saída mais ou menos uniforme;


 Garantir que não se satura os Amplificadores de FI.

2.1.10. Amplificador de Áudio


Composto por um circuito amplificador de áudio qualquer. Apenas para
melhor audição do som.

3. Recetores de Dupla Conversão

Apesar do receptor superheterodino de uma conversão funcionar bem,


existe alguns problemas particularmente com a rejeição da frequência
imagem. De modo a colmatar esse problema tanto como o da instabilidade
de frequência, recorre se ao uso do recetor superheterodino de dupla
conversão.

Os recetores que utilizam dupla conversão são muito seletivos e suprimem


as frequências de imagem para gerar uma discriminação acentuada do
sinal. Os recetores de conversão dupla também têm melhor seletividade de
canal adjacente do que a obtida em conjuntos de conversão únicos.

3.1. Arquitetura do Recetor Superheterodino de Dupla


Conversão
Um recetor superheteródino de dupla conversão consiste basicamente em
seis partes: dois osciladores locais, dois misturadores sendo o primeiro que
mistura o sinal do oscilador local com o sinal recebido e o segundo mistura
o sinal de saída do primeiro misturador com o segundo oscilador local,dois
filtros fixos e dois amplificadores de frequência intermediária sintonizado.
Para otimizar custos, podem ser usados elementos ativos para o oscilador
local e o misturador. Esse estágio às vezes é chamado de conversor.

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Figura 7: Diagrama de Blocos do Recetor de Conversão Dupla, Fonte: Autor

3.2. Princípio de Funcionamento


Esta abordagem é muito benéfica para aplicações em alta frequência, tal
como certos recetores radar militar. Desta forma, um sinal de entrada de
alta frequência é convertido em um sinal de frequências intermediárias (IF)
e este sinal é posteriormente convertido novamente em um sinal de mais
baixa frequência antes de ser processado.

O nome conversão dupla vem pelo facto do recetor ter dois estágios de
conversão de frequência, o que significa que a sua arquitetura consiste em
dois misturadores assim como dois osciladores locais, por mais que esta
configuração aumente a complexidade do recetor, esta também oferece um
número de vantagens.

A frequência imagem é um obstáculo presente é todos recetores


superheteródinos. Quando um sinal de entrada e o sinal de entrada são
misturados no misturador é originado um sinal de saída de frequência
intermediaria, no entanto um sinal de entrada RF diferente se misturado
com mesmo sinal do oscilador local pode originar o mesmo sinal de
frequência intermediaria, conhecida como frequência imagem.

De modo a suprimir esse obstáculo, um recetor superheteródino requer


uma filtragem antes do misturador. No entanto, converter um sinal de
entrada de alta frequência para um sinal de frequência muito baixa em
apenas um estágio de conversão causa um problema: A banda da imagem
estará muito próxima da banda do sinal de entrada atual RF. Desta forma,
filtrar estas frequências imagem se torna um desafio devido a sua
proximidade ao sinal de entrada RF atual. O recetor de dupla conversão
pode remediar esta situação usando dois estágios de conversão o que torna
possível deixar mais distante a banda de frequência imagem da banda de
frequência atual de entrada. O aumento da separação entre a banda de

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frequência de entrada e a banda de frequência imagem é devido a alta
frequência do primeiro estágio IF. A conversão da frequência RF de entrada
a primeira frequência intermediaria permite a banda de frequência imagem
estar muito distante se comparada com a abordagem de converter a
frequência de entrada a frequência final de saída diretamente.
Consequentemente, a tarefa de filtrar a frequência imagem se torna muito
mais fácil. Como visto os recetores superheteródino de dupla conversão
usam uma primeira frequência IF alta que permite alcançar uma boa
rejeição da frequência imagem. Além disso, tais recetores também possuem
excelente seletividade como resultado da segunda frequência Intermediaria
IF baixa uma vez quanto mais baixa for a frequência maior é a seletividade.

Desta forma o recetor superheteródino de dupla conversão pode


simultaneamente obter alta rejeição da frequência imagem e seletividade.

3.3. Diferença com os recetores normais


O receptor de dupla conversão é uma evoluição do receptor
superheteródino, com objectivo de vencer a problemática da frequência
imagem e seleção de canal em simultâneo. Por isso ele não apresenta
grandes diferenças com o princípio de funcionamento com os demais
receptores.

O receptor de dupla conversão apresenta melhor sensibilidade e


selectividade se comparada com os receptores TRX e o Superhetererodino.

4. Transreceptores

O transreceptor é um dispositivo que pode funcionar tanto como


transmissor com receptor, e ele tem a função de efectuar a transmissão e a
recepção de sinais.

4.1. Arquitectura de transceptores


O transreceptor é contstituido por:

 Um transmissor;
 Um Receptor;
 Um dispositivo de comutação

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Na figura abaixo se encontra um transreceptor constituído pelo um receptor
superheteródino de dupla conversão que é responsável pela recepção dos
sinais, um transmissor que é responsável pela transmissão dos sinais e um
comutador que tem responsabilidade de garantir que o transmissor e o
receptor do transreceptor compartilhem da mesma antena.

Figura 8 - Arquitectura do transceptor, Fonte: Autor

O comutador é um dispositivo de comutação que permite transmitir e


receber informações usando uma única antena. Consegue-se isso
comutando as funções de transmissão e de recepção, para não interferir
durante o seu funcionamento. Para o comutador fazer a comutação
desejada o transmissor e o receptor devem estar sintonizados com a mesma
frequência, caso contrário não haverá uma comunicação desejada.

Pode-se perceber que, dos elementos do transceptor, o comutador é o que


desempenha o papel mais importante pois ele é que dá a possibilidade de se
poder transmitir e/ou receber na mesma antena.

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5. Conclusão

Na busca por dispositivos capazes de receber sinais contendo informação e


recuperar a informação contida foram inventados os receptores estes que
são um dos principais elementos de um sistema de comunicação sobretudo
desempenhando o papel principal na recepção. Um dos receptores mais
usados é o receptor superheteródino que foi descrito como o receptor que
usa a heterodinação de frequência para obter uma faixa de frequência
constante onde será realizada desmodulação, no entanto esses receptores
são muito sujeito a frequência imagem. Na tentativa de atenuar a
frequência recorre se ao uso dos receptores de dupla conversão, que
apresentam uma alta rejeição da frequência imagem bem como uma boa
sensibilidade. Com a necessidade de se obter um receptor e um transmissor
no mesmo dispositivo foram inventados os transreceptores.

6. Bibliografia

[1] Electronics, AM Receivers, Disponivel em: https://www.electronics-


notes.com/, Acesso em: 05 de Setembro 2022

[2]

Sartori, J. C. (2001). Princípios de Comunicação Modulação em Amplitude.


São Paulo: Universidade de São Paulo.

[3] Tembe, A. (2021). Transmissores e Receptores de Sinais Analógicos.


Maputo: Universidade Eduardo Mondlane.

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