Ortodontia
Ortodontia
Ortodontia
Art. 73. Ortodontia é a especialidade que tem como objetivo a prevenção, a supervisão e a
orientação do desenvolvimento do aparelho mastigatório e a correção das estruturas dento-
faciais, incluindo as condições que requeiram movimentação dentária, bem como
harmonização da face no complexo maxilo-mandibular.
OBS: O terceiro molar NÃO tem força de erupção maior que os outros dentes da arcada, por
tanto, não é responsável pelo apinhamento de incisivos.
Um dente é movido através da força, por tanto, qualquer força que um elemento recebe
continuamente, pode levá-lo a se mover de um lugar, para outro.
O contato prematuro, é o principal responsável pela movimentação irregular dos elementos
dentro da cavidade oral.
Quanto mais próximo da oclusão ideal o tratamento levar a arcada do paciente, menos tempo
o mesmo passará utilizando a contenção.
OBS: Se os incisivos não estiverem em oclusão ideal, não haverá um movimento protusivo
ideal, promovendo (a longo prazo) disfunção temporomandibular.
É mais fácil mastigar com a boca fechada, do que com ela aberta, por esta razão, muitos
pacientes com a DVO maior de um lado são menores do outro, mastigam mais pelo lado que
menor tem lateralidade. Por essa razão, devemos fazer uma correção na DVO com um
acréscimo de resina composta na cúspide do pré-molar ou elemento responsável pelo ajuste
de oclusão.
OBS: Na ortodontia realizamos este ajuste com fios e braquetes, podendo intruir ou extruir
elementos para este fim.
FORÇAS DO LÁBIO
O lábio superior gera 10g de força no incisivo superior, que transmite as mesmas 10 ao
inferior. A língua transmite 15g de força para o incisivo inferior.
O aparelho fixo, só pode ser instalado em dentes permanentes! Caso seja feito em decíduos, a
força do tratamento acelera o processo de risolise.
Ortopedia X Ortodontia
- Porque quando a digital toca o palato, causa tranquilidade e sensação de proteção para a
criança.
Articulação temporomandibular (ATM):
Tratamento Ortodôntico:
Diagnóstico (Primeiro passo): Estudos realizados para verificação das causas e efeitos das
maloclusões;
Planejamento (Segundo passo): Saber o quê a Ortodontia irá resolver dos problemas
diagnosticados;
Diagnóstico Ortodôntico:
Exame clínico;
Anamnese;
Cefalometria;
Análises de Modelos;
Análise facial;
Radiografias;
Tomografias;
Set-up (simulação do planejamento com os dentes montados em cera e gesso/ ou
Scaner digital).
Envelhecimento X Musculatura: Com a perda de água nos discos articulares, um idoso (a)
tende a perder a funcionalidade dos músculos abaixadores da boca.
Oclusão de posteriores: Possuem anatomia e fisiologia que os propicia a receber forças axiais.
Guia canina: Seu verdadeiro nome é lateralidade parcial de grupo. Libera os dentes dos
posteriores de lateralidade, sendo realizada quando a vestibular do canino inferior toca a
palatina do superior em movimentos laterais. Privando-os também, de lesões como a
abfração.
Em uma boa oclusão, a linha média deve estar correta, para isso, os arcos devem ser do
mesmo tamanho, sendo que o inferior deve ter o 3/4 do mesmo tamanho, e inferior a 1/2.
Protusão: Movimento onde a mandíbula protui, cessando qualquer força excessiva no sentido
mésio-distal dos elementos posteriores.
OVERBITE X OVERJET
Overbite: O incisivo inferior deve ser sobreposto no máximo 2 a 3mm pelo superior, quando
ultrapassa, chamamos de sobre-mordida. Por tanto, os incisivos superior e inferior não devem
estar encostados em oclusão!
Lábio: Tem influência de força sobre o incisivo superior. Se for hipertônico, o dente move-se
em sentido palatino. Se for hipotônico, o paciente que tem os incisivos inferiores tocando o
superior, move-se em sentido vestíbulo-cervical.
Classes de maoclusões (CLASSIFICAÇÃO DE ANGLE):
Os primeiros molares superiores, estão sempre certos, o problema está sempre no inferior.
Isso porque o crescimento da maxila está ligado ao desenvolvimento do crânio. Já a
mandíbula, pode crescer muito, ou pouco ou alcançar parâmetros neutros.
Classe I: Neutroclusão. O primeiro molar superior oclui, com sua cúspide mésiovestibular, no
sulco principal da face vestibular, do 1° molar inferior. É a oclusão normal para os primeiros
superiores. A maloclusão se apresentara nos outros dentes.
Classe II: Distoclusão. O primeiro molar superior oclui, com sua cúspide mésio-vestibular,
entre o primeiro molar inferior e o segundo pré molar inferior. O molar inferior está ocluindo
em posição distal em relação ao superior.
OBS:
Um paciente classe 3, tem um prognóstico pior. (Se for um grau alto, é desfavorável, se for
menor, o prognóstico é um tanto melhor);
- Muitas vezes o clínico deixa passar a maloclusão focando na cárie, tártaro, etc. Assim como o
ortodontista que deixa passar a carie focando só na maloclusão. Os dois estão negligenciando;
- Como o clínico geral vai se comunicar com o ortodontista ou qualquer outro profissional
sobre uma maloclusão sem saber a classificação?
Subdivisão na oclusão:
- Quando dois lados têm classificações diferentes, então, o termo é: Ex: Paciente classe II,
subdivisão direita ou esquerda.
CLASSIFICAÇÃO DE LISHER
Chave 1:
Chave 4: ROTAÇÕES
A profundidade da curva de Spee pode variar desde um plano até uma suave superfície
côncava. Medimos a curva, do último molar, até o incisivo. O segundo pré deve apresentar
2mm. OBS: Quanto mais profunda na curva de Spee, mais profunda a articulação do
paciente. Levando a mandíbula a realizar um maior trajeto. Deve ser corrigida!!!
ETIOLOGIA DAS MALOCLUSÕES
Causas da cárie:
Bactéria;
Dieta constante de sacarose.
Podemos descobrir a dieta do paciente, dando a ele uma ficha com os dias da semana para
que o mesmo anote as refeições que realizou durante os dias.
OBS: É preferível instruir o paciente e descobrir a etiologia (motivo/ causa) da doença, para
que o mesmo não venha a ter recidiva. Cobrando assim, apenas a reavaliação, desta forma
economizamos tempo e estabelecemos propósito para o nosso trabalho, e com a saúde do
paciente.
Etiologia:
Ortodontia X Maloclusões
Quando a língua causa problemas de mordida aberta, corrigimos a posição dos dentes na
ortodontia visando que a língua se adeque. Caso não se adeque, encaminhamos o paciente
para uma fono.
Amígdala: Quando ela atrofia, acaba projetando a língua para frente, promovendo uma
mordida aberta.
Quanto mais dólico-facial (cranio e face compridos) for o paciente, mais chances o mesmo
tem de possuir uma mordida aberta.
Quando inspiramos o ar, ele entra no seio maxilar, se aquece e passa pela adenoide, chegando
ao pulmão. Tendo uma pressão positiva, desenvolvendo transversalmente a maxila que faz
com que a mandíbula se desenvolva adequadamente. Esse processo permite que ar suficiente
e limpo entrem no pulmão, por isso não devemos respirar pela boca.
Como descobrir se o paciente respira pela boca ou pelo nariz?
Biprotusão: Afro-descendentes.
Anomalias de forma;
Anomalias de tamanho;
Anomalias de número;
Discrepâncias ósteo-dentários.
Pacientes Fissurados;
Disostose Cleidocraniana (não possui clavícula);
Displasia Ectodérmica (não possui glândulas sudoríparas);
Displasia Congênita;
Fatores Ambientais:
Pré natais:
Pós natais:
doenças infecciosas;
distúrbios endócrinos;
injúrias de ATM;
fraturas / queimaduras;
consistência alimentar;
deficiências nutricionais;
Raquitismo (carência de vitamina D);
Escorbuto (carência de vitamina C);
Beribéri (carência de tiamina);
Excesso de substratos cardiogênicos;
Fluorose.
FATORES LOCAIS:
Ausência dental:
Dentes conóides;
Cúspides extras (Não podemos mexer nas cúspides vestibular dos inferiores, nem na
palatina dos superiores, pois são as responsáveis pela altura da oclusão);
Dilacerações;
Anomalias de tamanho:
Caso isso ocorra: fazemos a Ulotomia, incisão na área gengival para que o dente erupcione.
Fatores locais:
Cáries extensas;
Freio labial;
Geminação: a coroa de um elemento tenta formar outro elemento, mas continua com
apenas 1 raiz (não há ausência de elementos);