Aulas Farmacologia

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FARMACOLOGIA

APLICADA Á
ENFERMAGEM

Curso: Técnico em enfermagem, Turma V

Docente: Enfa. Roberta Sayonara


AULA 1:
Noções básicas de farmacologia
(Farmacocinética /
Farmacodinâmica)
SEMINÁRIO
SEMINÁRIOS:
GRUPO 01: Analgésicos e Antiparasitários
Divisão GRUPO 02: Antieméticos e Anti-secretores gástricos
dos GRUPO 03: Antitérmicos e Antiácidos
grupos
GRUPO 04: Antitussígeno e expectorantes
GRUPO 05: Anestésicos locais e gerais
GRUPO 06: Antiinflamatórios e Antivirais

 ROTEIRO DE APRESENTAÇÃO: Elaborar uma apresentação em


power point sobre as classes farmacológicas,.
 Todos do grupo devem participar e falar.
 A bordar conceito, aplicação, falar um pouco sobre a doença que
ele trata, principais substancias da classe, doses mais utilizadas,
reações adversas e efeitos colaterais
SEMINÁRIO

GRUPO 1

GRUPO 2

GRUPO 3

GRUPO 4

GRUPO 5

GRUPO 6
Introdução

 A farmacologia é a ciência que estuda como as substâncias


químicas interagem com os sistemas biológicos.

 Abrange a composição de medicamentos, propriedades,


interações, toxicologia e efeitos desejáveis que podem ser usados
no tratamento de doenças.
História

 O primeiro registro histórico que menciona os fármacos foi o Papiro


de Smith egípcio, datado de 1600 a.C.

 Existe também o Papiro de Ebers de 1550 a.C que relata a forma de


preparo e uso cerca de 700 remédios.

 Como ciência nasceu em


meados do século XIX. Se essas
substâncias tem propriedades
medicinais, elas são referidas
como "substâncias
farmacêuticas".
Conceitos básicos

• CONCEITOS BÁSICOS
a) REMÉDIO: Todo e qualquer meio utilizado para prevenir ou tratar
doenças.
b) MEDICAMENTO: Toda preparação farmacêutica que contém um ou
mais fármacos e se destina ao tratamento, prevenção ou diagnóstico
de doenças.
c) DROGA: Matéria-prima de uso farmacêutico (pode ser animal,
mineral ou vegetal.
d) FÁRMACO: Agentes ou substâncias farmacologicamente ativas
usados para diagnóstico, alívio, tratamento, cura ou prevenção de
doenças em seres humanos ou animais. Incorporados a uma
formulação associados a ADJUVANTES, EXCIPENTES transformando-
se em MEDICAMENTOS.
Conceitos básicos
• CONCEITOS BÁSICOS
e) ADJUNVANTES: substâncias que atuam na solubilização, estabilidade,
suspensão, espessamento, diluição, emulsionamento, preservação, coloração
e para adequar o sabor da mistura.

f) EXCIPIENTES OU VEÍCULOS: são as substâncias que existem nos


medicamentos e que completam a massa ou volume especificado. É
farmacologicamente inativa usada como veículo para o princípio ativo,
ajudando na sua preparação ou estabilidade.

g) PRINCÍPIO ATIVO: Princípio ativo é a substância que deverá exercer efeito


farmacológico.

h) PLACEBO: preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada


em substituição de um medicamento, com a finalidade de suscitar ou
controlar as reações, ger. de natureza psicológica, que acompanham tal
procedimento terapêutico.
Conceitos básicos
• CONCEITOS BÁSICOS

i) NOCEBO: substância inócua, cuja ação teoricamente não deveria


produzir qualquer reação mas, quando associada a fatores
psicológicos, acaba produzindo efeito danoso em alguns indivíduos.

j) VENENO: qualquer substância, preparada ou natural, que por sua


atuação química é capaz de destruir ou perturbar as funções vitais
de um organismo.

k) REAÇÃO ADVERSA: é qualquer efeito prejudicial ou indesejável e


não intencional a um medicamento, soro ou vacina que ocorre nas
doses usualmente utilizadas para profilaxia, diagnóstico ou
tratamento de doenças.

l) EFEITO COLATERAL: é um efeito não pretendido (adverso ou


benéfico) causado por medicamento utilizado em doses
terapêuticas.
Divisões da farmacologia

 Farmacologia Geral;
 Farmacognosia;
 Farmacotécnica;
 Farmacodinâmica;
 Farmacocinética;
 Toxicologia;
Farmacocinética

Farmacocinética é a área das ciências da saúde que estuda o


caminho percorrido e o impacto causado pelos remédios (fármacos)
no corpo humano.
Farmacocinética

 Os sítios de excreção denominam-se emunctórios e, além do


rim, incluem:
• pulmões
• fezes
• secreção biliar
• suor
• lágrimas
• saliva
• leite materno
Farmacodinâmica

A Farmacodinâmica é o campo da
farmacologia que estuda os
efeitos fisiológicos dos fármacos
nos organismos, seus
mecanismos de ação e a relação
entre concentração do fármaco e
efeito. De forma simplificada,
podemos considerar
farmacodinâmica como o estudo
do efeito da droga nos tecidos.
Farmacodinâmica

 RECEPTORES
São proteínas que permitem a interação de determinadas
substâncias com os mecanismos do metabolismo celular.

A maioria das células possui muitos receptores de superfície, o que


permite que a atividade celular seja influenciada por substâncias
químicas como os medicamentos ou hormônios localizados fora da
célula.

O receptor tem uma configuração específica, permitindo que


somente uma droga que se encaixe perfeitamente possa ligar-se a
ele – como uma chave que se encaixa em uma fechadura.
Farmacodinâmica
 ENZIMAS
Enzimas são grupos de substâncias orgânicas de natureza normalmente
proteica, com atividade intra ou extracelular que têm funções
catalisadoras, catalisando reações químicas que, sem a sua presença,
dificilmente aconteceriam.
• As enzimas auxiliam o transporte de substâncias químicas vitais,
regulam a velocidade das reações químicas ou se prestam a outras
funções de transporte, reguladoras ou estruturais.

• As drogas direcionadas para as enzimas são classificadas como


inibidoras ou ativadoras (indutoras).

• Quase todas as interações entre drogas e receptores ou entre


drogas e enzimas são reversíveis. Numa interação irreversível, o
efeito da droga persiste até que o corpo produza mais enzimas.
Farmacodinâmica
 RECEPTORES

ENZIMAS
Farmacodinâmica
 POTÊNCIA
A potência refere-se à quantidade de
medicamento (comumente expressa
em miligramas) necessária para
produzir um efeito, como o alívio da
dor ou a redução da pressão
sanguínea.

 EFICÁCIA
A eficácia refere-se à resposta
terapêutica máxima potencial que um
medicamento pode produzir.
Farmacodinâmica

 TOLERÂNCIA
Tolerância ocorre quando o corpo adapta-se à contínua
presença da droga, devido a administração repetida ou
prolongada de medicamentos.

• Comumente, são dois os mecanismos responsáveis


pela tolerância:
1 - o metabolismo da droga é acelerado; e
2 - diminui o número de receptores ou sua afinidade
pelo medicamento.
Resumo Farmacologia
Exercícios de Fixação

Qual o fármaco mais potente? Porque?


Qual o fármaco mais eficaz?
Medicamentos Éticos

 INSTITUÍDOS PELA LEI 9.787/99:

• Altera a Lei no 6.360, de 23 de setembro de 1976, que dispõe


sobre a vigilância sanitária, estabelece o medicamento genérico,
dispõe sobre a utilização de nomes genéricos em produtos
farmacêuticos e dá outras providências.

Medicamento de Referência (ético)– produto inovador registrado


no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e
comercializado no País, cuja eficácia, segurança e qualidade foram
comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente,
por ocasião do registro;
Genéricos e Similares

Medicamento Genérico – medicamento similar a um produto de


referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável,
geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção
patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada a sua
eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB (Denominação
Comum Brasileira).

Medicamento Similar – aquele que contém o mesmo ou os mesmos


princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica,
via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou
diagnóstica, do medicamento de referência registrado no órgão
responsável, podendo diferir somente em características relativas ao
tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem,
excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome
comercial ou marca;
Intercambialidade

 Biodisponibilidade – indica a velocidade e a extensão de absorção de um


princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva
concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina.

 Bioequivalência – Equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a


mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e
quantitativa de princípio(s) ativo(s), e que tenham comparável biodisponibilidade,
quando estudados sob um mesmo desenho experimental.

 Produto Farmacêutico Intercambiável – equivalente terapêutico de um


medicamento de referência, comprovados os mesmos efeitos de eficácia e
segurança;
Intercambialidade
AULA 02:
Conceito de dose máxima,
mínima, terapêutica e fatal.
 Classificação das vias de
administração de
medicamentos
Conceitos Básicos

Dose: é a quantidade de medicação que produz


resposta terapêutica.
Conceitos Básicos
 Dose terapêutica: Quantidade de medicamento "disponivel" no
sangue, para que este faça efeito.

 Ação Local: Aquele que exerce seu efeito no local da aplicação, sem
passar pela corrente sanguínea (pomadas e colírios).

 Ação Sistêmica: é toda a administração de medicamentos que


chega a corrente circulatória.

 Uso externo: são todos os medicamentos que não passam pelo


sistema gastrointestinal, ou seja, não é engolido. São eles: Injetáveis,
supositórios, cremes, colírios, pomadas, soluções tópicas.

 Uso interno: são todos aqueles que passam pelo estômago e


intestino como comprimidos, drágeas, xaropes, solução, entre
outros. A ação deles é no organismo.
Vias de administração de
medicamentos

 As vias de administração de fármacos podem ser


tópica, enteral e parenteral:

• Tópica - efeito local; a substância é aplicada


diretamente onde se deseja a ação.
• Enteral - efeito sistêmico (não-local); recebe-se a
substância via trato digestivo.
• Parenteral - efeito sistêmico; recebe-se a
substância por outra forma que não pelo trato
digestivo.
Vias de administração de
medicamentos
Vias de administração de
medicamentos

 TÓPICA
Tem efeito local; a substância é aplicada diretamente onde se
deseja a ação.

o Epidérmica - aplicação sobre


a pele.
o Inalável – via nasal.
o Colírios - sobre a conjuntiva.
o Otológicos - via auricular
o Intranasal - via nasal.
Vias de administração de
medicamentos

 ENTERAL
• Pela boca: muitas drogas na forma
de tabletes, cápsulas ou gotas
• Por tubo gástrico: tubo de
alimentação duodenal ou
gastrostomia, diversas drogas e
nutrição enteral
• Pelo reto: várias drogas em forma
de supositório ou enema.
Vias de administração de
medicamentos
 PARENTERAL POR INJEÇÃO OU INFUSÃO
 Injeção intravenosa (na veia), p. Ex. Várias drogas, nutrição
parenteral total;
 lnjeção intra-arterial (na artéria), p. Ex. Drogas vasodilatadoras para
o tratamento de vasoespasmos e drogas trombolíticas para o
tratamento de embolia;
 lnjeção intramuscular (no músculo), p. Ex. Várias vacinas, antibióticos
e agentes psicoativos de longa duração;
 lnjeção intracardíaca direto no músculo cardíaco;
 lnjeção subcutânea (sob a pele), p. Ex. Insulina.
Vias de administração de
medicamentos

 PARENTERAL POR INJEÇÃO OU INFUSÃO


 infusão intraóssea (na medula óssea) é um acesso intravenoso
indireto porque a medula óssea acaba no sistema circulatório. Esta
via é usada ocasionalmente para drogas e fluidos na medicina de
emergência e na pediatria, quando o acesso intravenoso é difícil;
 injeção intradérmica: (na própria pele) é usada para teste de pele
de alguns alergênicos e também para tatuagens;
 injeção intraperitoneal, (no peritônio) é predominantemente
usada na medicina veterinária e no teste de animais para a
administração de drogas sistêmicas e fluidos, devido à facilidade de
administração comparada com outros métodos parenterais.
Vias de administração de
medicamentos
 OUTRAS
 Intraperitoneal (infusão ou injeção na cavidade peritoneal), p. Ex.
Diálise peritoneal;
 Epidural (sinônimo: peridural) (injeção ou infusão no espaço
epidural), p. Ex. Anestesia epidural;
 Intratecal (injeção ou infusão no fluido cerebroespinhal), p. Ex.
Antibióticos, anestesia espinhal ou anestesia geral.
Vias de administração de
medicamentos

 Para escolher a via de administração deve-se considerar:


• O melhor efeito útil do medicamento;
• A condição do paciente;
• Comodidade (qual a via mais cômoda para o paciente);
• Via mais segura;
• Custo;
• A existência do medicamento em diferentes formas farmacêuticas.
Formas Farmacêuticas e Vias de
Administração
CLASSIFICAÇÃO • COMO ESCOLHER A VIA DE ADMINISTRAÇÃO?

1)As formas farmacêuticas podem ser


Existem várias formas farmacêuticas
administradas pelas vias:
para UM MESMO FÁRMACO para • bucal ; capilar ; dermatológica ; epidural ;
inalatória; inalatória por visa nasal ; inalatória por
facilitar a administração
via oral ; intra-arterial ; intra-articular ;
dependendo das condições clínicas intradérmica ; intramuscular ; intrauterina;
intravenosa ; nasal ; oftálmica; oral ; otológica ;
do paciente, garantir a precisão da retal ; subcutânea ; sublingual; transdérmica ;
uretral ; vaginal
dose, proteger a substância durante
o transito pelo organismo, garantir a
presença no local de ação e facilitar
a administração da substância ativa.
Formas Farmacêuticas
• São as categorias da forma física em que os medicamentos
se apresentam e podem ser divididas, visando a melhor
administração para cada idade ou situação clínica, facilitando a
terapêutica do paciente.
• As formas farmacêuticas podem ser sólidas, semissólidas,
líquidas ou gasosas.
• Podem ser classificadas também pela via de administração do
medicamento sendo parenteral, oral, oftálmica, retal, vaginal,
cutânea, pulmonar, nasal, sublingual, entre outras.
Formas Farmacêuticas
 SÓLIDAS
 É um tipo de forma farmacêutica que possuem
formato bastante variável, geralmente obtidas
pela compressão, em equipamento específico,
do(s) fármaco(s) e de adjuvantes (excipientes)
adequados.

 Os sólidos apresentam inúmeras vantagens, não


só para a indústria (boa estabilidade físico-
química; simplicidade e economia na preparação;
boa apresentação; etc), como também para o
paciente (precisão na dosagem, fácil
administração; fácil manuseio; etc).

 Por estes e outros motivos, os comprimidos são


considerados, hoje, a mais popular forma
farmacêutica.
Formas Farmacêuticas
 Semissólidas
São formulações cuja consistência não é
completamente sólida; que apresenta
viscosidade e rigidez entre o líquido e o
sólido.

As principais vantagens são a


estabilidade físico-química, facilidade na
administração, a possibilidade de
proteger princípios ativos facilmente
oxidáveis além de viabilizar a
desintegração entérica.
Como desvantagens temos a dificuldade
na preparação, o alto custo, e a
impossibilidade de ajuste de dose.
Formas Farmacêuticas
 Líquidas
Forma farmacêutica líquida de um ou mais
princípios ativos que consiste de um sistema de
duas fases que envolvem pelo menos dois
líquidos imiscíveis e na qual um líquido é
disperso na forma de pequenas gotas (fase
interna ou dispersa) através de outro líquido
(fase externa ou contínua).

As formas farmacêuticas líquidas podem ser


divididas em xaropes, emulsões, soluções,
suspensões, injetáveis, extratos, tinturas, entre
outros.
As vantagens dessas formas são o sabor mais
adocicado, que traz mais adesão ao
medicamento, e à fácil deglutição, sendo bem
aceito principalmente por crianças e idosos.
Formas Farmacêuticas
 Gasosa

Nessa forma farmacêutica, os produtos


se apresentam em forma gasosa e
compreendem os aerossóis, sprays e
inalantes.

Aqui, os medicamentos alcançam o


organismo pelas vias respiratórias e
podem ser aplicados nas narinas ou na
boca.
Formas Farmacêuticas Sólidas
 TABLETES OU COMPRIMIDOS: São formas farmacêuticas sólidas de
forma variável, cilíndrica ou discóide, obtidas por compressão de
medicamentos mais o excipiente.

 CÁPSULAS: São formas farmacêuticas sólidas, as quais uma ou mais


substâncias medicinais e/ou inertes são acondicionadas em um invólucro
à base de gelatina. As cápsulas gelatinosas podem ser duras ou moles.
São administradas por via oral e possuem propriedades de
desintegrarem-se e dissolverem-se no tubo digestivo.

 DRÁGEAS: São formas


farmacêuticas obtidas pelo
revestimento de comprimidos.
Para este fim, se utiliza diversas
substâncias, como: queratina,
ácido esteárico e gelatina
endurecida com formaldeído.
Formas Farmacêuticas Sólidas
 PASTILHAS: São formas sólidas destinadas a se dissolverem
lentamente na boca, constituída por grande quantidade de açúcar e
mucilagens associadas a princípios medicamentosos.

 GRÂNULOS: São formas farmacêuticas composta de um pó ou uma


mistura de pós umedecidos e submetidos a secagem para produzir
grânulos de tamanho desejado.
Formas Farmacêuticas Sólidas

 ÓVULOS: São formas farmacêuticas obtidas por compressão ou moldagem


para aplicação vaginal, onde devem se dissolver para exercerem uma ação
local. O excipiente em geral é a glicerina.

 SUPOSITÓRIOS: São preparações farmacêuticas sólidas, à base de substância


fundível pelo calor natural do corpo, destinado a ser introduzido no reto,
gerando amolecimento ou dissolução do fármaco. O excipiente mais usado é
a manteiga de cacau (lipossolúvel) junto com a glicerina gelatinada
(hidrossolúvel).
Formas Farmacêuticas Semissólidas

 POMADAS: São preparações de consistência pastosa, destinada ao


uso externo.
 CREMES: São emulsões líquidas viscosas do tipo óleo e água ou
água e óleo.
 EMPLASTROS: Forma farmacêutica que se dissolve à temperatura
do corpo, aderindo-se à pele. É usado como esparadrapo.
Formas Farmacêuticas Líquidas
 SOLUÇÕES: São preparados líquidos obtidos por
dissolução de substâncias químicas em água.

 LOÇÕES: São soluções que impregnam na pele;


veículo é aquoso e usado sem fricção. Sua fluidez
permite aplicação rápida e uniforme sobre uma
ampla superfície.

 EMULSÃO: É uma forma farmacêutica líquida de


aspecto cremoso feito com a mistura de um líquido
em óleo. Como agentes emulsionantes utiliza-se a
goma arábica e a gelatina.
Formas Farmacêuticas Líquidas
 SUSPENSÃO: São formas farmacêuticas que
contêm partículas finas de substâncias ativa
em dispersão relativamente uniforme. Deve ser
agitado antes do uso.
 EXTRATOS FLUIDOS (ELIXIR): São soluções
hidroalcoólicas de constituintes solúveis de
drogas vegetais.
 INJEÇÕES: São preparações estéreis de
soluções, emulsões ou suspensões destinadas
à administração parenteral.
Conceito de Soro

 SORO
• O soro é um imunobiológico mas diferente da vacina, é uma forma
de tratamento, não de prevenção.
• Geralmente age no agente causador da doença.
Conceito de Soro

 SORO
• Os mais conhecidos soros são os antiofídicos.
Existem soros para o tratamento de diversos
doenças.

• A produção do soro é feita geralmente através


De hiperimunização de cavalos.

• O Instituto Butantan é responsável por cerca


de 80% dos soros e vacinas utilizados hoje no
Brasil.

• Veja abaixo alguns soros produzidos pelo


Instituto e distribuídos pelo Ministério da
Saúde a todo o país.
Conceito de Soro

 Alguns soros produzidos pelo Instituto e distribuídos pelo


Ministério da Saúde a todo o país:
• Anticrotálico - para acidentes com cascavel.
• Antilaquético - para acidentes com surucucu.
• Anilonomia - para acidentes com taturanas do gênero
Lonomia.
• Antitetânico - para o tratamento do tétano.
• Anfirrábico - para o tratamento da raiva.
• Antifidiftérico - para tratamento da difteria.
Conceito de vacina
 VACINA
As vacinas contêm agentes infecciosos inativados ou seus produtos,
que induzem a produção de anticorpos pelo próprio organismo da
pessoa vacinada, evitando a contração de uma doença.
Isso se dá através de um mecanismo orgânico chamado "memória
celular".
As vacinas diferem dos soros também no processo de produção,
sendo feitas a partir de microrganismos inativados ou de suas
toxinas, em um processo que, de maneira geral, envolve a
fermentação, a detoxificação e a cromatografia.
Conceito de vacina

 Algumas vacinas:

 Vacina BCG;
 Vacina contra hepatite B;
 Vacina contra o sarampo, caxumba e rubéola;
 Vacina contra a febre amarela;
 Vacina contra gripe.
Diferenças entre
soro e vacina
AULA 03 e 04:
Cálculos, administração de
medicamentos e
fracionamento de doses
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses

 Solução - Mistura homogênea composta de soluto e solvente.


• Solvente: é a porção líquida da solução.
• Soluto: é a porção sólida da solução.

 Concentração - A relação entre a quantidade de soluto e solvente.


 Exemplo: g/ml a quantidade em gramas de soluto pela quantidade em
mililitros de solvente.

Exemplo: No soro glicosado a água é o solvente e a glicose é o soluto.


Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses

 Proporção - Forma de expressar uma concentração e consiste na


relação entre soluto e solvente expressa em “partes”.

Exemplo: 1:500, significa que há 1g de soluto para 500ml de solvente.

 Porcentagem - É uma outra forma de expressar uma concentração.


O termo por cento (%) significa que a quantidade de solvente é
sempre 100ml.

Exemplo: 7%, significa que há 7g de soluto em 100ml de solvente.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses

 REGRA DE TRÊS - Relação entre grandezas proporcionais. A regra


de três permite de forma simples, estruturar o problema obtendo
sua solução, que neste caso, é a prescrição determinada.
Importante observar que a regra de três só se faz necessária,
quando não conseguimos resolver o problema de maneira direta.

 Como estruturar uma regra de três

Verificar se a regra é direta ou inversa: Neste caso é uma regra de três


direta, pois ao aumentarmos a quantidade de ampolas a quantidade
relativa ao volume também aumentará. Em outro exemplo veremos
como proceder em uma regra de três inversa.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses

 Como estruturar uma regra de três

EQUIVALÊNCIA:
 1ml contém 20 gotas
 1 gota equivale a 3 microgotas
 1ml contém 60 microgotas
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses

 TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES

Foi prescrito um soro glicosado de 500ml a 10%. Entretanto, no posto


de enfermagem há apenas soro glicosado de 500ml a 5% e ampolas
de glicose a 50% com 10ml. Quantas ampolas de Glicose a 50% com
10ml serão necessárias para essa transformação?

• Primeiro passo
Verifica-se quanto de glicose há no frasco a 5 %.

100 ml –--- 5 g
500 ml ------ x
x = 500 x 5 / 100 = 25g

500 ml de soro glicosado a 5% contém 25g de glicose


Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses

 TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES
Foi prescrito um soro glicosado de 500ml a 10%. Entretanto, no posto de
enfermagem há apenas soro glicosado de 500ml a 5% e ampolas de glicose a
50% com 10ml. Quantas ampolas de Glicose a 50% com 10ml serão necessárias
para essa transformação?

• Segundo passo
Verifica-se quanto foi prescrito, isto é, quanto contém um frasco a 10%.
100ml –------10g
500 ml –------ x
X = 500 x 10 / 100 = 50g

500 ml de soro glicosado a 10% contém 50g de glicose.

Temos 25g e a prescrição foi de 50g; portanto, faltam 25g


 TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES
Foi prescrito um soro glicosado de 500ml a 10%. Entretanto, no posto
de enfermagem há apenas soro glicosado de 500ml a 5% e ampolas de
glicose a 50% com 10ml. Quantas ampolas de Glicose a 50% com 10ml
serão necessárias para essa transformação?

• Terceiro passo
Encontra-se a diferença procurando supri-la usando ampolas de glicose
hipertônica. Temos ampola de glicose de 20 ml a 50%.

100 ml ------ 50g


20 ml -------- x
X = 20 x 50 / 100 = 10g

Cada ampola de 20 ml a 50 % contém 10g de glicose

20 ml ----– 10g
X -------- 25g
X = 20 x 25 / 10 = 50 ml > 2, 5 ampolas.
 TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES
Foi prescrito um soro glicosado de 500ml a 10%. Entretanto, no posto
de enfermagem há apenas soro glicosado de 500ml a 5% e ampolas de
glicose a 50% com 10ml. Quantas ampolas de Glicose a 50% com 10ml
serão necessárias para essa transformação?

• Terceiro passo
Encontra-se a diferença procurando supri-la usando ampolas de glicose
hipertônica. Temos ampola de glicose de 20 ml a 50%.

100 ml ------ 50g


20 ml -------- x
X = 20 x 50 / 100 = 10g

Cada ampola de 20 ml a 50 % contém 10g de glicose

20 ml ----– 10g
X -------- 25g
X = 20 x 25 / 10 = 50 ml > 2, 5 ampolas.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES VAMOS PRATICAR!!!!

1. A prescrição médica pede Soro Glicosado 20% - 500ml. Só temos soro


glicosado 10%- 500ml e ampolas de glicose a 50%-20ml.

2. Transformar 250ml de soro glicosado 5% em 250ml de soro glicosado 10%.


Temos ampolas de glicose 50%-20ml.

3. Transformar 1000 ml de SG 5% em 1000ml de SG 10%. Disponíveis ampolas de


glicose 15%-10ml.

4. Foram prescritos 500ml de manitol a 10%, Só temos frascos de 500ml a 20%,


Como proceder?

5. A prescrição médica é de 80mg e o frasco que dispomos é na apresentação de


200mg/5ml. Assinale a alternativa correspondente à quantidade em ml que
deverá ser administrada no paciente.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses

 TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES VAMOS PRATICAR!!!!

1. A prescrição médica pede Soro Glicosado 20% - 500ml. Só


temos soro glicosado 10%- 500ml e ampolas de glicose a 50%-
20ml.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses

 TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES VAMOS PRATICAR!!!!

2. Transformar 250ml de soro glicosado 5% em 250ml de soro


glicosado 10%. Temos ampolas de glicose 50%-20ml.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses

 TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES VAMOS PRATICAR!!!!

3. Transformar 1000 ml de SG 5% em 1000ml de SG 10%.


Disponíveis ampolas de glicose 15%-10ml.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses

 TRANSFORMAÇÃO DE SOLUÇÕES VAMOS PRATICAR!!!!

4. Foram prescritos 500ml de manitol a 10%, Só temos frascos de


500ml a 20%, Como proceder?
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses

 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
 Na enfermagem, realizamos o cálculo gotejamento dos soros ou
soluções quando queremos ter mais precisão na administração de
infusões venosas.

 É importante lembrar que o cálculo de gotejamento é utilizado tanto


para soluções de hidratação como soluções medicamentosas.

 O cálculo de gotejamento para o soro ou soluções deve ser realizado


pelo profissional de enfermagem após a prescrição médica.

 A Venóclise é o procedimento pelo qual se faz a administração regular


de certa quantidade de líquido (soluções diversas) através de
gotejamento controlado, sendo infundido num período determinado
na prescrição.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
Então, para calcular o gotejamento de uma solução de 500 mL de
volume, no período de 6 horas, o resultado será:

Gotas = 500mL/6 (h) x 3 = 28 gotas

Existem outras variáveis da fórmula que devem ser consideradas,


principalmente quando o médico prescreve em volume/minuto.

Nesse caso, a fórmula mais adequada é:

Gotas/min = volume x 20 / valor em minutos.


Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
MICROGOTAS
• Para calcular em microgotas basta calcular a quantidade de gotas por minuto
normalmente e depois multiplicar por 3.

Então, para calcular o gotejamento de uma solução de 500 mL de volume, no período


de 6 horas, o resultado será:

• Primeiro passo:
Gotas (gts) = volume (mL)/tempo (horas) x 3
Gotas (gts) = 500mL/6 (h) x 3
Gotas (gts) = 500/ 18
Gotas (gts)= 28

• Segundo passo:
Multiplicar o resultado do cálculo por três (3).
Gotas (gts) = 28 x 3
Microgotas (gts) = 84
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
Normalmente, os soros são prescritos em tempos que variam de
poucos minutos até 24 h.
A infusão é contínua e controlada através do gotejamento. Para o
cálculo do gotejamento é necessário conhecer o volume e o tempo.
Na prática, o controle de gotejamento será feito em gotas/min ou
microgotas/min.

Gotas (gts) = volume (mL)/tempo (horas) x 3

*Resultado em macrogotas.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses

 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
Conhecendo os equipamentos mais utilizados no ambiente hospitalar,
o enfermeiro deve saber também que a versão:

macrogotas = 20 gotas/mL
microgotas = 60 gotas/mL.

Outra informação a ser avaliada para calcular o processo de


gotejamento é que uma gota equivale a três microgotas, que é a
aferição dada pelos principais tipos de equipamentos usados no
ambiente hospitalar.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses

 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO

1. Ao calcular o gotejamento, para macrogotas, de uma infusão


de soro fisiológico a 0,9%, 1500 ml a ser infundida em 12
horas, o resultado correto é o de:

a) 21 macrogotas/minuto.
b) 7 macrogotas/minuto.
c) 14 macrogotas/minuto.
d) 56 macrogotas/minuto.
e) 42 macrogotas/minuto.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses

 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO

Ao calcular o gotejamento, para macrogotas, de uma infusão de soro


fisiológico a 0,9%, 1500 ml a ser infundida em 12 horas, o resultado
correto é o de:

• Primeiro passo
Para fazer o cálculo de gotejamento, iremos utilizar a fórmula do gotejamento.

Gotas (gts) = volume (mL)/tempo (horas) x 3


Gotas (gts) = 1500 ml / 12 horas x 3
Gotas (gts) = 1500/12 x 3
Gotas (gts) = 1500/ 36
Gotas (gts) = 41,66

Observação, na maioria das questões, iremos chegar a resultados decimais.


Nestes casos, em decimais terminados até 4, desconsidere as casas decimais.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO VAMOS PRATICAR!!!!

Questão 2 – A prescrição médica solicita que 250 mL de soro glicofisiológico sejam


infundidos em 3 horas. Para atender a essa prescrição, é necessário controlar o
gotejamento do soro para, aproximadamente,
a) 42 gotas/minuto.
b) 32 gotas/minuto.
c) 28 gotas/minuto.
d) 19 gotas/minuto.
e) 14 gotas/minuto.

Questão 3 – Para administrar 1500mL de soro glicosado a 5% em 20 horas, qual o


gotejamento em gotas/min?
a) 17 gotas/min.
b) 13 gotas/min.
c) 25 gotas/min.
d) 28 gotas/min.
e) 33 gotas/min.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO VAMOS PRATICAR!!!!

Questão 4 – Qual o gotejamento correto para 1500 ml de solução glico-fisiológica a ser


administrado em 8 horas?
a) 66,5 gotas/min.
b) 80,5 gotas/min.
c) 72,5 gotas/min.
d) 56 gotas/min.
e) 62,5 gotas/min.

Questão 5 – É prescrito a infusão de 350 mL de soro glicofisiológico, em 6 horas. Para


atender a essa prescrição médica é necessário calcular o gotejamento do soro para,
aproximadamente,
a) 35 gotas/minuto.
b) 28 microgotas/minuto.
c) 19 gotas/minuto.
d) 15 microgotas/minuto.
e) 12 gotas/minuto.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO VAMOS PRATICAR!!!!

Questão 6 - O gotejamento de um soro cujo volume total é de 1080 mL e o tempo


de infusão corresponde a 12 horas será de
a) 45 gotas/minuto.
b) 55 gotas/minuto.
c) 90 microgotas/minuto.
d) 120 microgotas/minuto.
e) 140 microgotas/minuto.

Questão 7 Foi prescrito 2040 ml de soro fisiológico 0,9% para ser administrados em
24hs. Quantas microgotas/ min devem ser administradas?
a) 44 microgotas/min.
b) 85 microgotas/min
c) 20 microgotas/min
d) 22 microgotas/min
e) 29 microgotas/min
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
o CÁLCULO DE INSULINA
o A insulina também apresenta dose medida em UNIDADES, sendo frascos
comumente possuem 100UI/ml.
o O uso da seringa de 1ml graduada também em 100ml. Isso facilita o
preparo e a administração e dispensa e realização de cálculos.

Prescrição Médica 20UI de insulina NPH rotulado 100UI/ml e seringa de


insulina graduada 100UI/ml. Quanto devo administrar?

Neste caso, a seringa tem a mesma unidade de medida que o frasco, logo serão
20 UI administradas.
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses

 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO

o CÁLCULO DE INSULINA
o Mas, se na unidade não houver seringas de 1ml, como podemos
proceder?

o Quando tivermos frascos com a apresentação diferente da graduação da


seringa ou ainda quando não existir seringas de insulina na unidade,
utilizaremos a fórmula. Será necessário o uso de seringas de 3 ou 5ml.

P= Prescrição
Utilizar a fórmula:
PxS S= Seringa
F F = Frasco

Primeiro devemos multiplicar, e em seguida dividir.


Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
o CÁLCULO DE INSULINA

Prescrição Médica 20UI de insulina NPH rotulado 100UI/ml. Porém na


unidade só temos seringas de 3ml. Quanto devo administrar?
A plicando a fórmula:
X= 20 x 1/100
X= 0,2ml

Ou podemos utilizar regra de três também para chegar ao resultado.

100UI ---------1ml
20 UI ---------- X
100x = 20 .1
x= 20/100
x= 0,5ml ------ Devo administrar 0,2ml de insulina contida no frasco
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
o CÁLCULO DE INSULINA
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
o CÁLCULO DE INSULINA VAMOS PRATICAR!!!

1. Temos que administrar 50 UI de insulina NPH por via subcutânea (SC).


Na unidade não dispomos de seringa própria. Dispomos de frasco ampola
de 100UI/ml e seringa de 3ml. O procedimento correto é:

A)Não administrar e encaminhar o cliente para a unidade mais próxima;


B) Administrar 1 ml de insulina utilizando a seringa de 3 ml;
C)Administrar 0,5 ml de insulina utilizando a seringa de 3ml;
D)Administrar 0,05 ml de insulina utilizando a seringa de 3ml;
E)Providenciar a compra de material necessário;
Cálculos, administração de medicamentos
e fracionamento das doses
 CÁLCULO DE GOTEJAMENTO
o CÁLCULO DE INSULINA VAMOS PRATICAR!!!

Foi prescrito a um paciente 90UI de insulina, e o hospital somente dispõe


de frascos de 100UI/ml do hormônio e de seringas de 3ml. Levando-se em
consideração essa situação, quanto deve ser aspirado na seringa para
administração da dose correta da insulina?

a) 1,9 ml.
b) 2,7 ml.
c) 1,8 ml.
d) 0,9 ml.
AULA 5:
Grupos farmacológicos
Grupos Farmacológicos
 CLASSE DOS ANTIBIÓTICOS
São substâncias produzidas por células vivas que inibem ou matam os
micro-organismos, podem ser feitas a partir de: fungos, bactérias, e
leveduras e de forma sintética. Os antibióticos podem ser de amplo
espectro (eficaz contra muitos micro-organismos), ou podem ser de
espectro limitado (eficaz contra alguns microrganismos).

Podem ser ainda:


• Bactericidas, provocando a destruição das bactérias.
• Bacteriostáticos bloqueando sua multiplicação.
Grupos Farmacológicos
Antibióticos
 PENICILINAS
Primeiro antibiótico descoberto, e é utilizado até os dias atuais.
Originado do fungo: Penicilium.

Tipos:
Penicilina G Benzatina; Penicilina semi-sintética: Amoxacilina
ácido clavulânico; Amoxicilina; Ampicilina Sódica; Oxacilina
sódica e clavulanato de potássio.
Antibióticos
 CEFALOSPORINA
Derivadas de fungo, são ativas nos microrganismos das vias
urinárias, estafilacocus e estreptococos (algumas cepas); haemophilus
influenzae, invasor comum do ouvido médio e das vias respiratórias;
estreptococos e pneumococos; e gram negativos do trato
gastrointestinal.

Tipos: Cefadroxil; Cefalexina; Cefazolina sódica; Cefradina.


Antibióticos

 TETRACICLINA
Originária de fungos, de amplo espectro e eficazes contra muitos
microrganismos, em especial os que invadem o sistema respiratório, e os
tecidos moles.

Tipo: Cloridrato de tetraciclina

 ERITROMICINA
Droga antibacterihaemophilus influenzaeana, a eritromicina é utilizada
frequentemente em infecções por estafilococos, mycoplasma pneumoniae,
usados em uretrites não gonocócicas e no acne vulgaris.

Tipos: Eritromicina; Azitromicina; Claritromicina; Diritromicina.


Antibióticos
 QUINOLONAS
Droga antibacteriana de largo espectro, utilizados em
microrganismos que invadem as vias respiratórias, gastrointestinais
e urinárias.

Tipos: Cloridrato de ciprofloxacino; Levofloxacino; Norfloxacino;


Ofloxacina.
Antibióticos

 RESISTÊNCIA BACTERIANA
Antimicóticos
É um grupo de medicamentos que combatem as infecções causadas por fungos.

o Anfotericina B - Eficaz para infecção por fungos sistêmica.


o Cetoconazol - Eficaz em infecções severas por fungos.
o Cloridrato de Terbinafina - Indicado v. o para micoses de unhas e pés.
o Fluconazol - Eficaz em Candidíase intestinal.
o Itraconazol - Indicado em infecção sistêmica para paciente
imunodeprimido.
o Nistatina - Indicado para paciente com infecção vaginal e tópico para
infecção por leveduras; sistêmico para grandes infecções.
o Miconazol - Indicado para monilíase cutânea- v. O
Cardiotônicos

 CARDIOTÔNICOS OU INALATRÓPICOS
 O agentes cardiotônicos compreendem a uma classe de fármacos
ativos no tratamento de doenças cardiovasculares.
 Atuam aumentando a força contrátil miocárdica, promovendo
elevação do volume de sangue ejetado e consequentemente
alterando o aporte de oxigênio e nutrientes que chegam aos
tecidos e órgãos periféricos.
Anti-hipertensivos
 INIBIDORES DA ENZIMA DE CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA (IECA)
o São substância que inibem a ECA, utilizadas em Insuficiência cardíaca
Congestiva (ICC), também tem ação hipertensiva (evitando a conversão da
ECA I e ECAII substância vasoconstritora).

o Seus efeitos estão em estudos ainda, porém parece minimizarem ou


evitarem a vaso dilatação ou disfunção ventricular esquerdo após o Infarto
agudo do Miocárdio(IAM).

Tipos: Captopril; Enalapril.


Anti-hipertensivos
 INIBIDORES DA ENZIMA DE CONVERSÃO DA ANGIOTENSINA (IECA)
Anti-hipertensivos
 BLOQUEADORES DO RECEPTOR DA ANGIOTENSINA II (BRA)
Bloqueiam as ações da angiotensina II, uma hormona produzida naturalmente
pelos rins. Ao bloquear o efeito da angiotensina II, os BRA provocam o
relaxamento dos vasos sanguíneos, reduzindo a pressão arterial. Isto significa
que o coração não tem de se esforçar tanto para empurrar o sangue pelo
corpo.

Os BRA têm ações idênticas aos inibidores da ECA. Por serem normalmente
mais caros do que os inibidores da ECA, ficam muitas vezes reservados aos
doentes que não toleram os inibidores da ECA.

Tipos: Losartana; Candesartana; Irbesartana


Anti-hipertensivos
 BLOQUEADORES DO RECEPTOR DA ANGIOTENSINA II (BRA)
Anti-hipertensivos
 BETA-BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS
São uma classe de fármacos que têm em comum a capacidade de bloquear
os receptores β (beta) da noradrenalina.

Possuem diversas indicações, particularmente como antiarrítmicos, anti-


hipertensivos e na proteção cardíaca após enfarte do miocárdio.

Tipos: Carvedilol; Pindolol, Propranolol, Timolol.


Vasoconstritores

São medicamentos que são


responsáveis pela constrição dos vasos
sanguíneos, muitos utilizados para
diminuir hemorragia, elevam a pressão
arterial e aumentam a contratilidade do
miocárdio.

Tipos: Adrenalina, Noradrenalina,


Levonordefrina
Vasodilatadores

São medicamentos que atuam na amplitude do vaso sanguíneo, são


auxiliares no tratamento de doenças vasculares periféricas, patologias
cardíacas e hipertensão.

Tipo: Hidralazina, Minoxidil, Nitrito de amila, Nitroprussiato, Fentolamina


Coagulantes

São medicamentos que aceleram o processo de coagulação.

Tipos: Sais de cálcio; Vitamina K; Fitonadiona.


Anticoagulantes
São substâncias químicas que previnem ou reduzem a coagulação
sanguínea, prolongando o tempo de coagulação.

Os anticoagulantes inibem vias específicas da cascata de coagulação,


que ocorre após a agregação plaquetária inicial, mas antes da
formação de fibrina e produtos plaquetários agregados estáveis.

Tipos: varfarina e heparina.


Hipnóticos e Sedativos
São chamados de sedativos os fármacos capazes de deprimir a
atividade do sistema nervoso central, como os ataráxicos
(tranquilizantes menores) e outros. São chamados de hipnóticos os
sedativos que produzem sonolência e facilitam iniciar o sono.

Tipos: Fenobarbital; Hidrato de cloral; Cloridrato de Flurazepan.


Analgésicos

 OPIOIDES
São substâncias com grande potência para diminuir a dor,
que agem no nível de sistema nervoso central. Podem
causar dependência, devendo ser utilizadas com cautela.
São derivados do ópio. Os alcaloides derivados, mais
utilizados: Morfina, Codeína, e papaverina.

Tipos: Sulfato de Morfina; Fosfato de Codeína;


Cloridrato de Tramadol;
Analgésicos
 ANALGÉSICOS NÃO NARCÓTICOS E NÃO OPIOIDES
São substâncias utilizadas para diminuir a dor, que agem a nível periférico.

 Os anti-inflamatórios não esteroides (AINEs): Agem sobre substâncias no


corpo que podem causar inflamação, dor e febre, atuam inibindo as enzimas
Ciclo-oxigenases (COX) responsáveis por respostas de inflamação, rubor e
dor.

Tipos: Diclofenaco, Ibuprofeno, Naproxeno, Nimesulida, Cetoprofeno,


Piroxicam.

 Inibidores de COX-2 :Essas drogas foram derivadas de AINES. Descobriu-se


que a enzima ciclooxigenase inibida pelos AINES tem pelo menos duas
versões diferentes: COX1 e COX2.
Tipos: meloxicam, nimesulida, etodolaco, celecoxibe
Analgésicos
Anticonvulsivantes

As drogas anticonvulsivantes também são chamados de


anticonvulsivas, é a classe de fármacos utilizada para a prevenção e
tratamento das crises convulsivas.

Tipos: Fenitoína; Carbamazepina; Clonazepam; Ácido Valpróico;


Fenobarbital.
Antiparkisonianos
São utilizados no controle de doença de
Parkinson (ou Mal de Parkinson), é uma
doença degenerativa, crônica e progressiva,
que acomete em geral pessoas idosas.

Tipos: Levodopa; Carbidopa; Combinação


de Levodopa e Carbidopa.
Tranquilizantes
São medicamentos utilizados para tranquilizar, acalmar, trata-se de
psicótico, controlado e pode causar dependência.

Tipos: Diazepan; Haloperidol; Cloridrato de Clorpromazina;


Carbonato de lítio.
Ansiolíticos
São medicamentos que reduzem a ansiedade.

Tipos: Cloridrato de Buspirona.


Antidepressivos
São medicamentos usados para a melhora de quadros de
Depressão tais como: tristeza; desânimo; fadiga; insônia; perda ou
ganho de peso; lentidão ou agitação entre outros.

Tipos: Fluoxetina; Paroxetina; Cloridrato de Amitriptilina;


Diuréticos
São medicamentos utilizados para o
aumento da excreção da água e de
eletrólito a nível renal. No geral, são
utilizados na terapia da Hipertensão
Arterial, os principais utilizados são
usados como medicamentos
cardiovasculares.

 Diuréticos Tiazídicos: Atuam


impedindo a reabsorção de sódio nos
rins.

Tipos: Hidroclorotiazida; Furosemida;


Espironolactona.
Hormônios
São substâncias químicas mensageiras produzidas pelas glândulas. Cada
hormônio produzido pelo corpo humano tem funções específicas, seja de
regular o crescimento, a vida sexual, o desenvolvimento e o equilíbrio interno.
Por isso, eles são tão importantes para as atividades biológicas do corpo.

São medicamentos utilizados na terapia de reposição hormonal.

Corticosteroides - Suprimem as respostas imune e reduzem a


inflamação.
Tipos: Cortisona; Hidrocortisona; Prednisona.

Agente antidiabético: São medicamentos utilizados no controle e


regulação da glicemia.
Tipo: Insulina

Hiperglicemiantes - Eleva os níveis de glicemia.


Tipo: Glucagon
Hipoglicemiantes (via oral)

São medicamentos utilizados no controle e regulação da glicemia, é


considerado antidiabético.

Tipos: Clorpropamida; Tolbutamida; Biguanida (METFORMINA)


Quimioterápicos
 Os fármacos usados para o tratamento de neoplasias quando a cirurgia ou
radioterapia não é possível ou é ineficaz, e como adjuvantes para cirurgia.

 Elas têm como finalidade: curar, melhorar a sobrevida e/ou promover efeito
paliativo.

 A grande maioria dos agentes quimioterápicos/antineoplásicos é de


natureza tóxica e sua administração exige grande cuidado e habilidade.

• Tipos: Taxanos, Antraciclinas, Agentes da platina


Quimioterápicos
 Cometer um erro durante o manuseio ou na administração de um desses
medicamentos pode levar a efeitos tóxicos graves, não apenas para o cliente,
mas também para o profissional que prepara e administra estes
medicamentos.

 A utilização e manuseio dos quimioterápicos acontece de acordo com a


Norma Regulamentadora 32 (NR32) que tem por finalidade estabelecer as
diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção e segurança
à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde.

 Aos profissionais deve-se assegurar capacitação em biossegurança, bem


como fornecimento dos equipamentos de proteção individual específicos.
Referências
 CRAIG C, ROBERT E, STITZEL, RE. Farmacologia moderna com aplicações
cínicas. 6ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2005.
 KATZUNG, BG. Farmacologia básica e clínica. 8 ed. Rio de Janeiro. Guanabara
Koogan, 2003.
 DALE, MM., RITTER, JM., RANG, HP., FLOWER, RJ., farmacologia. 4 ed. Rio de
Janeiro. Elsevier, 2007.
 GRAHAME, SDG., ARONSON, JK. Tratado de farmácia clínica e farmacoterapia.
3 ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan, 2004.
 FUCHES, FD., WANNMACHER, L., FERREIRA, MB. Farcologia clínica. 3 ed. Rio
de Janeiro. Guanabara Koogan, 2000.
 ALMEIDA, RN. Psicofarmacologia: fundamentos práticos. Rio de Janeiro.
Guanabarra Koogan, 2005.
 FUCHES, FD., WANNMACHER, L., FERREIRA, MBC. Farmacologia
clínica, fundamentos de terapêutica nacional. 4 ed. Rio de Janeiro. Gunabara
Koogan, 2004.
 ELOIR, P., COLAB. Cuidados com os medicamentos. 4 ed. Porto Alegre. UFRGS,
2004.

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