Ano_1_Clinica9_9-230816-183950-1692259487
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CLÍNICA MÉDICA IX
DISTÚRBIOS DO SÓDIO
1
SUMÁRIO
DISTÚRBIOS DO SÓDIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1. Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3
1.1. M
ecanismos de regulação do sódio sérico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2. Hiponatremia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.1. Etiologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
2.2. S índrome da secreção inapropriada do ADH . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.3. S índrome cerebral perdedora de sal (SCPS) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2.4. Avaliação diagnóstica da hiponatremia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
2.5. Manifestações clínicas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.6. Tratamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.7. Intoxicação por ecstasy (MDMA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3. Hipernatremia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10
3.1. Etiologias 3,4 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
4. Poliúria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
4.1. Diabetes insipidus . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
2
DISTÚRBIOS DO SÓDIO
importância/prevalência
3
Distúrbios do sódio Nefrologia
As células mais afetadas com esse movimento da O ser humano perde água continuamente atra-
água corporal entre um compartimento e outro são vés de seus fluídos – transpiração, urina, fezes e
os neurônios. Por isso, as disnatremias (hipona- vapor d’água da respiração. Com isso, os solutos
tremia e hipernatremia) provocam sintomas neu- do corpo vão ficando mais concentrados, princi-
rológicos. palmente o sódio, aumentando a osmolaridade
sérica. O hipotálamo possui osmorreceptores que
1.1. MECANISMOS DE REGULAÇÃO detectam quando há um aumento da osmolaridade
DO SÓDIO SÉRICO sérica e estimulam a sensação de sede e a liberação
do Hormônio Antidiurético (ADH). O indivíduo que
é independente beberá água, fazendo com que a
osmolaridade sérica retorne aos níveis normais e
BASES DA MEDICINA
levando à imediata supressão do ADH. Enquanto ele
não bebe água, o ADH atua nos rins, mais especifi-
Em condições normais, a quantidade de água que entra
no organismo é a mesma que sai dele, mantendo o sódio
camente aumentando os canais de aquaporina 2 no
sérico e, consequentemente, a osmolaridade sérica nor- túbulo coletor. Dessa forma, a urina é concentrada,
mal. evitando a perda adicional de água1.
Figura 1. Célula principal de túbulo coletor demonstrando a incorporação e função de aquaporina 2 (AQP-2).
Já quando a osmolaridade está baixa, os níveis de A liberação de ADH também ocorre por outro estí-
ADH ficam muito reduzidos, não há estímulo ao mulo além da osmolaridade, que é a redução do
aumento dos canais de aquaporina e o resultado é volume arterial circulante efetivo. Por exemplo, um
uma urina diluída, que elimina o excesso de água indivíduo com diarreia aguda perdendo fluido com
com objetivo de aumentar a osmolaridade1. eletrólitos na mesma proporção não apresentará
u Osmolaridade urinária máxima – 1300 mOsm/L. alteração da osmolaridade, ou seja, a osmolari-
dade sanguínea permanecerá igual; porém, o nível
u Osmolaridade urinária mínima – 50 mOsm/L.
sérico de ADH ficará elevado. Veremos que esse
outro mecanismo de estímulo à liberação do ADH
(redução do volume circulante arterial efetivo) terá
implicações no distúrbio do sódio1.
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Distúrbios do sódio
5
Distúrbios do sódio Nefrologia
6
Distúrbios do sódio
consequente aumento secundário do ADH, ou seja, é uma sua osmolaridade está aumentada. Se a glicemia
causa hipovolêmica de hiponatremia3-5. for corrigida, o sódio normaliza automaticamente
sem necessitar de nenhuma medida específica.
É o principal diagnóstico diferencial da SIADH e Uma forma de estimar o nível sérico do sódio, caso
também possui sódio urinário elevado, mas as a glicemia seja corrigida, é aumentando 2 mEq/L
características clínicas são de hipovolemia. de sódio para cada 100 mg/dL de glicose acima de
100 mg/dL1,3-5. Por exemplo, se o sódio estiver em
Quadro 1. Diferenças clínico 131 mEq/L e a glicemia em 400 mg/dL, pode-se
laboratoriais entre SIADH e SCPS. estimar o sódio sérico caso seja reduzida a glicemia
a níveis normais. Nesse caso, há 300 mg/dL acima
SCPS SIADH
de 100 mg/dL, então deve-se aumentar o sódio em
Hipovolemia Euvolemia 6 mEq. Caso a glicemia seja corrigida, teremos um
Pressão venosa Pressão venosa sódio sérico de 137 mEq/L, ou seja, não é necessário
central baixa central normal nenhum tratamento específico, pois, ao corrigir a
glicemia, corrige-se o sódio sérico.
Correção de sódio Não correção de
com SF 0,9% sódio com SF 0,9% u Hiponatremia hiperosmolar:
Volume urinário
Volume urinário normal
W hiperglicemias;
aumentado
W manitol;
Fonte: Adaptado de Sterns5.
W imunoglobulinas.
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Distúrbios do sódio Nefrologia
Nos pacientes euvolêmicos, é necessário olhar a solutos – como, por exemplo, chás e torradas (tea
osmolaridade urinária. Se < 100 mOsm/L, então os and toast disease)3-5.
rins são capazes de diluir a urina, o que sugere que
Se a osmolaridade urinária estiver > 100 mOsm/L,
se trata de polidipsia primária, potomania da cerveja
então deve-se avaliar a função tireoidiana (TSH e
ou alguns raros casos de idosos que possuem uma
T4 livre) e a insuficiência adrenal sem deficiência de
dieta rica em líquidos e extremamente pobre em
mineralocorticoide (cortisol e ACTH); em seguida,
avaliar se preenche os critérios de SIADH3-5.
Hiponatremia
Não
Não
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Distúrbios do sódio
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Distúrbios do sódio Nefrologia
mL de salina a 3% e uso de diazepam, evoluiu com u Aumenta a temperatura central (provoca sede e
melhora das crises convulsivas, sendo decidido os usuários ficam ávidos em tomar água).
iniciar uma infusão de salina a 3% em bomba de
infusão contínua. Qual a variação de sódio em 1 L
3. H IPERNATREMIA
dessa solução?
10
Distúrbios do sódio
3.3. DIAGNÓSTICO
DIA A DIA MÉDICO
Quase sempre o diagnóstico é evidente após uma O mesmo raciocínio das fórmulas para a correção do
coleta adequada da história clínica e um exame sódio na hiponatremia vale aqui na hipernatremia. Serve
físico bem realizado. Naqueles em que não está como “pontapé” inicial, porém o sódio deve ser moni-
clara a causa da hiponatremia, está recomendado torado frequentemente para que se tenha sucesso no
dosar a osmolaridade urinária e o sódio urinário9. tratamento, não ocorrendo redução do sódio maior que
10 mEq/24 horas.
u ≤ 600 mOsm/L:
W Diabetes insipidus.
W Diurese osmótica.
4. P OLIÚRIA
u > 600 mOsm/L:
W Sódio urinário < 25 mEq/L – perdas extrarre-
nais (gastrointestinal ou pele). É definida por um volume urinário > 3 litros/dia
W Sódio urinário > 100 – infusão venosa de so- e pode ser resultante de uma diurese osmótica
lução hipertônica. ou aquosa3,4. Na primeira situação, teremos uma
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Distúrbios do sódio Nefrologia
substância hiperosmolar sendo excretada pela urina, sérica estiver muito elevada. Essa condição é
como, por exemplo, a glicose, levando consigo água, denominada diabetes insipidus central. A única
o que resulta em poliúria. A segunda situação pode proteção desses indivíduos é a sede, por isso
ser apenas um rim normal excretando um excesso apresentam polidipsia e poliúria10. Quando o indi-
de água (polidipsia primária) ou um rim anormal que víduo possui acesso livre à água, não desenvolve
não consegue concentrar a urina (diabetes insipidus). hipernatremia, pois está sempre bebendo água.
u Diurese osmótica: Contudo, aqueles incapacitados definitiva ou tran-
sitoriamente (ex.: pós-operatório de neurocirurgia)
W Hiperglicemia.
podem desenvolver hipernatremia grave, poten-
W Ureia – algumas situações de recuperação de cialmente fatal.
IRA, principalmente a desobstrução da uropatia
obstrutiva ou a recuperação de uma necrose Alguns indivíduos secretam normalmente o ADH,
tubular aguda. porém o receptor tem uma resistência a sua ação,
o que resulta no mesmo quadro clínico de polidpsia
u Diurese aquosa:
e poliúria – e hipernatremia naqueles que não têm
W Polidipsia primária. livre acesso a água. Nesse caso, o problema está
W Diabetes insipidus central. no rim, por isso é chamado de diabetes insipidus
nefrogênico10.
W Diabetes insipidus nefrogênico.
u Diabetes insipidus central:
Uma ferramenta que auxilia na distinção entre diu- W Idiopático (+ comum).
rese osmótica e aquosa é a osmolaridade urinária,
W Hereditário.
pois, se a osmolaridade fica > 600 mOsm/L, é uma
diurese osmótica, enquanto na diurese aquosa fica W Traumatismo cranioencefálico.
< 300 mOsm/L. A osmolaridade entre 300 e 600 W Neoplasia primária ou metástase em região
pode ser qualquer uma das etiologias, sendo o de hipófise e hipotálamo.
diagnóstico direcionado com exames específicos, W Neurocirurgia.
a depender da suspeita clínica10.
W Doenças infiltrativas – sarcoidose e histioci-
tose de células de Langerhans.
4.1. DIABETES INSIPIDUS W Encefalopatia hipóxica.
u Diabetes insipidus nefrogênico:
BASES DA MEDICINA
W Hereditário.
W Hipercalcemia.
O ADH é produzido pelo hipotálamo e secretado pela W Desobstrução de uma uropatia obstrutiva.
neuro-hipófise, a depender do estímulo da elevação da
osmolaridade sanguínea ou de uma redução do volume
W Carbonato de lítio.
arterial circulante. Ele age no seu receptor presente na W Outros medicamentos – foscarnet, anfoteri-
célula principal do túbulo coletor renal, que desencadeia cina B e cidofovir.
uma cascata de reações químicas com o objetivo de
aumentar a quantidade de aquaporinas na membrana W Gestação (2ª metade da gestação).
luminal. O resultado é uma maior capacidade de concen-
tração urinária, evitando elevações mais significativas da 4.1.1. Diagnóstico
osmolaridade sérica1.
Como os quadros clínicos do diabetes insipidus cen-
tral e nefrogênico são indistinguíveis, é necessário
Algumas doenças hipotalâmicas e/ou hipofisárias
fazer um teste com dDAVP e avaliar a osmolaridade
podem resultar na redução ou ausência de secre-
urinária10.
ção do ADH, resultando na incapacidade renal
de concentrar a urina mesmo se a osmolaridade 1º. dDAVP 10 mcg spray nasal ou 4 mcg subcutâneo.
12
Distúrbios do sódio
4.1.2. Tratamento
Alguns pacientes podem apresentar alguma resposta a
doses elevadas de dDAVP, podendo esta ser utilizada em
Em ambas as situações, a dieta precisa ser pobre casos selecionados, apesar de a fisiopatologia envolver
em soluto (hipossódica e hipoproteica). Os diuré- a resistência ao ADH.
ticos tiazídicos também são úteis, pois, apesar de
serem diuréticos e induzirem uma perda inicial de
sódio, parece que a leve hipovolemia resultante
proporciona maior absorção de água em outros
segmentos do túbulo renal11,12.
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Distúrbios do sódio Nefrologia
Hiponatremia
Grave Na ≤ 120
Tonicidade Tratamento
Crônica assintomática
Normal ou aumentada Hipotônica
Restrição hídrica
Pseudo-hiponatremia
Hipovolêmica Euvolêmica Hipervolêmica Dieta hiperproteica
e/ou normossódica
Hipercolesterolemia
severa Hipovolemia Insuficiência
Osm. urinária > 100 Furosemida
estimulando ADH cardíaca
Hiperproteinemia
severa Na urinário < 25 SIADH Cirrose
Sintomática
Substâncias Perdas
hiperosmolares Hipotireoidismo DRC/IRA
pelo TGI
Salina 3%
Hiperglicemias Na urinário > 40 Insuf. adrenal Síndrome nefrótica
Elevação de
8 mEq/dia
Outras Tiazídicos Osm. urinária < 100
Risco de SDO
Polidpsia
SCPS
primária
Insuf. Potomania
mineralocorticoide
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Distúrbios do sódio
Hipernatremia
Ausência de
Perdas renais
acesso à água
Diabetes insipidus
Diurese osmótica
Avaliação diagnóstica
Queimaduras extensas
Diabetes insipidus
Iatrogenia
Diurese osmótica
Na urinário < 25
Tratamento
Perdas extrarrenais
Reposição de água
ou soro glicosado Na urinário > 100
Não reduzir
> 10 mEq/24h
Risco de edema
cerebral
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Distúrbios do sódio Nefrologia
REFERÊNCIAS
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Distúrbios do sódio
QUESTÕES COMENTADAS
Questão 1 Questão 3
(SELEÇÃO UNIFICADA AMRIGS, AMB, ACM E AMMS – 2021) São (HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UFSC – SC – 2018) Homem,
causas de pseudo-hiponatremia, EXCETO: 72 anos, com diagnóstico de tumor cerebral há 2
meses, procura a emergência devido a crise con-
⮦ Hiperlipidemia. vulsiva generalizada. Familiares referem astenia há
⮧ Hiperproteinemia. cerca de 2 semanas. Há 1 mês, teve diagnóstico de
⮨ Hipoglicemia. depressão, iniciando uso de escitalopram. Após a
⮩ Manitol intravenoso crise, o paciente apresentava pontuação de 14 na
Escala de Coma de Glasgow, sem déficits neurológi-
cos focais, hidratado, eupneico, exame físico geral
Questão 2 sem alterações, PA = 120/80 mmHg, FC = 86 bpm.
Exames laboratoriais: Na sérico 115 mEq/L; osmol
(HOSPITAL UNIVERSITÁRIO JÚLIO MÜLLER – MT – 2018) L.N.S.,
urinária 580 mOsm/L; e Na urinário 60 mmol/L. De-
72 anos, trazido por familiares ao pronto atendimen-
mais exames: glicemia, função renal, perfil lipídico,
to com queixa de anorexia, emagrecimento e tosse
proteínas totais e frações, função adrenal e tireoi-
há 4 meses. Tabagista há 50 anos. Ao exame físico:
diana normais. Em relação ao caso, indique se são
desorientado, hipocorado 1+/4+, dispneico, PA 110
verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmativas abaixo
× 70 mmHg, FC 104 bpm, FR 28 irpm. À ausculta
e assinale a alternativa que apresenta a sequência
cardíaca: ritmo cardíaco regular e sopro sistólico
correta, de cima para baixo.
1+/6+, pancardíaco, e nos pulmões crepitações
em hemitórax direito. Exames complementares: ( ) Não é possível excluir pseudo-hiponatremia.
Hb: 11,5 g/dL; Ht 33%; leucócitos: 11.800; plaque- ( ) Trata-se de hiponatremia euvolêmica.
tas 335.000/mm³; VHS 80 mm; glicemia 98 mg/
( ) Os níveis de osmolalidade urinária são compa-
dL; creatinina 0,8 mg/dL; ureia 23 mg/dL; sódio
tíveis com secreção inapropriada do ADH.
112 mEq/L; potássio 3,9 mEq/L; cloro 88 mEq/L;
( ) Não está indicado o tratamento com solução
bicarbonato 24 mEq/L; ácido úrico 1,4 mg/dL; sódio
salina hipertônica devido à instalação lenta da
urinário 92 mEq/L e creatinina urinária 84 mg/dL.
hiponatremia.
EAS com densidade de 1028 e traços de proteínas.
TSH e T4 livre normais. A causa da hiponatremia ( ) As possíveis causas da hiponatremia são o
desse paciente é: tumor cerebral e o escitalopram.
⮦ Intoxicação hídrica. ⮦ F – V – V – F – V.
⮧ Hipotireoidismo. ⮧ V – V – V – V – F.
⮨ Síndrome de secreção inapropriada do hormô- ⮨ F – V – F – V – F.
nio antidiurético. ⮩ V – F – F – F – V.
⮩ Diabetes insipidus. ⮪ V – F – V – V – V.
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Distúrbios do sódio Nefrologia
⮦ Polidipsia psicogênica.
Questão 7 ⮧ Diabetes mellitus.
(SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO – 2019) Uma ⮨ Síndrome da secreção inapropriada do hormônio.
paciente de 79 anos de idade, com antecedente ⮩ Diabetes insipidus nefrogênico.
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Distúrbios do sódio
Questão 9
Questão 10
19
Distúrbios do sódio Nefrologia
GABARITO E COMENTÁRIOS
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Distúrbios do sódio
urinária aumentada, maior que 100 mOsm/L, com pós-operatório bloqueia a absorção intestinal, levan-
sódio urinário acima de 40 mEq/L. do à estase das secreções digestivas na luz gástrica
e intestinal, o que corresponde, transitoriamente, à
A quarta afirmativa é FALSA. Em pacientes com
perda interna significante de líquido isotônico; es-
hiponatremia crônica assintomática ou oligossin-
sas secreções permanecem na luz intestinal e às
tomática, está contraindicada a reposição de sódio
vezes são parcialmente eliminadas mediante vômi-
em soluções hipertônicas (NaCl 3%), pois o risco de
tos ou drenagem com sondas apropriadas. A perda
mielinólise pontina é extremamente alto com esta
primária de volume induz aumento na secreção de
conduta. Além disso, não é necessária uma rápida
ADH por mecanismo não osmótico, barorreceptor
elevação do sódio sérico no paciente crônico.
dependente, este por sua vez causa aumento da
A quinta afirmativa é VERDADEIRA. Sabe-se que reabsorção de água, levando a um quadro de hipo-
neoplasias, assim como muitas drogas, são indu- natremia hipovolêmica.
toras de hiponatremia.
Alternativa A: INCORRETA. Se trata de uma hipona-
✔ resposta: A tremia hipotônica e hipovolêmica.
Alternativa B: INCORRETA. Se trata de uma hipona-
tremia hipovolêmica.
Questão 4 dificuldade:
Alternativa C: CORRETA.
Y Dica do professor: A hiponatremia pode ter cau- Alternativa D: INCORRETA. Se trata de uma hipona-
sa medicamentosa e, em geral, se relaciona com tremia hipotônica e hipovolêmica.
antipsicóticos, antidepressivos e alguns quimiote-
Alternativa E: INCORRETA. Se trata de uma hipona-
rápicos. Assim, entre os medicamentos listados,
tremia hipotônica e hipovolêmica.
o que mais leva à hiponatremia é a fluoxetina, um
antidepressivo. ✔ resposta: C
✔ resposta: B
Questão 6 dificuldade:
21
Distúrbios do sódio Nefrologia
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Distúrbios do sódio
Questão 10 dificuldade:
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Fixe seus conhecimentos!
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