4o Ano Historia Bimestre 2
4o Ano Historia Bimestre 2
4o Ano Historia Bimestre 2
Plano de desenvolvimento:
Grandes Navegações,
grandes migrações
Em continuidade ao tema das viagens dos seres humanos pelo mundo e da necessidade de
migrar que os acompanha, neste bimestre entraremos em contato com as Grandes
Navegações realizadas no decorrer dos séculos XV e XVI, as quais possibilitaram a chegada
dos europeus ao continente americano.
Por meio do desenvolvimento de caravelas e naus, além de um imenso aparato de
navegação que incluía bússola e mapas, os portugueses foram pioneiros na Europa e
realizaram as primeiras viagens através dos oceanos. No entanto, não foi à América que vieram
primeiro: antes disso, contornaram o continente africano, chegando à Índia para garantir seu
monopólio comercial sobre as especiarias.
Veremos também como foi o contato entre portugueses e povos nativos do Brasil, as
relações que estabeleceram e as dificuldades encontradas na compreensão de hábitos
culturais tão diferentes e contrastantes.
Sobre os indígenas brasileiros, veremos quais as consequências do contato com os
europeus e a situação atual desses grupos.
Conteúdos
• As Grandes Navegações
• Portugal e as navegações
• Dificuldades nas grandes viagens
• O encontro com estranhos
• As visões dos viajantes sobre o mundo novo
• Os povos indígenas brasileiros
• As origens culturais indígenas
• Heranças do contato com os estrangeiros
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento
Por meio dos relatos de viajantes será possível entender outras versões do contato
estrangeiro com os indígenas nativos e das relações desenvolvidas durante o processo de
ocupação das terras. Esses relatos permitem o conhecimento do cotidiano de algumas etnias,
de suas festas e hábitos, além das práticas culturais específicas de cada grupo.
As atividades diversificadas apresentadas neste bimestre, como a confecção de jogos e
mapas para melhor compreensão das viagens ultramarinas, contribuem para a busca da
participação do aluno na análise do conteúdo, de forma a entender os contextos de cada
momento histórico, considerando várias versões do momento abordado, para que seja capaz
de concluir, juntamente com os colegas ou mesmo individualmente, a importância dos
assuntos apresentados. Como a história é um processo em construção, a participação do
aluno na elaboração de propostas e soluções de problemas acaba sendo interessante e
produtivo, evitando a necessidade de decorar os conteúdos.
As atividades devem considerar os resultados obtidos durante as dinâmicas e trabalhos
desenvolvidos, como a reprodução de rotas de viagens e a reflexão e o debate sobre a
diversidade indígena.
Nas avaliações, deve-se estar sempre atento às etapas das atividades desenvolvidas, a fim
de identificar possíveis incompreensões sobre as propostas, o que pode prejudicar
andamentos ou resultados. Desse modo, os objetivos pedagógicos não ficam comprometidos,
principalmente nas atividades mais complexas e que requerem maior cuidado na realização de
cada uma das etapas de trabalho, como a confecção dos mapas que detalham as rotas
marítimas.
Foco
Neste bimestre, é importante estar atento aos alunos que apresentem maior dificuldade na
leitura da cartografia, pois ela será fundamental no entendimento do conteúdo abordado.
Portanto, talvez seja necessário oferecer algumas alternativas, como a apresentação de
documentários ou Atlas que ajudem a compreender melhor o contexto estudado.
• A cartografia impressa do Brasil. Este livro apresenta uma série de 100 mapas desde o
período que antecede a colonização, com textos explicativos e referências sobre os
autores das cartas náuticas. Alguns mapas têm detalhes ampliados para se perceber a
complexidade da confecção e as curiosidades da época em que foram elaborados.
GUEDES, Max Justo. A cartografia impressa do Brasil: os 100 mapas mais influentes
(1506-1922). Rio de Janeiro: Capivara, 2012.
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento
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4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática, Ciências, História e Língua
Portuguesa
Justificativa
O corpo humano é capaz de reconhecer o que acontece ao redor. A percepção do ambiente
e do espaço é essencial, não somente para proporcionar conforto ao indivíduo, mas também
por uma questão de sobrevivência. Para reconhecer o que está ao redor, utilizam-se os cinco
sentidos: a audição, o olfato, o tato, o paladar e a visão.
Cada um desses sentidos tem uma função para o reconhecimento do meio ambiente em
que o ser humano está inserido. A visão distingue e identifica lugares, pessoas, objetos, formas,
cores, profundidade, lateralidade etc. Já o olfato possibilita perceber as partículas de diferentes
odores presentes no ar. Por meio da audição, é possível captar sons e comunicar-se pela fala.
O paladar possibilita a percepção de diferentes sabores e auxilia a identificar alimentos
estragados, que podem prejudicar a saúde. Por meio do tato, são percebidos os elementos
físicos e suas características, como a textura, a temperatura e a rigidez.
A percepção do espaço pode ser realizada por todos sentidos em conjunto ou por alguns
deles. Há pessoas que não conseguem utilizar alguns desses sentidos; assim, empregam
recursos para auxiliá-las no dia a dia e na realização de suas atividades.
O projeto tem o objetivo de propor aos alunos a reflexão sobre o papel dos sentidos na vida
dos seres humanos, reconhecendo a importância da inclusão e da acessibilidade àqueles que
estão privados de algum dos sentidos, incentivando o olhar crítico em relação aos meios com
que percebemos o mundo ao redor.
Objetivos
• Reconhecer a importância dos sentidos do corpo humano.
• Reconhecer as adaptações sensitivas para as pessoas com limitações em algum sentido.
• Associar os sentidos à percepção do ambiente.
• Conhecer ferramentas e técnicas que auxiliam os sentidos e a orientação espacial.
• Organizar uma exposição sensorial aberta à comunidade escolar.
Competências e habilidades
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente
construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender
e explicar a realidade (fatos, informações, fenômenos e
processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos,
tecnológicos e naturais), colaborando para a construção de uma
Competências desenvolvidas
sociedade solidária.
7. Argumentar com base em fatos, dados e informações
confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de
vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos
humanos e a consciência socioambiental em âmbito local,
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4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática, Ciências, História e Língua
Portuguesa
Língua Portuguesa
(EF04LP19) Produzir textos sobre temas de interesse, com base
em resultados de observações e pesquisas em fontes de
informações impressas ou eletrônicas, incluindo, quando
pertinente, imagens e gráficos ou tabelas simples, considerando
a situação comunicativa e o tema/assunto do texto.
(EF35LP07) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será
produzido, considerando a situação comunicativa, os
interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou
o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai
circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem,
organização, estrutura; o tema e assunto do texto.
Habilidades relacionadas* (EF35LP01) Expor trabalhos ou pesquisas escolares, em sala de
aula, com apoio em recursos multimodais (imagens, tabelas etc.),
orientando-se por roteiro escrito, planejando o tempo de fala e
adequando a linguagem à situação comunicativa.
Matemática
(EF04MA16) Descrever deslocamentos e localização de pessoas
e de objetos no espaço, por meio de malhas quadriculadas e
representações como desenhos, mapas, planta baixa e croquis,
empregando termos como direita e esquerda, mudanças de
direção e sentido, intersecção, transversais, paralelas e
perpendiculares.
Ciências
(EF04CI10) Comparar e explicar as diferenças encontradas na
indicação dos pontos cardeais resultantes da observação das
sombras de uma vara (gnômon) e por meio de uma bússola.
*A ênfase nas habilidades aqui relacionadas varia de acordo com o tema e as atividades desenvolvidas no projeto.
Materiais
• Brinquedo
• Canetas hidrográficas
• Cartolinas ou papelão grande
• Clipe de metal
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Portuguesa
• Cola
• Copos plásticos
• Faixas de tecido pretas para usar como vendas
• Folhas de papel sulfite
• Fruta
• Garrafas PET
• Ímã
• Lápis de cor
• Lápis de grafite
• Livro
• Mapa-múndi.
• Pó de café
• Régua de 30 centímetros
• Rolha
• Temperos secos (orégano, canela em pó, hortelã)
• Feijão, pedras pequenas, botões, bolinhas de gude
• Tesoura de pontas arredondadas
• Uvas-passas
• Vasilhas (2 unidades)
Etapas do projeto
Cronograma
• Tempo de produção do projeto: 1 mês/4 semanas/2 aulas por semana.
• Número de aulas sugeridas para o desenvolvimento das propostas: 8 aulas
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4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática, Ciências, História e Língua
Portuguesa
1. Você ficou mais atento aos outros sentidos para perceber os sons, os objetos e os
ambientes?
2. E sendo o acompanhante, ficou mais atento?
3. O que você fez como acompanhante para ajudar seu colega?
1. Qual oceano está a oeste de Portugal? A qual continente é possível chegar navegando por
esse oceano?
O oceano Atlântico está a oeste. É possível chegar à América.
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Portuguesa
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4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática, Ciências, História e Língua
Portuguesa
Seu tabuleiro
1 2 3 4 5 6
Tabuleiro do adversário
1 2 3 4 5 6
Organizar os alunos em duplas; eles deverão sentar-se um diante do outro a uma distância
aproximada de 1 metro, para que não vejam o jogo do adversário e ainda assim possam
comunicar-se com clareza.
Regras do jogo
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4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática, Ciências, História e Língua
Portuguesa
Oksana Shufrych/Shutterstock.com
(1) Exemplo de quadro sensorial com diversos elementos de interação.
Explicar aos alunos que os objetos confeccionados serão apresentados aos visitantes da
exposição sensorial aberta à comunidade, no final do projeto.
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4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática, Ciências, História e Língua
Portuguesa
Avaliação
Avaliar a participação dos alunos ao longo do projeto em seus trabalhos coletivos e
individuais. A seguir, são apresentadas em um quadro algumas propostas de avaliação para
cada aula do projeto. Elas são sugestões e devem ser ampliadas e/ou modificadas de acordo
com os objetivos do(a) professor(a) para cada turma de alunos.
Avaliação final
Verificar a sensibilização sobre o tema com relação aos alunos, favorecendo uma postura
respeitosa e atenta à questão da inclusão e da acessibilidade. Avaliar a identificação e a
compreensão dos aspectos sensoriais pelos alunos em diversas situações.
Avaliar o projeto como um todo, verificando as dificuldades enfrentadas e as estratégias
adotadas para saná-las. Avaliar se o tempo para o projeto foi suficiente e se todos os objetivos
do bimestre foram alcançados. Se não o foram, verificar as razões, a fim de definir estratégias
e propostas que serão aplicadas nos projetos seguintes e em outros momentos.
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4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – Projeto integrador: Matemática, Ciências, História e Língua
Portuguesa
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática
Materiais e recursos
• Materiais recicláveis, como papelão, jornais e caixas de pizza
• Tinta guache
• Papéis variados
• Lápis de cor
• Canetas hidrográficas
• Cola branca
Desenvolvimento
• Quantidade de aulas: 2 aulas
Aula 1
Iniciar explicando aos alunos que nas próximas aulas eles conhecerão um pouco sobre as
Grandes Navegações. Solicitar que relatem uma pequena e breve experiência pessoal, sobre
uma viagem ou passeio que tenha lugar especial em sua memória. Questionar oralmente quais
as razões para essas viagens (lazer e turismo, motivações financeiras ou de saúde), quais os
meios de transporte utilizados, quais as expectativas, entre outras. Reservar cerca de 15
minutos para essa sensibilização.
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática
Explicar que as Grandes Navegações, a partir do século XV, foram um movimento em busca
de riquezas para Portugal e, posteriormente, outras nações europeias. Por conta de seu
sistema econômico, o mercantilismo, eles prezavam pela acumulação de lucro sobre o
comércio e de metais preciosos. Como algumas rotas até o Oriente (onde estavam os produtos
cobiçados pelos europeus) estavam inacessíveis aos portugueses, eles mobilizaram seus
conhecimentos geográficos e tecnológicos para encontrarem rotas alternativas. É importante
ressaltar que outros povos também dominavam a navegação, como chineses, africanos e
árabes, porém as rotas dos portugueses abriram caminho para um continente desconhecido
pelos europeus: a América.
Após esse momento, podem ser apresentadas para os alunos algumas imagens de
caravelas e instrumentos de navegação, que foram desenvolvidos e aprimorados nos séculos
XIV e XV e possibilitaram o deslocamento dos portugueses. A seguir, um exemplo de imagens.
MoreVector/Shutterstock.com
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática
Após essa etapa, organizar uma grande roda na sala, distribuir caixas de pizza, ou outro
suporte em papelão, para que os alunos pintem de azul a sua parte interna. Forrar o chão com
jornal ou similar. Com as folhas de papel, que podem ser coloridas ou brancas, usadas ou não,
fazer pequenos barquinhos de dobradura simples, para ser colocado na caixa que representará
o mar. A seguir, desenhar os continentes e determinar com os alunos a localização de Portugal
e do Brasil.
Explicar então para os alunos que essas longas viagens eram aventuras perigosas e
desagradáveis na maioria das vezes, e que exatamente por essa razão, os resultados deveriam
compensar. Para encerrar a atividade, os alunos deverão guardar as caixas para que sejam
utilizadas na próxima aula.
Avaliação
O objetivo da atividade é que os alunos compreendam algumas das motivações para as
Grandes Navegações e alguns dos recursos tecnológicos utilizados. Avaliar a interpretação da
ilustração e a representação cartográfica nas caixas de pizza ou papelão.
Aula 2
Para dar continuidade ao tema das Grandes Navegações é importante demonstrar aos
alunos como a nação portuguesa conquistou o aparato necessário às grandes viagens. A
localização geográfica e a produção agrícola incipiente para abastecer a população são
argumentos importantes para justificar a predominância comercial que possuíam. Soma-se o
fato de que a quase totalidade da costa portuguesa é banhada pelo mar e, sendo assim, os
portugueses possuíam portos bem localizados, como o de Lisboa. Isso colaborou para o
aperfeiçoamento e construção das caravelas e naus. Vale lembrar que os portugueses
dominavam a navegação pelos mares próximos e possuíam uma atividade pesqueira bem
desenvolvida. Porém, era necessário ir além e navegar os oceanos até chegar à Índia para
participar diretamente do lucrativo comércio de especiarias, já que o Mar Mediterrâneo era
dominado por italianos e árabes, que tinham o monopólio desse comércio na região.
Para uma melhor compreensão da dinâmica das rotas comerciais, sua interação e conflito
de interesses, exibir para a turma o mapa a seguir:
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática
Allmaps
Fonte: BARRACLOUCH, Geofrey (Ed.). Atlas de história do mundo. São Paulo: Folha de S.Paulo/The
Times, 1995. p. 150.
Avaliação
Avaliar, através das rotas propostas, a compreensão dos alunos sobre as rotas estudadas e
as alternativas encontradas pelos portugueses, além de sua percepção espacial e territorial.
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – 1a sequência didática
Ampliação
Para conhecer o universo da cartografia histórica, você pode propor aos alunos que
naveguem na Biblioteca Digital de Cartografia Histórica da Universidade de São Paulo,
disponível em: <http://www.cartografiahistorica.usp.br/> (acesso em: 22 jan. 2018). Pela
diversidade de mapas e períodos, é necessária uma navegação prévia para selecionar os
mapas que podem ser utilizados para o conteúdo de sua escolha. Para essa sequência
didática, sugerimos o mapa produzido por Laurent Fries no início do século XVI, que
representava o atlas de Ptolomeu atualizado pelas navegações portuguesas (disponível em:
<http://www.cartografiahistorica.usp.br/mapas/zoomify.php?id=621&oid=38>. Acesso em: 22
jan. 2018.
Pela riqueza de detalhes, é possível que os alunos percebam os continentes conhecidos
pelo cartógrafo: Europa, Ásia e África. No canto esquerdo do mapa, há também a “Terra dos
Papagaios”, nome dado ao território posteriormente chamado de Brasil.
É importante explorar os detalhes como relevo, hidrografia, ilustrações que representam
sua percepção sobre determinadas regiões e escalas. Explicar aos alunos que o conhecimento
dos cartógrafos era empírico, ou seja, eles dominavam as características geográficas pela sua
observação direta e atenta e não dispunham de satélites ou GPS, como nos dias de hoje.
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática
Materiais e recursos
• Fotocópias dos textos (opcional)
• Lápis de cor
• Folha de papel sulfite
• Canetas hidrográficas
• Projetor e microcomputador (opcional)
Desenvolvimento
• Quantidade de aulas: 2 aulas
Aula 1
Para trabalhar a leitura de um documento histórico escrito e a produção de narrativas,
explicar aos alunos que, nesta aula, eles estudarão algumas fontes sobre a colonização
portuguesa.
Iniciar relembrando-os que o conhecimento do passado é possível pela leitura e análise de
seus vestígios, e que existem inúmeras maneiras de se fazer isso; uma delas é a leitura de
fontes escritas. Por meio de relatos, cartas, documentos oficiais, entre outros, é possível
analisar o que os colonizadores pensavam a respeito do novo território e dos indígenas e
algumas características que eles perceberam.
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática
Nesta aula, pode-se começar com a apresentação de algumas versões europeias do que
foi o início da colonização do Brasil. Os portugueses vieram com o objetivo de explorar as
riquezas e “civilizar” os povos que encontrassem em seu caminho. No século XV, os europeus
conheciam a África, a Ásia e a Europa, que eles chamavam de “velho mundo”. Já a América foi
chamada de “novo mundo”, pois era ainda desconhecida por eles. Essa visão é bastante
eurocêntrica, ou seja, baseada na visão dos europeus, que desconheciam totalmente os povos
que viviam nessa região.
Contar para a turma a história de Hans Staden, um mercenário de origem alemã, que foi
feito prisioneiro pelo povo Tupinambá por cerca de 8 meses. Ele descreveu em seus diários, em
relatos minuciosos, a sua percepção sobre os hábitos cotidianos, a cultura e o comportamento
dos nativos. Esses relatos chegaram até os dias atuais em obra de sua autoria, chamada Duas
viagens para o Brasil, publicada em 1557. Esse livro, traduzido em várias línguas, possibilitou,
em certa medida, o conhecimento sobre o cotidiano dos Tupinambá do litoral e o choque
cultural entre europeus e povos indígenas.
Os povos nativos brasileiros eram descritos como estranhos que andavam nus e
praticavam o canibalismo, muitas vezes representados em gravuras minuciosas que
contribuíam com a visão eurocêntrica de povo não civilizado. Hans Staden descreveu o dia a
dia dos indígenas da aldeia onde ficou cativo, com grande riqueza de detalhes sobre o que
comiam, como e quando se pintavam, quais eram as relações de poder e os rituais que
presenciou. Entre eles, talvez um dos mais explorados pela literatura da época, que reforçava a
visão etnocêntrica europeia, foi o ritual do canibalismo.
Ler para a turma o seguinte trecho sobre os costumes ritualísticos e festivos dos
Tupinambá, ao matar e comer seus inimigos, escrito por Hans Staden:
Após a leitura, questione oralmente os alunos: “O que mais chamou atenção no texto?”,
“Como Hans Staden se refere aos Tupinambá?”, “Existe um juízo de valores em sua fala?”, entre
outras questões que você considere adequadas.
Vale ressaltar que os rituais de canibalismo entre indígenas brasileiros foram amplamente
estudados por antropólogos e historiadores, e geralmente estão ligados a rituais com
fundamentação mítica que os legitimava, sendo que o sacrifício dos guerreiros rivais servia
para espantar a violência do grupo e da comunidade ou para incorporar suas características
guerreiras, sendo composto por danças e preparativos que levavam vários dias.
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática
Após essa etapa, ler para a turma o texto de Jean de Léry, de Genebra, que esteve no
Brasil durante a ocupação francesa comandada por Villegagnon em 1557. Ele e os franceses
eram aliados dos Tupinambá, ou seja, ambos eram inimigos dos portugueses:
Não poderíamos ter sido mais bem recebidos do que fomos por
aqueles selvagens. Pois estas, depois de nos ouvirem contar os males por
que passávamos e os perigos a que nos expuséramos, [...], vendo-nos
naquele estado, tomaram-se de tão grande piedade que as recepções
hipócritas daqueles que por aqui consolam os aflitos dizendo coisas da
boca para fora nada são diante da humanidade daquela gente, que apesar
disso chamamos bárbaros.
LÉRY, Jean de. Viagem à terra do Brasil. São Paulo: Itatiaia, 1980.p. 89-90.
Avaliação
O objetivo da atividade é permitir aos alunos que analisem algumas versões sobre o
contato estabelecido entre estrangeiros colonizadores e povos indígenas brasileiros. Avaliar a
interpretação do texto por meio das questões respondidas oralmente.
Aula 2
Para trabalhar a noção de representação artística, ou seja, uma construção imaginária
sobre algo a partir de experiências próprias, explicar aos alunos que, nesta aula, eles lerão mais
um relato de Hans Staden. Distribuir em fotocópias o texto a seguir.
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática
Roteiro de leitura
Preste atenção às seguintes informações. Se quiser, grife-as com lápis coloridos no texto.
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – 2a sequência didática
Ao final, enfatizar que os documentos históricos não apresentam uma verdade definitiva e,
sim, podem nos dizer sobre as impressões das pessoas a respeito de um determinado fato.
Avaliação
Avaliar a interpretação textual do relato, a partir dos grifos no texto e dos desenhos
produzidos, e a compreensão dos alunos sobre a noção de representação.
Ampliação
Para complementar esta aula, os alunos poderão pesquisar como os primeiros colonos se
acomodaram nas novas terras, por meio dos hábitos alimentares que trouxeram da Europa e
que foram adaptados aos vegetais e animais nativos do Brasil. Essa pesquisa pode ter início
com livros de receitas culinárias típicas, com a experiência de familiares ou por meio da
internet. Um exemplo é o uso da mandioca (planta nativa) no lugar do trigo (planta europeia)
para fazer o pão. Como sugestão, podem juntar várias receitas que utilizem a mandioca como
ingrediente e confeccionar um pequeno caderno de receitas compartilhado com todos os
alunos da sala.
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática
3a sequência didática:
Sujeitos deste Brasil: os povos indígenas
Nesta sequência didática, os alunos poderão conhecer alguns dos povos nativos do
território que atualmente forma o Brasil. Eles conhecerão suas caraterísticas culturais, seus
hábitos e seus costumes.
Materiais e recursos
• Projetor e microcomputador (opcional)
• Materiais recicláveis, como papelão ou similar
• Folhas de cartolina ou similar
• Lápis de cor
• Giz de cera
• Canetas hidrográficas
• Tinta guache
• Pincéis
• Cola branca
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática
Desenvolvimento
• Quantidade de aulas: 2 aulas
Aula 1
Iniciar a aula projetando o mapa a seguir para os alunos, ou utilizando o suporte de sua
preferência:
Sônia Vaz
ALBUQUERQUE, Manoel Maurício de et al. Atlas histórico escolar. 8. ed. Rio de Janeiro: FAE, 1991.
Após essa conversa inicial, projetar para a turma, ou apresentar em um suporte de sua
preferência, o seguinte mapa:
Allmaps
Fonte: INSTITUTO Socioambiental, 2012.
A seguir, pedir que comparem esse mapa com o anterior, discutindo quais as razões que
podem ter contribuído para a drástica redução dos territórios ocupados pelos indígenas. É
preciso esclarecer que o contato com os estrangeiros gerou guerras, proliferou doenças antes
desconhecidas no Brasil e ainda contou com um processo de escravização que deteriorou ou
extinguiu nações inteiras.
Explicar que, nos dias atuais, as maiores dificuldades encontradas pelos indígenas são:
falta de demarcação oficial das terras; presença de garimpeiros ilegais; desmatamento;
desapropriação de terras; construção de barragens para produção de energia; criação de gado
em áreas já demarcadas, violência decorrente desses conflitos.
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – 3a sequência didática
Aula 2
Na primeira etapa desta aula, solicitar aos alunos que, em duplas, naveguem pelo site PIB
socioambiental, disponível em: <https://pib.socioambiental.org/pt> (acesso em: 23 jan. 2018).
Nele, é possível conhecer diversos povos indígenas de todo o território nacional, além de dados
sobre sua história, cultura e densidade demográfica. Cada dupla deve escolher um povo
diferente para conhecer, coletando as seguintes informações em uma folha de papel sulfite:
• Nome do povo;
• Onde vive atualmente;
• Algumas características de sua cultura;
• Quais são as maiores dificuldades encontradas na região onde vive.
Pedir aos alunos que desenhem um mapa coletivo do Brasil em tamanho gigante, em
cartolinas ou papéis similares. Em seguida, solicitar às duplas que localizem nesse mapa a
região do povo estudado. Após essa etapa, os alunos devem colar no mapa as folhas
preenchidas com a pesquisa.
Para finalizar, em uma roda de conversa, pedir a cada dupla que exponha um pouco do que
descobriu na pesquisa.
Essa atividade tem como objetivo a diferenciação e o reconhecimento dos povos indígenas
brasileiros. Esse pode ser o primeiro passo para se desconstruir estereótipos que existem em
nossa sociedade desde o período colonial e que tornam invisíveis os povos indígenas,
reforçando uma situação de vulnerabilidade social.
Avaliação
Avaliar se os alunos conseguiram perceber a pluralidade dos povos indígenas e a violência
da qual eles foram vítimas, historicamente. Avaliar também a interpretação sobre os mapas,
por meio das atividades sugeridas.
Ampliação
Nesta atividade, a ideia é discutir como conhecemos a história dos indígenas brasileiros a
partir da perspectiva ocidental. Até a chegada dos portugueses ao território brasileiro, os
indígenas eram majoritariamente ágrafos (sem escrita). Explicar que, embora a maioria dos
portugueses que chegaram ao Brasil fossem analfabetos, é por meio de relatos, cartas,
testamentos e outros documentos oficiais escritos produzidos pelos colonizadores que
podemos conhecer um pouco sobre as histórias e culturas indígenas. Outras fontes podem ser
as arqueológicas, como vestígios materiais que resistiram ao tempo. Porém, um elemento
muito poderoso das culturas indígenas, que foi passado de geração em geração e chegou aos
dias de hoje, é a tradição oral.
Pedir que os alunos realizem, em grupos, uma pesquisa na internet sobre os mitos
indígenas. Explicar à turma que os mitos simbolizam uma compreensão do mundo e da vida,
elaborados por meio de histórias passadas oralmente de geração em geração, e que cada
cultura tem seus mitos, mesmo a cultura ocidental. Uma boa fonte de pesquisa sobre o tema é
o site Pib mirim, disponível em <https://mirim.org/como-vivem/mitos> (acesso em: 23 jan.
2018).
Após a pesquisa, pedir que cada grupo conte para o restante da turma, com suas palavras,
o mito que escolheu.
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
1. As Grandes Navegações ficaram assim conhecidas devido à travessia nos oceanos que, na
visão dos navegantes dos séculos XV e XVI, eram mares imensos, desconhecidos e cheios
de mistérios. Explique como os marinheiros e aventureiros imaginavam essas viagens.
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2. Há 550 anos, aproximadamente, diversos produtos levados das Índias (na Ásia) para a
Europa eram muito caros e comercializados apenas por árabes e italianos. Os portugueses
se interessaram em participar, também, desse lucrativo comércio, mas precisavam ter
acesso direto a esses produtos no Oriente. Por isso, iniciaram o processo das Grandes
Navegações, lançando-se em mares desconhecidos com o objetivo de encontrar uma rota
marítima até as Índias.
A partir do texto acima, descreva as principais qualidades dos portugueses que
possibilitaram essas viagens.
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
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(A) Na época da chegada dos portugueses à América, havia diversos povos indígenas
espalhados pelo território.
(B) Os europeus não estranharam a prática do canibalismo pelos Tupinambá.
(C) O contato inicial dos europeus com os nativos brasileiros foi altamente violento e deu
início a várias guerras.
(D) Não havia habitantes no Brasil antes da chegada dos portugueses.
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
6. Em relação aos Tupinambá, indique uma semelhança e uma diferença entre a visão de Hans
Staden (alemão feito prisioneiro) e a visão de Jean de Léry (aliado).
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7. De acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai), a atual população indígena do Brasil é
de aproximadamente 818.000 indivíduos (0,4% da população brasileira), sendo que apenas
503.000 vivem em aldeias.
Relacione a afirmação acima com a chegada dos estrangeiros no Brasil nos séculos XV e
XVI.
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
A língua de que [os índios] usam, toda pela costa, é uma: ainda que em
certos vocábulos difere em algumas partes; mas não de maneira que se
deixem uns aos outros de entender. [...] carece de três letras, convém a
saber, não se acha nela F, nem L, nem R, [coisa] digna de espanto porque
assim não tem Fé, nem Lei, nem Rei, e desta maneira vivem
desordenadamente [...].
Explique, com base no texto acima, por que o viajante Pero de Magalhães Gandavo
acreditava que não havia organização entre os indígenas brasileiros.
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
10. Observe o mapa e identifique o principal tronco linguístico que originou as línguas faladas
pelos povos indígenas do litoral brasileiro.
Sônia Vaz
ALBUQUERQUE, Manoel Maurício de et al. Atlas histórico escolar. 8. ed. Rio de Janeiro: FAE,
1991.
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
13. As rotas comerciais do período das Grandes Navegações trouxeram os portugueses até a
costa brasileira. Nela, entraram em contato com os nativos, que foram apelidados de índios.
Qual alternativa abaixo descreve melhor este momento?
14. Os povos indígenas brasileiros estão lutando contra a invisibilidade por meio de
movimentos que buscam dar valorizar suas práticas culturais, seus hábitos, seus costumes
e sua atuação política. Explique quais são as maiores dificuldades encontradas pelos
indígenas para assegurar a sua sobrevivência.
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
15. Na imagem a seguir, podemos observar um momento muito importante dos povos
indígenas brasileiros em relação à preservação da sua história. Explique como fazem os
grupos indígenas para preservar sua memória e de quem é essa responsabilidade na aldeia.
MARCOS DE MELLO
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
1. As Grandes Navegações ficaram assim conhecidas devido à travessia nos oceanos que, na
visão dos navegantes dos séculos XV e XVI, eram mares imensos, desconhecidos e cheios
de mistérios. Explique como os marinheiros e aventureiros imaginavam essas viagens.
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2. Há 550 anos, aproximadamente, diversos produtos levados das Índias (na Ásia) para a
Europa eram muito caros e comercializados apenas por árabes e italianos. Os portugueses
se interessaram em participar, também, desse lucrativo comércio, mas precisavam ter
acesso direto a esses produtos no Oriente. Por isso, iniciaram o processo das Grandes
Navegações, lançando-se em mares desconhecidos com o objetivo de encontrar uma rota
marítima até as Índias.
A partir do texto acima, descreva as principais qualidades dos portugueses que
possibilitaram essas viagens.
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
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(A) Na época da chegada dos portugueses à América, havia diversos povos indígenas
espalhados pelo território.
(B) Os europeus não estranharam a prática do canibalismo pelos Tupinambá.
(C) O contato inicial dos europeus com os nativos brasileiros foi altamente violento e deu
início a várias guerras.
(D) Não havia habitantes no Brasil antes da chegada dos portugueses.
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
6. Em relação aos Tupinambá, indique uma semelhança e uma diferença entre a visão de Hans
Staden (alemão feito prisioneiro) e a visão de Jean de Léry (aliado).
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7. De acordo com a Fundação Nacional do Índio (Funai), a atual população indígena do Brasil é
de aproximadamente 818.000 indivíduos (0,4% da população brasileira), sendo que apenas
503.000 vivem em aldeias.
Relacione a afirmação acima com a chegada dos estrangeiros no Brasil nos séculos XV e
XVI.
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Explique, com base no texto acima, por que o viajante Pero de Magalhães Gandavo
acreditava que não havia organização entre os indígenas brasileiros.
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10. Observe o mapa e identifique o principal tronco linguístico que originou as línguas faladas
pelos povos indígenas do litoral brasileiro.
Sônia Vaz
ALBUQUERQUE, Manoel Maurício de et al. Atlas histórico escolar.
8. ed. Rio de Janeiro: FAE, 1991.
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
13. As rotas comerciais do período das Grandes Navegações trouxeram os portugueses até a
costa brasileira. Nela, entraram em contato com os nativos, que foram apelidados de índios.
Qual alternativa abaixo descreve melhor este momento?
(A) O primeiro contato entre os portugueses e os índios foi relativamente pacífico.
(B) O momento da chegada foi tenso e deu início a violentos embates.
(C) Os portugueses estavam mais bem armados e ameaçaram os nativos, fazendo-os fugir
para o interior.
(D) O primeiro contato resultou em uma grande festa.
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
Distratores: Alternativa B: conforme dito na alternativa A o encontro inicial não foi violento.
Alternativa C: os portugueses não ameaçaram os indígenas no primeiro contato. Alternativa
D: não há indícios históricos de que portugueses e indígenas tenham feito uma festa nesse
momento.
14. Os povos indígenas brasileiros estão lutando contra a invisibilidade por meio de
movimentos que buscam dar valorizar suas práticas culturais, seus hábitos, seus costumes
e sua atuação política. Explique quais são as maiores dificuldades encontradas pelos
indígenas para assegurar a sua sobrevivência.
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15. Na imagem a seguir, podemos observar um momento muito importante dos povos
indígenas brasileiros em relação à preservação da sua história. Explique como fazem os
grupos indígenas para preservar sua memória e de quem é essa responsabilidade na aldeia.
MARCOS DE MELLO
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História – 4o ano – 2o bimestre – Plano de desenvolvimento – Proposta de acompanhamento da aprendizagem
Legenda
Total = TT Em evolução = EE Não desenvolvida = ND Não observada = NO
Nome: _______________________________________________________________________________________
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