MANUAL - NEURODYN ESTHETIC SÉRIE 1723

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ÍNDICE

Cuidados Gerais com os Equipamentos---------------------------------------2


ATENÇÃO : Explicação dos símbolos utilizados--------------------------------------------3
Observações Preliminares-------------------------------------------------------5
Descrição do NEURODYN estética------------------------------------------6
NEURODYN estética - Alimentação Elétrica-------------------------------7
NEURODYN estética - Controles, indicadores e instruções de uso------8
Aprendendo a usar o NEURODYN estética--------------------------------11
Corrente Galvânica-------------------------------------------------------------18
Galvanização--------------------------------------------------------------------18
ESTE MANUAL DE INSTRUÇÕES FAZ MENÇÃO AO EQUI- Iontoforese-----------------------------------------------------------------------19
PAMENTO NEURODYN estética FABRICA- Orientações para aplicação da corrente Galvânica-------------------------20
DO PELA IBRAMED. Galvanismo intra-oral ---------------------------------------------------------20
Alta Freqüência-----------------------------------------------------------------21
Desincruste----------------------------------------------------------------------25
Eletrolifting----------------------------------------------------------------------26
Estrias----------------------------------------------------------------------------29
Colocando a agulha no eletrodo caneta--------------------------------------32
Informações sobre a agulha---------------------------------------------------35
MENS – Microcurrent Electrical Neuromuscular Stimulation-----------38
SOLICITAMOS QUE SE LEIA CUI- Rejuvenescimento por Microcorrente----------------------------------------44
DADOSAMENTE ESTE MANUAL DE Protocolo Facial-----------------------------------------------------------------49
INSTRUÇÕES ANTES DE UTILIZAR Protocolo Corporal-------------------------------------------------------------57
O APARELHO E QUE SE FAÇA RE- Referências Bibliográficas-----------------------------------------------------78
FERÊNCIA AO MESMO SEMPRE
Anexo - Mapa de Pontos Motores--------------------------------------------79
QUE SURGIREM DIFICULDADES.
MANTENHA-O SEMPRE AO SEU ALCANCE. Eletrodos – Recomendações--------------------------------------------------84
Proteção ambiental-------------------------------------------------------------85
Limpeza dos Eletrodos / Manutenção / Garantia---------------------------86
a
Manual de Operação NEURODYN estética - 5 edição (revisada em 09/2007) Localização de Defeitos-------------------------------------------------------88
Termo de Garantia--------------------------------------------------------------89
Assistência Técnica e Revendas----------------------------------------------91
Acessórios e Características Técnicas - NEURODYN estética------92/93
Compatibilidade eletromagnética---------------------------------------------95
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Cuidados Gerais com o Equipamento


ATENÇÃO
RISCO DE CHOQUE ELÉTRICO
NÃO ABRIR

O NEURODYN estética é um equipamento que não ne-


cessita de providências ou cuidados especiais de instala-
ção. Sugerimos apenas alguns cuidados gerais:

♦ Evite locais sujeitos às vibrações.


O símbolo de um raio dentro de um triângulo é um aviso
ao usuário sobre a presença de "tensões perigosas", sem ♦ Instale o aparelho sobre uma superfície firme e horizontal, em lo-
isolação na parte interna do aparelho que pode ser forte o cal com perfeita ventilação.
suficiente a ponto de constituir um risco de choque elé-
trico. ♦ Em caso de armário embutido, certifique-se de que não haja im-
pedimento à livre circulação de ar na parte traseira do aparelho.

♦ Não apóie sobre tapetes, almofadas ou outras superfícies fofas que


obstruam a ventilação.
Um ponto de exclamação dentro de um triângulo alerta o
usuário sobre a existência de importantes instruções de ♦ Evite locais úmidos, quentes e com poeira.
operação e de manutenção (serviço técnico) no manual
de instruções que acompanha o aparelho. ♦ Posicione o cabo de rede de modo que fique livre, fora de locais
onde possa ser pisoteado, e não coloque qualquer móvel sobre ele.

♦ Não introduza objetos nos orifícios do aparelho e não apóie reci-


ATENÇÃO: Para prevenir choques elétricos, não utilizar o plugue
pientes com líquido.
do aparelho com um cabo de extensão, ou outros tipos de tomada a
não ser que os terminais se encaixem completamente no receptáculo.
♦ Não use substâncias voláteis (benzina, álcool, thinner e solventes
Desconecte o plugue de alimentação da tomada quando não utilizar o
em geral) para limpar o gabinete, pois elas podem danificar o aca-
aparelho por longos períodos.
bamento. Use apenas um pano macio, seco e limpo.
3 4

Explicação dos símbolos utilizados Na Caixa de Transporte:

- ATENÇÃO! Consultar e observar exatamente as


instruções de uso contidas no manual de operação. -FRÁGIL: O conteúdo nesta embalagem é fragil e deve ser
transportado com cuidado.

- Equipamento CLASSE II. Equipamento no qual a


proteção contra choque elétrico não se fundamenta -ESTE LADO PARA CIMA: Indica a correta posição para
apenas na isolação básica, mas incorpora ainda tranporte da embalagem.
precauções de segurança adicionais, como isolação dupla
ou reforçada, não comportando recursos de aterramento
para proteção, nem dependendo de condições de
instalação.
50ºC

-LIMITES DE TEMPERATURA: Indica as


- Equipamento com parte aplicada de tipo BF. temperaturas limites para transporte e armazenagem
5ºC
da embalagem.

- Indica sensibilidade à descarga eletrostática

IPX0 - Equipamento não protegido contra penetração nociva de - MANTENHA LONGE DA CHUVA: A embalagem
não deve ser transportada na chuva.
água.

V~ - Volts em corrente alternada


- EMPILHAMENTO MÁXIMO: Número máximo de
embalagens identicas que podem ser empilhadas uma
5
sobre as outras. Neste equipamento, o número limite de
~ line - Rede elétrica de corrente alternada empilhamento é 5 unidades.
5 6
Observações Preliminares
Descrição do NEURODYN estética
O NEURODYN estética é um equipamento que possibilita
tratamentos na área de estética, tais como: eletrolifthing, desincruste, O NEURODYN estética utiliza tecnologia de microcomputa-
ionização, estrias, alta freqüência, micro corrente. Trata-se de técni- dores, ou seja, é microcontrolado. Foi projetado seguindo as normas
cas não invasivas, sem efeitos sistêmicos. Não causam dependência e técnicas existentes de construção de aparelhos médicos (NBR IEC
não tem efeitos colaterais indesejáveis, podendo ser utilizado em to- 60601-1, NBR IEC 60601-1-2 e NBR IEC 60601-2-10).
dos os tratamentos estéticos. O NEURODYN estética é uma completa unidade de simples
Este equipamento corresponde a CLASSE II tipo BF de se- operação que possibilita múltiplas opções de tratamento, tornando-se
gurança e proteção. Deve ser operado somente por profissionais essencial para a prática em estética. É um equipamento destinado às
qualificados e dentro dos departamentos médicos devidamente cre- técnicas de GALV - corrente contínua (galvânica), GMES – micro
denciados. Não está previsto o uso destas unidades em locais onde corrente galvânica, HF - alta freqüência (eletrodos de vidro que ge-
exista risco de explosão, tais como departamentos de anestesia, ou ram ozônio), MENS - micro corrente.
na presença de uma mistura anestésica inflamável com ar, oxigênio Performance Essencial - O NEURODYN estética foi de-
ou óxido nitroso. senvolvido levando-se em consideração a necessidade do profissional
INTERFERÊNCIA ELETROMAGNÉTICA POTENCIAL: Quanto que trabalha nas diferentes áreas de atuação em estética, sendo que 4
aos limites para perturbação eletromagnética, o NEURODYN estéti- canais geram corrente galvânica, dois canais geram micro corrente e
ca é um equipamento eletro-médico que pertence ao Grupo 1 Classe um canal gera alta freqüência, aliando portanto em um único equipa-
A. A conexão simultânea do paciente ao estimulador NEURODYN mento diversos protocolos de tratamentos essenciais na área de Esté-
estética e a um equipamento cirúrgico de alta freqüência podem re-
tica.
sultar em queimaduras no local de aplicação dos eletrodos e possível A técnica consiste na aplicação de suave estimulação elétrica
dano ao estimulador. A operação a curta distância (1 metro, por e- através de eletrodos colocados em áreas corporais. Esta técnica é não
xemplo) de um equipamento de terapia por ondas curtas ou micro invasiva, sem efeitos sistêmicos, não causa dependência e não tem
ondas pode produzir instabilidade na saída do aparelho. Para pre- efeitos colaterais indesejáveis. A intensidade de corrente necessária
venir interferências eletromagnéticas, sugerimos que se utilize um ao tratamento depende da sensação do paciente. Sendo assim, o tra-
grupo da rede elétrica para o NEURODYN estética e outro grupo tamento deverá ser iniciado com níveis de intensidade mínimos (bem
separado para os equipamentos de ondas curtas ou micro ondas. Su- baixos), aumentando-se cuidadosamente até se conseguir os efeitos
gerimos ainda que o paciente, o NEURODYN estética e cabos de adequados ao procedimento e de acordo com a reportagem do pacien-
conexão sejam instalados a pelo menos 3 metros dos equipamentos te. Quando uma pessoa é submetida aos vários tipos de corrente, ela
de terapia por ondas curtas ou micro ondas. irá sentir uma sensação de formigamento no local ou nas áreas entre
os eletrodos. Essa sensação é normalmente confortável para a maioria
Equipamentos de comunicação por radio freqüência, móveis ou por- dessas pessoas. O grau de sensação é controlado pelo ajuste dos pa-
táteis, podem causar interferência e afetar o funcionamento do râmetros (controles) do equipamento. Devido à tecnologia utilizada
NEURODYN estética. ser a mesma dos microcomputadores, estes controles operam via te-
clado de toque. Todas as informações referentes aos parâmetros esco-
Atenção: A aplicação dos eletrodos próximo ao tórax pode au- lhidos pelo profissional terapeuta serão mostradas em visor de cristal
mentar o risco de fibrilação cardíaca. líquido alfanumérico.

IBRAMED
7 8
NEURODYN estética
NEURODYN estética - ALIMENTAÇÃO ELÉTRICA Controles, indicadores e instruções de uso.
O Neurodyn estética é um equipamento monofásico de
CLASSE II com parte aplicada de tipo BF de segurança e proteção. O
Neurodyn estética é um equipamento bi-volt, ou seja, a comutação
110/220 volts é automática. Não é necessário se preocupar com a ten-
são da rede local. Basta ligar o aparelho na “tomada de força” que o
equipamento fará a seleção 110Volts ou 220Volts automaticamente.
O cabo de ligação à rede elétrica é destacável.
O equipamento utiliza o plugue de rede como recurso para
separar eletricamente seus circuitos em relação à rede elétrica em to-
dos os pólos.

ATENÇÃO :
Na parte traseira do NEURODYN estética encontra-se
o fusível de proteção. Para trocá-lo, desligue o apare-
lho da tomada de rede, e com auxílio de uma chave de
fenda pequena, remova a tampa protetora, desconecte
o fusível, faça a substituição e recoloque a tampa no
lugar.

Colocar sempre os fusíveis indicados pela IBRAMED:

Usar fusível de 1A (20 AG)

RISCOS DE SEGURANÇA PODERÃO OCORRER SE O


EQUIPAMENTO NÃO FOR DEVIDAMENTE INSTALA-
DO.
OBS.: Dentro do equipamento, existem tensões perigosas. Nun-
ca abra o equipamento.
9 10

10- Quando no modo “GALV” funciona como controle de intensida-


de de corrente galvânica do CANAL 4.

11- Controle de intensidade do CANAL HF (alta freqüência).

12- Conexões dos cabos do paciente. Saída de micro corrente (canais


1 e 2).

13- Conexões dos cabos do paciente. Saída de corrente galvânica


(canais 1, 2, 3 e 4).

14- Conexões dos cabos do paciente. Saída de alta freqüência (canal


HF).

15- Porta Fusível.


1- Chave liga-desliga
16- Conexão do cabo de força a ser conectado na rede elétrica.
2- Indicador luminoso da condição "ligado".
17- Placa de potência e tensão de rede
3- Teclas de controle BACK e NEXT.
18- Placa de características gerais.
4- Teclas de controle SET+ e SET-.
19- Placa de características da corrente de saída.
5- VISOR de cristal líquido alfanumérico.
20- Placa ATENÇÃO. Não abrir este equipamento. Risco de choque
6- Tecla de controle START/STOP. elétrico.
7- Quando no modo “GALV” funciona como controle de intensidade 21- Saída de ar (ventilação forçada). Nunca obstrua estas saídas de ar.
de corrente galvânica do CANAL 1. Quando no modo “MENS” ou
“GMES” funciona como controle de intensidade de micro corrente do 22- Entrada de ar. Nunca obstrua estas entradas de ar.
CANAL 1.

8- Quando no modo “GALV” funciona como controle de intensidade


de corrente galvânica do CANAL 2. Quando no modo “MENS” ou
“GMES” funciona como controle de intensidade de micro corrente do
CANAL 2.

9- Quando no modo “GALV” funciona como controle de intensidade


de corrente galvânica do CANAL 3.
11 12
Aprendendo a usar o Neurodyn estética:
Quando no modo “GALV”, este campo es-
Todos os parâmetros são programados por teclado de toque e
indicados em visor de cristal líquido. Sendo assim, segue abaixo a
colhe a intensidade de corrente galvânica do
descrição e os passos necessários para se operar o equipamento. canal 3 (mA - miliamperes).

Quando no modo “GALV”, este campo es-


colhe a intensidade de corrente galvânica do
canal 4 (mA - miliamperes).

Campo destinado a escolha do MODO de FUNCIONA- Quando no modo “HF”, este campo escolhe
MENTO : permite selecionar o modo “GALV”(galvânica), a intensidade da alta freqüência.
GMES (micro corrente galvânica), “MENS” (micro corren-
te) ou “HF”(alta freqüência).

Campo destinado a escolha da FREQÜÊNCIA de o-


peração de 0,1 Hz a 500 Hz quando o modo escolhido
for “MENS” (micro corrente).

Campo destinado a escolha do TEMPO de APLICA-


ÇÃO (TIMER). Permite selecionar o tempo de aplica-
ção de 1 a 60 minutos.

Quando no modo “GALV”, este campo escolhe a in-


tensidade de corrente galvânica do canal 1 (mA -
miliamperes). Quando no modo “MENS” ou
“GMES”, este campo escolhe a intensidade de micro
corrente do canal 1 (uA – microamperes).

Quando no modo “GALV”, este campo escolhe a in-


tensidade de corrente galvânica do canal 2 (mA -
miliamperes). Quando no modo “MENS”, este cam-
po escolhe a intensidade de micro corrente do canal 2
(uA – microamperes).
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1 o passo : Chave liga-desliga (1). Ao ligar o equipamento, o visor de 4 o passo : Tecla de controle START / STOP (6) - Uma vez selecio-
cristal líquido (5) mostrará durante alguns segundos as seguintes nado e escolhido respectivamente os parâmetros e seus valores (como
mensagens de apresentação: descrito nos parágrafos anteriores), pressione a tecla START. Note
agora que os parâmetros param de piscar. A programação estará neste
momento em execução. Escolha agora a intensidade de corrente ne-
NEURODYN cessária ao tratamento. Se você quiser interromper a aplicação basta
IBRAMED agora apertar a tecla STOP. A corrente será interrompida e os parâ-
ESTHETIC V1.2 metros voltarão a piscar para poder ser feita nova programação. Ao
término do tempo programado, será ouvido um sinal sonoro (vários
"bips") e a corrente cessará. Aperte a tecla STOP para que o sinal so-
noro seja desligado e o equipamento volte a condição de programa-
Após esta apresentação, um sinal sonoro ("bip") será ouvido e o visor ção. Como você notou, a mesma tecla tem duas funções. START - i-
(5) entrará em operação indicando agora: niciar o tratamento. STOP - parar o tratamento.

Exemplo 1:
GALV 00
00 00 00 00 Como descrito no 1 o passo, ao ligar o aparelho o visor (5) passará a
indicar o seguinte:

Note que a palavra GALV está piscando. GALV 00


00 00 00 00
2 o passo : Tecla de controle BACK e NEXT (3) : Esta teclas servem
para selecionar os parâmetros necessários ao tratamento. Ao apertar a
tecla NEXT você estará avançando para outro parâmetro. Ao apertar Este é o "default" do aparelho, ou seja, ele sempre indica pela primei-
a tecla BACK você estará retrocedendo para o parâmetro anterior. ra vez o modo GALV (Galvânica). Vamos supor agora que você
Note que a cada seleção feita através das teclas BACK e NEXT, o queira 5 minutos de aplicação. Através das teclas BACK/NEXT (3)
parâmetro escolhido ficará piscando. ande até o parâmetro de maneira que o 00 fique piscando. A-
través das teclas SET+/SET- (4) escolha agora o tempo de 5 minutos.
3 o passo : Tecla de controle SET + e SET - (4) : Estas teclas servem Note que o visor passou a indicar:
para você escolher os valores de cada parâmetro necessários à terapi-
a.
GALV 05
SET + valores crescentes. SET - valores decrescentes. 00 00 00 00
15 16

Aperte agora a tecla START/STOP (6). Note que os parâmetros para- Exemplo 2:
ram de piscar e apareceu no campo freqüência (FREQ Hz) o símbolo
P+. Vamos supor agora que você queira o tipo de corrente MENS (Micro
Corrente). Através das teclas BACK/NEXT (3) ande até o parâmetro
GALV P+ 05 MODE de maneira que ele fique piscando. Através das teclas
SET+/SET- (4) escolha agora a opção de MENS. Note que o visor
00 00 00 00 passou a indicar:

MENS 0.1 00
Este símbolo (P+) indica a polaridade da corrente galvânica 000 000
que no momento é positiva. Melhor explicando, os cabos de conexão
dos eletrodos que serão colocados no paciente utilizados para aplica-
ção de corrente galvânica têm garras jacaré nas pontas. Uma garra é
vermelha e a outra é preta. Quando a polaridade é P+ (positiva), o fio Através das teclas BACK/NEXT (3) ande até o parâmetro de
com garra vermelha é positivo e o fio com garra preta é negativo. maneira que ele fique piscando. Através das teclas SET+/SET- (4)
escolha agora, por exemplo, 10 minutos. Aperte agora a tecla
O Neurodyn estética permite a inversão de polaridade. Ainda START/STOP (6). Note que os parâmetros pararam de piscar e os
no exemplo acima, pressione agora a tecla SET- e note que o campo canais de 1 e2 acenderam. Basta agora escolher a intensidade de mi-
freqüência passa a indicar P-. cro corrente necessária. Ela será indicada no visor. Se você quiser re-
iniciar a programação, aperte novamente a tecla START/STOP. Os
parâmetros voltam a piscar e estão prontos para nova programação.
GALV P- 05
OBS.:
00 00 00 00
1- No exemplo acima nós pulamos o campo FREQ (Hz) que marcava
0.1 Hertz. Se você quiser mudá-lo, proceda da mesma maneira que
O símbolo (P-) indica que a polaridade foi invertida. Melhor expli- descrito para o campo mode.
cando, o fio com garra vermelha é agora negativo e o fio com garra 2 - Se durante a programação você se esquecer de colocar o tempo de
preta é positivo. Sendo assim, além de escolher os valores de cada aplicação, também será emitido sinal sonoro ("bips) indicando erro
parâmetro necessários à terapia, a tecla SET+ e SET- serve também de operação. Neste momento o visor (5) estará indicando:
para selecionar a polaridade da saída da corrente galvânica em positi-
va ou negativa respectivamente.
OPERATING ERROR
SET TIME
Basta agora escolher a intensidade de corrente necessária. Ela será
indicada no visor. Se você quiser reiniciar a programação, aperte no-
vamente a tecla START/STOP. Os parâmetros voltam a piscar e es-
tão prontos para nova programação. Aperte a tecla START e note que o visor reaparece com o
campo piscando. Escolha o tempo e aperte novamente a tecla
START.
17 18
3 - Quando o equipamento estiver em operação (com intensidade), GALV - CORRENTE GALVÂNICA: A corrente galvânica, também
não será possível alterar qualquer parâmetro. Para isto, você deverá denominada de corrente contínua, define-se como aquela em que o
parar o tratamento utilizando a tecla STOP (6) e recomeçar uma nova movimento das cargas de mesmo sinal se deslocam no mesmo senti-
programação. do, com uma intensidade fixa. O termo contínua indica que a intensi-
dade de corrente é constante em valor e em sentido.
4 – Como a aplicação da microcorrente é a nível sub-sensorial , o pa- A aplicação da corrente galvânica pode ser dividida em: gal-
ciente não sente, às vezes o cabo de aplicação poderá estar rompido e vanização propriamente dita e iontoforese (ionização).
o profissional não sabe. Para saber se o cabo de aplicação da micro-
corrente está íntegro, programe o equipamento no modo MENS esco- GALVANIZAÇÃO: A galvanização é o uso da corrente galvânica,
lhendo a freqüência de 5 Hz e intensidade de 50uA. Coloque agora as utilizando exclusivamente os efeitos polares (que se manifestam uni-
pontas dos cabos em curto. O led verde colocado junto à saída de mi-
crocorrente (canal 1 ou 2) deverá ficar aceso por aproximadamente 3 camente sob os eletrodos) por ele promovidos.
segundos apagando em seguida por mais 3 segundos e assim sucessi- Os tecidos biológicos apresentam uma grande quantidade de
vamente. íons positivos e negativos dissolvidos nos líquidos corporais, os quais
podem ser colocados em movimento ordenado por um campo elétrico
5- O conector de fixação do cabo dos eletrodos possui parafusos que polarizado, aplicado à superfície da pele. Este movimento dos íons
devem ser fixados no conector de saída (13) localizado no painel do dentro dos tecidos tem importantes conseqüências, primeiramente fí-
aparelho. Para uma perfeita eletroestimulação, sempre aperte os pa- sicas e conseqüentemente químicas, podendo ser agrupadas nas se-
rafusos de fixação deste conector. guintes categorias:
- Efeitos eletroquímicos
- Efeitos osmóticos
- Modificações vasomotoras
- Alterações na excitabilidade
Ao lado desses efeitos polares de transferência iônica, haverá du-
rante a galvanização, outros efeitos denominados interpolares:
6- - Eletroforese
UTILIZAR SEMPRE O CABO CORRETO E DE ACORDO COM - Eletrosmose
O TIPO DE CORRENTE SELECIONADA NO APARELHO E NE- - Vasodilatação da pele
CESSÁRIA ÀO TRATAMENTO. - Eletrotônus
7- Sugerimos que os procedimentos de preparo do paciente e coloca- Eletroforese - Segundo DUMOULIN (1980), é a migração, sob influ-
ção dos eletrodos sejam feitos antes de se ligar e programar o apare- ência da corrente contínua, de soluções coloidais, células de sangue,
lho. bactérias e outras células simples, fenômeno este que se dá por ab-
sorção ou oposição de íons.
Lembrete (texto transcrito da Performance essencial): A técnica utili-
zada no tratamento é não invasiva, sem efeitos sistêmicos, não causa Eletrosmose - Sob influência da carga elétrica adquirida pelas estru-
dependência e não tem efeitos colaterais indesejáveis. A intensidade turas membranosas, é produzida uma modificação da água contida
de corrente necessária ao tratamento depende da sensação do pacien- nos tecidos.
te. Sendo assim, o tratamento deverá ser iniciado com níveis de in-
tensidade mínimos (bem baixos), aumentando-se cuidadosamente até Vasodilatação da pele - Todas reações químicas, e alterações de liga-
se conseguir os efeitos adequados ao procedimento e de acordo com a ções que ocorrem na presença da corrente contínua, libera energia e
reportagem do paciente. altera a temperatura local.
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Eletrotônus - Pode-se chamar de eletrotônus ou potencial eletrônico, tato com uma solução eletrolítica, há possibilidade de se promover a
as modificações elétricas locais, produzidas pela corrente elétrica, no transferência de íons para o interior dos tecidos, utilizando-se para
potencial de repouso das membranas celulares. tanto, das propriedades polares da corrente galvânica.
A passagem da corrente galvânica através de uma solução e-
Quando no início da aplicação, o paciente irá relatar uma letrolítica produz íons, partículas eletricamente carregadas, dissolvi-
sensação pequena de formigamento. Com o aumento gradativo da in- das ou suspensas na solução, migrando de acordo com a carga elétri-
tensidade, a sensação passa para o formigamento mais pronunciado, ca.
agulhadas, ardência e dor. A base do sucesso da transferência iônica está no princípio
A corrente galvânica, ao passar pelo tecido, transfere íons de físico básico "pólos semelhantes se repelem e pólos opostos se atra-
um polo para outro. Há uma dissociação eletrolítica do cloreto de só- em", sendo portanto a seleção da polaridade iônica correta, e a reali-
dio (NaCl) tissular, em cátions sódio (Na) e ânions cloreto (Cl). O â- zação desta com a polaridade semelhante do eletrodo para adminis-
nion cloro, como portador de carga negativa, migrará para o polo po- tração é da maior importância.
sitivo do eletrodo, perdendo sua carga elétrica negativa e assim rea- A iontoforese associa os efeitos polares da corrente galvânica
gindo e transformando-se em cloro molecular (Cl2). O mesmo ocorre aos efeitos inerentes a droga utilizada, sendo portanto bastante efeti-
com o sódio, que ao migrar para o polo negativo irá perder seu elé- vo para diversos protocolos na área de estética.
tron, reagindo e transformando-se em sódio metálico (Na).
São devidos à ação da corrente galvânica sobre os nervos va- ORIENTAÇÕES PARA APLICAÇÃO DE CORRENTE GALVÂ-
somotores que a hiperemia se torna ativa, pronunciando-se de forma NICA
mais significativa no pólo negativo. Os nervos vasomotores perma-
necem por considerável tempo hipersensibilizados. A hiperemia atin- - Experimentos tem demonstrado que as baixas intensidades são
ge também estruturas mais profundas, por ação reflexa. Com isso há mais efetivas como força direcional, que as altas intensidades de
um aumento da irrigação sanguínea, acarretando maior nutrição teci- corrente;
dual profunda (subcutâneo, fáscias e músculos superficiais). Decor- - A intensidade de corrente não deve ultrapassar 0,1 mA/cm2 de
rente da hiperemia, tem-se maior oxigenação, aumento do metabo- área de eletrodo ativo;
lismo, aumento das substâncias metabolizadas. - Usualmente, o eletrodo negativo deve ser de maior tamanho, por
ser mais irritante que o positivo;
A presença dos metabólitos produz reflexamente vasodilata- - Há necessidade de um bom acoplamento entre os eletrodos e a
ção das arteríolas e capilares, o que leva a um aumento do fluxo san- pele, e uma boa umidificação das almofadas para que se diminua
güíneo, maior quantidade de substâncias nutritivas, mais leucócitos e a resistência e se evite queimaduras;
anticorpos, facilitando a reparação da área. - Deve-se utilizar eletrodos metálicos, preferencialmente o alumí-
nio, para as correntes polarizadas;
IONTOFORESE: Iontoforese ou ionização, também denominada de - Soluções de continuidade (ferimentos, ulcerações etc.) podem
transferência iônica, é a penetração de substâncias no organismo, por concentrar fluxo iônico e causar queimaduras;
meio de uma corrente galvânica, que é a que melhor possibilita a mi- - Após ionizações, as almofadas devem ser lavadas, com a finali-
gração iônica da substância a ser aplicada pela sua emissão constante dade de remoção de resíduos químicos utilizados;
e unidirecional do fluxo elétrico. - Não há nenhuma vantagem em utilizar solução com concentração
A iontoforese é utilizada a mais de meio século, já sendo superior à indicada pelo fabricante.
mencionada na literatura dos anos de 1700 e 1800. As substâncias u-
tilizadas na maioria das vezes são elementos básicos associados a di- GALVANISMO INTRA ORAL
versos radicais de valor fisiológico.
Quando dois eletrodos metálicos, conectados a uma fonte de Tem-se provado que correntes galvânicas pequenas associa-
corrente contínua, são interpostos a um segmento corpóreo, em con- das com o eletrogalvanismo estão presentes continuamente na cavi-
dade bucal. As correntes galvânicas podem ter conseqüências desfa-
21 22
voráveis não só sobre as restaurações metálicas, mas igualmente so-
bre os dentes e tecidos moles.
Quando dois materiais metálicos, com diferentes potenciais,
estão em contato em presença de um eletrólito, ocorre uma diferença
de potencial, isto é uma transferência de elétrons. Tem-se então o tipo
de corrosão denominada de corrosão galvânica, que resulta do aco-
plamento de materiais metálicos dissimilares imersos em um eletróli-
to, causando uma transferência de carga elétrica de um par para o ou-
tro, por terem potenciais elétricos diferentes. Ela se caracteriza por
apresentar corrosão localizada, próxima à região do acoplamento,
ocasionando profundas perfurações do material metálico que funcio-
na como ânodo. Infelizmente, o meio oral é muito condutivo.

HF - ALTA FREQÜÊNCIA: Nas aplicações de alta freqüência utili-


zam-se eletrodos de vidro onde dentro existe um gás especial que é o
meio condutor do estímulo elétrico. O equipamento gera uma tensão
alternada de alguns milhares de volts (baixa corrente) que é aplicada
a este eletrodo de vidro. O gás dentro do vidro será então excitado
produzindo pequenas “faíscas elétricas” na face externa do eletrodo
de vidro. Durante este processo de faíscas elétricas é gerado ozônio, e
são as propriedades do ozônio, tais como, oxigenante, fungicida, bac-
tericida que são aproveitadas neste tipo de tratamento.
Para a aplicação, é utilizada uma caneta que chamamos “ca-
neta HF”. É nesta caneta que os eletrodos de vidro são conectados.

caneta HF

ATENÇÃO: evite contato com a extremidade da caneta HF onde é


conectado o eletrodo de vidro, pois poderá haver faíscas de intensi-
dade perigosa. Segure sempre no corpo da caneta HF. Nunca segure
no cabo da caneta.
23 24
Tipos mais utilizados de eletrodos:
4- CAUTERIZADOR: utilizado em faiscamento direto para home-
1- ESFÉRICO MAIOR e ESFÉRICO MENOR: utilizado em fais-
ostasia em acnes.
camento direto ou fluxação. Antes de encostar o eletrodo esférico
no paciente, colocar o dedo na extremidade e retira-lo somente
depois do contato.

cauterizador

esférico maior
5- PENTE: utilizado para couro cabeludo. Lavar sempre o cabelo
antes da aplicação. Pentear o cabelo em todos os sentidos. Trata-
mento de alopecias.
esférico menor

2- FORQUILHA: utilizado em faiscamento direto e fluxação no


pescoço, braços, mamas, etc. pente

forquilha obs.: Limpar os eletrodos de vidro com papel lenço ou pano macio
umedecido em álcool.

3- SATURADOR: utilizado em faiscamento indireto. Aumenta a


vascularização da pele. É normalmente aplicado com óleos e cremes
nutrientes. A técnica consiste em o paciente segurar o eletrodo de vi-
dro saturador enquanto o terapeuta faz massagens no local em ques-
tão.

saturador
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Desincruste Eletrolifting

É uma técnica que utiliza a corrente galvânica (GALV) para


É um tratamento que visa a atenuação de rugas e linhas de
facilitar a retirada do excesso de secreção sebácea da superfície da
pele. Geralmente são usados produtos com ativos a base de carbonato expressão, baseado nos efeitos fisiológicos da GMES - micro corrente
de sódio.
galvânica, de baixa intensidade (micro ampéres).
Estes produtos possuem características alcalinas e realizam
saponificação ou efeito detergente com os ácidos graxos presentes na A mobilização eletroiônica da água e das células sangüíneas e
secreção sebácea, transformando-o em sabão, o qual é facilmente re-
a eletroendosmose que possibilita o abrandamento de lesões dérmicas
movível com água.
A função da corrente é facilitar a penetração do produto e a no pólo negativo, são as bases para o tratamento das rugas.
polaridade selecionada deve ser a mesma do produto, seguindo os
Para a realização dessa terapia, há necessidade de um eletro-
princípios da ionização.
A diferença entre ionização e desincruste é que este último do ativo especial, o qual consiste de uma fina agulha, necessária para
atinge a camada mais superficial da pele. A aplicação do desincruste
que haja a concentração da corrente, ocorrendo assim o carreamento
deve ser feita principalmente na zona T, ou seja, testa, nariz e queixo.
Os eletrodos que devem ser utilizados são a caneta gancho, de partículas hidratadas para a região pericatódica, sustentada por
envolvida por algodão embebido na solução, e o bastonete que deve
uma haste do tipo caneta; o eletrodo passivo é do tipo placa. Verifica-
ser segurado pelo paciente durante a aplicação. Alguns aparelhos uti-
lizam placas metálicas envolvidas por pano vegetal em vez de basto- se que nas partes pontiagudas dos condutores existe uma maior con-
nete. Neste caso o pano vegetal deverá estar úmido.
centração de cargas, o que acarreta um campo elétrico mais intenso
nas suas proximidades, podendo provocar o escoamento de cargas e-
létricas através deles, onde se deve ter o cuidado para não provocar
Cabo de conexão das canetas ao aparelho lesões, pela concentração das mesmas.
O procedimento técnico consiste da estimulação das rugas e
linhas de expressão de forma individual até que seja obtida uma hipe-
Caneta gancho (desincruste) remia em todo o trajeto da ruga. A estimulação química dos capilares
da pele determina uma hiperemia ativa e o conseqüente aumento da
circulação local. Desta forma, são intensificados os processos meta-
Bastão negativo bólicos, a nutrição, a função e a regeneração do tecido subepidérmi-
co.
Atenção: A caneta gancho para desincruste é acessório opcional
do Neurodyn Esthetic.
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Os procedimentos técnicos para a execução do eletrolifting po- Indicações
dem ser divididos em três grupos:

• Deslizamento da agulha dentro do canal da ruga O eletrolifting é indicado para o tratamento de rugas e linhas de ex-
pressão.
• Penetração da agulha em pontos adjacentes e no interior da
ruga;
• Escarificação - método de deslizamento da agulha no canal Tratamento
da ruga, diferencia-se pela agulha ser posicionada a noventa
graus, ocasionando uma lesão do tecido. - Para o tratamento de rugas deve-se limpar a pele, e escolher uma
Embora as rugas também correspondam histologicamente a das técnicas, sendo que para cada região do rosto, deve-se testar a
uma atrofia de pele, a lesão por agulhas nas regiões acometidas, pro- sensibilidade do paciente antes da aplicação (região de olhos e lábios
movem uma sensação não muito agradável. Devido a este fato, alguns é mais sensível do que na testa).
terapeutas preferem a técnica de deslizamento, sem a penetração. Po- - A sensibilidade do paciente vai determinar a intensidade que será u-
rém, o estímulo físico ocasionado pela penetração da agulha desenca- tilizada.
deia um processo de inflamação aguda, que é de grande interesse no - O eletrodo tipo placa deve ser fixado próximo ao local de aplicação,
nível de regeneração tecidual. com a esponja úmida.
As três técnicas produzem resultados animadores, atenuando - caso a técnica empregada produza um processo inflamatório, as ses-
sobremaneira as rugas e linhas de expressão. Entretanto as duas téc- sões deverão ser estabelecidas de acordo com a reação do paciente, só
nicas que desencadeiam um processo inflamatório proporcionam re- podendo ser reaplicado o tratamento após todo processo ser elimina-
sultados mais rápidos. do, sendo com um intervalo mínimo de três dias, e ideal de sete dias.
A intensidade da corrente utilizada é baixa, na faixa de 100 a - Caso a aplicação tenha sido efetuada apenas por deslizamento, a
300 micro ampères. O tratamento não oferece risco quando efetuado freqüência de tratamento pode ser diária.
em região glandular. - Não utilizar procedimentos que produzam uma ação antiinflamató-
ria pó-tratamento (recursos ou produtos).
- Pode-se associar o tratamento com exercícios de fortalecimento fa-
cial (manual ou eletroestimulação).
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É importante que o tratamento inicie homolateral, deixando-
- Cada paciente deve ter sua agulha, que deverá ficar envolvida em se um lado controle para observação macroscópica da evolução do
tratamento. Quando o reparo for perceptível, iniciar o tratamento no
líquido esterilizante e não oxidante. Esse líquido deve ser eliminado
lado contralateral.
da agulha antes da estimulação, além de ser trocado a cada sessão. O método é invasivo e o processo de regeneração da estria
está baseado na compilação dos efeitos intrínsicos da corrente contí-
nua, e dos processos envolvidos na inflamação aguda. Por se tratar de
Sinais e cuidados pós-procedimento: uma técnica invasiva, há necessidade de se questionar o paciente
quanto a sua predisposição para o aparecimento de quelóides, utiliza-
ção de medicamentos, integridade da pele, etc (ficha de avaliação).
- Quando se promove um processo inflamatório mediante a penetra-
ção da agulha ou arranhadura, a região irá ficar hiperêmica (verme- Procedimento Técnico
lha) e edemaciada (inchada); porém caso a aplicação seja efetuada
apenas por deslizamento, deverá apresentar apenas a hiperemia. Para a realização do tratamento antiestrias, há necessidade de
um eletrodo ativo especial, o qual consiste de uma fina agulha susten-
tada por um eletrodo do tipo caneta. O eletrodo passivo é do tipo pla-
- Não é permitido tomar sol quando o processo inflamatório estiver ca. Pelo fato dos eletrodos possuírem tamanhos diferentes, o menor, a
ativo, pelo perigo de se produzir manchas, além de se evitar a utiliza- agulha, apresenta maior concentração de corrente. A faixa ideal para
ção de produtos descongestionantes. tratamento das estrias concentra-se na faixa de 70 a 100 micro ampé-
res (uA), podendo variar de acordo com a sensibilidade do paciente.
Estrias O procedimento técnico consiste do acoplamento do eletrodo
passivo, previamente umedecido com água, ao paciente. O eletrodo
Na literatura disponível sobre estrias, os autores são unâni- ativo, a agulha, deve ser esterilizado a cada início de tratamento. Por
mes em considerá-la como seqüela irreversível. ser um tratamento invasivo, a área estimulada também deverá ser es-
Estudo de Guirro e col. (1990), utilizando corrente contínua terilizada a cada sessão.
filtrada constante da ordem de alguns micro amperes (GMES – micro A introdução da agulha deve ser sub-epidérmica, paralela a
corrente galvânica), abriu uma nova perspectiva no tratamento das pele, superficialmente, sobre toda a extensão da estria. Deve-se obter
estrias. Dados preliminares mostraram que ocorre um acentuado au- um quadro de hiperemia e edema sobre toda a extensão da estria. Ao
mento no número de fibroblastos jovens, uma neovascularização e o término do tratamento, observamos estrias mais visíveis, edemacia-
retorno da sensibilidade dolorosa após algumas sessões de eletro- das e hiperêmicas. Não se deve efetuar nova aplicação até que esse
estimulação. A eficácia do tratamento, desde que controlada as variá- quadro tenha desaparecido por completo.
veis, pode chegar até 100%, dependendo da capacidade reacional de Em estrias profundas a sensibilidade está alterada e, portanto,
cada paciente, variando o número de sessões de acordo com a cor da no inicio do tratamento (dias ou semanas) a paciente pode não referir
pele, a idade e tamanho das estrias. É importante que não haja pro- dor. Com o passar das aplicações pode surgir um quadro de dor per-
messa de eliminação total da estria, visto que é impossível prever o feitamente suportável. Devido ao caráter de bilateralidade das estrias,
resultado para todos os indivíduos. elas devem, no início do tratamento, serem estimuladas unilateral-
mente, deixando o contralateral para controle, com a finalidade de
compara-los.
31 32

Na fase final do tratamento, quando o aspecto da pele já esta Colocando a agulha no eletrodo caneta
dentro dos padrões de normalidade, pode haver rompimento de pe-
quenos vasos, dada a neovascularização. As petéquias serão absorvi-
das por completo dentro de um a três dias. 1º Passo:
Os primeiros sinais de regeneração de estrias são: 1- o nive-
lamento da estria em relação à pele normal (podendo até tornarem-se
mais largas); 2- alteração de coloração; 3- aumento da sensibilidade
dolorosa e por fim 4- o desaparecimento da estria.
Cada paciente deve ter uma agulha individual a cada tra-
tamento. Para se evitar contaminação, a agulha deve ser esterili-
zada a cada início de tratamento. Ver capítulo produto químico
desinfetante à página 37 deste manual.
A seqüência e o número de aplicações variam de acordo com
a resposta individual de cada paciente.

Caneta para estrias e rugas

Obs.: Agulha de aço inox sem partes plásticas no tamanho aproxima-


do de 15 x 4 milímetros.
33 34

2º Passo: Introdução da agulha na caneta eletrodo - a agulha deverá


ser introduzida e presa na extremidade da caneta eletrodo. Para isto,
solte a presilha da agulha girando-a no sentido anti-horário.

4º Passo: Gire a presilha da agulha no sentido horário para que


a agulha fique presa.

3º Passo: Introduza aproximadamente 10 mm a agulha no orifí-


cio da presilha.
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INFORMAÇÕES SOBRE A AGULHA • A agulha deverá ser reutilizada até no máximo por 5 sessões.
Após 5 sessões, descartar a agulha trocando por nova .
Cuidados gerais: • Na introdução das agulhas, nunca tocar na lâmina das mes-
mas. Sugerimos o uso de luvas.
BIOSSEGURANÇA- Pode ser definida como: “O conjunto de ações • Na retirada das agulhas, ter atenção para evitar acidentes.
voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos ine- As agulhas, depois da 5º sessão, deverão ser descartadas em
rentes as atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento recipiente adequado conforme orientações descritas em pá-
tecnológico e prestação de serviços, riscos que podem comprometer a gina seguinte.
saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos
• O armazenamento das agulhas deve ser feito em local seco
trabalhos desenvolvidos”
As grandes causas de acidentes estão relacionadas a: longe da luz solar, a uma temperatura ambiente de 5º a 50º .
• Instrução inadequada. Evite locais úmidos, quentes e com poeira.
• Supervisão ineficiente.
• Uso inadequado dos Equipamentos de Proteção Individual Especificação da agulha:
(EPI)
• Não observação de normas existentes. Existem vários fabricantes de agulhas de acupumtura que
• Práticas inadequadas. são utilizadas na Eletrolipólise. A IBRAMED sugere o uso de agu-
• Planejamento falho. lhas para acupuntura no tamanho 50 mm. Devem ser de aço inox e
• Jornada excessiva de trabalho. não podem conter partes plásticas. A agulha é reutilizável. Deve ser
usada sempre no mesmo paciente e imersa em liquido esterilizante
Para boas práticas de atendimento a pacientes, é necessário co- após o seu uso, a fim de se evitar contaminação.
nhecer as normas e os procedimentos de segurança, para minimizar
os riscos de acidentes. ATENÇÃO: O usuário deverá comprar somente agulhas para acu-
puntura que possuam registro na ANVISA.
Cabe ressaltar alguns cuidados durante o uso das agulhas no tra-
tamento das estrias e rugas:
Descarte da agulha:
• O eletrodo ativo, a agulha, deve ser esterilizado a cada iní-
cio de tratamento. Por ser um tratamento invasivo, a área GRUPO - PERFURO CORTANTES – são os objetos e instrumen-
estimulada também deverá ser esterilizada a cada sessão. tos contendo cantos, bordas, pontos ou protuberâncias rígidas e agu-
• Cada paciente deve ter uma agulha individual a cada trata- das, capazes de cortar ou perfurar.
mento. A agulha deve ser reutilizada sempre no mesmo paci- Enquadram-se neste grupo: lâminas de barbear, bisturis, agu-
ente. Para se evitar contaminação, a agulha deve ser esteri- lhas, escalpes, ampolas de vidro, lâminas e outros assemelhados pro-
lizada a cada início de tratamento. venientes de serviços de saúde.
As agulhas devem ser descartadas separadamente, imedia-
tamente após o uso, em recipientes rígidos, resistentes à punctura,
ruptura e vazamento, com tampa.
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Lembretes:
MENS (Microcurrent Electrical Neuromuscular Stimulation )
CUIDADOS A SEREM OBSERVADOS DURANTE A INSER- ou, simplesmente, MICROCORRENTES:
ÇÃO DAS AGULHAS
Becker e Nordenström forneceram uma base racional para uma
• Manter o material a ser utilizado em campo estéril; forma nova e amplamente mais eficaz de intervenção médica para a qual Jo-
• A ponta da agulha deve ser mantida estéril antes da sua pene- seph M. Mercola e Daniel L. Kirsch, Ph.D. (1995) chamaram “terapia elétri-
tração; ca por microcorrente” (MENS). Um corpo crescente de pesquisas mostra a
• Após a limpeza (esterilização) da pele dos pacientes não pal- eficácia da MENS em acelerar e mesmo induzir a cura.
par o ponto de inserção. Quando uma ferida está seca, seu fluxo de corrente bio-
• As agulhas devem ser mantidas em sua embalagem original e elétrica é interrompido. Eaglstein e Mertz (1978) mostraram que as
guardadas em local próprio onde não existam riscos de con- feridas úmidas renovam sua superfície 40% mais rapidamente que as
taminação. feridas expostas ao ar. Falanga (1988) descobriu que certos tipos de
ataduras oclusivas, como Duoderm, aceleram a cura das feridas. É
provável que estas ataduras consigam seus efeitos proporcionando
um ambiente úmido (Kulig, Jarsky & Drewek, 1991). A umidade po-
de permitir o fluxo de corrente da lesão, facilitando assim a cura da
ferida. O estímulo elétrico da ferida tende também a aumentar a
quantidade de receptores do fator de crescimento, que aumenta a
quantidade de colagênio formado (Falanga, 1987). A eletricidade foi
utilizada pela primeira vez para tratar de feridas superficiais há mais
de 300 anos, quando foi descoberto que lâminas de ouro preveniam
cicatrizes da varíola (Robinson, 1925). Há diversos estudos recentes
sustentando os efeitos benéficos do tratamento de feridas com uma
corrente artificial de lesão (Goldin, 1981; Jeran, 1987; Ieran, 1990;
Mulder, 1991). Modelos experimentais de feridas em animais, na dé-
cada de 1960, demonstraram que a intervenção elétrica pode resultar
em uma cura acelerada, com recuperação superficial mais rápida das
feridas, e com formação mais intensa do tecido cicatricial. (Carey &
Lapley, 1962; Assimacopoulos, 1968).
Assimacopoulos (1968) publicou o primeiro estudo humano
utilizando corrente elétrica contínua para cura. Ele documentou cura
completa em três pacientes com úlceras crônicas nas pernas devido
a estase venosa depois de 5 dias de terapia elétrica. Um ano mais
tarde o estudo mais citado com freqüência na história da cura elétrica
de feridas foi publicado por Wolcott e Wheeler (1969).
39 40

Eles utilizaram correntes contínuas de 200-1.000 microampe- O Dr. Becker (1985) desenvolveu esta teoria dos sistemas de
res em 67 pacientes. Gault e Gatesn (1976) repetiram o protocolo de controle biológico a partir de conceitos da física, da eletrônica e da
Wolcott e Wheeler em 76 pacientes adicionais, com 106 úlceras is- biologia. Ele partiu da premissa de que os primeiros organismos vi-
quêmicas da pele. Rowley e outros (1974) estudaram um grupo de vos devem ter sido capazes de auto-reparação, de outra forma nunca
pacientes que tinham 250 úlceras isquêmicas de vários tipos. Estas teriam sobrevivido. O processo de reparação exige um sistema em
incluíam 14 úlceras de controle simétrico. As úlceras estimuladas ele- circuito fechado. Um sinal específico é gerado, que faz com que um
tricamente tinham uma aceleração quádruplo na resposta à cura, outro sinal inicie o reparo. O sinal da lesão diminui gradualmente ao
quando comparada aos controles. Carey e Wainapel (1985) realiza- longo d o tempo, com o processo de reparação, até que este cessa fi-
ram um dos únicos estudos sobre este assunto, publicado com grupos nal;mente, quando o reparo ficar completado. Um tal sistema primiti-
vo não exige conscientização ou inteligência demonstráveis. Efeti-
ativos e de controle, iguais e randomizados. Todos estes estudos do-
vamente muitos animais possuem realmente uma capacidade de cura
cumentaram uma cura acelerada significativa a partir de estímulo elé- maior que a dos os seres humanos.
trico. A ciência reuniu uma grande quantidade de informações de
Uma observação adicional consistente, nestes estudos, foi o como funcionam o cérebro e o sistema nervoso. A maioria destas
inverso da contaminação da ferida. As feridas que haviam sido con- pesquisas se relaciona com o potencial eletromotor da corrente alter-
taminadas inicialmente com Pseudomonas e/ ou Proteus ficavam nada, como o único mecanismo do impulso nervoso. Este é um sis-
normalmente esterilizadas depois de vários dias de MENS. Outros tema muito sofisticado e complexo para a transferência da informa-
pesquisadores também observaram melhoras semelhantes e encoraja- ção. É útil comparar este processo correntemente aceito do sistema
ram o uso desta terapia como tratamento preferido para úlceras sem nervoso, com um computador.
dôr (Kaada, Flatheim & Woie, 1991; Barron & Jacobson, 1985; Lun- O sinal fundamental, tanto no computador como no sistema
deberg, Eriksson & Malm, 1992; Alvarez e outros, 1983). Além dis- nervoso, é do tipo digital. Os dois sistemas transferem a informação,
so, não foram documentados efeitos contrários significativos, resul- representada pelo número de impulsos por unidade de tempo. A in-
tando da eletroterapia em feridas (Weiss, 1990). Uma resenha da li- formação é também codificada conforme o local para o qual seguem
teratura, por parte de Dayton e Palladino, indica que aquela terapia os impulsos, e conforme haja ou não mais de um canal de impulsos
elétrica por microcorernte é claramente um suplemento eficaz e se- alimentando uma área. Todos os nossos sentidos (p. ex. o olfato, o
guro para o gerenciamento não-cirúrgico de ulceras recalcitrantes das paladar, o ouvido, a vista e o tacto) estão baseados neste sistema de
pernas. impulsos. Como um computador, o sistema nervosos opera com no-
Como mencionado anteriormente, na década de 1960, o Dr. tável rapidez, e pode transferir grandes quantidades de informação
sob a forma de dados digitais, ligado e desligado.
Becker demonstrou que uma corrente elétrica é o gatilho que estimu-
E improvável que os primeiros organismos vivos tivessem tal
la a cura, o crescimento e a regeneração, em todos os organismos vi-
sistema sofisticado. Becker acredita que eles devem ter tido um me-
vos. Ele descobriu que o reparo de uma lesão ocorre em reação aos canismo muito mais simples para comunicar a informação, porque
sinais que provêm de um controle elétrico do sistema, e sugeriu que eles não precisavam transmitir grandes quantidades de dados sofisti-
este sistema torna-se menos eficiente quando envelhecemos. cados. Em conseqüência, eles utilizavam provavelmente um sistema
analógico. Um sistema analógico trabalha por meio de simples cor-
rentes contínuas.
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A informação em um sistema analógico é representada pela Teria sido de ajuda passar em resenha a natureza celular de
intensidade da corrente, sua direção de fluxo, e as curtas variações uma lesão para apreciar-se inteiramente a importância da pesquisa de
em seu valor do comprimento de onda. Este é um sistema muito mais Chang.
lento que o modelo digital. Entretanto, o sistema analógico é extre- Becker (1985) mostrou que o trauma vai afetar o potencial
mamente preciso e funciona bem para a finalidade pretendida. elétrico das células nos tecidos danificados. Inicialmente o local da
Becker teoriza que os primeiros organismos vivos tenham u- lesão apresenta uma resistência muito superior àquela dos tecidos cir-
tilizado para o reparo este sistema analógico de transmissão de dados cunvizinhos. A física fundamental estabelece que a eletricidade tende
e de controle. Ele estabelece a premissa de que nós ainda temos este para o caminho de resistência mínima. Por isso a bioeletricidade en-
sistema nervoso primitivo nas células perineurais do sistema nervoso dógena evita áreas de resistência elevada e toma o caminho mais fá-
central. Estas células abrangem 90% do sistema nervoso. As células cil, geralmente ao redor da lesão. O fluxo elétrico diminuído, atraves-
perineurais apresentam propriedades semicondutoras que lhes permi- sando a área lesionada, diminui a capacidade elétrica celular (Wind-
tem produzir e transmitir sinais de corrente contínua, que não se pro- sor, 1993). Como resultado, a cura fica realmente prejudicada. Esta
pagam. Este sistema funciona de forma tão diferente da lei “tudo ou pode ser uma das razões das reações inflamatórias. A dor, o calor, o
nada” de propagação dos potenciais eletromotores em corrente alter- suor e a vermelhidão são as características dos tecidos inflamados. A
nada, que Becker chamou o mesmo de quarto sistema nervoso. eletricidade flui mais prontamente através destes fluidos quentes in-
Este sistema analógico sente a lesão e controla o reparo. Ele flamatórios.
controla a atividade das células produzindo ambiências elétricas em A aplicação correta de microcorrentes a um local lesionado
sua vizinhança. Também parece ser o sistema primitivo inicial do cé- aumenta o fluxo endógeno de corrente. Isto permite que a área trau-
rebro, controlando a ação dos neurônios, em sua geração e seu rece- matizada recupere sua capacidade elétrica. A resistência do tecido le-
bimento de impulsos nervosos. Em conseqüência, enquanto o conhe- sionado fica então reduzida, permitindo que a bioeletricidade entre na
cimento deste aspecto do nosso sistema nervoso permanecer oculto, o área, restabelecendo a homeostasia. Assim a terapia elétrica por mi-
mistério da fisiologia do cérebro pode ser explicado, incluindo a re- crocorrente pode ser encarada como uma catálise que auxilia o início
gulagem dos processos de nossa consciência e da tomada de decisão. e a perpetuação das numerosas reações químicas e elétricas que ocor-
Assumida esta compreensão, a aplicação da forma correta de inter- rem no processo de cura.
venção elétrica é uma poderosa ferramenta para o tratamento da dor, O trifosfato de adenosina é um fator essencial no processo de
o início dos mecanismos endógenos para a cura e a alteração dos es- cura. Grandes quantidades de ATP, a fonte principal de energia da
tados de consciência. célula, são exigidas para controlar funções primárias, tais como o
Chang (1982) propôs outro mecanismo para a MENS. Sua movimento de minerais vitais como o sódio, o potássio, o magnésio e
pesquisa mostrou que o estímulo por microcorrente aumentava a ge- o cálcio, para dentro e para fora da célula. Isto também sustenta o
ração de trifosfato de adenosina (ATP) em quase 500%. O aumento movimento dos detritos para fora da célula. Tecidos lesionados são
do nível de corrente realmente diminui os resultados. Foi mostrado deficientes em ATP.
também que a microcorrente melhorava o transporte do aminoácido e A medida que a MENS aumenta a produção de ATP, os nu-
a síntese proteína. trientes podem fluir novamente para dentro das células lesionadas e
os produtos residuais podem efluir. O ATP também fornece a ener-
gia de que os tecidos necessitam para aumentar a síntese de proteínas
e aumentar o transporte de íons via membrana.
43 44

Efeitos da Estimulação Elétrica por microcorrente (MENS): Esta atrofia provocará o aparecimento das linhas de expres-
são acentuadas, papadas, olheiras e outras características causa-
1- Aumento da produção de ATP em até 500% das pela idade.
2- Aumento da síntese de proteínas 1- Marcas de Expressão – as marcas de expressão facial se ge-
3- Aumento da captação de O2 no local em questão ram também devido à região, cultura e tendências naturais da
4- Aumento do transporte de aminoácidos pessoa. A freqüência que repetimos, com o passar dos anos
5- Aumento do transporte de membranas estas expressões faciais, forma o que chamamos de “linhas
6- etc de caráter”. Sua formação é precedida pela contração de um
músculo ou grupo de músculos e pela relaxação simultânea
O tratamento por microcorrente é um método não invasivo, de um músculo ou grupo de músculos opostos. Desta manei-
sub-sensorial, não causando desconforto ao paciente. É biologi- ra, haverá uma tensão e a pele se debilita provocando uma
camente compatível, pois o sinal elétrico é nivelado ao do orga- prega ou ruga.
nismo. 2- Transformações devidas a regiões e comportamento social
diferente – estas transformações podem alterar considera-
Envelhecimento Facial: velmente o estado dos tecidos faciais. Em algumas regiões os
raios ultravioletas emitidos pelos raios solares podem ocasio-
Podemos dizer que passamos por 5 fases de envelhecimento nar modificações permanentes no funcionamento celular, afe-
facial: tando a produção de pigmentos. Uma exposição prolongada a
ventos poderá formar calosidades, endurecimento e secura da
1- Diminuição da Circulação – com a idade, decrescem o nú- pele, aparecendo rugas. Deve-se ainda levar em consideração
mero e a dimensão dos capilares que levam oxigênio e subs- a má alimentação. Um regime alimentício incorreto poderá
tâncias nutritivas para a derme e epiderme. A função dos va- acelerar o envelhecimento, reduzindo a função celular e a re-
sos linfáticos é diminuída provocando insuficiência na elimi- generação dos tecidos.
nação de resíduos celulares. Com o decrescimento da vitali-
dade celular, todas as demais funções internas da célula, tais
como, completa eliminação de toxinas e aporte de produtos Rejuvenescimento por Microcorrente:
nutritivos se tornam lentas. Isso faz com que as células da pe-
le se atrofiem progressivamente. O universo se originou a partir de campos eletromagnéticos
2- Insuficiência Intracelular – a não eliminação completa de to- com forma, amplitudes e freqüências variadas, que possuem caracte-
xinas juntamente com a falta de oxigenação adequada irão re- rísticas de voltagem e amperagem.
fletir numa transformação do aspecto exterior da célula da Sendo assim, a existência e atividade de cada tecido e ele-
pele, podendo inclusive ocasionar anormalidades patológicas. mento intracelular têm certas características eletromagnéticas como
3- Atrofia Muscular – um tecido muscular facial bem tonificado de oscilações, voltagem e amperagem. A existência e vitalidade das
projeta um rosto jovem. Agora, como já visto, uma má circu- células dependem da carga eletromagnética apropriada. A microcor-
lação e nutrição inadequada da célula, ocasionam atrofia rente é utilizada com sucesso para recarregar a energia dos tecidos
muscular. faciais e corporais. Esta “recarga energética” promoverá um campo
45 46

eletromagnético adequado para o perfeito funcionamento dos tecidos, Recentemente, alguns aparelhos utilizam o recurso de inver-
favorecendo a circulação sangüínea e linfática a prover os tecidos de ter a polaridade automaticamente. A microcorrente do Neurodyn es-
oxigênio e alimentos, e para eliminar resíduos celulares tóxicos. A tética funciona alternando polaridade positiva e negativa a cada 3 se-
microcorrente corretamente aplicada corrige a atrofia muscular, toni- gundos.
ficando os tecidos, aumentando a circulação sangüínea e linfática, a A idéia básica da importância da polarização e portanto da
síntese de ATP, restabelecendo o processo celular natural. Devido a necessidade de corrente polarizada e invertida no tempo, são as con-
bipolaridade das células vivas dos tecidos, esta restauração se realiza sideradas por Becker, ou seja, há a necessidade de polaridade para
com a aplicação de microcorrente geralmente oscilando entre cargas restabelecer a alteração nos sítios de lesão, já que a célula é negativa
negativas e positivas. e o exterior é positivo. Assim, numa situação de lesão, há uma inver-
são da situação e as correntes de Becker passam a atuar. As informa-
Aplicação da microcorrente: ções celulares que passam pela membrana, necessitam de correntes
polares para restabelecimento do equilíbrio elétrico local, e assim
Existem no mercado inúmeros aparelhos de microcorrente, evitar os fenômenos de apoptose, que é a morte programada das célu-
cada um com as suas características técnicas. las que foram pouco atingidas pela lesão e sofreram aquilo que se
Cada fabricante ou profissional esteticista, escola ou literatu- chama de lesão secundária. A microcorrente atende esse tipo de de-
ra existente, utilizam uma técnica de aplicação. É por isso que fala- manda e pode servir para restabelecimento dos potenciais locais.
mos sugestão de tratamento. Para tratamentos faciais sugerimos o uso de canetas com pon-
Com a sofisticação tecnológica, diferentes formas de onda tas metálicas. Para tratamentos corporais podemos além das canetas
podem ser produzidas. Existe ondas de forma quadrada, retangular, utilizar eletrodos de borracha condutora. A pele deve sempre estar
triangular, senoidal, etc. A opção de escolha de tipos diferentes de bem limpa e desengordurada.
onda não está disponível em todos aparelhos. É interessante pedir para o paciente ingerir líquido 1 hora an-
No começo dos anos noventa apareceu as ondas Gentle (onda tes do tratamento. Isso ajuda a concentração hídrica no tecido celular
leve), Sharp (onda forte), Mild (onda moderada), Pulse (onda vibran- sub-cutâneo que oferece resistência à passagem da microcorrente.
te). Cada uma delas tem a sua característica, porém, podemos dizer Pedir para o paciente retirar anéis, jóias ou outros objetos de
que todas são ondas retangulares monofásicas onde conforme o tipo metal.
de tratamento podem ser de polaridade positiva ou negativa. Exem- A caneta eletrodo pode ser utilizada enrolando-se um algodão
plo: umedecido com água ou solução (remédio) em sua ponta metálica.
Onda Sharo positiva Alguns profissionais preferem usa-la com gel condutor em vez de al-
godão umedecido.
Quando se utilizar o eletrodo, normalmente se utiliza o gel
condutor.

Onda Sharp negativa


47 48

Técnica para rejuvenescimento :

Caneta eletrodo p/ aplicação de microcorrente

O NEURODYN estética trabalha com eletrodos de borracha


condutiva (dois pares) ou com 2 (duas) canetas eletrodos (ver dese-
nho acima). Nas técnicas de rejuvenescimento facial ou corporal, po-
demos utilizar eletrodos de borracha ou as canetas eletrodos. A partir
de agora daremos algumas sugestões de aplicação. Podemos esque-
matizar o movimento das canetas como:

- As duas canetas se movimentam de dentro para fora. Exemplo de aplicação facial de microcorrente com caneta eletrodo seguindo
a linha da ruga.

- As duas canetas se movimentam de fora para dentro.


Adiante é sugerido protocolo de aplicação facial e corporal.
Os movimentos descritos acima para aplicação facial com canetas e-
- Uma caneta fica parada enquanto a outra se movi-
letrodos são feitos em duas fases. Primeiro fazer toda a fase 1 e em
menta de dentro para fora.
seguida a fase 2. Cada movimento (passo) com a caneta, deverá ser
- Uma caneta fica parada enquanto a outra se movimen- feito durante aproximadamente 10 segundos. Geralmente são feitas
ta de fora para dentro. 10 sessões com intervalos de dois dias entre elas. Depois uma sessão
de manutenção pode ser feita a cada mês.
No esquema acima, a caneta que se movimenta poderá ainda fazer Todos os protocolos e técnicas de aplicação aqui descritas
zigue-zague, exemplo: são sugestões podendo o profissional alterá-las de acordo com sua
avaliação, necessidade e conhecimento.
- Uma caneta fica parada enquanto a outra se movi-
menta em zigue-zague de dentro para fora.
49 50
Passo 1
Protocolo Facial – fase 1

Passo Freqüência Intensidade


(Hz) (uA)
0.3 50
1a4 0.7 80
30 100
200 100

Passo Freqüência Intensidade


(Hz) (uA)
0.3 50
5a7 1.0 120
35 160
250 160

Passo 2
Passo Freqüência Intensidade
(Hz) (uA)
0.3 50
8 a 11 3.0 160
40 180
300 180

Passo Freqüência Intensidade


(Hz) (uA)
0.3 50
12 em diant 5.0 200
70 230
400 230
51 52
Passo 3 Passo 5

Passo 4 Passo 6
53 54
Passo7 Passo 9

Passo 8 Passo 10
55 56
Passo 11 Passo 13

Passo 12 Passo 14
57 58

Protocolo Facial – fase 2

Na fase 2 repetir todos os passos anteriores usando freqüên-


cia de 300 Hz e intensidade de 60 uA.

Protocolo Corporal

Passo 2 - Utilizar freqüência de 40 Hz e intensidade de 50 uA. Utili-


zar as canetas 10 segundos em cada movimento. Repetir para o outro
membro.

Passo 1 - Utilizar freqüência de 0.3 Hz e intensidade de 100 uA. As


canetas deverão ficar paradas nos pontos por 10 segundos. Repetir
para o outro membro.
59 60

Utilizar eletrodos de borracha condutiva com gel condutor. Freqüên-


Passo 3 - Utilizar freqüência de 300 Hz e intensidade de 50 uA. Utili- cia de 0.6 Hz e intensidade de 50 uA durante 5 minutos. Depois fre-
zar as canetas 10 segundos em cada movimento. Repetir para o outro qüência de 300 Hz e intensidade de 100uA durante 5 minutos. Repe-
membro. tir para o outro membro.
61 62

Passo 1 - Utilizar freqüência de 0.3 Hz e intensidade de 50 uA. Utili- Passo 2 - Utilizar freqüência de 0.3 Hz e intensidade de 50 uA. Utili-
zar as canetas 10 segundos em cada movimento. Repetir para o outro zar as canetas 10 segundos em cada movimento. Repetir para o outro
lado. lado.
63 64

Passo 3 - Utilizar freqüência de 0.3 Hz e intensidade de 50 uA. Utili- Passo 4 - Utilizar freqüência de 300 Hz e intensidade de 50 uA. Utili-
zar uma caneta parada e outra 10 segundos em cada movimento. Re- zar eletrodos de borracha com gel condutor por 5 minutos. Repetir
petir para o outro lado. para o outro lado.
65 66

Passo1 - Utilizar freqüência de 0.3 Hz e intensidade de 50 uA. Utili-


zar as canetas 10 segundos em cada movimento. Passo 2 - Utilizar freqüência de 40 Hz e intensidade de 50 uA. Utili-
zar as canetas 10 segundos em cada movimento.
67 68

Passo 3 - Utilizar freqüência de 50 Hz e intensidade de 60 uA. Utili- Passo 4 - Utilizar freqüência de 300 Hz e intensidade de 50 uA. Utili-
zar as canetas 10 segundos em cada movimento. zar eletrodos de borracha com gel condutor por 5 minutos.
69 70

Passo 5 - Utilizar freqüência de 10 Hz e intensidade de 40 uA. Utili-


zar as canetas 10 segundos em cada movimento.

Passo 1 - Utilizar freqüência de 2 Hz e intensidade de 50 uA. Utilizar


as canetas 10 segundos em cada movimento.
71 72

Passo 2 - Utilizar freqüência de 40 Hz e intensidade de 40 uA. Utili- Passo 3 - Utilizar freqüência de 0.3 Hz e intensidade de 80 uA. Utili-
zar as canetas 10 segundos em cada movimento. zar as canetas 10 segundos em cada movimento.
73 74

Passo1 - Utilizar freqüência de 0.3 Hz e intensidade de 200 uA. Utili- Passo 2 - Utilizar freqüência de 40 Hz e intensidade de 100 uA. Utili-
zar eletrodos de borracha com gel condutor por 5 minutos. Repetir do zar as canetas 10 segundos em cada movimento. Repetir para o outro
outro lado. lado.
75 76

Passo 3 - Utilizar freqüência de 300 Hz e intensidade de 100 uA. Uti- Passo 4 - Utilizar freqüência de 50 Hz e intensidade de 300 uA. Utili-
lizar as canetas 10 segundos em cada movimento. Repetir para o ou- zar eletrodos de borracha com gel condutor por 5 minutos. Repetir do
tro lado. outro lado.
77 78

Referências Bibliográficas MUNSAT, T.L. et all: Effects of nerve stimulation on human muscle.
Arch. Neurol. 33:608-617, 1976
ASM - Metals Handbook. vol. 11, 9a ed., Metals Park, Ohio, 670- MUNSAT, T.L., MACNEAL, D. R., WATERS, R.L.: Preliminary
681, 1986 observations on prolonged stimulation of peripheral nerve in
ASM - Metals Handbook. Vol. 13, 9a ed., Metals Park, Ohio, 1324- man. Recent advances in myolog. Proceedings of the third
1333, 1986. International Congress on Muscle Disuse, Newcastle upon
Becker, RO; The Body Electric, New York, Willian Mrrow and Co, Tyne, England, pp 42-50, 1974
Inc 1985 NORONHA, M.A., CAMARGO, L.C., MINAMOTO, V.B., CA-
CABRIC, M., APPEL, H.J., RESIE, A. Fine strutural changes in TRO, C.E.S., SALVINI, T.F. O efeito da estimulação elétrica
electrostimulated human skeletal muscle: evidence for predo- neuromuscular (NMES) no músculo tibial anterior do rato.
minant effects on fast muscle fibres. Eur. J. Appl. Physiol., v. Rev. Bras. Fisioterapia, v.2, n.2, p. 71-6, 1997.
57, p. 1-5, 1988. PABST, H.W.: Tratamiento de los Transtornos Circulatórios Perifé-
Cheng N. et al; The Effect of Electric Current on ATP Generation, ricos con Corrientes Pulsátiles de Frequencia Modulada. Sepa-
Protein Synthesis and Membrana Transport in Rat Skin’Clin rata # ¾ de 1961 de Archv. fur Physikalische Therapie, Bal-
Orthop 1982; 171:264-272 neologie und Klimatologie
CRASTAM, B. et all. Improvement of gait following functional ele- PICHON, F., CHATARD, J.C., MARTIN, A., COMETTI, G. Elec-
trical slectrical stimulation. Scand. J. Rehabil. Med., v. 9, p. trical stimulation and swimming performance. Med. Sc.
7-13, 1977. Sports and Exerc., v. 27, n.12, p. 1671-6, 1995.
DUMOULIN, J., BISCHOP, G. Le courant continu ou Galvanique. SALMONS S., GALE D.R., STRETER F.A.: Ultrastructural aspects
In Eletrotherapie, ed. Maloine S.A., 4 ed., Paris, 1980. of the transformation of muscle fibre tipe by long-term Stimu-
GUIRRO, E.; GUIRRO, R.: Fisioterapia em Estética, Fundamen- lation: changes in z lines and mitochondria. J. Anat. 127:17-
tos, recursos e patologias. SP, ed. Manole, 2a ed, 1996. 31, 1978.
LEDUC, A., LEDUC, O. Drenagem Linfática. Ed. Manole, 2 ed., VILLAR, F.A.S., MENDONÇA, G.L.F., SANTOS, H.H., BRASI-
66 p., 2000. LEIRO, J.S., ALENCAR, J.F., FERREIRA, J.J.A., LEITE,
LEDUC, A.Drainage Lymphatique. Théorie et Pratique. ed. Mas- J.T.F. Avaliação da capacidade de aferir torque voluntários da
son, Paris, 1980. cadeira de Bonnet adaptada e comparação de torques gerados
LEHMANN, J.F.; De LATEUR , B.J. Diatermia e calor superficial, por dois tipos de estimulação elétrica neuromuscular. Anais do
laser e crioterapia. In: KOTTKE F.J., LEHMANN, J.F. Trata- VII Congresso Brasileiro de Biomecânica, p. 465-72, 1997.
do de medicina física e reabilitação de KRUSEN, 4a ed. São
Paulo: Manole, cap 13, p.277 – 356, 1994.
MACHADO, O.: Anatomia Topográfica. ed. Rossolilo Ltda, 3a
ed., 101-119, 1970.
MORRIS, C.J., SALMONS, S.: The inervation pattern of fast muscle
fibers subjected to longterm stimulation.. J. Anat. 120:412,
1975.
79 80

ANEXO - Mapas de Pontos Motores

m. deltóide

m. bíceps braquial

m. braquial
m. frontal m. tríceps
n. mediano braquial
m. supra orbital

m. orbicular do olho
m. braquial radial
n. radial
m. pronador n. ulnar
m. temporal redondo
mm. extensor
m. zigomático m. flexor ulnar radial curto e
do carpo
m. bucinador
m. flexor radial
m. masseter m. ext. ulnar c.
do carpo
m. ext. comum
m. orbicular da boca m. flexor superficial

m. depressor do lábio m. flexor profundo m. ext. próprio


m. elevador do lábio
m. flexor longo do
polegar
n. facial m. ext. longo
do polegar
n. mediano

Figura 2 - Pontos Motores Membro Superior

Figura 1 - Pontos Motores da Face


81 82

m . deltóide

m . trapézio

m . supra-
m. espinhoso
peitoral
m aior
m . rom bóide

m . serrátil anterior

m . infra-
espinhoso
m . reto do
abdom e m . grande
dorsal
m . sacro-
espinhal
m . oblíquo
externo

m . glúteo
m édio
m . piram idal
m . glúteo
m áxim o

Figura 4 - Pontos Motores do Tronco


Figura 3 - Pontos Motores Membro Inferior
83 84
ELETRODOS - RECOMENDAÇÕES

O NEURODYN estética possibilita estimulação neuromuscular


transcutânea através de eletrodos especiais que são fornecidos com o e-
quipamento.
O tamanho (área em cm 2 ) dos eletrodos utilizados na eletroes-
timulação é muito importante;
- Recomendamos usar somente os eletrodos que são fornecidos como
acessórios do equipqmento. O método de aplicação destes eletrodos
é muito simples. De maneira geral, os eletrodos utilizados se aco-
modam perfeitamente nas várias partes do corpo ocasionando um
efeito profundo nos tecidos e um tratamento confortável ao paciente.
- Se o usuário quiser utilizar outro tipo de eletrodo, recomendamos
sempre os de tamanho maior que os fornecidos como acessório.
- Eletrodos de tamanho menor que os fornecidos como acessório, po-
divisão
tem porofacial de causar irritações e queimaduras na pele. Se for necessária a utili-
zação destes eletrodos menores, recomendamos que a densidade de
corrente não ultrapasse 2 mA eficazes/cm 2 . Se houver necessidade
de ultrapassar estes valores, o usuário deverá ficar atento a possíveis
foram e
estilom astóideo efeitos danosos (NBR IEC 60601-2-10).
- Os valores máximos de corrente de saída para o paciente, fornecidos
por este equipamento, não ultrapassam o limite de densidade de cor-
divisão cervicofacial rente especificado pela norma NBR IEC 60601-2-10. Sendo assim,
com os eletrodos recomendados, o equipamento pode ser operado
com a saída no máximo, caso seja necessário.
- Alguns produtos químicos (gel, cremes, etc) podem causar danos
aos eletrodos, diminuindo a sua vida útil. Utilize sempre o gel forne-
cido como acessório.
- Depois de usar os eletrodos, limpe-os com água corrente. Sempre
limpe os eletrodos antes de guardá-los.

Atenção: A aplicação dos eletrodos próximos ao tórax pode


aumentar o risco de fibrilação cardíaca.
ELETRODOS - BIOCOMPATIBILIDADE (ISO 10993-1): A Ibra-
Figura 6 - Distribuição do Nervo Facial med declara que os eletrodos fornecidos com o equipamento não ocasio-
nam reações alérgicas. Estes eletrodos devem ser somente colocados em
contato com a superfície intacta da pele, respeitando-se um tempo limite
de duração deste contato de 24 horas.
85 86
Não existe risco de efeitos danosos às células, nem reações alérgicas ou
de sensibilidade. Os eletrodos não ocasionam irritação potencial na pele. LIMPEZA DOS ELETRODOS
Gel acoplador – Quando se utiliza os eletrodos de borracha de silicone
nas técnicas de GALV - corrente contínua (galvânica), GMES – mi-
cro corrente galvânica e MENS - micro corrente, e para a correta
condução da corrente, é necessário o uso de um gel clínico entre o e-
letrodo e a pele do paciente. Sugerimos gel clínico usado em fisiote- Depois de usar caneta ou eletrodos de borra-
rapia, medicina e estética com registro ANVISA. cha, limpe-os com água corrente. Sempre
limpe os eletrodos antes de guardá-los.
Eletrodos auto-aderentes (descartáveis): O material utilizado na fabri-
cação destes eletrodos elimina riscos e técnicas especiais para sua elimi-
nação. Sugerimos seguir instruções do fabricante escolhido pelo usuário.
MANUTENÇÃO
Durabilidade dos eletrodos de borracha de silicone:

É normal o desgaste com o tempo de utilização dos eletrodos de silicone. Sugerimos que o usuário faça uma inspe-
Um eletrodo desgastado perderá a homogeneidade da condução à corren- ção e manutenção preventiva na IBRA-
te elétrica, dando a sensação de que o aparelho está fraco. Poderá ainda MED ou nos postos autorizados técnicos
haver a formação de pontos de condução elétrica, onde a densidade de a cada 12 meses de utilização do equi-
corrente será muito alta, podendo causar sensação desconfortável ao pa- pamento. Como fabricante, a IBRAMED
ciente. Substituir os eletrodos de silicone no máximo a cada seis meses, se responsabiliza pelas características
mesmo que não seja utilizado, ou até mensalmente em caso de uso inten- técnicas e segurança do equipamento
so. Quando aparecer fissuras, o eletrodo deve ser substituído imediata- somente nos casos onde a unidade foi
mente. utilizada de acordo com as instruções de uso contidas no manual do
proprietário, onde manutenção, reparos e modificações tenham sido
Proteção ambiental: A IBRAMED declara que não existem riscos efetuados pela fabrica ou agentes expressamente autorizados; e onde
ou técnicas especiais associados com a eliminação deste equipamento os componentes que possam ocasionar riscos de segurança e funcio-
e acessórios ao final de suas vidas úteis. namento do aparelho tenham sido substituídos em caso de avaria, por
peças de reposição originais.
Se solicitado, a IBRAMED poderá colocar à disposição a
documentação técnica (esquemas dos circuitos, lista de peças e com-
ponentes, etc) necessária para eventuais reparações do equipamento.
Isto, no entanto, não implica numa autorização de reparação. Não as-
sumimos nenhuma responsabilidade por reparações efetuadas sem
nossa explícita autorização por escrito.
87 88

GARANTIA E agora ?
A IBRAMED Indústria Brasileira de Equipamentos Médicos LOCALIZAÇÃO DE DEFEITOS
Ltda., aqui identificada perante o consumidor pelo endereço e telefo-
ne: rua Milão, 50; fone 19 38179633, garante este produto pelo perí- O que pode inicialmente parecer um problema
odo de dezoito (18) meses, observadas as condições do termo de ga- nem sempre é realmente um defeito. Portanto, an-
rantia anexo a documentação deste aparelho. tes de pedir assistência técnica, verifique os itens
descritos na tabela abaixo.

Problemas Solução
• O cabo de alimentação esta devidamente
Droga de equi- conectado?
pamento !! O aparelho não liga 1. Caso não esteja, é preciso conectá-lo. Ve-
rifique também a tomada de força na pa-
rede.
ASSISTÊNCIA TÉCNICA • Você verificou o fusível de proteção?
Verifique se não há mal contato. Verifi-
que também se o valor esta correto como
O aparelho não liga 2. indicado no manual de operação.
• Você seguiu corretamente as recomenda-
O aparelho esta ligado mas não ções e instruções do manual de operação?
emite corrente para o paciente 1. Verifique e refaça os passos indicados no
item sobre controles, indicadores e ope-
ração.
• Você verificou eletrodos e cabos de co-
Não espere chegar a nexão ao paciente?
este ponto !!! Ligue: O aparelho esta ligado mas não Verifique se o plugue do cabo esta devi-
emite corrente para o paciente 2. damente colocado ao aparelho.
19 38179633 Verifique se os eletrodos estão devida-
mente colocados ao corpo do paciente.
• Verifique se a quantidade de gel utilizado
O aparelho não liga e/ou esta fun- é suficiente.
cionando mas parece que esta fraco. • Verifique se os eletrodos não estão des-
gastados.

Qualquer dúvida ou problema de funcionamento com o


seu equipamento entre em contato com nosso departa-
mento técnico!
89 90

Termo de Garantia 5-) A garantia legal não cobre : despesas com a instalação do
produto, transporte do produto até a fábrica ou ponto de venda, des-
pesas com mão de obra, materiais, peças e adaptações necessárias à
1-) O seu produto IBRAMED é garantido contra defeitos de preparação do local para instalação do aparelho tais como rede elétri-
fabricação, se consideradas as condições estabelecidas por este ma- ca, alvenaria, rede hidráulica, aterramento, bem como suas adapta-
nual, por 18 meses corridos. ções. A garantia não cobre também peças sujeitas à desgaste natural
tais como botões de comando, teclas de controle, puxadores e peças
2-) O período de garantia contará a partir da data da compra móveis, cabo de força, cabos de conexão ao paciente, cabo do trans-
ao primeiro adquirente consumidor, mesmo que o produto venha a dutor, eletrodos de borracha de silicone condutivo, eletrodos para dia-
ser transferido a terceiros. Compreenderá a substituição de peças e termia, eletrodos de vidro para microdermoabrasão, pilhas e baterias
mão de obra no reparo de defeitos devidamente constatados como de 9 volts, transdutor ultra-sônico (quando constatado o uso indevido
sendo de fabricação. ou queda do mesmo), gabinetes dos aparelhos.

3-) O atendimento em garantia será feito EXCLUSIVA- 6-) Nenhum ponto de venda tem autorização para alterar as
MENTE pelo ponto de venda IBRAMED, pela própria IBRAMED condições aqui mencionadas ou assumir compromissos em nome da
ou outro especificamente designado por escrito pelo fabricante. IBRAMED.

4-) A GARANTIA NÃO ABRANGERÁ OS DANOS QUE


O PRODUTO VENHA A SOFRER EM DECORRÊNCIA DE :

Na instalação ou uso não forem observadas as especificações


e recomendações deste Manual.
Aparelho:
Número de série:
Acidentes ou agentes da natureza, ligação a sistema elétrico
Registro ANVISA (M.S.):
com voltagem imprópria e/ou sujeitas a flutuações excessivas ou so-
brecargas.
Data de fabricação:
O aparelho tiver recebido maus tratos, descuido ou ainda so-
frer alterações, modificações ou consertos feitos por pessoas ou enti- Prazo de validade : 5 anos
dades não credenciadas pela IBRAMED.
Engenheiro responsável : Maicon Stringhetta
Houver remoção ou adulteração do número de série do apare-
lho. CREA - 5062850975
Acidentes de transporte.
91 92

NEURODYN estética - Acessórios NEURODYN estética - Características técnicas

O NEURODYN estética é um equipamento projetado para modo de


operação contínua. Utiliza tecnologia de microcontroladores que ga-
rantem a precisão dos valores mostrados. Esta exatidão dos dados de
- 4 pares de eletrodo de alumínio-esponja vegetal 80 x 100 mm operação está de acordo com o prescrito na norma particular para se-
- 8 cabos de conexão ao paciente gurança de equipamento para estimulação neuromuscular - NBR IEC
60601-2-10, cláusula 50 / subcláusulas 50.1 e 50.2. O controle de
- 4 cintas elásticas com velcro
amplitude de saída controla continuamente a intensidade de corrente
- 1 cabo de força destacável desde o mínimo até o máximo e o seu valor mínimo não excede 2%
- 1 tubo de gel registro Anvisa n°80122200001 (fabricante RMC gel do valor na posição máxima. Os parâmetros, tais como, formas de
clinico) onda de saída, duração de pulso, freqüência de repetição do pulso,
- 1 manual de instruções faixa de amplitude de corrente de saída não diferem por mais que
- 1 cabo com 2 eletrodos caneta (micro corrente) +
− 30% mencionados na descrição técnica a seguir.
- 1 caneta alta freqüência (eletrodos de vidro) Os valores das durações dos pulsos e freqüências de repeti-
- 1 jogo com 6 eletrodos de vidro p/ alta freqüência (esférico maior e ções dos pulsos aqui descritas foram medidas a 50% da amplitude
menor, forquilha, cauterizador, pente e saturador) máxima de saída.
- 2 pares de eletrodo de borracha de silicone 30 x 50 mm (micro cor- Estes parâmetros são válidos para uma impedância de carga
rente) de 1000 ohms. O efeito da impedância de carga nos parâmetros des-
- 1 caneta rolinho p/ ionização (corrente galvânica) critos é muito importante. Se o aparelho por operado fora da faixa de
- 1 bastão negativo impedância de carga especificada, poderá haver imprecisão nos valo-
- 1 cabo com caneta p/ estrias res dos parâmetros, bem como alteração das formas de onda aqui
- 1 fusível de proteção sobressalente descritas.
- 10 agulhas
O Neurodyn estética é um equipamento monofásico de CLASSE II
com parte aplicada de tipo BF de segurança e proteção.
Atenção: A caneta gancho usada na técnica de desincruste é
um acessório opcional. Alimentação :-----------comutação automática 110/220 V~ (50/60 Hz)

Canais de saída:------------------7 canais independentes em amplitude:


O uso de cabos, eletrodos e outros acessórios diferentes daqueles es- Os canais 1 a 4 são destinados às técnicas por corrente galvânica
pecificados acima, pode resultar em aumento das emissões ou dimi- Os canais 1 e 2 além de corrente galvânica, são destinados às técni-
nuição da imunidade do equipamento. cas por micro corrente
O canal HF é destinado às técnicas de alta freqüência

Faixa de Amplitude com carga de 1000 ohms por canal:


GALV - Corrente galvânica---------------0 a 30 mA
GMES – Micro corrente galvânica------0 a 500 uA
MENS - Micro corrente------0 a 500 uA
93
HF - Alta Freqüência----corrente alternada de alguns milha- Empilhamento máximo:---------------------------------------------5 caixas
res de volts (baixa corrente) que produz descarga elétrica no
eletrodo de vidro gerando desta maneira o ozônio. Temperatura p/ transporte:----------------------------------------5 a 50 0 C

Forma de Pulso: Temperatura ambiente de trabalho:------------------------------5 a 45 0 C


GALV - Corrente galvânica--------------corrente contínua (polarizado)
GMES - Micro corrente galvânica--micro corrente contínua (polarizado) mA = miliampéres Hz = Hertz uA = microampéres VA = volt ampéres
MENS - Micro corrente--------corrente quadrada com inversão de po-
laridade positiva e negativa a cada 3 segundos. GALV. = Galvanic (galvânica)

Freqüência de repetição do pulso (R): GMES = Galvanic Micro Current Electrical Stimulation (estimula-
Micro corrente------------ baixa freqüência de 2 a 500 Hz. ção elétrica por micro corrente galvânica)

Timer:--------------------------------------------variável de 1 a 60 minutos MENS = Micro Current Electrical Neuromuscular Stimulation (esti-


mulação elétrica neuromuscular por micro corrente)
Potência de entrada - Consumo (máx.):----------------------------50 VA
HF = High Frequency (alta freqüência)
Dimensões (mm):----------------------------388 x 295 x 118 (L x P x A)

Peso (aprox. com acessórios):------------------------------------------6 Kg Nota: O aparelho e suas características poderão sofrer alterações sem
prévio aviso.
95

Compatibilidade Eletromagnética:

O Neurodyn estética foi desenvolvido de forma a cumprir os requisitos exigidos na norma IEC 60601-1-2 de compatibilidade eletromagnética. O objetivo des-
ta norma é:

- garantir que o nível dos sinais espúrios gerados pelo equipamento e irradiados ao meio ambiente estão abaixo dos limites especificados na norma IEC CISPR 11,
grupo 1, classe A (Emissão radiada).

- garantir a imunidade do equipamento às descargas eletrostáticas, por contato e pelo ar, provenientes do acúmulo de cargas elétricas estáticas adquiridas pelo corpo
(Descarga Eletrostática - IEC 61000-4-2).

- garantir a imunidade do equipamento quando submetido a um campo eletromagnético incidente a partir de fontes externas (Imunidade a RF Irradiado - IEC 61000-4-
3).

Precauções:
- A operação a curta distância (1 metro, por exemplo) de um equipamento de terapia por ondas curtas ou micro ondas pode produzir instabilidade na saída
do aparelho.

- Para prevenir interferências eletromagnéticas, sugerimos que se utilize um grupo da rede elétrica para o NEURODYN estética e um outro grupo separado
para os equipamentos de ondas curtas ou micro ondas. Sugerimos ainda que o paciente, o NEURODYN estética e cabos de conexão sejam instalados a pelo menos 3
metros dos equipamentos de terapia por ondas curtas ou micro ondas.
- Equipamentos de comunicação por radio freqüência, móveis ou portáteis, podem causar interferência e afetar o funcionamento do Neurodyn estética. Sem-
pre instale este equipamento de acordo com o descrito neste manual de instruções.

Atenção:
- O Neurodyn estética atende às normas técnicas de compatibilidade eletromagnética se utilizado com os cabos, eletrodos e outros acessórios fornecidos pela
IBRAMED descritos neste manual (capítulo: Acessórios e características técnicas).
- O uso de cabos, eletrodos e outros acessórios de outros fabricantes e/ou diferentes daqueles especificados neste manual, bem como a substituição de com-
ponentes internos do Neurodyn estética, pode resultar em aumento das emissões ou diminuição da imunidade do equipamento.
- O Neurodyn estética não deve ser utilizado adjacente ou empilhado a outro equipamento.
96

Orientação e declaração do fabricante – emissões eletromagnéticas


O eletro-estimulador Neurodyn estética é destinado para uso em ambiente eletromagnético especificado
abaixo. O usuário do equipamento deve assegurar que ele seja utilizado em tal ambiente.
Ambiente eletromagnético - orienta-
Ensaio de emissão Conformidade
ções
O eletro-estimulador Neurodyn estética utili-
Emissões de RF za energia de RF apenas para suas funções
internas. No entanto, suas emissões de Rf
Grupo 1 são muito baixas e não é provável que cau-
NBR IEC CISPR 11
IEC CISPR 11 sem qualquer interferência em equipamentos
eletrônicos próximos.
Emissões de RF
Classe A O eletro-estimulador Neurodyn estética
NBR IEC CISPR 11
IEC CISPR 11 é adequado para utilização em todos os
estabelecimentos que não sejam resi-
Emissões de Harmônicos
denciais e que não estejam diretamente
Classe A
conectados à rede pública de distribui-
IEC 61000-3-2
ção de energia elétrica de baixa tensão
Emissões devido à flutuação que alimente edificações para utilização
de tensão/cintilação doméstica.
Classe A
IEC 61000-3-3
97

Orientação e declaração do fabricante – imunidade eletromagnética


O eletro-estimulador Neurodyn estética é destinado para uso em ambiente eletromagnético especificado abaixo. O usuário do equi-
pamento deve assegurar que ele seja utilizado em tal ambiente.
Nível de Ensaio Nível Ambiente eletromagnético - orienta-
Ensaio de imunidade
IEC 60601 de Conformidade ções
Pisos deveriam ser de madeira, concre-
Descarga eletrostática
± 6 kV por contato ± 6 kV por contato to ou cerâmica. Se os pisos forem co-
(ESD)
bertos com material sintético, a umida-
± 8 kV pelo ar ± 8 kV pelo ar de relativa deveria ser de pelo menos
IEC 61000-4-2
30%.

Transitórios elétricos ± 2 kV nas linhas de ± 2 kV nas linhas de


rápidos / trem de pulsos alimentação alimentação Qualidade do fornecimento de energia
(Burst) deveria ser aquela de um ambiente
± 1 kV nas linhas de ± 1 kV nas linhas de hospitalar ou comercial típico.
IEC 61000-4-4 entrada / saída entrada / saída

± 1 kV modo diferen- ± 1 kV modo diferen-


Surtos Qualidade do fornecimento de energia
cial cial
deveria ser aquela de um ambiente
IEC 61000-4-5 hospitalar ou comercial típico.
± 2 kV modo comum ± 2 kV modo comum
98

Nível de Ensaio Nível Ambiente eletromagnético - orienta-


Ensaio de imunidade
IEC 60601 de Conformidade ções
< 5% U T
< 5% U T
(> 95% de queda de tensão
(> 95% de queda de tensão
em U T ) por 0,5 ciclo
em U T ) por 0,5 ciclo
40% U T Qualidade do fornecimento de energia
40% U T
Quedas de tensão, interrup- (60% de queda de tensão (60% de queda de tensão deveria ser aquela de um ambiente hos-
ções curtas e variações de em U ) por 5 ciclos em U T ) por 5 ciclos pitalar ou comercial típico. Se o usuário
T
tensão nas linhas de entrada do equipamento exige operação conti-
de alimentação 70% U T nuada durante interrupção de energia, é
70% U T
(30% de queda de tensão recomendado que o equipamento seja
IEC 61000-4-11 (30% de queda de tensão alimentado por uma fonte de alimenta-
em U T ) por 25 ciclos
em U T ) por 25 ciclos ção ininterrupta ou uma bateria.
< 5% U T
< 5% U T
(> 95% de queda de tensão
(> 95% de queda de tensão
em U T ) por 5 segundos
em U T ) por 5 segundos

Campo magnético na fre-


Campos magnéticos na freqüência da a-
qüência de alimentação
limentação deveriam estar em níveis ca-
(50/60 Hz) 3 A/m 3 A/m
racterísticos de um local típico num
ambiente hospitalar ou comercial típico.
IEC 61000-4-8

NOTA: U T é a tensão de alimentação c.a. antes da aplicação do nível de ensaio


99

Orientação e declaração do fabricante – imunidade eletromagnética


O eletro-estimulador Neurodyn estética é destinado para uso em ambiente eletromagnético especificado abaixo. O usuário do equipamento deve assegurar que
ele seja utilizado em tal ambiente.
Nível de Ensaio Nível
Ensaio de imunidade Ambiente eletromagnético - orientações
IEC 60601 de Conformidade
Equipamentos de comunicação de RF portátil e móvel não devem ser utiliza-
dos próximos a qualquer parte do Neurodyn estética, incluindo cabos, com
distancia de separação menor que a recomendada, calculada a partir da equa-
ção aplicável à freqüência do transmissor.
Distancia de separação recomendada
d = 1,2 P
RF Conduzida 3 Vrms
3V d = 0,35 P 80 MHz até 800 MHz
IEC 61000-4-6 150 kHz até 80 MHz
d = 0,7 P 800 MHz até 2,5 GHz

RF Radiada 10 V/m Onde P é a potência máxima nominal de saída do transmissor em watts (W).
10 V/m de acordo com o fabricante do transmissor, e d é a distancia de separação re-
IEC 61000-4-3 80 MHz até 2,5 GHz comendada em metros (m).
É recomendada que a intensidade de campo estabelecida pelo transmissor de
RF, como determinada através de uma inspeção eletromagnética no local,
a
seja menor que o nível de conformidade em cada faixa de freqüência b .
Pode ocorrer interferência ao redor do equipamento marcado com o seguinte
símbolo:

NOTA 1: Em 80 MHz e 800 MHz aplica-se a faixa de freqüência mais alta.


NOTA 2: Estas diretrizes podem não ser aplicáveis em todas as situações. A propagação eletromagnética é afetada pela absorção e reflexão de estruturas, objetos e
pessoas.
a
As intensidades de campo estabelecidas pelos transmissores fixos, tais como estações de rádio base, telefone (celular/sem fio) e rádios móveis terrestres, rádio ama-
dor, transmissão rádio AM e FM e transmissão de TV não podem ser previstos teoricamente com precisão. Para avaliar o ambiente eletromagnético devido a transmis-
sores de RF fixos, recomenda-se uma inspeção eletromagnética no local. Se a medida de intensidade de campo no local em que o Neurodyn estética é usado excede o
nível de conformidade utilizado acima, o aparelho deve ser observado para se verificar se a operação está normal. Se um desempenho anormal for observado, proce-
dimentos adicionais podem ser necessários, tais como a reorientação ou recolocação do equipamento.
b
Acima da faixa de freqüência de 150 KHz até 80 MHz, a intensidade do campo deve ser menor que 10 V/m.
100

Distancias de separação recomendadas entre os equipamentos de comunicação de RF portátil e móvel e o


Neurodyn estética
O eletro-estimulador Neurodyn estética é destinado para uso em ambiente eletromagnético no qual perturbações de RF são contro-
ladas. O usuário do eletro-estimulador pode ajudar a prevenir interferência eletromagnética mantendo uma distancia mínima entre
os equipamentos de comunicação de RF portátil e móvel (transmissores) e o Neurodyn estética, como recomendado abaixo, de a-
cordo com a potência máxima dos equipamentos de comunicação.
Distancia de separação de acordo com a freqüência do transmissor
m
Potência máxima no-
minal de saída do
150 KHz até 80 MHz 80 MHz até 800 MHz 800 MHz até 2,5 GHz
transmissor
W
d = 1,2 P d = 0,35 P d = 0,7 P

0,01 0,12 0,035 0,07


0,1 0,38 0,11 0,22
1 1,2 0,35 0,7
10 3,8 1,1 2,2
100 12 3,5 7
Para transmissores com uma potência máxima nominal de saída não listada acima, a distancia de separação recomendada d em metros
(m) pode ser determinada através da equação aplicável para a freqüência do transmissor, onde P é a potência máxima nominal de saída
em watts (W) de acordo com o fabricante do transmissor.
NOTA 1: Em 80 MHz até 800 MHz, aplica-se a distancia de separação para a faixa de freqüência mais alta.
NOTA 2: Estas diretrizes podem não ser aplicáveis em todas as situações. A propagação eletromagnética é afetada pela absorção e refle-
xão de estruturas, objetos e pessoas.

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