CONTRARRAZOES

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Áurea Carvalho Rodrigues

OAB/SP n° 170.533

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR


JUIZ DE DIREITO DA 4° VARA CÍVEL DA COMARCA DE
GUARUJÁ-SP

Processo 1004615-60.2022.8.26.0223
APELANTE: BANCO DO BRASIL S.A.
APELADA : VALDIR BATISTA DE ARAUJO.

VALDIR BATISTA DE ARAUJO, já qualificada nos Autos, AÇÃO


DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE RELAÇÃO JURIDICA COM PEDIDO
DE DANO MORAL, que moveu contra o BANCO DO BRASIL S.A, em
curso nesse r. Juízo sob o nº1004615-60.2022.8.26.0223, por sua
advogada e procuradora adiante assinada, vem, respeitosa e
tempestivamente, à presença de V. Exa., para apresentar suas:

CONTRA RAZÕES DE APELAÇÃO

Requerendo após cumpridas as formalidades legais, seja remetida ao


Egrégio Tribunal Regional Federal em São Paulo.

Guarujá, 04 de outubro de 2023.

AUREA CARVALHO RODRIGUES


OABSP 170533

Unidade I- Guarujá- Rua Antonio da Costa Jr., 29, Sala 05, Santa Rosa. Tel 13-3358-2767/13-7812-3551
Unidade II- Mogi das Cruzes- Rua Cel. Souza Franco, 240, Sala 01, Centro. Tel 11-3451-7145
Áurea Carvalho Rodrigues
OAB/SP n° 170.533

EGREGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA TERCEIRA REGIAO


-SP

Processo 1004615-60.2022.8.26.0223
APELANTE: BANCO DO BRASIL S.A.
APELADA : VALDIR BATISTA DE ARAUJO.

Egrégio Tribunal
Colenda Turma

Ínclitos Julgadores

Da síntese dos fatos:

Cabe informar que a parte Autora não mantem


qualquer relação jurídica com a empresa requerida.
O Autor foi surpreendido ao receber uma notificação
do Serasa, na qual informava que seu nome havia sido
incluído no Cadastro Eminentes de Cheque Sem Fundo do
Banco Central do Brasil, que como agente ativo o Banco
do Brasil S.A em decorrência de suposto cheque sem
fundo passado pela parte apelante.
Tal ato é indevido, visto que o apelante não mante e
nunca manteve quaisquer relações jurídicas com a
instituição financeira Apelada, quiçá passou cheque a
outrem. O Autor é vítima de prática fraudulenta.
Neste sentido, se tratando de uma relação
consumerista, a inversão do ônus da prova fora
consolidada sob decisão de fls. 200, tendo, portanto, o
apelado o ônus de provar a relação jurídica, o que não
restou demonstrado, ora, se mostra inexistente qualquer

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contratação que resultou na inclusão do Autor no cadastro


do Serasa.
No mais, vale destacar o trecho da sentença no
tocante ao dano material:
“A situação fática da presente lide é perfeitamente
encaixada na hipótese descrita na Súmula 385 do
Superior Tribunal de Justiça, que dispõe: "Da anotação
irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe
indenização por dano moral, quando preexistente legítima
inscrição, ressalvado o direito ao cancelamento. “A
existência de outras legítimas anotações contemporâneas
àquele objeto do pleito de dano moral afasta o seu
acolhimento. Afinal, não tem cabimento a alegação de
ofensa à honra objetiva/social de bom pagador quando
comprovadas a publicidade, através dos sistemas de
proteção ao crédito, de outros débitos inadimplidos, em
número razoáveis.
Ao dispararmos uma análise quanto as inclusões no
SCPC observamos que possuía 2 (dois) débitos, ambas na
mesma data de inclusão de 03/02/2021 e sua exclusão
em 11/02/2021, portanto, o autor teve seu nome no SCPC
por apenas 8(oito) dias. E sua última inclusão fora devido
o presente objeto da lide, o cheque sem fundo!
Diante dos fatos explanados nestes autos, resta
claro e evidente que o Magistrado não levou em
consideração que o direito da parte autora como
consumidor foi gravemente violado, haja vista que no
processo em tela estão presentes os elementos do dever
de indenizar, uma vez que a recorrida praticou ato ilícito
de atribuir ao apelante negativação de seu nome no
Serasa atribuindo-lhe um cheque sem fundo e ainda, a
obrigou a buscar o judiciário para solucionar a questão.

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Isto Posto, requer seja integralmente mantida a R. Sentença, eis


que a apelação interposta é desprovida de fundamentos válidos para
operar qualquer modificação.

Termos em que;
Espera deferimento.

Guarujá, 03 de nobembro de 2014.

ÁUREA CARVALHO RODRIGUES


OAB/SP 170533

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