CNV - MOD 1- curso Estado
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Olá, cursista.
Comece pelo tópico "O que esperar do curso?" para obter mais informações sobre
carga horária, cronograma, tópicos dos módulos e iniciar os estudos.
Vamos juntos nessa jornada aprender como podemos aplicar a comunicação não
violenta no ambiente de trabalho da educação pública.
Caso tenha alguma dúvida que não esteja aqui, entre em contato conosco pelo e-
mail: [email protected]
LabEaD
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● Telefone : +55 (21) 2380-9109
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MÓDULO 1
O uso das palavras passa a ter papel crucial nas relações sociais por demarcar
quais são os valores apreciados em uma cultura. Através da linguagem (verbal e
não verbal) definimos e corrigimos o que é aceitável e o que não é.
Aprendemos a usar palavras para expressar o que está errado com o outro, ferindo
e magoando pessoas, ou seja, visando a eliminar a "maldade''. A comunicação não
violenta busca aflorar a compaixão (compreendida como natural aos seres
humanos) no processo de escutar com empatia e expressar sentimentos e
necessidades.
Marshall B. Rosenberg
Mas como aplicar a CNV no dia a dia? Como transformar o nosso jeito de falar
e ouvir as coisas? Será que existe uma fórmula?
1 - Saber o que e por que falar - ter sabedoria quando falar e saber quando se calar.
Organizando a fala...
A+B=C
Atenção! Você só conseguirá usar essa fórmula se tiver clareza do que falar. A
principal ação para começar a aplicar a CNV é a mudança de foco. O processo
se baseia em tirar o foco das atitudes e falas do outro e colocá-lo para as
necessidades. Para tanto, é preciso:
Reflita
“Ao invés de tentar entender o que há de errado com o outro irei me questionar
sobre meus sentimentos e entender qual é a necessidade que está por trás deles.”
“As atitudes dos outros não são responsáveis pelo que sinto, mas sim, despertam
sentimentos em mim, sejam agradáveis quando minhas necessidades são
atendidas ou desagradáveis quando não.”
Mudar totalmente essa percepção e começar a ver tudo que é dito considerando as
necessidades que estão por trás das mensagens não é fácil, mas é possível, aos
poucos, diminuir conflitos e desenvolver maior empatia com os colegas de trabalho.
Saiba Mais
* Para ter mais uma visão sobre a comunicação não violenta, ouça o podcast
Comunicação Não Violenta (CNV) com Dominic Barter.
https://zenklub.com.br/blog/podcast/cnv/
(Artigo)
20 outubro, 2020
Dominic Barter nasceu na Inglaterra e em 1992 veio ao Brasil pela primeira vez, e
acabou percebendo terríveis abismos de entendimento entre diferentes grupos
sociais onde morou, no Rio de Janeiro. A partir de então, começou a estudar os
conflitos e a justiça restaurativa através da comunicação, começando então a
promover oficialmente a Comunicação Não-Violenta (CNV) no país em meados de
2003.
Em um convite para falar ao nosso podcast, o Zencast, Dominic deu uma aula sobre
o assunto, mostrando as diferentes e inúmeras facetas da abordagem, dentre:
autoconhecimento, relacionamentos, empatia, conflitos e redução de conflitos, a
comunicação em si e conexão.
Para saber um pouco mais do que foi discutido neste episódio, continue a leitura.
Mas não deixe de entender mais profundamente sobre este assunto tão rico em
nosso artigo completo de CNV.
Ela não serve somente para reduzir conflitos, pois a CNV reconhece a importância
das discordâncias. Então, é usada principalmente para criar um terreno em comum
com nossos interlocutores, deixando que os relacionamentos tornem-se mais
prazerosos e a comunicação mais profunda.
“O que faz com que pessoas tão diferentes, de criações, credos, países e idiomas
diferentes, se conectem? Todas as diferenças que nos marcam – e são muito
importantes – será que elas podem coexistir com o reconhecimento da nossa
humanidade partilhada? Esse algo fundamental que nos liga?”
Não é preciso ser melhor amigo, ser íntimo ou falar sobre coisas profundas.
Conexão é o mínimo que precisamos para construirmos interações inteligentes, que
nos conduzem a caminhos de resultados positivos para, literalmente, todos. Faltam-
nos experiências que mostrem que as diferenças são de fato relevantes.
Segundo ele, “A CNV estuda como lidar com isso, para que a gente não confunda
que pra estar junto com todo mundo, é preciso que todos concordem e partilhem da
mesma opinião. E não é assim na prática.”
No episódio, Dominic ressalta muito a importância da escuta ativa na CNV, seja pra
gente mesmo, ou para o outro. Quando escutamos a nós mesmos com a mesma
empatia a que damos a familiares e colegas, ouvimos também necessidades
subjacentes. Em debates reais e significativos, a fala serve à escuta.
E, partindo do mesmo princípio, quanto mais escutamos o outro, mais eles nos
escutarão, vivemos em um ciclo virtuoso. Quando perdemos esse poder de escuta
ativa, ou seja, de ouvir estando presente e consciente com outro, é preocupante,
pois a escuta é nosso acesso à compreensão.
“Quando escutamos os sentimentos e necessidades da outra pessoa,
reconhecemos nossa humanidade em comum.” – Marshall Rosemberg
Uma Comunicação Não-Violenta (CNV) visa eliminar uma linguagem acusatória, de
julgamento e rotulação. Um dos primeiros componentes da CNV acarreta
necessariamente separar observação de avaliação, já que quando combinamos as
duas, os outros tendem a receber isso como crítica e resistir ao que dizemos.
Quando palavras totalitárias como “nunca” e “sempre” são usadas como exagero de
linguagem, por exemplo, é comum que elas provoquem uma não-compaixão e
reações defensivas. Nesses casos, pratique traduzir cada julgamento numa
necessidade, que é sua, e não foi atendida.
Ele explica:
“Na minha fala, eu tenho que me preocupar com as palavras em um sentido para
aumentar ao máximo a capacidade do ouvido da outra pessoa, de me ouvir. Mas o
ouvido do outro também precisa exercitar a capacidade de ouvir de forma ativa e
profunda.
É pensar: o que eu preciso fazer ao meu alcance para que o outro me compreenda?
E o que eu preciso fazer para entender o outro independentemente de como ela se
expressa?”
A Comunicação Não-Violenta vai além da linguagem. Ela nos convida a olhar para
dentro e, aos poucos, sair da reação para a ação consciente diante das
situações que a vida nos apresenta. Essa é parte da grandeza e simplicidade da
Comunicação Não-Violenta. Não deixe de escutar o episódio para começar a aplicar
a CNV na sua vida!
Convidado
Dominic Barter/ Pioneiro e especialista em CNV no Brasil, ainda na década de 90.
Foi colega pessoal de Marshall Rosenberg, precursor na técnica.
Selecione a atribuição correta para cada frase arrastando-as aos campos corretos.
Praticamente com todos! Mas acho que existe um padrão de pessoas com quem me
comparo, geralmente são amigas jovens ou mulheres jovens que são ou que
parecem estar bem no seu “trabalho” ou sendo melhor remunerada que eu na
mesma profissão. E livres dos pensamentos alheios, livres para se mostrarem como
são.
Geralmente, crio a ilusão de que ela seja mais feliz na profissão, pois tenho
frustração com o trabalho. Ou geralmente essa pessoa é mais feliz do que eu no
trabalho, ou em realizar algo. Pessoas que não tem medo de se mostrarem não da
forma perfeita.
MI - Aula 3 - O que é autenticidade na CNV?
au-tên-ti-co
adj.
2. De origem comprovada.
8. Diz-se do indivíduo que se assume tal qual é, que se apresenta socialmente sem
falsidade ou de forma a dissimular sua verdadeira identidade.
10. Que imita ou copia fielmente; que se produziu em fiel conformidade com o
original: A aparência de sua nova casa era a de um autêntico castelo alemão.
https://www.revistatracos.com/tra%C3%A7os-rj
A empatia pode ser praticada e aprimorada, porém isso só ocorre através do
diálogo. É urgente (re)criar redes de aprofundamento das conexões
interpessoais. O diálogo e aprofundamento da conexão também devem ser
internos, já que a CNV proporciona uma jornada pelo autoconhecimento. A CNV
convida ao desapego dos julgamentos morais, pois não há certo ou errado. O
trabalho é conectar-se aos sentimentos, compreender as necessidades e construir
formas para transformar a vida. Tudo isso através da comunicação.
As ações das personagens do filme também ilustram como as pessoas podem ser
colaborativas ao se colocarem no lugar do outro e, além disso, estarem disponíveis
para ajudar.
1. estar presente
5. pedido pós-empático
Vale salientar que o ser humano está muito focado em tentar resolver problemas ou
oferecer soluções, no entanto, devemos estar abertos para a escuta e, sobretudo,
checar se o outro está pedindo alguma ação sua ou se apenas deseja ser ouvido.
Olá, cursista!
Boa atividade!
Podcasts:
● O que quero cuidar quando escolho conflitar ou não?
● Desapegar das soluções
● https://youtu.be/rd1mCZVNnxE
● https://youtu.be/rd1mCZVNnxE