Parada Cardíaca
Parada Cardíaca
Parada Cardíaca
Eventos raros
Miorcardiopatia hipertrófica, artéria coronária
anômala, síndrome do QT longo, miocardite,
intoxicações e contusões cardíacas.
Geralmente associada a arritmias cardíacas,
especificamente a FV e a TV sem pulso.
Ritmos de colapso
TV polimórfica
Ritmos de colapso
• Hipovolemia
• Hipóxia
• Tóxicos (intoxicações em geral)
• Hidrogênio (distúrbios do H+ – o mais
• Tamponamento cardíaco
comum é a
• Tensão no tórax (Pneumotórax)
acidose)
• Trombose coronariana
• Hipo/hiperpotassemia
• Trombose pulmonar
• Hipoglicemia
• Hipotermia
Tratamento dos ritmos de colapso
Situações:
1- Paciente pediátrico com sinais de parada cardíaca
e esta não foi testemunhada:
Realizar RCP na ordem CAB;
Relação de 30 compressões/2 ventilações com
um socorrista e de 15/2 com dois socorristas.
Suporte básico de vida
DEA:
Em crianças menores de 1 ano, recomenda-se em
primeiro lugar a utilização do desfibrilador manual,
mas na ausência deste, pode ser utilizado o DEA
com atenuador de carga elétrica pediátrico e se caso
este também faltar, pode-se usar o DEA com carga
padrão.
Suporte avançado de vida
Caso 1
Criança de 7 meses de vida, previamente
saudável, é encontrada pela mãe no berço
inconsciente e cianótica, após a mamada da
madrugada. A criança chega à sala de emergência
inconsciente, cianótica, em apnéia e com pulsos
centrais ausentes.
Pergunta-se: Quais são o diagnóstico e a
conduta?
Resposta:
O diagnóstico é de parada cardiorrespiratória.
A conduta é inicialmente pedir para trazer a monitorização/
desfibrilador e iniciar o “CAB”:
C. Quando os pulsos centrais estão ausentes, deve-se iniciar
massagem cardíaca de alta qualidade, comprimindo forte e rápido
(100 movimentos por min).
A. Abrir as vias aéreas, posicionando o paciente com coxim sob
os ombros, entre as escápulas e aspirar as vias aéreas.
B. Fornecer oxigenação, que neste caso, deve ser sob a forma de
ventilação com pressão positiva com bolsa-valva e máscara (15:2
se dois socorristas).
Pergunta-se: Quais são o diagnóstico e a
conduta?
Resposta:
O diagnóstico é assistolia
Conduta é manter RCP e após o estabelecimento de
acesso venoso ou intraósseo, deve-se administrar
epinefrina 0,1 mL/kg da solução 1:10.000,
Deve-se reavaliar o ritmo e o pulso a cada dois
minutos, sendo que esta reavaliação também deve
incluir a efetividade da ventilação, verificando se as
vias aéreas ainda permanecem pérvias e procurando
tratar as causas reversíveis (lembrar dos 6Hs e 5Ts).
Caso 2
Paciente de 7 anos, 30 kg, internado na
enfermaria de cardiologia pediátrica no pós-
operatório tardio de cirurgia cardíaca, apresenta
síncope com perda da consciência. É levado à
sala de emergência e ao chegar lá, você encontra
a criança inconsciente, em apnéia, e apresentando
o seguinte ritmo na monitorização cardíaca:
Pergunta-se: Quais são o diagnóstico e a
conduta?
Resposta:
O diagnóstico é fibrilação ventricular
A conduta é checar o pulso central e iniciar a massagem cardíaca,
abrir as vias aéreas e aspirar se necessário e fornecer oxigênio
com bolsa-valva e máscara, até a chegada
e o preparo do desfibrilador.
Assim que ele chegar, realiza-se um choque com 2 J/kg e logo
após, reinicia-se a RCP começando pela massagem cardíaca.
Após dois minutos, verifica-se novamente o pulso central e o
ritmo, e se a fibrilação ventricular persistir, prepara-se o próximo
choque com 4 J/kg.
Após estabelecimento do acesso venoso
administrar epinefrina 0,1 mL/kg da solução
1:10.000,
Reinicia- se a RCP e após o segundo inicia-se
Amiodarona 5 mg/kg IV ou IO (dose máxima
única 300 mg); lidocaína 1mg/kg IV ou IO 2-3x a
dose
Lembrar de procurar e tratar as causas reversíveis
(“6Hs e 5 Ts”).
Referências
http://revista.fmrp.usp.br/2012/vol45n2/Simp7_P
arada%20card%EDaca%20em%20crian%E7as.p
df
http://www.sbp.com.br/show_item2.cfm?id_cate
goria=24&id_detalhe=559&tipo_detalhe=s
Obrigado