Avc
Avc
Avc
OCORRENCIA SÚBITA
NA TC DE CRÂNEO =
NORMAL OU LESÃO DO
CÓRTEX CEREBRAL
APRESENTA FONTE
EMBOLIGÊNICA
COMPROVADA (cardiopatias)
RISCO DE
TRANSFORMAÇÃO
HEMORRÁGICA NAS
PRIMEIRAS 72HORAS
(lesões extensas!)
ANTICOAGULAÇÃO? (lesões
muito pequenas ou alto risco
de reembolização precoce)
AVC Hemorrágico
HEMORRAGIA SUBARACNÓIDE
CEFALÉIA INTENSA,
COM OU SEM PERDA DA CONSCIÊNCIA,
RIGIDEZ DE NUCA,
COM OU SEM FEBRE
TC DE CRÂNIO NORMAL
NA COLETA DE LCR = PRESENÇA DE HEMÁCIAS /
XANTOCROMIA (Coloração amarela do LCR, devida à
transformação da hemoglobina em pigmentos
hematogênicos no caso de uma hemorragia meníngea)
SÍNDROMES CLÍNICAS BÁSICAS PARA O AVC
(isquêmico e hemorrágico)
Dados Internacionais
3a. causa de morte
1a. causa de invalidez
Dados Nacionais
1a. causa de morte
7-8% dos pacientes permanecem inválidos
Mortalidade em idosos
Mortalidade por doenças cardiovasculares
AVE
84.688
DAC
78.442 Total de mortes
OUTRAS DCV 260.555
59.302
IAM
59.287
HAS
23.718
Não especificadas
9.868
Aterosclerose
2.457
Febre reumática
2.080
Hemorragia
Aterotrombótico intraparenquimatosa
Pequenos Vasos
Hemorragia
subaracnoidea
Aterotrombótico
Grandes Vasos
Diagnóstico
ECO doppler das carótidas e vertebrais
Tc
Angioressonância ou angiografia com Tc
Angiografia cerebral
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO
CAUSAS:
Trombose aterosclerótica
AIT
Embolias cerebrais
Arterites
Tromboflebite cerebral
Trauma
Hipotensão associada a estenose
arterial
Enxaqueca com déficit persistente
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO
“HEMISFÉRICO”
TRATAMENTO
Hemicraniectomia descompressiva:
Criar espaço para o tecido cerebral edemaciado
removendo osso do crânio e realizando duraplastia.
Objetivo:
Aprimorar a perfusão de vasos leptomeníngeos colaterais.
Aprimorar a perfusão retrógrada da a. cerebral média.
Otimizar a área de penumbra.
Reduzir área de infarto.
Reduzir défict neurológico.
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL ISQUÊMICO “HEMISFÉRICO”
TRATAMENTO
Hemicraniectomia descompressiva:
Craniotomia ampla: fronto-temporo-parieto-occiptal
Diâmetro médio de 10,4cm – volume 66,5ml.
Dobrar o diâmetro de 6cm para 12cm – aumenta o
volume de 9 para 86ml.
Craniotomias menores causam isquemia da área
edemaciada devido ao contato com o osso.
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
Hemicraniectomia descompressiva:
Conclusões:
- Evita aumento da área de isquemia.
- Bons resultados em pacientes < 60 anos
- Pode gerar alterações neuropsicológicas
- Técnica deve ser correta
- Muitos trabalhos retrospectivos
- Melhora funcional questionável
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
Definição:
Extravasamento de sangue de um
vaso e hemorragia no tecido
cerebral, causando edema,
compressão do tecido e espasmos
doas vasos sanguíneos adjacentes
Primário: ausência de alteração
estrutural cerebral
Secundário: hemorragia associada
CAUSAS
LOCALIZAÇÃO:
Quadro clínico:
Rebaixamento do nível de consciência
Crises convulsivas
Déficits focais
ABORDAGEM INICIAL DO ENFERMEIRO
1 - PATÊNCIA DE VAS
suplementação de O2
intubação orotraqueal
prótese ventilatória
avaliação do padrão respiratório
Avaliação da pupila
É a chave da abordagem do enfermeiro ao paciente neurológico à
beira leito.
Deve ser realizada com o auxilio de uma fonte de luz direcionada
lateralmente à pupila.
O quarto deve ser escuro e para a realização deve-se obedecer a um
intervalo de 20 segundos.
Deve ser solicitado que o paciente abra os olhos, caso não ocorra
abrir gentilmente.
Inspecionar cada pupila quanto ao:
TAMANHO: o diâmetro no adulto varia entre 3 e 4mm. Com o avançar
da idade tende a diminuir fisiologicamente.
SIMETRIA: comparar ambas as pupilas para avaliar a presença de
isocoria (diâmetro igual) ou anisocoria (diâmetro diferente).
FORMA: redonda ou discóica, quando perde o formato arredondado.
REAÇÃO à LUZ
REFELXO FOTOMOTOR: sinal
positivo quando é reagente à luz ou
negativo quando não reage. As pupilas
mostram-se resistentes aos distúrbios
metabólicos, portanto a reação ou não
à luz pode ajudar a distinguir o coma
de origem neurológica do coma
secundário a distúrbios metabólicos.
OBS: 15% da população são
fisiologicamente anisocóricos porém
reagem à Luz. O coma por
hipoglicemia pode causar assimetria.
REFLEXO OCULOCEFÁLICO
(olhos de boneca)
A avaliação do reflexo oculocefálico pode
ser realizada nos sentidos horizontal e
vertical. Esse reflexo avalia ponte e
mesencéfalo.
Deve ser utilizada em pacientes
inconscientes e sem suspeita de lesão
cervical.
Segurar a cabeça do paciente e manter os
olhos abertos. Girar a cabeça do paciente
para um dos lados e observar o movimento
dos olhos em direção contrária ( se giramos
a cabeça para o lado esquerdo, os olhos
giram para o lado direito) , o que significa
que o tronco está preservado.
No sentido vertical também ocorre
movimento conjugado do olhar para o lado
oposto ao movimento cefálico ( se levarmos
a cabeça para baixo, ocorre desvio
conjugado do olhar para cima).
REFLEXO OCULOVESTIBULAR
Estimula-se o labirinto pela injeção de água fria (50ml a 4°C) no conduto
auditivo externo, em um tempo médio de 40 segundos, que entra em
contato com a membrana timpânica e gera uma resposta ocular. Antes
deve-se comprovar a integridade do tímpano com otoscópio e remover
cerume externo.
A cabeça é mantida a 30°, os olhos abertos e injetam-se 50ml de água
gelada no meato auditivo. Observa-se a resposta ocular.
A resposta normal obtida no paciente comatoso é o desvio dos olhos para o
lado estimulado após nistagmo contralateral. Esse reflexo avalia bulbo e
mesencéfalo
REFLEXO CORNEOPALPEBRAL
Lembrete:
PaCO2 baixa = vasoconstricção cerebral = isquemia
hiperventilação
PaCO2 alta = vasodilatação cerebral = ↑ PIC
Hipóxia = vasodilatação cerebral = ↑ PIC
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
ISQUEMICO / EMBOLICO
HEPARINIZAÇÃO:
1. PRECOCE COM ENOXAPARINA NO IC OU
ANTIAGREGANTE PLAQUETÁRIO NAS PRIMEIRAS 48
HORAS PARA PREVENIR A RECORRÊNCIA
2. PLENA COM HEPARINA VENOSA NAS EMBOLIAS
CARDIOGÊNICAS
LESÃO EXTENSA ISQUÊMICA ADIAR POR 3 A 5 DIAS E
ESTUDAR A HEPARINA DE BAIXO PESO MOLECULAR
HIPERVENTILAÇÃO – MANTER PCO2 ENTRE 25-30
mmHg
Cumarínicos: marevan® (INR 2 a3, antagonista vit K)
Antiplaquetários: AAS, ticlid®, plavix®
reabilitação
Complicações AVC
Pneumonia aspirativa
Disfagia – 25 a 50% dos casos
Espasticidade, contraturas
Trombose venosa profunda (TVP),
tromboembolismo pulmonar (TEP)
Depressão
Ataque isquêmico transitório - AIT
Manifestações:
Déficit neurológico intermitente, início súbito
com duração < 24h.
Envolvimento do sistema carotídeo
Envolvimento do sistema vertebrobasilar
Tratamento:
Antiagregantes plaquetários
Cirurgia endovascular: endarterectomia carótida
Redução de fatores de risco: PA↑, DLP, fumo.
Tratamento de arritmias.