Trabalho Idoso
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Resumo
O presente estudo faz uma revisão do tema retinopatia hipertensiva. Para tanto
propôs-se uma breve revisão dos dados históricos da retinopatia hipertensiva. Este
estudo relata as alterações clássicas da retinopatia hipertensiva e suas
classificações, bem como os achados mais recentes associados à hipertensão arterial
sistêmica, os prováveis mecanismos fisiopatológicos e as alterações histológicas
associadas à retinopatia hipertensiva. Abordamos, ainda, os diversos métodos
utilizados para a investigação, suas vantagens e desvantagens; uma visão crítica da
interpretação dos sinais do envolvimento do bulbo ocular pela hipertensão arterial
sistêmica; ainda, baseado na diversidade das metodologias de investigação da
retinopatia, comenta-se a repercussão desta, na prevalência da retinopatia
hipertensiva e suas implicações, como órgão-alvo da hipertensão arterial sistêmica,
em um contexto atualizado da síndrome metabólica e de outros fatores associados à
fisiopatologia da HAS, como a leptina e a endotelina.
Palavras- chave: Hipertensão ocular/complicações; Doenças retinianas/etiologia;
Pressão arterial; Oftalmoscopia/métodos
Hipertensão arterial e
insuficiência renal crônica
Luiz Aparecido Bortolotto
RESUMO
A hipertensão arterial é uma das principais causas de insuficiência renal crônica e a associação
dessas duas situações clínicas aumenta consideravelmente o risco cardiovascular. Os principais
mecanismos da hipertensão arterial na insuficiência renal crônica são sobrecarga salina e de volume,
além de aumento de atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona (SRAA) e disfunção
endotelial. Os objetivos do tratamento da hipertensão arterial em pacientes com insuficiência renal
são diminuir a progressão da doença renal nos estágios mais precoces e reduzir o risco
cardiovascular em todos os estágios da doença. As metas de controle da pressão arterial em
pacientes com insuficiência renal são mais baixas e, para serem atingidas, são necessárias
mudanças de hábitos de vida, incluindo adaptações da dieta Dietary Approaches to Stop
Hypertension (DASH) e terapêutica medicamentosa, preferencialmente com inibidores da enzima
conversora da angiotensina e os bloqueadores de receptores da angiotensina II pelo maior benefício
demonstrado na redução da progressão da insuficiência renal. Todos os anti-hipertensivos podem ser
utilizados em pacientes com disfunção renal, e o uso de diuréticos é sempre necessário. O controle
da pressão arterial, independentemente do tratamento, melhora o prognóstico cardiovascular desses
pacientes.