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NMSC

(Non Melanoma Skin Cancer)

Valter Sammartino Mariano


[email protected]
NMSC
• Câncer mais comum nos humanos;
o 75-80% - CBC;
o 25% - CEC;
o Alta morbidade, baixa mortalidade.

• Fatores de risco
o Fototipo baixo
o Exposição à radiação ultravioleta (RUV) – terapêutica ou estética,
exposição a radiação ionizante;
o Exposição a agentes químicos – asfalto, pesticidas, alcatrão,
hidrocarbonetos aromáticos policíclicos;
o Infecção pelo papiloma vírus humano (HPV) 16 e 18;
o Tabagismo, alta ingestão de gorduras, queimaduras térmicas,
imunossupressão;
o Sexo masculino
o Idade avançada

• Subnotificação
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• Ceratose actínica (QA);
• Carnoma espinocelular (CEC);
• Carcinoma basocelular (CBC).
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• Ceratose actínica (QA)
o Queratinócitos atípicos se limitam à epiderme (CEC in situ);
o Taxa de evolução a CEC invasivo – 1%/lesão/ano;
o Regressão espontânea em 15-25% em 1 ano;
o Lesão mais encontrada na prática clínica
• Pele fotodanificada (cabeça, parte superior do tronco e extremidades);
• Pápulas ou placas grosseiras, eritematosas e com crostas,
hiperceratósicas nas mais avançadas;

o Subtipos: hipertrófica, pigmentada, liquenóide, atrófica,


bowenóide, corno cutâneo, queilite actínica.
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• Ceratose actínica hipertrófica
o Mais identificadas na inspeção visual, escamas e crostas espessas com
base eritematosa;

o Pode se tornar branca ou amarelada com o passar do tempo;

o Podem desenvolver colunas hiperceratósicas sobre a pele (cornos


cutâneos);

o Biópsia para diferenciação de CEC invasivo.


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• Ceratose actínica pigmentada
o Aparência hiperpigmentada ou reticulada, sem eritema associado;

o Áreas fotoexpostas, hiperceratose;

o Diferencial com ceratose seborréica reticulada, lentigos ou lentigo


maligno melanoma;

o Biópsia é necessária para excluir melanoma.


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• Ceratose actínica liquenóide
o Aparência semelhante à QA clássica, mas com mais eritema;

o À MO – denso infiltrado inflamatório em faixa – paciente refere prurido na


lesão.
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• Ceratose actínica atrófica
o Apresentam alterações mínimas na superfície;

o Finas placas eritematodescamativas;

o À MO – epiderme atrófica.
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• Queilite actínica
o Características de QA clássicas ou mesmo pápulas/placas eritematosas
difusas com descamação em lábio inferior;

o Se houver leucoplasia – biópsia para diferenciação de CEC.


NMSC
• Queilite actínica
o Características de QA clássicas ou mesmo pápulas/placas eritematosas
difusas com descamação em lábio inferior;

o Se houver leucoplasia – biópsia para diferenciação de CEC.


NMSC
• QA
NMSC
• DERMATOSCOPIA
o Lesões não pigmentadas da face

• Descamação superficial branco-amarelada e pseudo-rede


eritematosa rosa ou vermelha circundando folículos pilosos (padrão
em morango);

• Folículos são rodeados por halo branco e preenchidos por plug de


queratina (formato de alvo);

• Vasos finos e ondulados ao redor dos folículos, pequenos vasos


enovelados (diferenciar dos vasos glomerulares do CEC invasivo).
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• DERMATOSCOPIA
o Lesões extra-faciais

• Ausência do padrão em morango;

• Descamação superficial sobre fundo eritematoso com vasos em


pontos.
• DERMATOSCOPIA NMSC

Dermatol Clin 31 (2013) 649–678


http://dx.doi.org/10.1016/j.det.2013.06.005
0733-8635/13/$ – see front matter 2013 Elsevier Inc. All rights reserved.
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• DERMATOSCOPIA
o Controle de cura de QA facial

• Após tratamento tópico com imiquimode

o Desaparecimento da descamação superficial e dos plugs


queratóticos;

o Desaparecimento da neovascularização e da pseudo-rede


avermelhada.
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• PATOLOGIA
o Queratinócitos atípicos ocupando parcialmente a epiderme;

o Hiperceratose, paraceratose e ortoceratose em óstio folicular

o Alternância entre orto e paraceratose – “sinal da bandeira”;

o Se focos de atipia em toda a epiderme – “QA bowenóide”.


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PEQUENO AUMENTO.
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MÉDIO AUMENTO.
• TRATAMENTO
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o FOTOPROTEÇÃO
o Sem tratamento ou emolientes – QA fina;

o 5-FLUORURACIL
o Antimetabólito, análogo de base de DNA, inibe timidilato sintase;

o Qualquer parte do corpo;

o Lesões finas;

o Restrito a 500cm2 1 a 2 vezes ao dia;

o 1X/noite por 4 semanas;


o Doença de Bowen, ocluir e estender por 4 a 16 semanas.

Dermatol Surg 2013; 39; 1306-16)


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• TRATAMENTO
o Diclofenaco de sódio 3% + AH2,5% - eficácia moderada
para QA finas/médias – duração do benefício?

o Tretinoína 0,1 – 0,3% 1X/dia por 6 meses;

o Masoprocol 10% - inibidor de lipoxigenase (Actinex) –


2XX/dia - 28dias – sem estudos prospectivos;

o Ingenol mebutato 0,015% e 0,05% (Picato) – 1X/dia por 3


dias consecutivos.

o Eryfotona – AK NMSC (ISDIN)/ Actinica (Galderma) –


fotolise celular – 2XX/dia
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• TRATAMENTO

o IMIQUIMODE
o Imunomodulador e pró-apoptótico (TLR, IL-2, IL-7);

o Alternativa para face, couro cabeludo e intolerantes a 5-FU;

o Aplicar 3X/semana por 12 semanas (deixar agir por 8h).


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• TRATAMENTO

o Criocirurgia – 75% das lesões – lesões espessas;


o PDT (Photo Dynamic Therapy) – 91% das lesões –
lesões mais superficiais e confluentes – excelente
resultado cosmético;
o Curetagem e eletrocoagulação – permite
diagnóstico histológico – sem estudos de
controle;
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• TRATAMENTO
o Laser CO2, dermoabrasão, peelings (ATA 35%, Glicólico 70%, Jessner + ATA
pontuado, ATA + Glicólico), CIMEL (tretinoína 5% + HQ 3%, ácido kójico 3% +
ácido salicílico 3% + ácido ascórbico 1% + ácido lático 9%)...;

o Retinóides sistêmicos – para transplantados com múltiplas lesões


cutâneas displásicas; quimioprevenção.
o Acitretina – 0,5-1,0mg/kg/dia (transplantados)
o Isotretinoína – 1,0 – 2,0mg/kg/dia (xeroderma pigmentoso, Sd nevo basocelular)
o Bexaroteno – linfoma cutâneo de células T
oATA 35% + JESSNER PRÉ 14 PO
oATA 35% + JESSNER PRÉ 14PO (RETIROU CROSTAS)
oATA 35% + JESSNER PRÉ 14 PO
oATA 35% + JESSNER ( 3 passadas de cada – frost intenso)
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• Carcinoma espinocelular (CEC)
o Placa, pápula ou nódulo eritematodescamativo ligeiramente elevado
em áreas fotoexpostas;

o Podem surgir de novo ou de QA prévia;

o Hiperceratose em graus variáveis.


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• Carcinoma espinocelular (CEC)
o Baixo risco de metástases – disseminação nodal

o Maior risco de metástases em imunossuprimidos, lábio e orelhas,


tumor > 2cm.

o Úlcera de Marjolin - CEC sobre cicatrizes ou áreas de trauma


crônico/irradiadas;

o Doença de Bowen – CEC in situ;

o Papulose bowenóide – CEC in situ com alterações celulares


decorrentes de infecção por HPV-16 ou 18 em verrugas genitais.

o Epitelioma cuniculatum – CEC de baixo grau plantar.


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• Carcinoma espinocelular (CEC)
o Fatores de risco
• Radiaçã ultravioleta (RUV);
• Radiação ionizante;
• Fototipo baixo;
• Imunossupressão;
• Antecedentes de NMSC;
• Xeroderma pigmentoso;
• Síndrime de Ferguson-Smith (múltiplos CEC de involução espontânea);
• Albinismo oculocitâneo (mutação gente da tirosinase ou ausência de
tirosinase);
• Epidermólise bolhosa distrófica, epidermólise bolhosa juncional;
• Epidermodisplasia verruciforme – HPV 5 e 8;
• Anemia de Fanconi;
• Disceratose congênita (síndrome Zinsser-Cole-Engman);
• Síndrome de Rothmund-Thomson (poiquilodermia congênita);
• Síndrome de Bloom;
• Síndrome de Werner.
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• Carcinoma espinocelular (CEC)

DOENÇA DE BOWEN

CEC

PAPULOSE BOWENÓIDE
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• Carcinoma espinocelular (CEC)
o DERMATOSCOPIA

• Placas esbranquiçadas com vasos glomerulares ou em


pontos (in situ);

• Glóbulos ou pontos de pigmentos homogêneos


periféricos (variantes pigmentadas).

• Placas descamativas branco-amareladas, ulceração,


pontos hemorrágicos, vasos de padrões atípicos com
halo claro sobre fundo branco (invasivo).
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• Carcinoma espinocelular (CEC)
o DERMATOSCOPIA
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• Carcinoma espinocelular (CEC)
o PATOLOGIA

• Queratinócitos atípicos em toda a espessura da epiderme e


em ampla região. Epiderme atrófica ou hiperplásica, invade
anexos cutâneos – DOENÇA DE BOWEN.

• Células fusiformes infiltrativas, com pouca queratinização,


invasão perineural e mudança no estroma esclerótico.

• Variantes: acantolítico, pseudoglandular, com corno


cutâneo, bowenóide, esclerótico, mucinoso, pigmentado.
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• Carcinoma espinocelular (CEC)

o PATOLOGIA

• Carcinoma verrucoso

o Lesão de aspecto verrucoso, bem delimitada, com


atipias mínimas, borda infiltrativa e com destruição
local.

o Subtipos: epitelioma cuniculatum, condiloma genital


gigante (Buschke-Lowenstein) e papilomatose oral
florida, queratoacantoma subungueal (?).
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• Carcinoma espinocelular (CEC)
o PATOLOGIA

• Simuladores de CEC

o Queratose seborréica irritada, verruga vulgar,


prurigo nodular, líquen plano hipertrófico, lúpus
eritematoso hipertrófico, tumor de células
granulares, hiperplasia pseudocarcinomatosa de
cicatrização de feridas.
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• CEC
NMSC
• CEC
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• Carcinoma espinocelular (CEC) de lábio
• Lábio inferior/lábio superior: 20/1

• Masculino/feminino: 6/1

FATORES DE RISCO: tabagismo, UVB (280-320nm), UVA (320-400nm),


HPV, imunossupressão, etilismo.

Grau I: Bem diferenciado - < 25% indiferenciação

Grau II: moderadamente diferenciado - <50% indiferenciação

Grau III: pouco diferenciado – IHQ - >50% indiferenciação

TRATAMENTO: VERMELHECTOMIA
NMSC
• Carcinoma espinocelular (CEC) de lábio
NMSC
• Carcinoma espinocelular (CEC) de lábio
NMSC
• Carcinoma espinocelular (CEC) de lábio
NMSC
• Carcinoma espinocelular (CEC) de lábio
NMSC
• Carcinoma espinocelular (CEC) de lábio
NMSC
• Carcinoma espinocelular (CEC) de lábio
NMSC
• Carcinoma espinocelular (CEC) de lábio
NMSC
• Carcinoma espinocelular (CEC) de lábio
NMSC
• Carcinoma espinocelular (CEC)
o TRATAMENTO

o Imiquimode
• CEC in situ – 5X/semana por 16 semanas (deixar agir por 8
horas)

• Retinóides sistêmicos
• Epidermodisplasia verruciforme, CEC de alto risco
metastático, epitelioma cuniculatum
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• Carcinoma espinocelular (CEC)
o TRATAMENTO

o Exérese cirúrgica
• Baixo risco (TU < 2cm, bem delimitados e bem diferenciados) –
MARGEM 4 mm;

• Alto risco (TU > 2cm, pouco ou moderadamente diferenciados,


orelhas, nariz, lábios, couro cabeludo, pálpebras, invasão
perineural) – MARGEM 6mm

• Cirurgia de Mohs (ampliar margem se tumor de alto risco);

• Esvaziamento ganglionar quando invasão perineural.


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• Carcinoma espinocelular (CEC)
o TRATAMENTO

o Curetagem e eletrocauterização
• TU < 1cm, bem diferenciados, de crescimento lento e de áreas
fotoexpostas;

o Radioterapia
• Pacientes jovens ou para quando a cirurgia trará danos estéticos;

• Pacientes fora de condições cirúrgicas;

• Pálpebra inferior, canto interno do olho, lábio, ponta nasal.


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• Carcinoma espinocelular (CEC)
o TRATAMENTO

o Criocirurgia
• Biópsia prévia é necessária;

• Não recomendada para tumores

recorrentes ou de alto risco;


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• Carcinoma basocelular (CBC)
o Tumor de crescimento lento, com invasão local;

o Afeta principalmente caucasianos;

o Fatores de risco

• Exposição solar;

• Imunossupressão (10X);

• Histórico familiar (incerto);


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• Carcinoma basocelular (CBC)
o Principais achados genéticos

• Via Hedgehoh (Hh) – Sonic Hedgehog (SHh)- oncogene,


produzido autocrina e paracrinamente;

• Patched1 (Ptch1) - se acoplado a Hh, libera ação do


Smoothened;

• Smoothened (Smo) – ativa Gli1, Gli2 e Gli3 – transcrição


protéica.
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• Carcinoma basocelular (CBC)
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• Carcinoma basocelular (CBC)
o Síndromes genéticas

o Sd do Nevo Basocelular;

o Sd de Rombo;

o Sd Bazex-Dupré-Christol;

o Epidermólise bolhosa simples – Dowling-Meara.


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• Carcinoma basocelular (CBC)
NMSC
• Carcinoma basocelular (CBC) – subtipos
o Nodular (nCBC);

o Superficial (sCBC);

o Morfeiforme (esclerodermiforme);

o Cístico;

o Basoescamoso;

o Micronodular;

o Fibroepitelioma de Pinkus.
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• Carcinoma basocelular (CBC) –
características
o Nodular (nCBC)

• Mais comum – 60%;

• Pápula translúcida ou nódulo com telangiectasias;

• Predileção pela face;

• Ulceração pode estar presente;

• Podem ser pigmentados, azuis-enegrecidos.


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• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Nodular (nCBC)
NMSC
• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Nodular (nCBC)
NMSC
• Carcinoma basocelular (CBC) –
características
o Superficial (sCBC)

• Mácula eritematosa ou placa fina – diferencial com QA, CEC


in situ ou lesão inflamatória benigna;

• Tronco, extremidades, cabeça e pescoço;

• Sexta década de vida;

• Áreas de regressão, atrofia e hipopigmentação;

• Múltiplos lesões podem coexistir;

• Crescimento essencialmente radial (alto índice de recidiva).


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• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Superficial (sCBC)
NMSC
• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Superficial (sCBC)
NMSC
• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Superficial (sCBC)
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• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Morfeiforme (esclerodermiforme)

• Superfície plana, ligeiramente atrófica, bordas mal definidas;

• Semelhante a cicatriz ou placa de morféia;

• Lesão endurecida, vermelha ou branca com telangiectasia;

• Área tumoral > lesão clínica;

• Diferencial com neoplasia mamária.


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• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Morfeiforme (esclerodermiforme)
NMSC
• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Morfeiforme (esclerodermiforme)
NMSC
• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Morfeiforme (esclerodermiforme)
NMSC
• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Cístico

• Aparência cinza-azulada;

• Elimina fluido claro se traumatizado;

• Diferencial com hidrocistoma (se periorbitário);

• Degeneração cística pode ser subclínica e o aspecto ser


semelhante a nCBC.
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• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Cístico
NMSC
• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Cístico
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• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Cístico
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• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Basoescamoso – metaplásico

• Características histológicas basalóides e escamosas;

• Comportamento biológico mais semelhante ao CEC;

• Corresponde a 1% dos CBC;

• Metástase em 9-10%.
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• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Basoescamoso - metaplásico
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• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Micronodular

• Termo histológico

• Tumores menores agregados infiltrando a derme;

• Comportamento destrutivo

• Propagação subclínica e alta recorrência;

• Difícil a diferenciação do nCBC.


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• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Micronodular
NMSC
• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Micronodular
NMSC
• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Micronodular
NMSC
• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Micronodular
NMSC
• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Fibroepitelioma de Pinkus

• Raro

• Nódulo ou placa rósea no dorso, às vezes pedunculado;

• Diferencial com melanoma amelanótico.


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• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Fibroepitelioma de Pinkus
NMSC
• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Fibroepitelioma de Pinkus
NMSC
• Carcinoma basocelular (CBC)
o DERMATOSCOPIA

• Telangiectasias arboriformes cruzam o centro da lesão;

• Pode haver ulceração;

• Glóbulos de pigmentos marrom escuro, ninhos ovóides, aspecto em


folha de bordo (nos pigmentados);

• Vasos em grampo de cabelo;

• Limites mal definidos (se morfeiforme);

• Vasos em ponto com milia, áreas sem estruturas, pigmentação


marrom a cinza homogênea e ulceração (fibroepitelioma).
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• Carcinoma basocelular (CBC)- DERMATOSCOPIA
NMSC
• Carcinoma basocelular (CBC)- DERMATOSCOPIA
NMSC
• Carcinoma basocelular (CBC)- DERMATOSCOPIA
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• Carcinoma basocelular (CBC)
o PATOLOGIA

• Proliferação de queratinócitos basalóides em meio a estroma fibromixóide;

• Infiltrado inflamatório variável;

• Retração de estroma entre ninhos de tumor;

• Múltiplos pequenos ninhos basalóides até a derme papilar (micronodular);

• Pequenos cistos queratóticos com grandes fendas entre as ilhas de tumor


(variação folicular);

• Agregados de melanina e melanófagos (pigmentados);

• Linhas de queratinócitos entre feixes de colágeno, com infiltração perineural


(morfeiforme);

• Células tumorais interconectadas por finas redes tumorais e com discreta


retração peritumoral (fibroepitelioma de Pinkus).
NMSC
• Carcinoma basocelular (CBC)
o PATOLOGIA

• Proliferação de queratinócitos basalóides em meio a estroma fibromixóide;

• Infiltrado inflamatório variável;

• Retração de estroma entre ninhos de tumor;

• Múltiplos pequenos ninhos basalóides até a derme papilar (micronodular);

• Pequenos cistos queratóticos com grandes fendas entre as ilhas de tumor


(variação folicular);

• Agregados de melanina e melanófagos (pigmentados);

• Linhas de queratinócitos entre feixes de colágeno, com infiltração perineural


(morfeiforme);

• Células tumorais interconectadas por finas redes tumorais e com discreta


retração peritumoral (fibroepitelioma de Pinkus).
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• Carcinoma basocelular (CBC)
o TRATAMENTO

• Considerar lesões de alto ou baixo risco de recorrência

o Crescimento progressivo;

o Olhos, nariz, lábios e orelhas;

o Margens pouco definidas;

o Acometimento perineural e/ou perivascular;

o Lesões recorrentes;

o Imunossuprimidos.
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• Carcinoma basocelular (CBC)
o TRATAMENTO

• Cirurgia com avaliação intra ou pós operatória de margens de lesão

são consideradas a melhor escolha terapêutica;

• Técnicas não cirúrgicas - bom resultado cosmético, sem confirmação

histológica de cura ou recorrência tumoral;

o Criocirurgia, curetagem, radioterapia, PDT.


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• Carcinoma basocelular (CBC)
o TRATAMENTO

• Técnicas cirúrgicas
o Excisão com margens predeterminadas (tumores < 2cm bem
delimitados)
• 3mm de margem – 85% de cura
• 4-5mm – 95% de cura

o Tumores morfeiformes
• 3mm – 66% de cura
• 5mm – 82% de cura

• 13-15mm – 95% de cura

o Margem profunda: tecido subcutâneo.


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• Carcinoma basocelular (CBC)
o TRATAMENTO

• Técnicas cirúrgicas

o Excisão incompleta – UMA OU MAIS MARGENS DA LESÃO ESTÃO


COMPROMETIDAS (tangente, exígua, toca);

o Risco de recorrência é maior quando margens laterais (17%) e


profunda (33%) estão comprometidas ou em reabordagem de
lesão (sobretudo pós radioterapia);

o Margem profunda comprometida – diminui chance de cura.


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• Carcinoma basocelular (CBC)
o TRATAMENTO

• Técnicas cirúrgicas

o Excisão incompleta (follow-up 5 anos 140 tumores)

• Recorrência – 21% (subestimado-morte por outras causas)

• Na reoperação:

o lesão em 45% dos casos (macro); 54% (histologia


vertical – padrão); 55% Mohs.
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• Carcinoma basocelular (CBC)
o TRATAMENTO

• Técnicas cirúrgicas

o Excisão incompleta – quando reoperar?

• Áreas críticas da face;

• Margem profunda acometida;

• Reconstrução através de retalhos ou enxertos.

o LESÕES RECIDIVADAS TÊM MAIOR AGRESSIVIDADE.

o PREFERIR TÉCNICA DE MOHS ou CONGELAÇÃO.


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• Carcinoma basocelular (CBC)
o TRATAMENTO

• Técnicas cirúrgicas

o Tumores recorrentes

• Tratamento mais difícil que da lesão primária;

• Margens de 5-10mm;

• Preferir técnica de Mohs.


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• Carcinoma basocelular (CBC)
o TRATAMENTO

• Técnicas cirúrgicas

o Cirurgia de Mohs

• Follow-up 5 anos: cura 99% lesões primárias e 94% lesões


recorrentes;

• Indicações: lesões centro-faciais, perioculares, nasais,


labiais, >2cm, morfeiforme, basoescamoso, infiltrativo,
micronodular, bordas mal definidas, lesões recorrentes,
invasão perineural ou perivascular.
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• Carcinoma basocelular (CBC)
o TRATAMENTO

• Técnicas destrutivas cirúrgicas

o Curetagem e eletrocauterização

• Três sessões no mesmo ato operatório;

• Para tumores de baixo risco, nodulares pequenos ou


superficiais;

• Taxa de cura é operador dependente.


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• Carcinoma basocelular (CBC)
o TRATAMENTO

• Técnicas destrutivas cirúrgicas

o Criocirurgia

• Temperaturas negativas (-50 a -60 graus) destruição


profunda do tumor e tecidos adjacentes;

• Dois ciclos de congelamento/descongelamento em face;

• Um ciclo congelamento/descongelamento em tronco.

• Lesões perioculares;

• Taxa de cura de 91 a 95% em 5 anos em mãos experientes e


até em lesões de alto risco.
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• Carcinoma basocelular (CBC)
o TRATAMENTO

• Técnicas destrutivas cirúrgicas

o Laser de CO2

• Boa alternativa para múltiplos CBC de baixo risco se


combinada com curetagem.
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• Carcinoma basocelular (CBC)
o TRATAMENTO

• Técnicas destrutivas não-cirúrgicas

o Imunoterapia tópica – IMIQUIMODE 5%

• Imunomodulador: Toll-like receptors expressos em células


dendríticas e monócitos – ativação de citocinas e
quimiocinas com aumento da imunidade celular inata e
adaptativa.

• 1X/dia 5 dias da semana por 12 semanas – cura 82%; 7


dias da semana – 79%

• Quanto maior a taxa de inflamação local, maior a taxa


de cura.
NMSC
• Carcinoma basocelular (CBC)
o TRATAMENTO

• Técnicas destrutivas não-cirúrgicas

o Imunoterapia tópica – IMIQUIMODE 5%

• Doença residual em 13%

• Follow-up 5 anos – cura:

o sCBC – 100%

o nCBC – 75%

o CBC infiltrativo – 60%

• BOA ESCOLHA PARA sCBC PRIMÁRIO.


NMSC
• Carcinoma basocelular (CBC)
o TRATAMENTO

• Técnicas destrutivas não-cirúrgicas

o PDT (Photo Dynamic Therapy)

• ALA-PDT X CRIOCIRURGIA: menor recorrência, mais doença


residual.
NMSC
• Carcinoma basocelular (CBC)
o TRATAMENTO

• Técnicas destrutivas não-cirúrgicas

o PDT (Photo Dynamic Therapy)

• MALA-PDT (comparada com criocirurgia e excisão –


tumores baixo risco)

o Cura histológica em 3 meses: 97% (crio 95%);

o Cosmética boa ou excelente: 89% (crio 50%);

o Recorrência 48 meses: 22% (crio19%).


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• Carcinoma basocelular (CBC)
o TRATAMENTO

• Técnicas destrutivas não-cirúrgicas

o PDT (Photo Dynamic Therapy)

• nCBC, não face, 3 meses – MALA – PDT X cirurgia 5mm


margem

o Cura histológica: 91% X 98%;

o Cosmética boa ou excelente: 83% X 33%;

o Recorrência 60 meses: 14% X 4%.

• Boa opção para tumores de alto risco quando outros


procedimentos são contraindicados ou inaceitáveis ao
paciente.
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• Carcinoma basocelular (CBC)
o TRATAMENTO

• Técnicas destrutivas não-cirúrgicas

o Radioterapia

• Cura em 5 anos: 91,3% CBC primário; 90,2% CBC recorrente;

• Recorrência em 4 anos: 7,5% (cirurgia 0,7%);

• Cosmética boa: 40% (cirurgia 79%);

• Discromias e telangiectasias em 65% dos pacientes e


radiodistrofia em 41% dos pacientes.

o Boa escolha para CBC primário e recorrente, mas não


radiorrecorrentes.
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• Carcinoma basocelular (CBC)
o TRATAMENTO – estudos

• Vismodegib (Erivedge) – inibidor de Hh – CBC metastático;

• GANT61 – inibidores de Gli1, 2 e 3;

• LDE225 ou NCT00961896 – tópicos – doença localizada.


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• Carcinoma basocelular (CBC)
o SEGUIMENTO

• Todos os pacientes estão sujeitos a recorrência local e ao surgimento

de novas lesões;

• Risco cumulativo em 3 anos – 33-70%

• Dez vezes mais chances que a população geral;

• Maior atenção aos pacientes imunossuprimidos, idosos, com

múltiplas lesões iniciais, lesões maiores que 1 cm.


NMSC
• Carcinoma basocelular (CBC)
o SEGUIMENTO

• Duas consultas trimestrais;

• Duas consultas semestrais;

• Consultas anuais/bienais.
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90 PO EXÉRESE
DE CBC +
AVANÇO

14 PO LIFTING
TEMPORL
BILATERAL
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POI BX
EXCISIONAL
COM
MARGEM
POI BX 14 PO BX
EXCISIONAL EXCISIONAL
COM COM
POI BX 14 PO BX
EXCISIONAL EXCISIONAL
COM COM
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Em relação aos carcinomas basocelulares assinale a alternativa
CORRETA.
A)A síndrome do nevo basocelular é uma alteração rara, autossômica

dominante, que leva a mutações no gene PTCH1.

B)Na síndrome de Bazex de herança recessiva, além de múltiplos


basocelulares encontram-se cistos de mandíbula.
C)Na síndrome de Rombo de herança autossômica dominante ligada ao X
temos atrofodermia folicular e óstios foliculares dilatados.
D)O fibroepitelioma de Pinkus apresenta-se como nódulo pigmentado

mais comum no couro cabeludo e regiões palmo-plantares.


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Em relação aos carcinomas basocelulares assinale a alternativa
CORRETA.
A)A síndrome do nevo basocelular é uma alteração rara, autossômica

dominante, que leva a mutações no gene PTCH1.

B)Na síndrome de Bazex de herança recessiva, além de múltiplos


basocelulares encontram-se cistos de mandíbula.
C)Na síndrome de Rombo de herança autossômica dominante ligada ao X
temos atrofodermia folicular e óstios foliculares dilatados.
D)O fibroepitelioma de Pinkus apresenta-se como nódulo pigmentado

mais comum no couro cabeludo e regiões palmo-plantares.


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• Carcinoma basocelular (CBC)
NMSC
Trabalhador rural, de 38 anos, apresenta há 5 meses lesões úlcero-
vegetantes no vermelhão do lábio inferior e perigengival nas arcadas
inferior e superior, e também no palato, acompanhadas por adenomegalia
bilateral na cadeia cervical. Não apresenta febre, nem outras queixas
sistêmicas, porém relata perda de 3kg nos últimos dois meses. Nega
tabagismo ou etilismo, ou uso de drogas ilícitas. Considerando o caso
descrito assinale a alternativa que contempla o conjunto de exames a ser
solicitado a esse paciente no primeiro atendimento.
A)Micológico direto, biópsia da lesão e RX de tórax.
B)Orofibroscopia e biópsia para histoquímica para HPV.
C)Sorologia para fungos e teste da tinta nanquim no líquor.

D)Teste de Montenegro, biópsia e cultura para Leishmania.


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Trabalhador rural, de 38 anos, apresenta há 5 meses lesões úlcero-
vegetantes no vermelhão do lábio inferior e perigengival nas arcadas
inferior e superior, e também no palato, acompanhadas por adenomegalia
bilateral na cadeia cervical. Não apresenta febre, nem outras queixas
sistêmicas, porém relata perda de 3kg nos últimos dois meses. Nega
tabagismo ou etilismo, ou uso de drogas ilícitas. Considerando o caso
descrito assinale a alternativa que contempla o conjunto de exames a ser
solicitado a esse paciente no primeiro atendimento.
A)Micológico direto, biópsia da lesão e RX de tórax.
B)Orofibroscopia e biópsia para histoquímica para HPV.
C)Sorologia para fungos e teste da tinta nanquim no líquor.

D)Teste de Montenegro, biópsia e cultura para Leishmania.


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Diagnóstico diferencial de lesōes tumorais
Paracoccidioidomicose
Leishmaniose cutânea
Esporotricose
Cromomicose
Tuberculose cutânea
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Sobre os carcinomas, assinale a alternativa INCORRETA.
A)Na cirurgia micrográfica os cortes histológicos do tecido excisado que
permitem a avaliação de 100% das margens são feitos no plano vertical.
B)Quando localizado no dorso das mãos, lábio e orelhas, o carcinoma
espinocelular tem maior potencial metastatizante.
C)A terapia fotodinâmica não está indicada para carcinomas basocelulares
nodulares e nem esclerodermiformes.
D)Os carcinomas basocelulares localizados na zona "H" da face têm, em

geral, maior extensão subclínica e maior risco de recidiva.


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Sobre os carcinomas, assinale a alternativa INCORRETA.
A)Na cirurgia micrográfica os cortes histológicos do tecido excisado que
permitem a avaliação de 100% das margens são feitos no plano vertical.
B)Quando localizado no dorso das mãos, lábio e orelhas, o carcinoma
espinocelular tem maior potencial metastatizante.
C)A terapia fotodinâmica não está indicada para carcinomas basocelulares
nodulares e nem esclerodermiformes.
D)Os carcinomas basocelulares localizados na zona "H" da face têm, em

geral, maior extensão subclínica e maior risco de recidiva.


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Em relação aos tratamentos medicamentosos dos cânceres de pele,
assinale a alternativa CORRETA.
A)Vismodegib está indicado para tratamento de carcinomas basocelulares
avançados ou metastáticos.
B)Terapia fotodinâmica apresenta ótimos resultados em carcinomas
espinocelulares invasivos.
C)O mecanismo de ação do imiquimode é pela via Hedgehog.
D)5-fluoracil é um agonista que induz resposta biológica por ação da

interleucina 7.
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Em relação aos tratamentos medicamentosos dos cânceres de pele,
assinale a alternativa CORRETA.
A)Vismodegib está indicado para tratamento de carcinomas basocelulares
avançados ou metastáticos.
B)Terapia fotodinâmica apresenta ótimos resultados em carcinomas
espinocelulares invasivos.
C)O mecanismo de ação do imiquimode é pela via Hedgehog.
D)5-fluoracil é um agonista que induz resposta biológica por ação da

interleucina 7.
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Em relação aos tratamentos medicamentosos dos cânceres de pele,
assinale a alternativa CORRETA.
A)Vismodegib está indicado para tratamento de carcinomas

basocelulares avançados ou metastáticos.

B)Terapia fotodinâmica apresenta ótimos resultados em carcinomas


espinocelulares invasivos.
C)O mecanismo de ação do imiquimode é pela via Hedgehog.
D)5-fluoracil é um agonista que induz resposta biológica por ação da

interleucina 7.
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“O imiquimod estimula a resposta imune natural -indução de
citocinas e do braço imunológico celular da imunidade adquirida,
por meio da indução de interferon alfa, interferon gama, IL-12 e fator
de necrose tumoral alfa. Quando aplicado topicamente, a indução
dessas citocinas leva a fenômenos inflamatórios locais.
Outro possível mecanismo imune da ação do imiqui- mod seria sua
capacidade de modular a função das células de Langerhans,
aumentando sua migração dos linfonodos para a pele.”
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• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Morfeiforme (esclerodermiforme)
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• Carcinoma basocelular (CBC) – características
o Morfeiforme (esclerodermiforme)
REFERÊNCIAS
Pink Lesions - Jason Giacomel, MBBSa,*, Iris Zalaudek, MDb,c
Dermatol Clin 31 (2013) 649–678
http://dx.doi.org/10.1016/j.det.2013.06.005
0733-8635/13/$ – see front matter 2013 Elsevier Inc. All rights reserved.

LELIS, R.
http://dermatopatologiaparainiciantes.blogspot.com.br/2011_08_01_archive.
html
www.dermis.net

Multi-professional Guidelines for the management of the patient with


Primary Cutaneous Squamous Cell Carcinoma. British Association of
Dermatologists, 2007.

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