Fratura Escápula
Fratura Escápula
Fratura Escápula
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Fraturas da Escápula
Introdução:
União do esqueleto axial ao MS
3 a 5% das fraturas da cintura escapular, 0,4
a 1% de todas as fraturas
Bordas espessadas, grande mobilidade,
posição entre camadas de músculo
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Lesões associadas ocorrem em 35-90% dos
pacientes: pneumotórax, # arcos costais,
contusão pulmonar, # clavícula, lesão do
plexo braquial e lesão vascular.
-> Rx de tórax é essencial
Justifica a permanência em observação por
até 72 horas, com acompanhamento
radiográfico seriado do tórax.
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Anatomia
Anterior: subescapular/ serratil ant
Posterior: supra e infra espinhal
Margem Escapular: elevador da escápula/
rombóide (medial) / redondo maior e menor
(lateral)
Coracóide: cabeça curta do biceps, peitoral
menor, coracobraquial.
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Clínica
Achatamento do ombro/proeminência do
acrômio
Braço aduzido (abdução dolorosa) / dor à
inspiração profunda
Pseudoruptura do manguito rotador (devido
dor e hematoma, fica impossibilitado de
elevar o ombro)
Sinal de Comolli: edema triangular na face
posterior do tórax, sobre a escápula
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Radiologia
Série Trauma- AP/P/Perfil axilar, avaliar
glenóide, colo, corpo e acrômio
Perfil axilar- acrômio e rebordo da glenóide
Inclinação cefálica- coracóide (Stryker)
TC c/ reconstrução tridimensional
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2. Fratura da glenoide:
Ø mecanismo: trauma direto lateral /
compressão axial
Ø classificação: Ideberg
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Classificação
Zdravkovic/ Damholt (anatômica)
I-Corpo II-Apófise (acrômio, coracóide) III-
Ang.Superolateral (inclui colo da escápula e
borda da glenóide)
Thompson
I-Coracóide/acrômio e peq. #s do corpo
II-Glenóide e colo III-Corpo
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Classificação
Ideberg: # intra-
articular glenóide
Tipo VI: cominutiva
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I: borda da cavidade da glenóide; A:
anterior e B: posterior
II: linha transversa ou oblíqua na cavidade
glenoidal, com fragmento livre
III: terço superior da cavidade glenoidal,
incluindo o processo coracóide
IV: plano horizontal da cavidade glenoidal,
estendo-se até a borda vertebral
V: combinação II e IV
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# Glenóide
· Tipo I avulsão anterior (+ comum após
luxações ou subluxações)
desvio predispõem instabilidade
fragmento > 10mm ou > 1/3 ou ¼
fixação c/ parafuso
· Tipo II fratura transversa c/ fragmento
triangular inferior desviado
subluxação inferior: redução aberta +
capsuloplastia
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I e II: cirúrgico se deslocamento > 10mm
(AO: 2mm) ou se envolver > 25% (1/4) da
superfície articular (1/3 se posterior)
Ideberg defende conservador se a cabeça
umeral permanecer centrada na cavidade
glenoidal.
A via de acesso depende da lesão: anterior
ou posterior e utilizar parafusos longos que
alcancem a outra cortical.
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# Glenóide
· Tipo III obliqua 1/3 superior glenoide e
inclui o corocoide/ associada a luxação A.C.
red. aberta a parafuso (via anterior)
· Tipo IV horizontal até borda axilar
tto cirurg se desvio > 5mm
· Tipo V II + IV
tto cirug se desvio > 5mm ou cabeça ñ
centrada
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# Corpo
1. Fratura do Corpo:
Ø Trauma direto / contração súbita muscular /
choque elétrico
Ø Lesões associadas: pseudoruptura do M.
rotador
Tratamento conservador: 3 semanas com tipóia ou
até melhorar a dor. Exercícios pendulares são
iniciados, seguidos por exercícios ativos de
amplitude de movimento.
Tto cirúrgico somente em casos amplamente
desviados
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# Acrômio
1. Fratura do Acrômio: M. pouco desvio
Ø Trauma direto / migração proximal do úmero
lesão do manguito
Conservador se não houver desvio caudal -> pode
desencadear síndrome do impacto
Cirúrgico: fio de Kirschner ou parafusos de
2,7mm
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# Coracóide
1. Fratura do Coracoide:
Ø Inserção muscular – ligamentos
Ø Perfil axilar – AP c/ inclinação cefálica
35°
Ø Trauma direto / avulsão / impacto da
cabeça
Complicação: n. supraescapular
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1. Fratura do colo:
Ø 2º mais comum
Ø mecanismo: trauma direto – braço estendido –
impacção
Ø estabilidade: clavícula e art acromio
clavicular -> intrinsecamente estáveis
O fragmento glenóide fica geralmente desviado
medialmente e tb, para caudal, (tríceps) -> alguns
autores relatam que leva a um encurtamento
reduzindo a tensão muscular do manguito
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# Colo
Ø conservador: tipóia
cirúrgico: glenoide, acrômio e clavícula
lateral: fixação c/ placa
Cirúrgico se encurtamento > 1 cm
(translação medial) e rotação > 40° -> placa
3,5mm lateral por acesso posterior.
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Para proteger as estruturas do espaço
quadrangular, não afastar o deltóide
distalmente ao músculo redondo menor.
Para evitar lesão do supraescapular, evitar
penetrar o músculo infraespinal.
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Indicação cirúrgica:
- fraturas deslocadas do acrômio e da
espinha escapular lateral, com retração do
fragmento e intromissão no espaço
subacromial
- fraturas do coracóide com separação
acromioclavicular
- fraturas da borda glenoidal
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Tratamento conservador: tipóia instituindo
movimentos ativos logo que possível.
Outras fraturas da glenóide e do colo
escapular: se estiver acentuadamente
angulada ou deslocada, tração lateral poderá
ser efetuada através de um pino no olécrano
durante 3 a 4 semanas -> raramente tratadas
satisfatoriamente por redução aberta
(Campbell)
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Pós-operatório
Exercícios ativos de amplitude de
movimento são indicados no primeiro dia
de pós-operatório
Caso tenha sido utilizado abordagem
deltopeitoral, a rotação externa é limitada à
posição neutra, e a abdução no plano
escapular, limitada a 90° nas primeiras 6
semanas.
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