Controle Biologico - Fitopatógenos

Universidade Estadual de Santa Cruz
Programa de Pós Graduação em Produção Vegetal

Fitopatologia Aplicada
Controle Biológico
Docente: Prof. Dr. Jadergudson Pereira

Discente: Bianca Aleluia
1
Introdução
• Revolução Verde
• Uso intensivo de fertilizantes e agrotóxicos
• Crescimento de 576% neste setor (1990 – 2010)
• Crescimento mundial de 83% (1990 – 2010)
• Produção de alimentos em larga escala
• Efeitos adversos para o meio ambiente
• Impactos na saúde humana e animal
Fonte: Google imagens

2
Introdução
• Contaminação e infertilidade do solo
• Contaminação de lençóis freáticos
• Torna áreas improdutivas a longo prazo
• Aumentar os custos da manutenção da produção
• Limita o potencial da produtividade agrícola
Fonte: Google imagens
3
Conceito
Fenômeno natural que consiste na regulação do número de plantas e animais

por agentes biológicos de mortalidade (inimigos naturais) (CRUZ &
VALICIENTE, 2015).
Alternativa de controle eficaz no combate a agentes patogênicos,

responsáveis por causar danos a grandes culturas agrícolas, plantas
ornamentais e plantas em geral.
Princípios gerais de controle nos componentes do triângulo da

doença: Terapia, imunização, proteção e evasão 4
Controle biológico no Brasil
• Caso de sucesso entre as décadas de 1970 e 1980

• Pulgões em trigo no Rio Grande do Sul
• Controle biológico com espécies de predadores
• Conjunto de mecanismos que age contra patógenos
• Atua de forma benéfica ao meio ambiente
• Impacto reduzido em relação ao controle químico.
Fonte:
https://www.insetologia.com.br/2019/01/jo
aninha-e-pulgoes-em-minas-gerais.html
5
Utilização de microrganismos como agentes de controle biológico
• Microrganismos antagonistas
• Fungos filamentosos, leveduras, bactérias, vírus e nematoides
• Trichoderma spp.
• Princípio ativo de produtos registrados no Brasil
Fonte: https://agriculturers.com/wp-content/uploads/2015/03/infeccion.jpg 6
Principais mecanismos de Controle biológico
• Forma direta ou indireta
1. Antibiose
Adaptação de Eckstein et al., (2020). 7

2. Micoparasitismo
1) Crescimento do antagonista em direção ao
hospedeiro
2) Reconhecimento e ligação do micoparasita
3) Ataque, degradação e lise da parede celular
4) morte do hospedeiro e exploração do seu
conteúdo
Fonte:
https://agriculturers.com/wp-content/uploads/2015/03/inf
eccion.jpg
8
Fonte: https://elevagro.com/materiais-didaticos/trichoderma-que-fpatogenos-ele-controla/
9
3. Competição
• Diminuição da disponibilidade de recursos
• Deve possuir rizocompetência
• Substâncias nocivas aos fitopatógenos
4. Indução a resistência de plantas

• Ativa ou passiva
• desencadeada por ataques de fitopatógenos ou não
• Presentes na planta antes de qualquer contato com o patógeno
10
 Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=BQii7bjwdto
11
Solos supressivos
• Causam doenças brandas

• Combinação de fatores bióticos e abióticos
• Presença de microrganismos antagonistas
• Produção de antibióticos, enzimas líticas, competição ou parasitismo
• Culturas importantes
• Solo supressivo X Solo vulnerável
12
Fonte: Google imagens.
Parasitas virais de patógenos de plantas (Baculovírus)
13
Parasitas virais de patógenos de plantas (Baculovírus)
14
Fonte:https://profissaobiotec.com.br/baculovirus-um-virus-amigo-da-
biotecnologia-e-do-meio-ambiente/
Controle Biológico de Doenças de Partes Aéreas de Plantas
• Microrganismos e potenciais patógenos em partes aéreas
• Pulverização de superfícies foliares com preparações de bactérias

saprofíticas ou com cepas avirulentas de bactérias patogênicas
• Por exemplo, a pulverização com Bacillus subtilis foi capaz de reduzir a

infecção de cicatrizes de folha de maçã por Nectria galligena e de uva por
Eutypa lata, bem como a pulverização de amendoim ou tabaco plantas com
Pseudomonas cepacia ou Bacillus sp. reduzido Mancha foliar de Cercospora
e Alternaria nestes hospedeiros (AGRIOS, 2005).
15
Bactérias do gênero Pasteuria no controle de nematoides
16
Adaptação de Eckstein et al., (2020).
REFERÊNCIAS
AGRIOS, G.N. Plant pathology / George Agrios. — 5th ed. Includes bibliographical references and index. ISBN
0-12-044565-4 (hardcover: alk. paper) 1. Plant diseases. 2004.
ECKSTEIN, B. et al. Controle biológico de pragas da agricultura / Eliana Maria Gouveia Fontes, Maria Cleria
Valadares-Inglis, editoras técnicas. – Brasília, DF : Embrapa, 2020.
HOWELL, C. R. Mechanisms employed by Trichoderma species in the biological control of plant diseases: the
history and evolution of current concepts. Plant Disease, v. 87, n. 1, p. 4-10, Jan. 2003.

OLIVEIRA, J.L.S.; LIMA, A.C.B.; MININI, D.; SILVA, E. USOS, EFEITOS E POTENCIAL TÓXICO DOS
AGROTÓXICOS NA QUALIDADE DO SOLO. AGRARIAN ACADEMY, Centro Científico Conhecer - Goiânia,
v.5, n.9; p. 2018.
17
Obrigada!!
Bianca Aleluia
18

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Alternativa de controle eficaz no combate a agentes patogênicos,

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Adaptação de Eckstein et al., (2020). 7

4. Indução a resistência de plantas

• Causam doenças brandas

• Microrganismos e potenciais patógenos em partes aéreas

• Pulverização de superfícies foliares com preparações de bactérias

• Por exemplo, a pulverização com Bacillus subtilis foi capaz de reduzir a

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