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Nayara

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TRABALHO INTEGRADOR

Titulo: O papel do Enfermeiro na orientação à família de crianças portadoras de Síndrome de


Down

Graduandos do 6º semestre de Enfermagem

Silva, Ana Cláudia Cardoso

Aguiar, Nayara

Rocha, Jeferson de Souza

Alvelino, Janaíse

Introdução
A Síndrome de Down caracteriza-se pela anomalia genética de um cariótipo com um
cromossomo a mais, denominada trissomia 21. Em geral, os seres humanos possuem
46 cromossomos, herdados 23 do espermatozóide e 23 do óvulo. Esses cromossomos
são recebidos pela célula embrionária no momento da fecundação que juntos formam
o ovo ou zigoto, que é a primeira célula de qualquer organismo que passa a se dividir.
Desses, 44 são considerados regulares formando pares de 1 a 22. Os outros 2
constituem o par sexual, porém no cromossomo 21 é onde ocorre a trissomia.
Essa síndrome pode ser diagnosticada antes ou depois do nascimento. Ao exame
físico podemos perceber alterações no tamanho e forma das orelhas, olhos, nariz,
mãos e pés, além de pré-disposição a algumas patologias, tais como: hipotonia
muscular e déficit intelectual.
Alguns RNs podem apresentar Apgar de 7 a 10 do primeiro ao quinto minuto de vida,
indicando ausência de dificuldade de adaptação à vida extra uterina. Já outros, com
Apgar menor que 7 no quinto minuto são considerados em risco de terem um
agravamento de seu retardo mental, não podendo iniciar o contato imediato com a
mãe.
O profissional deve ser honesto ao revelar o diagnóstico, prognóstico e etiologia do
mal em questão sem alimentar falsas esperanças que possam trazer expectativas de
melhora pois apesar da modernização na medicina, a síndrome é irreparável.
A aceitação da família ainda é um problema comum enfrentados por pessoas que tem
filhos com a síndrome de Down, por não receberem as devidas informações e suporte
sobre como cuidar e dar uma melhor qualidade de vida para o seu filho. A falta de
informação da síndrome e de como lidar com ela, gera sentimentos de culpa, angústia
e procura por justificativas,levando a um conflito crescente que pode dificultar ainda
mais a questão de desenvolvimento, pois a criança precisa receber segurança dos
familiares,para crescer e se tornar um ser comum como qualquer outro sem sentir-se
diferenciado pela condição de Down. Estudos mostram a eficiência do pré diagnóstico
para melhor aceitação familiar, pois a criança necessita sobretudo de amor e de um
ambiente necessário para desenvolver todo seu potencial.
Objetivo
Abordar na literatura cientifica estudos que apontem a importância da enfermagem na
orientação da família de portadores de Síndrome de Down, integrando as disciplinas
Morfofisiologia dos Sistemas Endócrino, Metabólico e Genitourinário, Atenção à Saúde
da Mulher, Criança e Adolescente e Ciclo Gravídico Puerperal.

Desenvolvimento.
A equipe de enfermagem tem um papel importante porque deve estar capacitada para
tranquilizar a família, ensinando que a síndrome não tornará a criança incapaz de
realizar suas atividades diárias, além de acompanhar a família sanando as dúvidas
quanto a dislalia, quanto ao retardo das funções músculo -esqueléticas a partir do
desenvolvimento neurológico, o aleitamento materno, que mais do que necessário
para a nutrição do bebê acaba sendo um meio de proteção e estimulo para o seu
desenvolvimento. É de suma importância a estimulação precoce com fisioterapias,
terapia ocupacional e fonoaudiologia, pois acriança com Síndrome de Down aprende
com repetições, que quanto antes estimuladas, maior o número de sinapses e melhor
a qualidade de aprendizado.
O papel da enfermagem é modificar, planejar uma intervenção junto a família
desenvolvendo palestras com os pais e familiares oferecendo maior informação em
questões de aspectos educacionais e dinâmica familiar com supervisão do enfermeiro
para serem executado em casa, no dia a dia, o que também permite enxergar os pais
que apresentam menor aceitação para acompanhamento psicológico.

Diante destes fatos, orientá-los a tomar decisão correta sobre o futuro da criança, no
que compete ao seu crescimento, desenvolvimento, reabilitação e integração à
sociedade, pois, mesmo que a criança seja bem assistida em seu domicílio, faz-se
necessário seu encaminhamento a um serviço especializado
É primordial que os profissionais envolvidos na nova realidade de vida da família
tenham amplo conhecimento de todo o processo pelo qual passam os pais, para que
possam compreendê-los e dar-lhes o tempo necessário para assimilarem as
informações e, principalmente, tomarem as decisões necessárias, com clareza e
racionalidade. Conhecer a percepção das famílias sobre como lhes foi dada a notícia,
que reações tiveram frente ao fato, que sentimentos vivenciaram ou estão
vivenciando.
O enfermeiro e a relação com os membros da família do portador de SD
A conduta dos profissionais de saúde diante do portador de Síndrome de
Down deve ser específica e de qualidade. É importante que aquele preste uma
assistência ilimitada e inespecífica a todos os membros da família deste, pois,
a falta de informação pode aumentar o temor, o preconceito e a inexperiência
dos familiares em relação à problemática de como envolvê-lo no cotidiano
deles e ajudarem na sua inclusão também no mercado de trabalho e nos
estudos.
Esses profissionais de saúde, por sua vez, têm um papel importante a
desempenhar junto a estas famílias: de um lado, precisam ajudá-las a reconhecer
suas forças e potencialidades, bem como suas fragilidades e necessidades; e de
outro, ao reconhecerem o importante papel da família junto a essas crianças, precisam
efetivamente estar junto com elas, apoiando-as e instrumentalizando-as para que
possam, respeitando seus limites e dificuldades, cuidar de seu membro familiar da
melhor maneira possível. 14
O papel do enfermeiro é provocar mudanças, planejar uma intervenção
sistematizada junto à família e desenvolver programas de treinamento regulares sob
supervisão do enfermeiro para que os pais executem em casa, ajudando assim seu
filho a progredir a cada dia. Deve ainda apoiar a família durante a crise inicial,
ajudando-a a atravessá-la sem o núcleo familiar se desagregar; e é necessário
trabalhar com a família como um todo, incluindo avós, filhos normais do casal e outros
membros chave para conseguir êxito na estimulação da criança. 13

Os estudos mostram que quando os pais e familiares recebem as


devidas informações e suportes, geralmente, passam a aceitar a criança de
forma realista e esta aceitação é o ponto-chave de conduta dos profissionais de
saúde. Se por acaso não houver aceitação, poderá haver desvios no
comportamento no sentido de rejeição ou de super-proteção da criança. O
enfermeiro, para efetivar, o cuidado da criança tem de compreender conceitos
da área de conhecimentos específicos oriundos da psicologia, antropologia,
sociologia, além dos aspectos biológicos e técnicos. 5
Crianças com limitações funcionais crônicas têm mais dificuldade nos
aspectos sociais e comportamentais do que as crianças com desenvolvimento
normal. 15 Sendo assim necessitam de atenção e cuidado, além de uma visão
holística por parte dos profissionais de saúde que as acompanham, para que
se tenha uma real promoção de sua saúde em seus primeiros anos de vida,
refletindo assim em uma melhor qualidade de vida nos anos posteriores. 16
Deve-se estimular a independência da mesma ensinando hábitos básicos de
sobrevivência como comer sozinha, tomar banho, vestir-se, entre outros,
conscientizando a família que apesar dessa criança precisar de alguns cuidados
diferenciados, ela poderá no futuro ter uma vida totalmente independente como de
qualquer outra pessoa. O objetivo final do processo é modificar o ambiente para
aprendizagem e gerar comportamentos mais independentes na criança. 13

É extremamente importante também assegurar que a nenhuma criança com a


Síndrome de Down se permita perder os primeiros anos de vida. Deve-se pesquisar o
potencial de trabalho de cada uma a fim de que sejam aproveitadas ao máximo suas
aptidões, habilidades e interesses; e esclarecer a comunidade sobre os diferentes
aspectos do problema, através de palestras, tentando amenizar o preconceito desta.
O diagnóstico precoce da afecção permite que se inicie precocemente a
estimulação da criança, assim como a orientação do casal. A estimulação tardia leva a
resultados menos favoráveis assim como à maior dificuldade de adaptação da criança
à família. 13

Ao se fazer presente, ao partilhar com a mãe/família suas inquietudes e


sofrimentos, enfim, ao deixá-las perceber que não estão sós no enfrentamento desta
difícil situação, sem dúvida o profissional estará contribuindo para a promoção de
condições favoráveis ao estabelecimento do vínculo com a criança. 14 Daí a
importância da disponibilidade de tempo juntamente com sua equipe de saúde para
dar orientações precisas a essa família.

É importante ainda a sensibilidade dessa equipe de saúde para não destruir as


expectativas dos pais no sentido de entender as lutas que estes terão que enfrentar
para com os filhos. Além disso, a perspectiva diminuída em relação ao futuro dessa
criança, como uma maior probabilidade a doenças cardíacas, do trato gastrintestinal,
perdas auditivas, leucemia e doença de Alzheimer, entre outras. O enfermeiro não
pode demonstrar preconceito ou desdém por aquela criança, pois isso pode dificultar o
vínculo familiar.
O convívio com a diferença ainda não chegou ao nível de naturalidade que muitos
esperam, mas as últimas décadas trouxeram uma reviravolta na maneira de ver e
compreender as deficiências, entre elas a Síndrome de Down. O preconceito e
discriminação ainda existem, porém, percebe-se que a integração desta população se
multiplica, assim como ocorrem surpresas positivas em cada geração de pessoas com
Down
A Enfermagem e a Síndrome de Down

A atuação do profissional de enfermagem diante de pacientes com Síndrome de Down deve sintetizar
as realidades conhecidas, podendo atuar como ponte entre paciente e família, auxiliando a mesma no
convívio com a criança portadora da Síndrome, afinal, ela também está apta, mesmo que mais
lentamente, a aprender como qualquer outra criança.

É de extrema importância que a área de enfermagem esteja atenta quanto à abordagem a ser utilizada
perante os pais de crianças com Síndrome de Downsobre seu diagnóstico. A ação do
enfermeiro possibilita aos pais a visualização de escolhas responsáveis no processo de
crescimento e desenvolvimentodessa criança, por isso a postura deve ser positiva, aberta e receptiva,
sem levar em consideração as limitações genéticas.

Segundo estudos essas experiências podem acarretar um impacto significativo no desenvolvimento


tanto da criança como de sua família, por que afinal, na enfermagem dois conceitos são
essenciais: Respeito e Cuidado.

https://www.google.com.br/search?
biw=1477&bih=691&tbm=isch&sa=1&q=fase+de+clivagem+na+sindrome+de+Down&oq=fase+
de+clivagem+na+sindrome+de+Down&gs_l=psy-
ab.3...28690.34841.0.35138.22.18.0.0.0.0.456.2992.0j4j5j2j1.12.0....0...1.1.64.psy-
ab..10.0.0....0.hGDB0n7sHWE#imgrc=oroGK0I3aFyP-M:&spf=1507474406315

http://www.scielo.br/pdf/rbp/v22n2/a11v22n2 - patogenese;;;;

http://www.scielo.br/pdf/rlae/v1n2/v1n2a10 - estudo da assistencia.....

http://www.scielosp.org/pdf/csc/v15n2/18.2%20aldine.pdf – impacto.....

http://www.scielo.br/pdf/%0D/anp/v61n2B/16256.pdf - Comparação do desempenho....

http://www.movimentodown.org.br/sindrome-de-down/o-que-e/

Cuidados de enfermagem ao portador de Síndrome de Down e sua


Título
família : opinião dos pais

Autor Domingos, Naiurá Munari

Orientad
Coutinho, Simone Elizabeth Duarte
or

Data 2006

Nível Graduação

Instituiç Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Enfermagem.


ão Curso de Enfermagem.

Cuidados de enfermagem
Assunto
Síndrome de Down : Enfermagem

http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/107803

http://www.ibacbrasil.com/noticias/enfermagem/sindrome-de-down-e-o-cuidado-de-
enfermagem

O que é Sindrome de Down???

É UMA CONDIÇÃO GENÉTICA DE ALGUNS SERES HUMANOS. TODOS OS SERES HUMANOS


SOMOS FEITOS DE CÉLULAS. DENTRO DAS CÉLULAS EXISTEM OS CROMOSSOMOS QUE
CARREGAM INFORMAÇÕES GENÉTICAS COMO COR DOS OLHOS, FORMATO DO NARIZ,
ALTURA E MUITAS OUTRAs. Normalmente carregamos 46 cromossomos, sendo nessa
síndrome 47 cromossomos que definem outras características a mais como olhos puxados,
mãos com marcas, separações nos dedos dos pés, problemas no coração, comunicação
simples para aprender. Mais de 50% das crianças nascidas com síndrome de Down, possuem
cardiopatia ao nascerem ( defeito no septo ).

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