Abate de Rãs Apresentação

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TECNOLOGIA DE CARNES E

DERIVADOS
DISCENTES: CAROLANE ATAIDES E RAFAEL
DOCENTE: ALINE PEDROSA DE OLIVEIRA

BARRA DO BUGRES – MT
2019
ABATE DE RÃS

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OBJETIVOS
Breve histórico da criação de rãs no
Brasil;

Espécies que podem ser ser


comercializadas;

Instalações e manejos;

Etapas de abate;

Cortes comercializados. 3
INTRODUÇÃO

• Anfíbios:
Vida inicial denominada larval;
Processo metamórfico.

Fonte: encurtador.com.br/dsuA1
4
INTRODUÇÃO

• A Classe Amphibia é formada por


três ordens, sendo que em termos
de exploração econômica
consideramos apenas a Ordem
Anura.

Fonte: encurtador.com.br/dkCRZ
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INTRODUÇÃO

• No Brasil a ranicultura teve início em 1935.

• Espécies brasileiras:
Rã manteiga;
Rã gia;
Rã pimenta.

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ESPÉCIES COMERCIALIZADAS

• Rã-touro americana:
Extremamente rústica;
Prolífera e precoce;
Originária da América do
Norte.
Fonte: encurtador.com.br/qvCZ4

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ESPÉCIES COMERCIALIZADAS

• Rã indiana:

• Encontrada em países como


Índia, Paquistão e arredores;

• Matéria-prima para produção de


coxas de rã.

Fonte: encurtador.com.br/fuzGS

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ESPÉCIES COMERCIALIZADAS
• Rã chilena e rã europeia

Fonte: encurtador.com.br/jptPY
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INSTALAÇÕES E MANEJO

• Os ranários comercias, em sua maioria, são constituídos por vários


setores como:

Desenvolviment
Reprodução Girinagem
o do embrião

Metamorfose Engorda

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INSTALAÇÕES E MANEJO

• Setor de engorda (70% do ranário) e reprodução:


Áreas secas;
Com cochos e abrigos;
Uma área com piscina.

Fonte: encurtador.com.br/jrPY1
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INSTALAÇÕES E MANEJO

• Desenvolvimento do embrião, girinagem e metamorfose:


Exclusivamente aquáticas;
Todos os tanques são construídos em alvenaria com cobertura de
tela de náilon (sombrite 50%);
Estufas ou galpões agrícolas.

Fonte: encurtador.com.br/jINO3

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ALIMENTAÇÃO
• Para os girinos:
Recomenda-se administrar ração farelada com 35 a 40% de proteína
bruta.

• Para as rãs:
A ração deve ser peletizada ou extrusada com 40% de proteína bruta;
Pode ser acrescida de 20% de larvas de dípteros.

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CLASSIFICAÇÃO

• A carne de rã está incluída na categoria do pescado.

• Composição centesimal:
Semelhante à de outras carnes magras brancas;
Com valores calóricos e teor de lipídios mais baixos;
Proteínas de alto valor biológico.

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MICROBIOLOGIA DA CARNE DE RÃ

• As rãs são consideradas reservatórios da Salmonella spp.


Coliformes e Staphylococcus coagulase.

• Cuidado com a criação destes animais, visto que serão manipulados no


abate.

Fonte: encurtador.com.br/ntJL6 15
MEDIDAS PARA O CONTROLE
MICROBIOLÓGICO
• Pode-se citar:
Congelamento;
Cozimento;
Tratamento com luz ultravioleta (UV);
Defumação;
Manipulação correta de forma higiênica;
Diferentes formulações ou adições de ingredientes;
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PROCESSOS DE ABATE
• As características de abate são determinadas pelo Ministério da
Agricultura.
 Padrões determinados para o abate do frango.

• As etapas podem variar de um estabelecimento para outro.


 SIF;
 SIE;
 SIM.
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OPERAÇÕES DE ABATE

• Seleção e jejum • Insensibilização

• Transporte • Sangria

• Recepção e pesagem • Pendura e corte do colarinho.

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OPERAÇÕES DE ABATE

• Transpasse e esfola • Pré-resfriamento e embalagem


primária
• Transpasse e eventração
• Congelamento e embalagem
• Evisceração e decapitação
secundária
• Corte de extremidades e toalete
• Estocagem e expedição.

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SELEÇÃO E JEJUM
• Alimentação dos animais previamente selecionados é suspensa pelo
menos 24 horas antes do abate.
Reduzir o conteúdo gastrointestinal

• A seleção deve ser criteriosa.


Padrão de tamanho e peso, presença ou não de feridas, traumas,
deformações e malformações.

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TRANSPORTE
• Veículos fechados, porém com ventilação.

• Recipientes fechados que permitam pequenas movimentações, mas


que, ao mesmo tempo, evitem aglomerações, o que poderia leva-los a
uma condição de asfixia.

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RECEPÇÃO E PESAGEM
• No entreposto:
Pesados, examinados pelo agente de inspeção (inspeção ante-
mortem).

• Acondicionados em locais apropriados:


Presença de sombra e água potável ou em ambiente com alta
umidade, sem ruídos sonoros exacerbados, trepidações ou trânsito
de pessoas ou animais. 22
INSENSIBILIZAÇÃO
• São utilizados três métodos:
Termonarcose;
Eletronarcose;
Quimionarcose.

Fonte: encurtador.com.br/qDUX4

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SANGRIA
• Atinge os grandes vasos da base do coração
3 minutos;
Pendurados em nórias.

Fonte: encurtador.com.br/uBDJ9 24
CORTE DO COLARINHO

• Com as cabeças voltadas para baixo, e, com o auxílio de uma tesoura


ou bisturi, faz-se um corte ao redor da pele logo abaixo da cabeça,
denominado “colarinho”.
Facilita o procedimento de esfola.

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ESFOLA

• A posição é invertida;

• Retirada da pele (esfola).

Fonte: encurtador.com.br/nzABM

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EVENTRAÇÃO

• A posição inicial é retornada;

• É promovido um corte na musculatura desde o manúbrio até o final da


linha alba, de modo a expor as vísceras;

• Uma nova inspeção é realizada pelo inspetor oficial (inspeção post-


mortem).

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EVISCERAÇÃO E DECAPITAÇÃO

• Os órgãos são tracionados para baixo;

• Retirada da cabeça (decapitação).

Fonte: encurtador.com.br/fmFM2

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CORTE DE EXTREMIDADES E TOALETE
• Cortam-se os pés e as mãos dos animais e, com o auxílio de uma
escova própria, remove-se todo e qualquer coágulo de sangue presente
na carcaça.

Fonte : encurtador.com.br/jLORT

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PRÉ-RESFRIAMENTO E EMBALAGEM
PRIMÁRIA
• Após a limpeza:
 São acondicionadas em bandejas plásticas ou metálicas;

Cobertas por gelo potável, até que sejam embaladas em filmes


plásticos de PVC.

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CONGELAMENTO E EMBALAGEM
SECUNDÁRIA
• As carcaças são novamente embaladas;

• Seguem para os túneis de congelamento com ventilação forçada;

• -25 °C;

• Máximo 3 horas.

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ESTOCAGEM E EXPEDIÇÃO

• Os produtos são estocados a, pelo menos, -18 °C e em seguida são


expedidos para seus locais de comercialização.

Fonte: encurtador.com.br/iMUVZ
Fonte: encurtador.com.br/aepOZ

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SUBPRODUTOS

• Fabricação de farinha (ração animal):


Vísceras;
Cabeça, pés e mãos;
Pele e gordura.

• Aplicação na indústria de cosméticos e na medicina humana (gordura,


pele e tripas).
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CORTES

Fonte: encurtador.com.br/msxQ8 Fonte: encurtador.com.br/uxBNQ

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COMERCIALIZAÇÃO

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PRATOS

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• CRIBB, A. Y.; AFONSO, A. M.; FERREIRA, C. M. Manual Técnico de


Ranicultura. EMBRAPA. Brasília – DF, 2013.

• FENELON, A. C. G. Microbiologia do Embutido Elaborado com Carne de


Rã-touro-americana. UFU, 2017.

• RAMOS, E. M. Efeito de Diferentes Métodos de Abate Sobre o


Desenvolvimento do Rigor Mortis e Qualidade da Carne Rã-touro. UFV, 2004.

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Obrigado!!!
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