Doenças Vasculares
Doenças Vasculares
Doenças Vasculares
DISCIPLINA:
Enfermagem na Saúde do
Adulto
DOENÇAS VASCULARES PERIFÉRICAS
alterações arteriais
alterações venosas
alterações linfáticas
SISTEMA VASCULAR
ARTÉRIAS
Três componentes: endotélio, músculo liso e o tecido
conjuntivo
sustentação a parede),
paredes + espessas;
espessura a
ficam menores
ARTERÍOLAS
São os menores ramos das artérias;
Regulam o fluxo sanguíneo nos leitos capilares;
As três túnicas não são distintas, devido a perda gradual
do músculo elástico com a redução do diâmetro
CAPILARES
desenvolvida, predispondo a
distantes.
DOENÇAS VASCULARES PERIFÉRICAS
ATEROSCLEROSE
Aterosclerose e outras formas de Arteriosclerose são as principais
moléstias causadoras dos distúrbios vasculares.
ATEROSCLEROSE
OMS
ARTERIOSCLEROSE
CD:
CD FATORES NUTRICIONAIS - elevados níveis de colesterol
acima de 297 mg/dL
FR:
FR desconhecimento dos malefícios da ingesta excessiva de gorduras
insaturadas; desconhecimentos da elevação de níveis de colesterol,
componentes psicossociais (auto-estima, hábitos familiares)
CD:
CD HIPERTENSÃO ARTERIAL: manutenção de elevados níveis
pressóricos
CD:
CD Obesidade IMC - IMC = peso / (altura)2 obeso > 30 (OMS)
CD: SEDENTARISMO:
FR: => inibi a ação bombeadora dos músculos que favorece a
circulação (diminui o tono e a força muscular).
diminui a circulação
INCIDÊNCIA:
5% -população geral acima de 50 anos (países
desenvolvidos)
INCIDÊNCIA:
1. traumas mecânicos e
químicos
2. infecções
3. processos inflamatórios
OCLUSÃO ARTERIAL PERIFÉRICA
Pode ser:
• Aguda
Ruptura de uma placa aterosclerótica ou embolia de um
grande vaso
• Crônica
Aumento gradual de uma placa ateromatosa
OCLUSÃO AGUDA/ CRÔNICA
DC cerebral 15%
mesentérica/visceral 5%
TIPOS OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA
DE - Perfusão tissular ineficaz tipo: periférica (AGUDA)
melhora do quadro:
quadro retirada do trombo
DE - Perfusão tissular ineficaz tipo: periférica (AGUDA)
Intervenções:
proteção térmica da área afetada com algodão ortopédico e faixa
crepe frouxa - espasmos arteriais
Aplicação de calor a distância -
repouso do membro em superfície não traumática
manter membros em posição de declive - pressão transmural -
compressão vascular - melhorar a perfusão
atentar - heparinização plena ( 5000-10000 ui em bolus, acrescido
de 1000 u/h)
DE - Perfusão tissular ineficaz tipo: periférica (CRÔNICA)
CD:
pele fria
levantar duas pernas - pés acima do nível do tórax (30cm) - pedir para
movimentar os pés para cima e para baixo ao nível do tornozelo - de 30 a
60 seg - manobra sangue venoso - revelando a cor produzida pela
irrigação arterial.- se palidez ...
DE - Perfusão tissular ineficaz tipo: periférica (CRÔNICA)
CD:
pele avermelhada e cianótica - com membro pendente;
alterações ungueias e cutâneas - ressecada , atrófica, escasso
crescimentos de pelos;
ulcerações
gangrena- necrose;
atrofia muscular
presença de sopro - ruído produzido pelo fluxo turbulento de sangue
através de um vaso irregular e com estenose ou através do segmento
dilatado de um vaso - aneurisma;
CLASSIFICAÇÃO DE FONTAINE
Estágio I Assintomático
Estágio II Claudicação intermitente:
a) limitante
b) incapacitante
Estágio III Dor isquêmica em repouso
Estágio IV Lesões tróficas
Fonte: MAFFEI, F.H.A. Doenças vasculares periféricas. 3.ed. São Paulo: MEDSI,
2002. v.1 e 2.
CLASSIFICAÇÃO DE RUTHERFORD
Categoria 0 Assintomático
Categoria 1 Claudicação leve
Categoria 2 Claudicação moderada
Categoria 3 Claudicação severa
Categoria 4 Dor em repouso
Categoria 5 Lesão trófica pequena
Categoria 6 Necrose extensa
Fonte: RUTHERFORD , R.B. et al. Recommended standards for reports dealing with
lower extremity ischemia: revised version. J. Vasc. Surg., St. Louis, v.26, p.517-538, 1997.
DE - Dor aguda ou crônica
FR:
- Angiografia -
Utilizado para confirmação diagnóstica
levando em consideração a cirurgia
3. Endarterectomia carótidea;
5. Trombectomia cirúrgica;
- Angioplastia-transluminal -
sob anestesia local, um cateter balão é
manobrado através da área de estenose
ou oclusão - o balão é inflado
partindo a lesão e comprimindo-a de
encontro a parede do vaso tem >
sucesso se estenose for em artérias
ilíacas.
.
-
PROCEDIMENTOS - OPERATÓRIO
Complicações no pós-operatório:
- embolização cerebral;
- isquemia pela oclusão da carótida;
- hemorragia da linha de sutura da artéria
carótida;
- falso aneurisma;
- infecção da linha de sutura arterial;
- lesão de nervos cranianos.
Enxertos ou derivação- :
Cuidados Pós-operatório
- manter em UTI - 24h;
- observação de perfusão distal;
- estabilização hemodinâmica;
- observação sangramento - REOP
- presença de pulsos - se ausente em femoral REOP
Enxertos ou derivação- :
Cuidados Pós-operatório
Cuidados Pós-operatório
restauração do segmento femoro-
poplíteo, observar :
coloração rósea da pele, com bom
enchimento capilar
enchimento adequado das veias;
aquecimento de extremidades;
aumento do índice pressórico pelo
doppler;
retorno do pulso palpável do pé.
ANEURISMA
• Dilatação patológica de um segmento de
vaso sangüíneo
- é um saco ou dilatação localizado que acomete uma
artéria e constitui um ponto fraco na parede vascular
do que as mulheres
ANEURISMA
- Classificação:
etnia: + brancos
4 x mais em homens
Manifestações clínicas:
50% assintomático;
sensação de massa pulsátil no abdome;
dor no abdome, região lombar, flanco ou virilha e
sensibilidade abdominal;
manchas irregulares e/ou azuladas na pele das
extremidades inferiores.
cor azulada (CIANOSE) em um ou mais pododáctilos -
por eliminação de trombos para extremidades -
“síndrome do dedo azul”.
Aneurisma de Aorta Abdominal
Diagnostico :
Raios X de tórax;
USSOM;
Arteriografia;
TOMO;
REMA.
DIAGNÓSTICO
Através da investigação
sintomatológica
Detectados em exames físicos de
rotina como massa palpável,
pulsátil e amolecida, ou em
radiografias e ultra-sonografias
como achado casual
Avaliação Exame Físico
Útil para a
avaliação dos
limites das
doenças
vasculares
ateroesclerótic
as,
Aneurisma de Aorta Abdominal
Tratamento :
Indicação cirúrgica:
eletiva - para os que produzem sintomas ou > que
4,5 cm de diâmetro;
tratamento clínico - < 4,5 cm - controles semestrais
do diâmetro - costumam crescer em média 0,5 por
ano.
Aneurisma de Aorta Abdominal
cuidados no pré-operatório:
suspender tabagismo;
exercícios respiratórios;
suspender anticoagulantes;
monitorizar função renal.
cuidados no pós-operatório:
UTI por 24horas
manter intubação + VM + ou - 24 h - s/n- REOP
Monitorar SSVV - PA
Hidratação
Aneurisma de Aorta Abdominal
Complicações:
isquemia miocardica perioperatória - mais incidente entre 12 e
36 h;
perda de função renal - causa de 3 a 12% de óbito ; é incomum
na cirurgia eletiva , porém freqüente na ruptura no aneurisma
abdominal - atentar para hidratação , evitar hipotensão , controle
rigoroso de diurese;
observar função respiratória - incidência alta de atelectasia e
pneumonia ( 5 a 8% dos casos).
Angioplastia
Enxerto
Aneurisma de Aorta Torácica-
idade: 40 e 70 anos
tipo: dissecante
Diagnostico :
Raios X de tórax;
USSOM;
Arteriografia;
TOMO;
REMA.
Aneurisma de Aorta Torácica-
- Tratamento:
O objetivo básico do tratamento é:
• lesão endotelial;
fatores de risco:
• insuficiência cardíaca;
• neoplasias;
• gravidez;
• obesidade;
• pós-operatório;
CD: Dor
anti-coagulantes;
anti-trombolíticos;
fasciotomia descompressiva
Síndrome Compartimental
os trombos originam-se:
originam-se
85% formação dos trombos venosos - veias maiores dos
membros inferiores, principalmente as panturrilha
ECO-
ECO observar alterações nas camaras cardíacas direitas .
leucocitose
DHL elevada - Lactato Desidrogenase - enzima indicam morte
celular
Dimero D - produto da degradação da fibrina pela plasmina.
DC;
taquipnéia
taquicardia
febre
pleurite - com dor e atrito pleural
tosse
hemoptise
calafrios
Embolia Pulmonar
TRATAMENTO
Heparinização
Terapia trombolítica - contra indicação: ulcera gástrica,
sangramento recente com menos de 3 meses, AVCH com menos
de 3 meses, aneurisma dissecante de Ao (estreptoquinase -
uroquinase)
morfina ou meperidina (dolantina)- dor
O2 - cateter ou máscara
catecolaminas - dopa, dobuta - hipotensão
embolectomia percutânea
CASO I
Etiologia:
História familiar ;
Gravidez;
TVP.
VARIZES
Sinais e Sintomas:
• Dor constante;
• Fadiga ou sensação de cansaço;
• Veias superficiais - tensas e palpáveis, depois visíveis.
Complicações:
• Dermatites;
• Flebites;
• Hemorragias.
DIAGNÓSTICO
• Quadro clínico;
• Inspeção;
• Palpação para determinar a extensão da alteração;
• Ultra-sonografia (ecografia Doppler) para avaliar o
funcionamento das veias profundas, caso existam
alterações como edema e cutâneas graves.
TRATAMENTO
• consiste em alívio dos sintomas e prevenção de
complicações;
• meias de compressão;
• terapia com injeções (escleroterapia);
• cirurgia (safenectomia)
SAFENECTOMIA
retirada cirúrgica da veia Safena.
anestesia peridural ou geral
-realizado um corte na região da virilha e outro na perna
ou no tornozelo e a veia safena magna é identificada.
- após é aberta sendo introduzido no seu interior um
fino cabo de aço chamado fleboextrator onde a veia é
amarrada e posteriormente arrancada.
- após algumas horas de observação - alta hospitalar
MINICIRURGIA
Consiste na retirada de trajetos varicosos sob utilizando
pequenos ganchos ou agulhas de crochê.
Este procedimento é ambulatorial e poderá ser
realizado com anestesia local, geral ou peridural
LINFEDEMA
Congênita:
• Número reduzidos de vasos linfáticos, que são
insuficientes para conter toda a linfa;
• Agrava-se com o passar dos anos.
Adquirida:
• Geralmente após retirada ou irradiação com raios x de
gânglios e vasos linfáticos;
• Cicatrização de vasos linfáticos, principalmente por
infecções.
SINAIS E SINTOMAS
• Não há cura;
• Meias elásticas;
Percepção da
estimulação espontânea
nos cotos nervosos
remanescentes da via
nociceptiva
Este "fantasma" deve ser produzido pela ausência de impulsos
nervosos do membro. Quando um nervo é seccionado, produz uma
violenta descarga lesional em todos os tipos de fibras. Esta excitação
diminui rapidamente e o nervo seccionado torna-se silencioso, até que
novas terminações nervosas comecem a crescer. Isto implica que o
sistema nervoso central dá conta da falta de influxo normal.
Alguns amputados têm tão pouca dor ou sentem-na tão
esporadicamente, que negam padecer de um membro fantasma
doloroso. Outros sofrem dores periódicas, variando de alguns crises
quotidianas, a uma só por semana ou quinzena.Ainda outros têm dores
contínuas que variam em qualidade e intensidade. Ela é descrita como
ardente ou esmagadora. Pode começar imediatamente após a
amputação ou semanas, meses e até anos mais tarde. Sente-se em
pontos precisos do membro fantasma