revisao odontopediatria

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Revisão odontpediatria

TRA e adequação do meio bucal

AS crianças possuem 20 dentes decíduos

No período de 3 a 5 anos já temos a dentição completa, sem os pré-molares, só com os


molares

O primeiro dente nasce por volta de 6 meses

Ordem do nascimento dos dentes decíduos:

1. Incisivo central inferior. 2. Incisivo central superior. 3. Incisivo lateral superior. 4. Incisivo
lateral inferior. 5. Primeiro molar superior. 6. Primeiro molar inferior. 7. Canino superior. 8.
Canino inferior. 9. Segundo molar inferior. 10.Segundo molar superior

Na maxila, as sequências 6-1-2-4-3-5-7 e 6-1-2-4-5-3-7 são observadas em quase metade dos


casos e, na mandíbula, as sequências (6 ou 1)-2-3-4-5-7 e (6 ou 1)-2-4-3-5-7 incluem mais de
40% em todas as crianças.

Com as crianças deve-se ter cuidado com a escovação desde que nasce o primeiro dentinho,
ou seja, desde o primeiro dente, já deve escovar com pasta com flúor a partir de 1.000 ppm, 2
x ao dia.

Adequação do meio bucal

Urgências e emergências devem ser atendidas primeiro.

1. Alveólise- lise do alvéolo, a raiz fica exposta.


2. Endo- Fístula
3. Remoção de tártaro
4. Curetagem
5. vedamento das cavidades

Produtos:
óxido de zinco e eugenol- é sedativo

Cimento ionômero de vidro- libera flúor

Classificação de Nolla
TRA (ART) – é um tratamento definitivo
Vantagens: sem trauma
faz remoção parcial da cárie e restaura com ionômero de vidro viscoso EXCLUSIVAMENTE!

 Indicação em cavidades I e IV
 Não utilizamos motores, somente escavadores e é indolor
 É indicado para pacientes acamados, como projeto de saúde, em portadores de
necessidades especiais, alergias, medo e ansiedade.
 Usado em cavidades médias e rasas.

Contraindicações

 abscesso e fístula, pólipos pulpares


 Lesões em estágio avançado

Passo a passo

Aplicação de ácido poliacrilo 10% por 15 segundos

1 gota para 1 concha

Compressão digital com vaselina ou verniz

Checagem da oclusão

Remove excesso
Esperar 1 hora para comer

Ela tem efeito cariostático

A selagem marginal do civ deve ser bem feita

Manejo não farmacológico:

 Dizer-mostrar-fazer, distração, modelagem, mão sobre a boca....

Técnicas mais usadas:

 Exposição a imagem
 Controle de voz (TCLE)
 Musicoterapia
 Estabilização protetora (TCLE)

Escala comportamental de Frankl- universal

(- -) definitivamente negativa (+ +) definitivamente positiva

(-) negativo (+) positivo

Dentistica em odontopediatria

Cárie

Mancha branca ativa

Não invasivo: utiklizamos flúor em gel, verniz fluoretado

Cavidade

Escolher o tratamento na seguinte ordem:

 Permanentes (vão ficar mais tempo na boca)


 Cavidade maiores
 Cavidades menores
 O que pode mudar a ordem do tratamento é o comportamento da criança!

Deve ser:

 Biocompativel
 Adesão: química- cola com reação química / mecânica: acontece pelas irregulares
superficiais, por ex resina
 Longevidade química – alta resistência
 Estética; materiais estéticos de acordo com o objetivo do tratamento

Dentes decíduos tem câmara pulpar maior e mais risco de exposição pulpar
Cor do dente de leite: B1

Características da dentição decídua e mista

CRÂNIO

Ao nascer criança apresenta crânio mais desenvolvido que a face

A maxila tem pouca altura, o processo alveolar é quase inexistente e escavado

MAXILA

O crescimento transverso da maxila se deve a presença da sutura palatina mediana (Linha


no meio do palato) – potencial de crescimento permanece até o desenvolvimento da
dentição tenha se completado

Crescimento transverso

MANDÍBULA

Sincondrose sinfisiana mineraliza por volta dos 6 meses de idade

Na radiografia se observa duas hemimandíbulas separadas

Exame clínico do bebê:

 Perfil do bebê ao nascimento: Maxila mais projetada que Mandíbula de 0 a 7mm


(média 2,5 a 4,5mm)
 Rodetes gengivais
CLASSIFICAÇÃO DE BAUME

Arco Tipo I – Diastemas dentes anteriores

Arco Tipo II – Ausência de diastemas dentes anteriores

Arco Misto – Presença de diastemas superiores e ausência inferiores

CURVA DE SPEE- dentição decídua não tem curva de spee

ESPAÇOS PRIMATAS : entre o canino e o primeiro molar decíduo, na mandíbula, e entre o


incisivo lateral e o canino, na maxila. Esses espaços são importantes para a acomodação dos
dentes permanentes quando eles erupcionam, permitindo que eles ocupem o lugar adequado
na arcada.

RELAÇÃO VERTICAL DOS INCISIVOS

DENTIÇÃO MISTA

É DEFINIDA COMO UMA FASE DE TRANSIÇÃO ENTRE AS DENTADURAS DECÍDUA E


PERMANENTE QUE TEM DURAÇÃO DE APROXIMADAMENTE 7 ANOS, NA QUAL OS DENTES
DECÍDUOS E OS PERMANENTES SE ENCONTRAM NA CAVIDADE BUCAL

 Como os molares permanentes obtém espaço para irromper?

 Como os incisivos permanentes obtém espaço para irromper?


Inferiores são de 3 a 4 mm mais largos que os decíduos e os superiores em média 5,5 a 6 mm
também mais largos que os antecessores decíduos. Se acomodam na arcada durante sua
irrupção através de 3 ajustes compensatórios: Pequeno aumento na arcada. Existência de
espaço interdental. Caninos decíduos movimentados distalmente

 Como os caninos e pré-molares obtém espaço para irromper?

Lee Way Space Maxila- 0,9mm cada lado Mandibula-1,7mm cada lado

Fase do “patinho feio” – Fase de desarmonia Transitória descrita por BroadbenT – 8 a 10 anos
de idade com inclinação distal dos incisivos. Não precisa fazer nada, somente acompanhar, os
dentes vão para o lugar sozinho.

FORMAÇÃO CURVA DE WILSON - Determinada pela inclinação para lingual dos primeiros
molares permanentes inferiores e inclinação vestibular dos molares superiores

Oficina Ubiqua (Anestésicos locais em Odontopediatria)

Anestesia em criança:

 Criança é mais sensível a dor, ansiedade, desconforto a manipulação

O controle da dor e o sucesso do tratamento

Anestesia Local em Odontopediatria:

Indicação:

Todo e qualquer procedimento clínico que venha provocar dor e desconforto.

Contraindicações:

Ø Alergia aos anestésicos;

Ø Pacientes não colaboradores;

Ø Cirurgia oral maior;

Ø Presença de anomalias

Particularidades anatômicas e fisiológicas do paciente infantil

 Menor densidade óssea


 Maior espaçamento medular
 Maior difusão do anestésico
 Órgãos metabolizadores imaturos
 Influência na quantidade de anestésico administrada
 Diferente localização das estruturas anatômicas
 Variações nas técnicas

Para uma boa anestesia: Domínio da técnica de administração dos anestésicos; Noções de
psicologia e manejo da criança.

Contraindicações dos Vasoconstritores:

 Feocromocitoma – tumor suprarenal


 Sensibilidade ao sulfito
 Alergia a metilparabeno
 Cardiopata não compensado
 Hipertireoidismo
 Diabetes não compensados

* Precisa do parecer do pediatra para fazer o procedimento com anestesia


O profissional com o paciente:

•Explicar para a criança o procedimento

•Estabelecer um código de confiança com a criança

“Se precisar levante a mão que a tia para”

• NÃO falar “DOR”, “AGULHA”

Manipulação do material

• Material preparado longe da criança

• Evitar a visão da agulha

No procedimento

• Realizar aspiração prévia

• Administrar o anestésico lentamente

• Distrair a criança

• Apenas iniciar o tratamento após 5 a 10 minutos

Seleção da agulha:

• Curta

• Extra-curta

• *Não usar longa

Anestésico Tópico:

Indicações:
• minimizar o desconforto da penetração da agulha na mucosa

• remoção de dentes decíduos retidos apenas na mucosa gengival.

Contra-indicações:

• úlceras > absorção > risco de intoxicação

• relato de alergia

Técnica de Aplicação:

1 – Secar a área;

2 – Aplicar uma pequena porção do anestésico com cotonete por no mínimo 1-2 min.

3 – Realizar a técnica anestésica.

Anestesia Infiltrativa:

• Indicação:

- dentes superiores;

- dentes anteriores inferiores (osso + poroso)

Anestesia Interpapilar:

Indicações:

- Colocação do grampo de isolamento ou matriz de aço;

- Auxílio em exodontias;

- Preparo de coroas de aço;

- Anestesiar as mucosa lingual/palatina

Técnica:

1- A agulha penetra perpendicular a papila interdental por Vestibular em direção a


Palatina/Lingual.

2- Com as papilas isquemiadas, complementar pela palatina/lingual.

Anestesia Pterigomandibular

• Indicação:

- anestesia dos molares decíduos e permanentes inferiores

- tecido ósseo e mucoso inferior

- lábio inferior.

• * Nervo alveolar inferior

• * Nervo lingual
Importante:

• < de 4 anos - o forame mandibular - abaixo do plano oclusal.

• quanto + jovem for a criança - > será a inclinação posteroinferior da agulha em relação ao
plano oclusal

• Posicionar seringa entre os 02 molares decíduos do lado oposto

• Introdução da agulha em direção pósteroinferior na parte mais profunda da rafe


pterigomandibular

• Profundidade média de inserção de 15 mm

• Complementação do Nervo Bucal

Complementação do Nervo Bucal:

• prega mucovestibular na distal pela bucal do 1º molar inferior

• na altura do trígonoretromolar.

Anestesia Intraligamentar

• Todos os dentes – Maxila e Mandíbula

• Utilizada para complementar outra técnica

• Contra-indicado em locais com infecção ou inflamação severa

o Técnica

• Agulha no eixo longitudinal na mesial e distal

• Resistência - mudar o ângulo

Anestesia Intrapulpar:

• Todos os dentes – Maxila e Mandíbula

• Dor inicial dificulta a penetração no canal

• Necessidade de abertura da cavidade pulpar

• Ao curvar a agulha, não reutilizar

Contraindicação:
 Locais com infecção ou inflamação severa
 Pulpotomia

Anestesia do Nervo

Alveolar Superior Médio

• Molares decíduos superiores


• Pré-molares superiores

• Raiz MV do 1º Molar Permanente

• Técnica:

• Altura da prega mucovestibular acima do 2º Molar superior decíduo

Anestesia do Nervo Alveolar Superior

Posterior (Tuberosidade)

Indicações

• Molares permanentes

• (exceto raiz MV do 1º Molar

perm.)

• Periodonto, polpa e osso

Técnica

• Altura da prega mucovestibular

acima do último dente (45° com o plano oclusal)

• Para DENTRO/TRÁS/ CIMA

Terapêutica medicamentosa em Odontopediatria

Dor Na Odontologia, a dor possui origem inflamatória “uma resposta protetora do organismo
com o objetivo de libertá-lo da causa inicial da lesão (física, química, mecânica) ”.

Dentista X DOR:

1 – Diagnóstico – causa

2 – Tratamento dentário

3 – Uso de fármacos – coadjuvantes

• “Embora existam drogas específicas para controlar a dor e a inflamação ou combater a


infecção, a remoção do estímulo nocivo causal é fundamental para o alívio de sinais e sintomas
associados aos processos odontogênicos”

Terapêutica medicamentosa X Odontopediatria

Dosagem

 peso menor da criança;


 metabolismo diferente do adulto.

Esquema terapêutico

 menor quantidade de doses (risco de esquecer);


 horário das doses (chance de não administrar)

Forma de apresentação do medicamento.

Presença de açúcar.

Seleção do medicamento:

• Indicação

• Mecanismo de Ação

• Apresentação: suspensão/solução/ gotas/ comprimidos

• Posologia (peso, idade)

• Efeitos colaterais

• Contraindicações

Principais fármacos empregados na Clínica de Odontopediatria

• Analgésicos Paracetamol e dipirona

• Antiinflamatórios

• Antibióticos

Analgésicos

Paracetamol

 1ª escolha para dor leve e moderada


 Gravida e lactante podem usar

Contraindicação:

 Alérgicos
 Pacientes soropositivo que usam AZT
 Paciente com uso continuo de varfarina sódica
Dipirona

Por que usar um fármaco para combater processo inflamatório?

Por que o organismo pode danificar as células a tentativa de curar o corpo da doença. Então o
anti-inflamatório diminui essa agressão.

Sinais clássicos da inflamação

 Calor e Rubor
 Edema
 Dor
 Perda de função

Antiinflamatórios:

 AINEs( Antiinflamatórios não esteroides) = Inibidores seletivos de COX-2


 Antiinflamatórios esteroidais
Nimesulida e o Ibuprofeno (semelhante eficácia)

Criança não toma aspirina por causa da síndrome de Reye- pode dar problema neurológico

*diclofenacos (sódico e potássico) - contraindicado em < de 14 anos.

Uso isolado ou combinações de fármacos?


Irá depender do grau de dor/inflamação esperada para cada caso

Dor leve: - Analgésico puro: pós-operatório

Dor moderada/severa: - Analgésico puro: pósoperatório e AINEs: pós-operatório Período


máximo 3 dias após o procedimento

Antibioticoterapia na Odontologia

 Profilaxia para prevenir a instalação de uma processo infeccioso


 Tratamento de uma infecção aguda (Ex: endocardite bacteriana)

Tratamento de uma infecção instalada

Antimicrobianos são coadjuvantes de intervenção clínica

 Quando prescrever? sinais e sintomas de disseminação do processo infeccioso

Amoxicilina • Grupo das penicilinas • Fármaco de primeira escolha na Odontologia •


Infecções leves e moderadas • Ótima eficácia • Baixo índice de efeitos colaterais • Baixa
toxicidade •Amplo espectro de atividade • Atua contra microorganismo Gram + e –

• Mecanismo de ação na:


Antibacterianos

Infecção com comprometimento sistêmico

Efeitos terapêuticos

 Diminuição da febre
 Melhora do estado geral
 Desaparecimento de adenopatias regionais e sinais inflamatórios locais

Traumas c/ possibilidade de contaminação infecciosa


Medicamentos com alto teor de açúcar, recomendações:

Alto teor de açúcar: v => a aceitação da criança v > risco de cárie * Recomendação de medidas
de higiene oral após a ingestão do medicamento

Trauma em Odontopediatria

Dentição Decídua

Tipo de lesão mais comum: luxações.

Causa mais comum: quedas.

Localização da lesão: incisivos centrais e laterais.

Dentição Permanente

Tipo de lesão mais comum: Fraturas coronárias


Exame clínico

 Controle da dor.
 Higienização da área.
 Checar ferimentos em outras partes do corpo.
 Examinar tecidos moles intra e extrabucais.
 Sensibilidade e mobilidade.
 Descartar abuso infantil

Exame radiográfico

 Proximidade com a polpa.


 Fraturas radiculares ou corono- radiculares.
 Grau de rizólise do dente decíduo e rizogênese do permanente sucessor (estágios de
Nolla).
 Relação com o permanente sucessor.
 Grau e direção do deslocamento (luxações).
 Espaço do ligamento periodontal.
 Presença de corpos estranhos.
 Periapicais ou oclusais anteriores.

Lesões de pele, gengiva oumucosa

Abrasão- quando esfola e dá uma queimadura

Laceração – cortou e precisa de ponto

Contusão- fica hematoma pelo extravasamento de sangue no local

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