ARA0992_Plano_de_ensino

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Plano de Aprendizagem

1 Código e nome da disciplina

ARA0992 ORIENTAÇÃO PROFISSIONAL

2 Natureza

Extensão

3 Carga horária semestral

80

4 Carga horária semanal

4 horas de Extensão

5 Perfil docente

O docente deve possuir graduação em Psicologia, embora seja desejável a pós­graduação Stricto sensu
(mestrado e/ou doutorado) ou Latu sensu na área do curso ou áreas afins.
É desejável que o docente possua experiência profissional na área de escolha de carreiras, além de
conhecimentos teóricos e práticos, habilidades de comunicação em ambiente acadêmico, capacidade
de interação e fluência digital para utilizar ferramentas necessárias ao desenvolvimento do processo de
ensino​­aprendizagem (SGC, SIA, SAVA, BDQ).
Importante, também, o conhecimento do Projeto Pedagógico dos Cursos que o componente faz parte
na Matriz Curricular. É necessário que o docente domine as metodologias ativas inerentes à educação
por competências, em especial a aprendizagem baseada em projetos, além de ferramentas digitais que
tornem o processo mais interativo. A articulação entre ensino, pesquisa e extensão deve ser o eixo
direcionador das estratégias utilizadas pelo docente. Além disto, é imprescindível que o docente
estimule o autoconhecimento e autoaprendizagem entre seus alunos. curso ou áreas afins.

6 Área temática

Em atendimento à Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, que Estabelece as


Diretrizes para a Extensão na Educação Superior Brasileira e dá outras providências, as áreas
temáticas priorizadas neste Plano são: Trabalho e Saúde.

7 Linha eixo de extensão e pesquisa

O eixo de extensão e a linha de pesquisa priorizados neste Plano é Psicologia e Relações Interpessoais.
O eixo de extensão e a linha de pesquisa priorizados neste Plano é Psicologia e Relações Interpessoais.

8 Competências a serem trabalhadas

Com base na proposta institucional para a formação do egresso e as competências gerais e específicas
desenvolvidas no curso de Psicologia, previstas em seu PPC e em consonância com a Resolução
CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de 2018, as competências que serão trabalhadas neste componente
serão prioritariamente:
­ Raciocínio lógico, crítico e analítico;
­ Avaliação sistêmica e capacidade de diagnóstico;
­ Planejamento de intervenções individuais e coletivas;
­ Intervenção preventiva e terapêutica em diferentes contextos.

9 Ementa

Breve histórico. Início de processo de escolha profissional. Procedimentos em processo de escolha


profissional. Término de processo de escolha profissional. Possibilidades de intervenção.
Implementação da Intervenção.

10 Objetivos

­ Conhecer os principais fatores inerentes ao mundo do trabalho e às transformações socioculturais e


econômicas, sob os vieses dos pressupostos teóricos relacionados à escolha e estruturação vocacional,
profissional e carreira, para fundamentar de maneira equilibrada a escolha de carreira e o
planejamento profissional;

­ Compreender os principais aspectos influenciadores da orientação vocacional/profissional a partir de


seus diversos contextos: escolha x decisão; escola pública x privada; atores envolvidos (pais, amigos,
ídolos, relacionamentos amorosos e afins), para desenvolver o repertório técnico do profissional e, por
conseguinte, dos orientandos;

­ Construir espaços de trabalho coletivos, através de técnicas e ferramentas de gestão de grupo, para
incluir atores sócio comunitários, instruindo­os sobre o planejamento, desenvolvimento e avaliação
dos efeitos, com respeito à escolha da carreira e estruturação profissional no curto, médio e longo
prazos;

­ Implementar projetos de orientação em suas diversas esferas, concatenando aspectos teóricos e


práticos relacionados ao mundo do trabalho, para implementar projetos de orientação em diversos
públicos e contextos;

­ Ouvir, compreender e acolher o orientando em suas dificuldades informacionais e emocionais,


oriundas das dificuldades na jornada de desenvolvimento decisório e de carreira, através de
conhecimento técnico vigente, para desenvolver o processo decisório envolvido na escolha
equilibrada;

­ Escolher e utilizar instrumentos e procedimentos, correlacionando a necessidade do público e


objetivo de determinada prática, para implementar um projeto de orientação, que viabilize o
desenvolvimento, por parte do orientando, o tripé do projeto de escolha: autoconhecimento,
conhecimento do mercado e convergência dos dois fatores anteriormente citados, condensados na
escolha profissional e orientação profissional e de carreira;

­ Desenvolver capacidade de mensurar os trabalhos desenvolvidos, por intermédio da prática


extensionista, para o desenvolvimento e levantamento de indicadores, confecção de relatórios parciais
e finais e/ou por metodologias de pré­teste/pós­teste;
­ Desenvolver capacidade de mensurar os trabalhos desenvolvidos, por intermédio da prática
extensionista, para o desenvolvimento e levantamento de indicadores, confecção de relatórios parciais
e finais e/ou por metodologias de pré­teste/pós­teste;

­ Implementar projetos de orientação em suas diversas esferas: vocacional, profissional e carreira


(orientação e reorientação), baseada nas principais abordagens, para desenvolver a empregabilidade
dos estudantes.

11 Objetivos sociocomunitários

­ Contribuir para promoção da saúde mental e empregabilidade de trabalhadores, jovens de escolas


públicas e privadas e atores sociais diversos, através de ações de fomento ao conhecimento pessoal e
propósito relacionados à potencialização das atividades laborais e de planejamento de carreira no
curto, médio e longo prazos, para fomentar um mercado de trabalho mais competitivo e, ao mesmo
tempo, diminuindo o impacto de fatores estressores relacionados a escolha e desenvolvimento
profissional.

12 Descrição do público envolvido

O público externo à IES e implicado na ação proposta é composto por atores atravessados por relações
sociais, institucionais, culturais, econômicas e políticas (escolas públicas ou privadas, empresas,
organizações sociais, Instituições religiosas, dentre outras) na diversidade das situações, em que haja
relações de trabalho em qualquer esfera.

13 Justificativa

De acordo com os artigos 3º e 6º do Capítulo I da Resolução CNE/CES nº 7, de 18 de dezembro de


2018, a Extensão na Educação Superior Brasileira ao integrar a matriz curricular e à organização de
pesquisa, promove, em um processo interdisciplinar, a formação integral do aluno, através da
aprendizagem por projetos, que estabelece um diálogo construtivo e transformador com diferentes
setores da sociedade brasileira e internacional. Esse componente na formação do aluno justifica­se
pela importância de promover a atuação da comunidade acadêmica e técnica, a partir das demandas
sociocomunitárias onde se encontra a IES, para o enfrentamento das questões da sociedade brasileira,
inclusive por meio do desenvolvimento econômico, social e cultural.
No curso de Psicologia, a extensão se justifica como área do saber que abrange a construção de
diversos conhecimentos e práticas sobre assuntos relacionados ao ser humano em geral. Diante do
contexto transpandêmico vivido atualmente, a Psicologia assume um papel de maior protagonismo, já
que tanto o alívio do sofrimento psíquico, quanto a promoção da saúde mental tornaram­se assuntos
fundamentais na vida das pessoas. Sendo mais específico, além dos problemas psíquicos desenvolvidas
no isolamento social pelo empobrecimento da multiplicidade das relações e na dificuldade da
administração da vida intrapsíquica, vivenciamos uma grave crise econômica e social, cuja
consequência mais marcante foram as ondas de fechamento de empresas e funcionários demitidos, que
transformaram e ainda estão transformando a nossa sociedade (e as relações laborais). No intuito de
validar esta problemática, segundo a Pesquisa Anual de Comércio (PAC) 2020, mais de 400 mil
empregos foram perdidos e mais de 100 mil empresas foram fechadas apenas no setor terciário
(comércio e serviços) no primeiro ano de pandemia.
Dito isto, a Psicologia e, em especial o componente curricular Orientação Profissional, deve oferecer a
oportunidade de desenvolver competências reflexivo­críticas que tomam a realidade de forma
comprometida com as necessidades das pessoas, a partir de uma práxis interventiva atenta às
temáticas transversais presentes na forma como nossa sociedade se estrutura e experimenta seu
cotidiano. Levando em conta os aspectos ético, estético e político da formação em psicologia, é mister
uma experiência extensionista fundamentada na defesa da civilização em uma postura clara contra a
barbárie presente nas relações de violência, exploração, humilhação, desqualificação e discriminação
presentes em nossa sociedade.
cotidiano. Levando em conta os aspectos ético, estético e político da formação em psicologia, é mister
uma experiência extensionista fundamentada na defesa da civilização em uma postura clara contra a
barbárie presente nas relações de violência, exploração, humilhação, desqualificação e discriminação
presentes em nossa sociedade.
Assim, respeitando os princípios fundamentais do Código de Ética Profissional do Psicólogo, a
Constituição Federal de 1988 e a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), o presente componente
curricular deve­se basear no aprofundamento do conhecimento do mercado de trabalho e no
autoconhecimento do sujeito, que balizarão na orientação vocacional e profissional; orientação e
reorientação de carreira; desenvolvimento de habilidades emocionais e sociais; fomento das
competências produtivas e/ou promoção de saúde mental nas relações de trabalho e outros temas
relacionados.
Dessa forma, a extensão é trilha especial, porque na relação com o território sociocomunitário, no
coletivo, experimenta um lugar de produção de práticas e saberes criativos que favoreçam relações e
laços sociais e de trabalho potentes, que possibilitem a afirmação da singularidade de cada um na
direção de formas de existência diversas e críticas para uma vida mais digna, principalmente na
importância do trabalho na vida das pessoas.

14 Procedimentos de ensino­aprendizagem

A disciplina Orientação Profissional adota a metodologia de aprendizagem baseada em projetos


orientados por problemas/demandas reais, alternando­se com momentos de aprofundamento teórico e
prática em diferentes cenários, seguindo as etapas:
a) Apresentação da proposta de trabalho aos alunos e organização dos grupos;
b) Discussão dos referenciais selecionados (fundamentação inicial);
c) Pesquisa Exploratória: levantamento das principais demandas/necessidades sociocomunitárias
aderentes aos temas do componente curricular (Roteiro de Extensão I ? Diagnóstico e Teorização:
itens 1 a 4);
d) Definir e caracterizar o público participante (docentes de escolas públicas e realizar levantamento
in loco do perfil, demandas, necessidades específicas (Roteiro de Extensão I ? Diagnóstico e
Teorização: itens 1 a 4);
e) Priorização de demandas com os públicos interessados (Roteiro de Extensão I ? Diagnóstico e
Teorização: itens 1 a 4);
f) Pesquisa Aprofundada: a partir das demandas apreendidas e priorizadas, construir referencial
teórico que subsidie a proposição de ações/elaboração de plano de trabalho (Roteiro de Extensão I ?
Diagnóstico e Teorização: item 5);
g) Seminário de discussão dos ?achados do campo? e discussão dos aspectos teóricos que
fundamentarão a elaboração do plano de trabalho;
h) Elaboração de Plano de Trabalho (indicando as ações, objetivos/metas, atores, papéis e atribuições,
processos/indicadores de avaliação ? inclusive como serão avaliados/demonstrados os resultados
alcançados em relação ao público participante (Roteiro de Extensão ? II Planejamento para o
Desenvolvimento do Projeto);
i) Definição de instrumentos de avaliação para mensuração dos resultados alcançados, sob a
perspectiva, com as ações desenvolvidas (Roteiro de Extensão ? II Planejamento para o
Desenvolvimento do Projeto);
j) Discussão/validação dos planos de trabalho em sala de aula e com os públicos interessados (Roteiro
de Extensão ? II Planejamento para o Desenvolvimento do Projeto);
k) Desenvolvimento do plano de trabalho (documentar todas as etapas);
l) Sistematização dos Aprendizados (Roteiro de Extensão ? III Encerramento Itens 1 e 2 ? Relatório
Coletivo e Relato de Experiência);
m) Seminário de socialização de experiências e aprendizados com o trabalho realizado, apresentando
os relatos objetivos, metas e resultados encontrados com as ações e processos utilizados, devidamente
evidenciados.

15 Temas de aprendizagem
16 Procedimentos de avaliação

O processo de avaliação se dá através de NOTA FINAL ÚNICA (NF), estabelecida ao fim do


semestre. Os procedimentos de avaliação contemplarão as competências desenvolvidas durante a
disciplina, bem os resultados dos projetos extensionistas. As avaliações poderão ser realizadas por
meio de diversas atividades, definidas de acordo com o perfil do componente de extensão trabalhado
no âmbito do componente curricular. A soma de todas as atividades que possam vir a compor o grau
final da NF não poderá ultrapassar o máximo de 10 (dez) pontos. A avaliação do componente será
composta da soma das notas das seguintes etapas:

1. Mapeamento, delimitação, diagnóstico (in loco na instituição onde ocorrerá o projeto) e pesquisa
aprofundada ? 2,0 pontos (vide Roteiro de Extensão I Diagnóstico e Teorização ? itens 1 a 5);

2. Plano de Trabalho ? entrega física com data a ser determinada pelo professor e já informada no
início do semestre ? 2,0 pontos (vide Roteiro de Extensão II Planejamento do Desenvolvimento do
Projeto);

3. Sistematização das aprendizagens: relatório coletivo ­ entrega física ou digital do relatório sobre os
resultados alcançados pelo processo de orientação ? 2,0 (vide Roteiro de Extensão III Encerramento
do Projeto ? item 1);

4. Relato de experiência: descrição sobre a vivência individual na implementação e mensuração dos


resultados obtidos pela orientação ? 2,0 pontos (vide Roteiro de Extensão III Encerramento ? item 2);

5. Seminário: apresentação do grupo e PPT com os resultados com data a ser determinada pelo
professor e já informada no início do semestre ? 2,0 pontos.

Para aprovação na disciplina, o aluno deverá, ainda:


­ Atingir resultado igual ou superior a 6,0, calculado a partir da soma das notas obtidas em cada uma
das etapas.
­ Frequência mínima de 75%.

17 Bibliografia básica

LEVENFUS, Rosane (org.). Orientação vocacional e de carreira em contextos clínicos e


educativos.. Porto Alegre: Artmed, 2016.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788582712740/epubcfi/6/8%5B%3Bvnd.vst.idref
%3Dcopyright.xhtml%5D!/4/4/12/2%400

SOARES, Dulce Helena Penna; LISBOA, Marilu D. (Org). Orientação Profissional em Ação. Vol. 1.
São Paulo: SUMMUS, 2017.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/122489

SOARES, Dulce Helena Penna; LISBOA, Marilu D. (Org). Orientação Profissional em Ação. Vol.
2.. São Paulo: SUMMUS, 2017.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/167907

18 Bibliografia complementar
18 Bibliografia complementar

CAMARGO, Lucila. Orientação Profissional: uma experiência psicodramática.. São Paulo: Ágora,
2006.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Acervo/Publicacao/185538

DE OLIVEIRA, Djalma. Como elaborar um plano de carreira para ser um profissional bem­
sucedido.. São Paulo: Atlas, 2018.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788597015577/epubcfi/6/10%5B%3Bvnd.vst.idref
%3Dhtml05%5D!/4/18%400:33.3

IMPERATORE, S. L. B. Curricularização da extensão: experiência da articulação extensão­


pesquisa­ensino­extensão como potencializadora da produção e aplicação de conhecimentos em
contextos reais.. Rio de Janeiro: Gramma, 2019.
Disponível em: https://www.imperatore.com.br/ebook/

LEITE, Maria Stella. Orientação Profissional (Série o que fazer?).. São Paulo: Blücher, 2018.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521213505/pageid/4

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças. Coaching, Mentoring e Counseling. São Paulo: Atlas,
2018.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788597017410

RIBEIRO, Marcelo. Orientação profissional e de carreira em tempos de pandemia: lições para


pensar o futuro.. São Paulo: Vetor, 2021.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/189690/epub/0

VALENTINI, Deborah. Orientação vocacional: O que as escolas têm a ver com isso?. São Paulo:
Papirus, 2014.
Disponível em: https://plataforma.bvirtual.com.br/Leitor/Publicacao/5647/pdf/0

ZANELLI, José Carlos? SILVA, Narbal? SOARES, Dulce Helena Penna. Orientação para
aposentadoria nas organizações de trabalho: construção de projetos para o pós carreira. Porto
Alegre: Artmed, 2010.
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788536323619

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