4 Pilares

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CURSO: Educação física

NOME DO RESIDENTE: Vitor Cipriano Couto Pereira


ESCOLA-CAMPO: C.E Engenheiro Arae Leão
PRECEPTOR(A): Marcos Mariano

OS QUATROS PILARES DA EDUCAÇÃO


O Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século
XXI, no artigo EDUCAÇÃO: UM TESOURO A DESCOBRIR dos autores Adriana
Loss Zorzan e Idanir Ecco, apresenta os quatro pilares do conhecimento: aprender a
conhecer, a fazer, a conviver e a ser, mostrando a modificação profunda dos quadros
tradicionais da existência humana, colocando perante ao novo empenho de compreender
melhor o outro ser social e o mundo ao redor.
E assim exposto, sobre os quatro pilares da educação Jacques Delors (2001) remete
como orientação a atuação dos educadores a desenvolverem aprendizagens apropriadas
às transformações vivenciadas da realidade.
Nesse sentido, como você compreende o estudo dos quatro pilares como complemento
plausível para quem se compromete com a educação de qualidade? Como você percebe
a articulação entre o saber e fazer docente no cotidiano na sua escola-campo?

1 – De acordo com a leitura do artigo anexo, EDUCAÇÃO: UM TESOURO A


DESCOBRIR, construa sua visão num texto entre 2 a 4 parágrafos.

Aprender a conhecer, neste pilar está sedimentada a ideia de que a criança


deve construir seus saberes de forma ampla, de forma que os conteúdos
apresentados façam sentido em suas vivências. Busca a cultura de forma o
mais ampla possível para possibilitar a detecção dos pontos de maior
interesse e neles debruçar maior aprofundamento.
A maneira como se dará este aprofundamento é que traz a importância
deste pilar. O ideal é que o professor não seja um mero “entregador de
conteúdo”, mas que ele possibilite a pesquisa e a vivência dos conteúdos
propostos.
Fazer com que o aprendizado faça morada em nossa memória de forma
vivenciada, assim como o cheiro do bolo de nossa infância ou as regras de
nosso jogo favorito: por afeição ou interesse.
Desta forma, é possível alcançar resultados mais relevantes inclusive no que
diz respeito às possibilidades de compreensão e raciocínio. O afeto e o
desejo tornam o aprendizado proporcionalmente mais interessante e
agradável, e por consequência conduzem a criança no seu aprofundamento e
entendimento.
Aprender a fazer. O assunto aqui é o reconhecimento das capacidades
individuais da pessoa humana. Não se trata de programá-lo para a execução
de uma tarefa, porque isso se dedica às máquinas. O valor maior do aprender
a fazer está no aproveitamento das potencialidades.
A partir do aprender a aprender, há de se valorizar o conhecimento
inteligente e a forma com que o aprendizado deve ser colocado em prática.
Permitir e valorizar a criação e a inovação como possibilidades reais.
No mundo em que vivemos, em que a informação e a tecnologia avançam a
passas largos, é primordial que as crianças tenham as capacidades inventiva
e criativa tratadas de forma atenta. Ouvi-las, fomentar seus pensamentos e
validá-los são uma forma de construir seus conhecimentos de forma robusta.
Vale lembrar que os ambientes corporativos buscam incessantemente por
cabeças capazes de apresentar soluções inéditas e modernas para os
problemas cotidianos, sejam eles dos mais simples aos mais complexos.

Aprender conviver. Provavelmente nunca foi tão importante o aprendizado


do convívio, do viver com os outros em harmonia e respeito. A apresentação
de propostas a serem desenvolvidas em cooperação é uma excelente forma
de introduzir o bom convívio.
Não apenas o educador deve reconhecer e respeitar as capacidades e
potencialidades individuais. É preciso que isso seja disseminado entre as
crianças, para que reconheçam em seus pares suas habilidades pessoais e a
respeitem, para que façam o melhor uso disso.
As sociedades se constituem a partir de muitas diversidades e isso deve ser
incorporado ao nosso cotidiano com respeito e cordialidade tanto para que
no futuro estejamos mais ligados aos nossos interesses comuns, e menos às
nossas diferenças, quanto para que se faça desaparecer o indesejado
"bullying".
Sendo assim, incrementar as atividades em que haja interação e cooperação
certamente pode construir pessoas mais adeptas ao trabalho coletivo, a
partir das demandas e em busca de um resultado comum, mais respeitosas
com seus semelhantes e com suas habilidades ou dificuldades, minimizando
conflitos.
Aprender a ser tanto para tratar do “ser” humano como para entender o que
somos. Este importante pilar da educação a que se refere a UNESCO nos
conduz às duas reflexões. Reconhecer nossa individualidade e sua
incompletude, que se molda e se constrói todos os dias. E também o que
somos diante do mundo e de nossos semelhantes.
Nossa condição humana e nossa capacidade de aprender e nos transformar
ao longo da vida nos diferenciam dos outros seres. Não é, como no reino
animal, o instinto que nos guia em nossas ações cotidianas.
Precisamos e devemos nos reconstruir e nos moldar às transformações que o
mundo nos apresenta, especialmente pelo fato de sermos seres sociais, cujo
convívio não é apenas uma obrigação, é uma necessidade.
Assim, essa construção não se resume aos ensinamentos escolares e
pedagógicos. Ela deve avançar para todas as áreas: pessoais, interpessoais,
profissionais, relacionais, espirituais, etc. Nossa preparação precisa ser
integral, sem prejuízo de nenhuma de nossas habilidades.
Aprender a aprender, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser
são os quatro pilares da UNESCO para a educação, mas eles podem ser
também um objetivo de vida. O desejo pelo aprendizado não precisa habitar
exclusivamente nossos ambientes escolares, ele pode viver dentro de cada
um de nós.
Há sempre algo a ser aprendido que pode contribuir na formação do nosso
ser a nos conduzir para aquilo que desejamos ser.

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