Boas Práticas para Hotelaria

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Boas prticas do servio de Hotelaria

Objetivos do Servio de Hotelaria


Proporcionar ao cliente atravs da higienizao, um ambiente limpo e esteticamente organizado, livre de mau odor, visando conforto, segurana e bem-estar;

Contribuir com a preservao do meio ambiente atravs de

prticas corretas, como: * utilizao de produtos biodegradveis e somente quando indicado; * segregao consciente e criteriosa dos resduos de servios de sade, assim como seu descarte

Objetivos do Servio de Hotelaria


Reduo da sujidade e carga contaminante de superfcies, como medida de controle e reduo de possibilidades de transmisso de infeces; Ambiente = Transmisso de Microrganismo

Preservar revestimentos, prevenindo perda da integridade e

deteriorao, contribuindo para a manuteno do patrimnio institucional;

Para alcanar o sucesso o servio de Hotelaria deve:


Padronizao da tcnicas

Todos os colaboradores da Hotelaria devem seguir as mesmas rotinas. Essas rotinas servem para uniformizar e evitar procedimentos inadequados;

Capacitao contnua da equipe

Os treinamentos devem ser realizados durante a jornada de trabalho com o objetivo de orientar sobre medidas de preveno de acidentes e doenas ocupacionais e atualizao de novas tcnicas.

Conceitos

Limpeza ambulatorial o processo de remoo de sujidades mediante a aplicao de energia qumica, mecnica ou trmica, num determinado perodo de tempo.
(ANVISA, 2000)

Conceitos
Limpeza a remoo da sujeira, detritos ou insetos com o objetivo de deixar e manter o ambiente seguro e agradvel

O processo de limpeza mecnica das superfcies com gua e detergente, seguida de enxague, suficiente para remover grande parte dos microorganismos, constituindo uma barreira contra disseminao dos mesmos.

Conceitos
A maioria das superfcies pode ser limpa apenas com gua e sabo, j que o risco de infeco para o paciente est muito mais relacionada assistncia do doente e s mos dos profissionais de sade, do que do ambiente. O uso de desinfetante est indicada para superfcies que contenham matria orgnica, pois pode conter micro-organismos patognicos que podem ser disseminados atravs das mos dos profissionais, equipamentos, materiais, etc.

Conceitos

Desinfeco: processo que elimina os microoganismos lcool 70%

Descontaminao: procedimento de remoo e limpeza de sangue, secrees, fezes, vmitos, urina ou qualquer rea do hospital, de forma segura - cloro orgnico

Uso de desinfetantes
O tratamento de superfcies contendo matria orgnica uma medida de limpeza e desinfeco do ambiente, objetivando o controle ambiental, prevenindo a transmisso de patgenos veiculados em sangue e outros fluidos corpreos.

O que a equipe da Hotelaria limpa no Ambulatrio?

Diariamente

Desinfeco/limpeza: pisos, paredes, maanetas, portas, janelas, parapeitos, mobilirio, computador, telefone, mouse, cadeiras, balces, banheiros, pias, extintores de incndio, bebedouro, lixeira, elevador, coleta de lixo, reposio de sacos de limpeza, lavagem rea externa e organizao dos depsito de material de limpeza (DML);

O que a equipe da Hotelaria limpa no Ambulatrio?

Semanalmente

Limpeza com aplicao de removedores, seguidas de enceramento e polimento nos pisos, conforme cronograma. Polimento de metais, placas e torneiras. Limpeza geral de vidros, janelas e peitorais, lavagem de tapetes

Tipos de Limpeza

Limpeza Concorrente Limpeza Terminal

Limpeza Concorrente
aquela realizada diariamente e sempre que necessrio A limpeza concorrente inclui:
-

Limpeza de pisos; Limpeza de mobilirio; Limpeza de banheiros; Limpeza de monitores, teclado, mouse e telefone; Retirada de resduos.

Limpeza concorrente de consultrios e salas administrativas


O que fazer: Limpar o piso, computador, teclado, mouse, retirar os resduos e repor os sacos de lixo; Quando limpar: diariamente e quando necessrio Objetivo: diminuio dos microorganismos Produtos: gua e detergente neutro Equipamentos: MOP, carro funcional Tcnica: Uma nica direo

Limpeza Concorrente do banheiro


Sequncia de limpeza: Mais limpo para o mais contaminado

Evitar desperdcios: Utilizar de forma consciente os produtos de limpeza e a gua

Limpeza Concorrente do corredor


-

Limpeza em direo nica Horrio de menor movimento Delimitar a rea de forma correta com placa de sinalizao

Limpeza terminal
uma limpeza mais completa, abrangendo todo o ambiente e todos os materiais e equipamentos Na unidade de um paciente internado deve ser realizada aps sua alta, transferncia ou bito Em todas as reas do ambulatrio de acordo com o cronograma

Limpeza Terminal
O que limpar? Piso, parede e anexos Higienizar lixeiras de resduos Utilizar cera quando indicado Vidros

Princpios Bsicos para Limpeza


-

Obedecer o sentido correto para limpeza Paredes: de cima para baixo Teto: sentido unidirecional Piso de quartos: do fundo para a porta de entrada Piso de corredores: de dentro para fora, de trs para frente

Observaes:
1. 2. 3.

Iniciar sempre da rea menos contaminada para a mais contaminada Nunca realizar movimentos de vaivm, limpar em sentido unidirecional Iniciar a limpeza pelas paredes e, por ltimo, o piso

Observaes

No recolher objetos perfurocortante quando este estiver cado no cho a retirada deve ser de responsabilidade da equipe da unidade Sempre identificar quando o piso estiver molhado Nunca deslocar qualquer objeto com a luva Nunca empurrar o carro multifuncional com as luvas

Observaes

No deixar gua armazenada no balde aps o trmino da limpeza Trocar gua entre locais diferentes

Identificar os produtos utilizados Manter o carro funcional organizado

O MAIS IMPORTANTE E QUE NUNCA PODEMOS ESQUECER!!!!!!!!!!

Higiene das Mos


HIGIENIZE AS MOS: SALVE VIDAS HIGIENIZE AS MOS: SALVE VIDAS

Higienizao Simples das Mos

Higienizao das Mos com lcool gel

Perfil da Equipe da Hotelaria


Posturas profissionais e comportamentais adequadas so exigidas em instituies que buscam oferecer um servio de sade com qualidade aos seus usurios. A postura de todos os colaboradores diante dos colegas de trabalho e clientes definem a imagem do ambulatrio.

Perfil Comportamental:

Evitar dilogos longos e desnecessrios com os clientes. Colaborar com os colegas de trabalho. Evitar envolvimento com fofocas. Evitar rudos desnecessrios. Ter atitudes de cortesia e educao. Manter postura adequada. No comer/mascar durante a execuo das atividades. Cumprimentar pacientes e colegas com um sorriso.

Higiene e Aparncia Pessoal


Algumas regras bsicas podem ser os parmetros a serem seguidos para uma boa aparncia e higiene adequada.
Unhas curtas, limpas

Banho dirio;

e preferencialmente com esmalte claro

Cabelos curtos ou presos

Barba aparada

Higiene e Aparncia Pessoal


Algumas regras bsicas podem ser os parmetros a serem seguidos para uma boa aparncia e higiene adequada.

Maquiagem discreta Uniformes e Crach Escovar os dentes aps refeies

Uso de adornos proibido pela NR 32 Odores corporais

Algumas orientaes importantes 1. Recolhimento de Resduos

Programa de Gerenciamento de Resduos Slidos do Servio de Sade - PGRSS

Classificao dos Resduos


Grupo

Grupo

Resduos Infectantes

Resduos Qumicos

Grupo

Grupo

Grupo

Rejeitos Radioativos

Resduos Comuns

Resduo Perfurocortante

Riscos da coleta

Tipo de resduo
Resduo Infectante Resduo Comum

Risco

Biolgico

Resduo Comum

Resduo Qumico Resduo Perfurocortante

Depende da substncia

Biolgico e fsico

Grupo A: Infectantes
Resduos que apresentam potencial risco Sade Pblica e ao meio ambiente devido a presena de material biolgico

Material biolgico:

Sangue Secreo respiratria Secreo de feridas Sobras de medicamentos Bolsas de sangue

Grupo B: Qumicos
Resduos contendo substncias qumicas que podem apresentar risco sade pblica ou ao meio ambiente por serem:

Grupo C: Radioativos Rejeitos radioativos ou contaminados com radionucldeos, provenientes de laboratrios de anlises clnicas, servios de medicina nuclear e radioterapia

NO GERAMOS ESSE GRUPO DE RESDUOS

Grupo D: Comum Resduos similares aos resduos domsticos

Restos alimentares

Papel higinico

Papel toalha

Grupo D: Comum Reciclveis

2. Equipamento de Proteo Individual

Equipamentos de Proteo
Touca descartvel culos de Proteo Mscara Vapores Orgnicos Avental impermevel Luvas nitrlica Botas

Conforme dispe a Norma Regulamentadora 6 NR-6, a empresa obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservao e funcionamento, nas seguintes circunstncias: Sempre que as medidas de ordem geral no ofeream completa proteo contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenas profissionais e do trabalho; Enquanto as medidas de proteo coletiva estiverem sendo implantadas; Para atender a situaes de emergncia.

O empregado tambm ter que observar as seguintes obrigaes: Utilizar o EPI apenas para a finalidade a que se destina; Responsabilizar-se pela guarda e conservao; Comunicar ao empregador qualquer alterao que o torne imprprio ao uso; Cumprir as determinaes do empregador sob o uso

EPI's so ferramentas de trabalho que visam proteger a sade do trabalhador, reduzindo os riscos de acidentes decorrentes da exposio.

Finalidade do EPI = Proteger o organismo do produto txico, minimizando o risco.

O uso de EPI uma exigncia da legislao trabalhista brasileira atravs de suas Normas Regulamentadoras. O no cumprimento poder acarretar em aes de responsabilidade cvel e penal, alm de multas aos infratores.

Principais E P I's
Luvas: protege as partes do corpo com maior risco de exposio (mos). Deve ser impermevel ao produto qumico. solventes Produtos orgnicos, que contm ser

devem

manipulados com luvas de BORRACHA NITRLICA ou NEOPRENE. Luvas de LTEX ou de PVC podem ser usadas para produtos slidos.

Respiradores: evitar a inalao de vapores orgnicos, nvoas ou finas partculas txicas atravs das vias respiratrias.

Baixa manuteno

Descartvel ou sem manuteno

Viseira Facial ou culos: protege os olhos e o rosto contra respingos durante o manuseio e a aplicao.

A viseira deve ter a maior transparncia possvel e no distorcer as imagens. Deve ser revestida com vis para evitar corte. O suporte deve permitir que a viseira no fique em contato com o rosto do trabalhador e embace. A viseira deve proporcionar conforto ao usurio e permitir o uso simultneo do respirador, quando for necessrio.

Avental: produzido com material resistente a solventes orgnicos (PVC, tecido emborrachado, nylon resinado, etc), aumenta a proteo do aplicador contra respingos de produtos concentrados.

Botas: devem ser impermeveis, preferencialmente de cano alto e resistentes aos solventes orgnicos, por exemplo, PVC. Sua funo a proteo dos ps. o nico equipamento que no possui C.A. (Certificado de Aprovao).

Como retirar os EPI's?


Aps a utilizao, normalmente a superfcie externa dos EPI's est contaminada. Portanto, na retirada dos EPI's, importante evitar o contato das reas mais atingidas com o corpo do usurio.

Lavagem e Manuteno
A lavagem deve ser feita de forma cuidadosa, preferencialmente com sabo neutro (sabo de coco). No deixar de molho. Em seguida, as peas devem ser bem enxaguadas para remover todo o sabo. No usar alvejantes e secar sombra. Os respiradores devem ser mantidos conforme instrues especficas que acompanham cada modelo. A durabilidade das vestimentas deve ser informada pelos fabricantes e checada rotineiramente pelo usurio. Os EPI's devem ser descartados quando no oferecem os nveis de proteo exigidos.

Roteiro do Treinamento

Ser supervisionado pela Assistente de Hotelaria do AME Itapevi e ser realizado nas dependncias do HGI; Nunca realize um procedimento quando tiver dvidas Sempre que tiver dvidas, pergunte Assistente Horrio do Treinamento das 08h s 18h, com 1h de almoo e 15 minutos de caf

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