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A Polissemia da Exclusão
Segregação Marginalização Discriminação
Se manifesta através do Mantém indivíduos à margem Envolve o fechamento de
afastamento físico ou social, da sociedade, negando-lhes acessos a recursos,
criando barreiras entre grupos, participação plena em oportunidades ou status,
podendo ser observada em instituições sociais, observada em práticas de
comunidades afastadas, econômicas ou políticas. contratação tendenciosas,
escolas exclusivas ou negação de serviços ou
ambientes de trabalhos restrições baseadas em
isolados características pessoais
Compreendendo os Estereótipos
Função Cognitiva Formação e Impacto nas Desafios na
Manutenção Interações Sociais Desconstrução
Servem como atalhos Formados através de Podem levar a Desconstruí-los requer
mentais, permitindo que experiências diretas, tratamentos uniformes exposição a
as pessoas processem mídia, educação e e expectativas informações contra-
rapidamente transmissão cultural, padronizadas, estereotípicas e
informações complexas tendem a ser ignorando a desenvolvimento de
sobre grupos sociais, autorreforçadores, individualidade e pensamento crítico
podendo levar a influenciando diversidade dentro dos sobre categorizações
generalizações a percepção e grupos. sociais.
excessivas e imprecisas. interpretação de novas
informações.
A necessidade de pertencimento é fundamental para a identidade e autoestima. A
exclusão frequentemente alimentada por preconceitos e estereótipos, pode resultar em
discriminação e marginalização, afetando o bem-estar dos indivíduos.
Os altos níveis de pobreza e exclusão são causados por uma combinação de heranças de
natureza econômica, política e cultural.
Pobreza: a teoria de Sen está calcada no conceito de capacidades que o indivíduo tem
para realizar funcionamentos que ele valoriza, está seria então a base para liberdade e
igualdade. A pobreza como privação de capacidades básicas que conduz à
vulnerabilidade,exclusão, carência de poder, de participação e voz, exposição ao medo e à
violência.
Preconceito
é um conteúdo específico dirigido ao seu objeto e por um determinado tipo de reação
frente a ele. Não é inato, se instala no desenvolvimento individual, é produto das relações entre
conflitos psíquicos e estereotipais do pensamento.
podemos dizer que o preconceito é percebido no objeto que não pertence a ele, mas às
circunstâncias que o levam a agir de determinada forma.
se difere de Pré-conceito
Preconceito = quando a relação sujeito – 0bejto não se refere a um processo de troca mútua.
Elementos do preconceito
- dado pela atribuição de características, comportamentos, julgamentos que pertencem
aos objetos, quando não o são, de fato;
- generalização das características suposta de um determinado grupo para todos os
indivíduos que pertencem a ele;
- o indivíduo que estabelece um determinado tipo de preconceito tende a estabelecer
diversos outros;
- o estereótipo presente no preconceito não se diz respeito diretamente ao objeto, mas
sim a percepção dirigida sobre ele, não é totalmente independente deste;
- é dirigido a um grupo de indivíduos;
- o indivíduo predisposto ao preconceito tende a ser imune à experiência;
- o estereótipo é constituído por predicados culturais.
Estereótipo
É o conteúdo do preconceito, são diversos estereótipos presentes nos preconceitos, o
objeto do preconceito não é totalmente independente do estereótipo. O estereótipo se
compõe de uma série de predicados fixos que são atribuídos ao objeto, mas há um
principal, na qual os outros derivam:
O intelectual:
- alheio ao que ocorre com o mundo material, tem
pouco interesse por atividades esportivas, é pendente,
julga-se o dono da verdade etc.
Democracia e Preconceito
- a lógica não é racional;
- as pessoas são contra o preconceito e discriminação e dizem que ele deve ser combatido,
porém apenas dizer isso, dizer que ele não deve existir, não faz com ele não exista de fato.
Racismo
se estrutura sem comprovação científica;
criação de teorias e práticas discriminatórias que tem como objetivo afirmar a superioridade
de um grupo.
Manisfestações racistas:
- preconceitos
- atos práticos
- elaboração intelectual
Racismo Brasileiro:
- raça não faz parte do nosso vocabulário
- país miscigenado
- nunca tivemos políticas de segregação
Branqueamento
permeada por crenças depreciativas;
visão de que o negro não existiria mais;
atribui ao negro o desejo de se tornar branco, como se fosse algo bom.
Mestiços
representação das contradições das relações entre brancos e negros, brancos e índios;
a maioria do povo brasileiro, inclusive que possuem cor de pele branca é mestiça.
Mito da democracia racial
o preconceito racial acaba sendo de classe social;
há uma estreita relação entre o capitalismo e racismo;
o capitalismo ajudou a perpetuar a estrutura hierárquica, dificultando assim uma verdadeira
igualdade das relações entre brancos e negros
Soluções
tornar consciente de que o racismo existe;
não se combate o que não se conhece;
fomentar a identidade negra;
denunciar o racismo existente;
criação de mais ações afirmativas, exercendo elas, sendo exercidas em conjunto, pois ações
isoladas não resolvem.
Gênero
acredita-se que a opressão da mulher seja universal;
contradição = a crítica feminista deve compreender como a categoria “mulheres”, o sujeito
do feminismo, é produzida e reprimida pelas mesmas estruturas do poder por intermédio das
quais se busca emancipação;
período pós-feminista = oportunidade de refletir a partir de uma perspectiva feminista sobre
a exigência de se construir um sujeito do feminismo, é refletir sobre a objetificação das relações
de gênero;
independe do sexo;
deve ser meramente concebido como culturalmente construído a partir do sexo.
Sexo
biológico
estabilidade binária
seria um construto social
Teoria da corporificação – Simone de Beauvoir
Onde o corpo da mulher é instrumento de liberdade e não uma essência definidora e limitadora,
mas é o que ocorre.
Visão Humanista
mulher = pessoa
pessoa é – gênero é – relações construídas.
o gênero não denota um ser substantivo, mas um ponto de convergência entre relações e
cultura.
Gênero Inteligível
É a coerência e continuidade entre sexo, gênero, prática sexual e desejo.
Não há identidade de gênero por trás das expressões do gênero, essa identidade é
performaticamente constituída pelas próprias expressões tidas como seus resultados.
Aquilo que tomamos por causa ou origem da opressão é na verdade a marca imposta
pelo opressor.