NR34 - Trabalho A Quente - 2024

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NR 34 – Trabalho a Quente
Instrutor

José Aaaaaaaaaaaaaaaa

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
Conteúdo

Preparação e Inspeção
Prévia

03 Riscos do trabalho a quente

02
01 O que é trabalho a quente
Conteúdo

Utilização de Gases

Controle de Fumos e
06 Contaminantes

05
04 Proteção contra Incêndio
Conteúdo

Boas práticas de segurança


no trabalho a quente

Análise Preliminar de Riscos


09 (APR)

08
07 Equipamentos Elétricos
NR 34

Antes de iniciarmos, uma observação importante.

Embora o trabalho a quente ocorra em uma grande


diversidade de indústrias, encontramos referencial técnico
sobre esse tipo de trabalho em duas Normas
Regulamentadoras:
• NR-34 condições e meio
ambiente de trabalho na
indústria da construção e
reparação naval

• NR-18 Segurança e saúde no


trabalho na indústria da
construção
Mas, a mensagem principal que eu tenho para você é:

mesmo que o trabalho a quente esteja sendo realizado

numa indústria que não se enquadre na NR-18 e na NR-34,

mesmo assim, aplique os conhecimentos deste DDS para

preserva a saúde e segurança dos trabalhadores.


As medidas preventivas apresentadas na NR-18 e na NR-34 tem muita
similaridade. Então, aqui nesse material, daremos um enfoque mais
preventivo.

Então, não se acanhe em usar esse material em outros setores, visto que tais
medidas são bastante semelhantes.
Tendo dito isso, vamos seguir a diante.
NR
34

01
O que é Trabalho a Quente
O trabalho a quente desempenha um papel essencial, sendo uma categoria
de atividades que engloba uma série de processos críticos, como

Soldagem 01 02 Goivagem

Esmerilhamento 03 04 Corte

e outros que envolvem o potencial 05


de gerar fontes de ignição, como
aquecimento, centelha ou chama.
Compreender o que é o trabalho a quente e
os riscos associados a ele é fundamental para
garantir a segurança dos trabalhadores e a
integridade das operações.
1 2

O trabalho a quente o potencial de criar


compreende uma gama condições propícias para
de atividades que, a ocorrência de
embora desempenhem incêndios ou explosões.
funções distintas, Isso inclui processos
compartilham um como soldagem,
denominador comum: goivagem e
esmerilhamento.
Soldagem:

Um processo que envolve a fusão de


materiais metálicos através da
aplicação de calor, geralmente com o
uso de arco elétrico. Esse processo,
embora vital na construção naval,
pode gerar altas temperaturas e
centelhas.
Goivagem:

A goivagem é um método de corte


que utiliza eletrodos de grafite para a
remoção de raízes de solda
imperfeitas e dispositivos auxiliares de
montagem, entre outras finalidades. É
uma técnica necessária, mas que
requer atenção especial devido à sua
capacidade de gerar calor intenso.
Esmerilhamento e Corte:

Atividades de esmerilhamento e corte


envolvem o uso de ferramentas
abrasivas para dar forma, suavizar ou
cortar peças metálicas. Essas
operações podem criar faíscas e
aquecimento, tornando-se fontes
potenciais de ignição.
Ao longo deste material, exploraremos a fundo os
riscos associados ao trabalho a quente e as medidas
necessárias para proteger os trabalhadores, as
instalações e o meio ambiente do trabalho.

01 02

Vamos abordar desde a inspeção prévia até a


utilização segura de gases, passando pela análise
preliminar de riscos e boas práticas de segurança.
A segurança é uma prioridade, e este conteúdo fornecerá as

informações essenciais para que todos os envolvidos nessa

atividade compreendam e pratiquem a segurança no

trabalho a quente de maneira eficaz.


NR
34

02
Riscos do trabalho a quente
NR 34

Trabalhar com calor e chamas traz consigo uma


série de riscos que demandam atenção e
medidas de precaução rigorosas.

Compreender esses riscos é essencial para


garantir a segurança de todos os envolvidos.
Nos próximos slides, exploraremos os principais
riscos associados ao trabalho a quente:
a) Risco de Incêndio e Explosões

O risco mais iminente ao realizar trabalhos a


quente é a possibilidade de incêndio ou explosão.
Quando altas temperaturas, chamas ou centelhas
02
entram em contato com materiais inflamáveis,
como óleo, graxa, gases ou resíduos de
combustível, há um potencial significativo para a
ignição. Esses incêndios podem se propagar
rapidamente em um ambiente onde múltiplos
03
materiais inflamáveis estão presentes,
04
representando uma ameaça grave à segurança.
b) Queimaduras e Lesões Corporais
01
O contato direto com fontes de calor pode resultar
em queimaduras graves para os trabalhadores. O
metal fundido, faíscas ou mesmo o calor irradiado
de equipamentos podem causar queimaduras de
primeiro, segundo ou terceiro grau, dependendo
da intensidade e da duração do contato. Lesões
corporais também podem ocorrer quando objetos 03
quentes caem ou quando os trabalhadores não
estão devidamente protegidos por equipamentos 04
de segurança.
c) Inalação de Fumos Tóxicos

01
Durante processos de soldagem e goivagem,
fumos tóxicos e gases podem ser liberados. A
inalação desses poluentes do ar pode ter sérios
02
impactos na saúde dos trabalhadores, levando a
problemas respiratórios, irritação das vias aéreas
e até mesmo doenças crônicas, como a doença
pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). É crucial
implementar medidas eficazes de controle de
fumos e garantir que os trabalhadores estejam
04
devidamente protegidos com máscaras
respiratórias apropriadas.
01
d) Ambientes Confinados e Acúmulo de Gases

Em ambientes confinados, como tanques de


navios ou compartimentos estreitos, o acúmulo de 02
gases inflamáveis pode ser uma ameaça real.
Quando o trabalho a quente é realizado nesses
locais, há o risco de que o calor gere uma faísca
capaz de inflamar esses gases, resultando em 03
explosões ou incêndios catastróficos. Medidas
rigorosas de monitoramento e ventilação devem
ser adotadas nessas circunstâncias.
Para mitigar esses riscos, é necessário adotar uma série de medidas de
prevenção e controle, conforme veremos mais a diante.

Isso inclui a utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs)


adequados, a implementação de sistemas de ventilação eficazes, a realização
de análises preliminares de riscos (APRs) detalhadas e o cumprimento
rigoroso das normas e regulamentos aplicáveis.
NR
34

03
Preparação e Inspeção Prévia
Antes de iniciar qualquer atividade
relacionada ao trabalho a quente, é
imperativo realizar uma preparação
meticulosa e uma inspeção prévia.
Essas etapas são essenciais para
garantir a segurança dos
trabalhadores e a integridade das
operações.
NR 34
A seguir, descreveremos
em detalhes as medidas
necessárias para esta
fase crucial de trabalho
a quente:
a) Preparação do Local de Trabalho

Uma das primeiras responsabilidades é assegurar


que o local de trabalho e as áreas adjacentes estejam
em condições ideais para a execução do trabalho a
quente. Isso implica:
Limpeza e Desobstrução: Remover qualquer sujeira,

detritos ou materiais soltos que possam representar um

risco durante as atividades. Isso inclui a eliminação de

graxas, óleos, poeira e outros agentes combustíveis ou

inflamáveis.
Secagem: Verificar se o local está seco para evitar a

formação de poças de líquidos inflamáveis. Um ambiente

seco é fundamental para prevenir a propagação de

incêndios.
Isolamento de Contaminantes Tóxicos: Certificar-se de

que não haja presença de substâncias tóxicas ou

contaminantes que possam ser liberados durante o trabalho

a quente. A inalação de fumos tóxicos é uma séria

preocupação.
b) Liberação do Local

A área de trabalho a quente somente deve ser


liberada após uma cuidadosa avaliação para garantir
que não haja atividades incompatíveis com o
trabalho a quente em andamento. Isso envolve:
Coordenação de Atividades : Coordenar com outros

setores ou equipes que possam estar operando na mesma

área para evitar conflitos e garantir que todas as precauções

de segurança sejam tomadas.


Sinalização Adequada : Utilizar sinalizações e bloqueios

para alertar outros trabalhadores sobre a realização de

atividades de trabalho a quente, garantindo que ninguém

entre na área sem autorização.


c) Trabalhadores Capacitados

O trabalho a quente só deve ser executado por


trabalhadores devidamente capacitados e treinados.
Isso inclui:
Treinamento Específico : Certificar-se de que os

trabalhadores envolvidos no trabalho a quente tenham

passado por treinamento adequado para compreender os

riscos, saber como utilizar equipamentos de proteção

individual (EPIs) e conhecer os procedimentos de segurança.


Supervisão Qualificada : Ter supervisores ou encarregados

experientes e capacitados para monitorar e orientar as

atividades de trabalho a quente, assegurando o

cumprimento das medidas de segurança.


NR 34

A inspeção prévia é uma etapa crítica que não deve ser


negligenciada. Ela é a base sobre a qual a segurança do
trabalho a quente é construída.

O não cumprimento dessas medidas pode resultar em


riscos graves para os trabalhadores e para o ambiente
de trabalho.
No próximo tópico, exploraremos as medidas de
proteção contra incêndio, destacando a importância
de estar preparado para lidar com situações de
emergência que envolvam calor e chamas.
NR
34

04
Proteção contra Incêndio
NR 34

A segurança no trabalho a quente requer a implementação de medidas


sólidas de proteção contra incêndio.

Os empregadores desempenham um papel fundamental na garantia


dessas medidas para proteger tanto os trabalhadores quanto o
ambiente de trabalho.
A seguir, detalharemos as ações essenciais que devem ser

tomadas para mitigar os riscos de incêndio:


a) Eliminação e Controle de Riscos de
Incêndio

A É responsabilidade dos empregadores


identificar e eliminar ou controlar quaisquer
riscos de incêndio nas áreas onde ocorrem
trabalhos a quente. Isso envolve:
Identificação de Riscos: Realizar avaliações de risco para identificar fontes
potenciais de incêndio, como materiais inflamáveis, líquidos combustíveis,
resíduos de óleo e outros agentes combustíveis.

Controle de Riscos: Implementar medidas para controlar os riscos, incluindo


a remoção de materiais inflamáveis do local de trabalho sempre que possível e
o armazenamento seguro de líquidos inflamáveis em áreas designadas.
b) Instalação de Proteção Física Adequada

Para prevenir o contato com materiais


B combustíveis ou inflamáveis, bem como para
evitar interferência em atividades paralelas ou
na circulação de pessoas, é necessário instalar
proteção física adequada. Isso inclui:
Barreiras de Proteção: Instalar barreiras físicas, como cortinas, escudos ou
paredes resistentes ao fogo, para isolar a área de trabalho a quente de outras
áreas sensíveis.

Proteção Individual: Fornecer equipamentos de proteção individual (EPIs),


como vestimenta ignífuga, escudos de solda, viseiras e capacetes, para os
trabalhadores, a fim de protegê-los contra respingos, calor, fagulhas ou borras.
c) Sistema de Combate a Incêndio

Manter um sistema de combate a incêndio


C desimpedido e próximo à área de trabalho é
uma medida crítica de segurança. Esse
sistema deve ser especificado de acordo com
o tipo e a quantidade de inflamáveis e/ou
combustíveis presentes. Isso envolve:
Extintores de Incêndio: Dispor de extintores de incêndio adequados, com
treinamento para o seu uso, e mantê-los acessíveis e em boas condições de
funcionamento.

Sistemas de Supressão de Incêndio: Em áreas com riscos elevados, como


tanques de armazenamento de líquidos inflamáveis, instalar sistemas
automáticos de supressão de incêndio, como sprinklers.
d) Inspeção Pós-Trabalho

D Após a conclusão dos trabalhos a quente, é


fundamental realizar inspeções minuciosas no
local e nas áreas adjacentes.
O objetivo é evitar princípios de incêndio, detectar quaisquer faíscas
remanescentes ou materiais quentes que possam causar um incêndio após a
conclusão do trabalho.

Manter registros dessas inspeções é uma prática recomendada para


documentar a conformidade com as medidas de segurança e garantir a
proteção contínua.
A proteção contra incêndio é uma pedra angular
da segurança no trabalho a quente.

A sua implementação adequada, juntamente com o cumprimento das


normas e regulamentos aplicáveis, é fundamental para mitigar os riscos
associados a atividades que envolvem calor e chamas.
NR 34

No próximo tópico, abordaremos o controle de


fumos e contaminantes, destacando a importância
da qualidade do ar no ambiente de trabalho.
NR
34

05
Controle de Fumos e
Contaminantes
O controle eficaz de fumos e
contaminantes gerados durante
trabalhos a quente é uma
preocupação fundamental para
garantir a segurança dos
trabalhadores e a qualidade do
ambiente de trabalho.
NR 34
Abaixo, descrevemos em
detalhes as medidas essenciais
a serem implementadas para
controlar fumos e
contaminantes de maneira
eficaz:
a) Preparação Adequada do Ambiente

Antes de iniciar qualquer operação de trabalho a quente, é

imperativo realizar uma preparação adequada do ambiente.

Isso envolve:
Limpeza e Remoção de Produtos de Limpeza: Garantir que
a superfície onde o trabalho será realizado esteja limpa e
livre de qualquer resíduo ou produto de limpeza utilizado
anteriormente. A presença de contaminantes pode aumentar
os riscos.
b) Renovação de Ar para Eliminar Contaminantes

A renovação de ar é um elemento crítico para eliminar

gases, vapores e fumos empregados e/ou gerados durante

os trabalhos a quente. Isso implica:


Sistemas de Ventilação Eficientes: Implementar sistemas de
ventilação adequados que garantam a circulação de ar fresco
e a remoção eficaz de contaminantes do ambiente de
trabalho.
NR 34

Monitoramento Contínuo: Realizar


monitoramento contínuo da qualidade do ar,
especialmente em áreas confinadas, para garantir
que os níveis de gases ou fumos estejam dentro
dos limites seguros.
c) Mudanças nas Condições Ambientais

Sempre que ocorrerem mudanças nas condições ambientais

estabelecidas, as atividades devem ser interrompidas

temporariamente.
É necessário avaliar as novas condições e tomar medidas
necessárias para garantir a adequada renovação de ar e a
eliminação de contaminantes. Isso pode incluir ajustes nos
sistemas de ventilação ou no cronograma de trabalho.
d) Proteção Respiratória

Em situações em que a composição do revestimento da

peça ou dos gases liberados no processo de

solda/aquecimento não for conhecida, é imprescindível

utilizar equipamento autônomo de proteção respiratória ou

proteção respiratória de adução por linha de ar

comprimido.
NR 34

Isso deve ser feito de acordo com o previsto no


Programa de Proteção Respiratória (PPR) da
empresa, garantindo a segurança dos
trabalhadores contra a inalação de fumos ou gases
perigosos.
O controle eficaz de fumos e contaminantes não apenas protege a saúde dos
trabalhadores, mas também contribui para a preservação do ambiente de trabalho
e a integridade das operações. A implementação rigorosa dessas medidas é
fundamental para mitigar os riscos relacionados a trabalhos a quente.

01 02

No próximo tópico, abordaremos a utilização segura de gases,


destacando os procedimentos e precauções necessárias para minimizar os
riscos associados a essas operações.
NR
34

06
Utilização de Gases
NR 34
A utilização de gases desempenha
um papel fundamental em muitos
trabalhos a quente. No entanto, a
manipulação inadequada desses
gases pode representar riscos
significativos.

É vital seguir medidas estritas de


segurança para garantir a proteção
dos trabalhadores e a integridade
das operações.
Abaixo, detalharemos as
diretrizes essenciais para a
utilização segura de gases em
trabalhos a quente:
A

B a) Seleção de Gases Adequados

Quando se trata de trabalhos a quente que


C envolvem gases, é crucial utilizar apenas gases
apropriados para a aplicação específica, de acordo
D com as informações fornecidas pelo fabricante.

E Os trabalhadores envolvidos nessas atividades


devem seguir rigorosamente as determinações
indicadas na Ficha de Informação de Segurança de
F Produtos Químicos (FISPQ) correspondente ao gás
em uso.
G

H
A

B b) Reguladores de Pressão Calibrados e Sem


Adaptadores
C Os reguladores de pressão são componentes
críticos no uso seguro de gases. Eles devem estar
D calibrados e em conformidade com o gás
empregado.
E
É estritamente proibida a instalação de adaptadores
entre o cilindro e o regulador de pressão, pois isso
F pode comprometer a segurança.

H
A

B c) Dispositivos contra Retrocesso de Chama

Em trabalhos que envolvem o uso de equipamento


C de oxiacetileno, é necessário utilizar dispositivos
contra retrocesso de chama nas alimentações da
D mangueira e do maçarico.

E Esses dispositivos são essenciais para prevenir a


retroalimentação de chama no circuito de gás.

H
A

B d) Inspeção e Manutenção do Circuito de Gás

O circuito de gás deve ser inspecionado antes do


C início do trabalho para garantir a ausência de
vazamentos e seu perfeito estado de
D funcionamento. Além disso, a manutenção deve ser
realizada de acordo com a periodicidade
E estabelecida no procedimento da empresa e as
especificações técnicas do fabricante/fornecedor.

H
A

B e) Emendas de Mangueiras Apropriadas

A emenda de mangueiras só é permitida por meio


C do uso de conectores em conformidade com as
especificações técnicas do fornecedor/fabricante.
D Qualquer modificação nas mangueiras deve ser
realizada de maneira segura e de acordo com as
E normas.

H
A

B f) Armazenamento Seguro de Cilindros de Gás

Os cilindros de gás devem ser mantidos em


C posição vertical, devidamente fixados e distantes
de chamas, fontes de centelhamento, calor ou
D produtos inflamáveis. Eles não devem fazer parte
de circuitos elétricos, nem mesmo acidentalmente.
E Durante o transporte, os cilindros devem ser
mantidos na posição vertical, com capacetes
rosqueados, utilizando equipamentos apropriados e
F evitando colisões.

H
A

B g) Cilindros Inoperantes e Vazios

Cilindros de gases inoperantes e/ou vazios devem


C ser mantidos com as válvulas fechadas e protegidos
com o protetor de válvulas (capacete rosqueado).
D
É estritamente proibida a instalação de cilindros de
E gases em ambientes confinados. Além disso,
equipamentos inoperantes e mangueiras de gases
devem ser mantidos fora de espaços confinados.
F

H
A

B h) Fechamento de Válvulas

Sempre que o serviço for interrompido, as válvulas


C dos cilindros, dos maçaricos e dos distribuidores de
gases devem ser fechadas.
D
Isso é fundamental para prevenir vazamentos e
E garantir a segurança da área de trabalho.

H
O uso adequado de gases é uma parte crítica em qualquer
indústria, mas requer um compromisso com a segurança. Ao
seguir estritamente essas diretrizes, podemos minimizar os
riscos associados à utilização de gases no trabalho a quente.
NR
34

07
Equipamentos Elétricos
A utilização segura de equipamentos elétricos é essencial

para evitar riscos de incêndio, choques elétricos e outros

perigos. Abaixo, descrevemos as medidas e diretrizes

críticas que devem ser seguidas ao lidar com equipamentos

elétricos em trabalhos a quente:


A Aterramento Adequado

Todos os equipamentos elétricos e seus acessórios devem ser


devidamente aterrados a um ponto seguro de aterramento. Isso é
essencial para garantir a dissipação segura de correntes elétricas e
evitar riscos de choque elétrico. O aterramento deve ser realizado
de acordo com as normas e as instruções do fabricante.
Instalação Conforme Instruções do Fabricante

A instalação de equipamentos elétricos deve ser realizada


estritamente de acordo com as instruções fornecidas pelo

B fabricante. Isso inclui a montagem adequada, o


posicionamento correto e a conexão elétrica apropriada.
Qualquer desvio das instruções do fabricante pode resultar
em mau funcionamento e riscos.
C Manutenção dos Terminais de Saída

Os terminais de saída dos equipamentos elétricos devem ser


mantidos em perfeito estado. É fundamental garantir que não
haja partes quebradas ou isolação trincada, especialmente nos
terminais que estão conectados à peça a ser soldada.

A deterioração dos terminais pode causar arcos elétricos


perigosos e falhas no sistema.
Conexões Elétricas Ajustadas, Limpas e Secas

As conexões elétricas devem ser inspecionadas regularmente


para garantir que estejam bem ajustadas, limpas e secas.

D Conexões frouxas ou corroídas podem causar resistência


elétrica excessiva, resultando em superaquecimento e riscos
de incêndio. A limpeza e a secagem das conexões são
cruciais para manter um funcionamento seguro e eficiente.
E Inspeção de Equipamentos Elétricos

Além da manutenção regular, os equipamentos elétricos


devem ser inspecionados antes de cada uso. Qualquer
sinal de desgaste, dano ou mau funcionamento deve ser
tratado imediatamente, e os equipamentos devem ser
retirados de serviço, se necessário.

A inspeção periódica por técnicos qualificados também


é recomendada para garantir a integridade dos
equipamentos.
F
Treinamento dos Trabalhadores

Os trabalhadores envolvidos na
operação de equipamentos elétricos
devem ser devidamente treinados
em sua utilização segura. Isso inclui
o conhecimento das práticas de
segurança, procedimentos de
emergência e a capacidade de
identificar e relatar problemas
potenciais.
NR 34
Garantir que os equipamentos elétricos sejam
operados e mantidos corretamente é fundamental
para a segurança no trabalho a quente.

A eletricidade apresenta riscos significativos, e o


cumprimento rigoroso das medidas de segurança é
essencial para proteger vidas e propriedades.
No próximo tópico, discutiremos a importância da

Análise Preliminar de Riscos (APR) na prevenção de

acidentes e na promoção de um ambiente de trabalho

mais seguro.
NR
34

08
Análise Preliminar de Riscos
(APR)
Análise Preliminar de Riscos (APR) é uma ferramenta essencial

para garantir a segurança em trabalhos a quente. A APR

desempenha um papel crítico na prevenção de acidentes, na

proteção dos trabalhadores e na preservação das operações.

A seguir, detalharemos as diretrizes fundamentais

relacionadas à APR:
A

C a) Determinação de Medidas de Controle

A APR é utilizada para determinar as medidas de


D controle necessárias para mitigar os riscos associados
aos trabalhos a quente.
E
Isso inclui a identificação de perigos potenciais e a
F definição de ações específicas para preveni-los ou
reduzi-los ao mínimo.
G

H
A

B
b) Definição do Raio de Abrangência
C
A APR também ajuda a estabelecer o raio de
D abrangência das atividades de trabalho a quente.

Isso envolve a identificação das áreas que podem


E ser afetadas diretamente pelas operações e a
implementação de medidas de isolamento
F apropriadas.

H
A

B
c) Sinalização e Isolamento da Área
C
Com base na APR, é fundamental sinalizar e isolar
D adequadamente a área onde os trabalhos a quente
serão realizados.
E Isso inclui a utilização de barreiras físicas,
sinalização visual e bloqueios para alertar outros
F trabalhadores e evitar o acesso não autorizado.

H
A d) Vigilância Especial contra Incêndios
(Observador) e Sistema de Alarme
B
A APR avalia a necessidade de vigilância especial
contra incêndios por meio de um observador. O
C observador é responsável por permanecer em
contato constante com os trabalhadores que
D executam os trabalhos a quente. Sua função é
monitorar os trabalhos e o ambiente circundante
para detectar e combater possíveis princípios de
E
incêndio.

F Além disso, a APR pode identificar a necessidade


de um sistema de alarme eficiente para alertar
G rapidamente todos os trabalhadores em caso de
emergência.
H
A

B e) Outras Providências Necessárias

A APR é flexível e pode incluir outras providências


C específicas sempre que necessário.

D Isso pode abranger medidas adicionais de


segurança, treinamento adicional, equipamentos de
E combate a incêndio suplementares ou quaisquer
outras ações destinadas a reduzir os riscos
identificados.
F

H
A

B f) Inspeção Inicial e Registro

Antes do início dos trabalhos a quente, o local deve


C ser inspecionado de acordo com a APR.

D Os resultados dessa inspeção devem ser


devidamente registrados na Permissão de Trabalho,
E garantindo um registro oficial das condições
iniciais e das medidas de segurança
implementadas.
F

H
A

B g) Fechamento e Proteção de Aberturas e


Canaletas
C A APR também define a necessidade de fechar ou
proteger adequadamente as aberturas e canaletas
D para evitar a projeção de fagulhas, combustão ou
interferência em outras atividades adjacentes.
E

H
A

B h) Presença Contínua do Observador

Quando definido na APR, o observador dos


C trabalhos a quente deve permanecer no local, em
contato permanente com as frentes de trabalho, até
D a conclusão do serviço.

E Isso assegura uma vigilância contínua e a prontidão


para lidar com qualquer situação de emergência
que possa surgir.
F

H
A Análise Preliminar de Riscos (APR) é uma ferramenta
indispensável que coloca a segurança em primeiro lugar.

NR 34 Ao seguir as diretrizes estabelecidas na APR, é possível


prevenir acidentes, minimizar riscos e criar um ambiente de
trabalho mais seguro e controlado.
NR
34

09
Boas práticas de segurança no
trabalho a quente
Ao longo do material, exploramos uma série
de medidas preventivas essenciais para
realizar trabalhos a quente de forma segura
na indústria de construção e reparação naval.

Agora, vamos resumir as 10 principais boas


práticas de segurança que devem ser
seguidas rigorosamente:
Sempre realize uma APR detalhada antes de iniciar qualquer trabalho a quente.

Utilize apenas gases apropriados para a aplicação, de acordo com as


informações do fabricante e a Ficha de Informação de Segurança de Produtos
Químicos (FISPQ).

Certifique-se de que os reguladores de pressão estejam calibrados e em


conformidade com o gás utilizado.
NR 34

Implemente medidas de proteção física


adequadas para evitar o contato entre fagulhas,
calor, respingos ou chamas e materiais
inflamáveis ou combustíveis.

Mantenha sistemas de combate a incêndio


próximos e inspecione o local após o trabalho.
Limpe as superfícies
adequadamente antes de
iniciar qualquer operação.
Providencie renovação de ar para eliminar gases, vapores e
fumos gerados durante o trabalho a quente.

Aterre todos os equipamentos elétricos adequadamente, siga


as instruções do fabricante e mantenha os terminais de saída
em bom estado.

Realize inspeções regulares e treine os trabalhadores na


utilização segura de equipamentos elétricos.
Antes de iniciar os trabalhos a quente, certifique-se de que o
local esteja limpo, seco e livre de agentes combustíveis.

Verifique a ausência de atividades incompatíveis e garanta


que os trabalhadores sejam capacitados.

NR 34 Sempre utilize Equipamentos de Proteção Individual (EPIs)


apropriados, como capacetes, luvas, óculos de proteção e
vestimenta adequada para proteger os trabalhadores contra
os riscos relacionados ao trabalho a quente.
Fornecer treinamento adequado aos trabalhadores é crucial. Eles devem
estar cientes dos riscos, das práticas seguras e dos procedimentos de
emergência.

Mantenha uma comunicação clara entre os trabalhadores e o


observador, quando aplicável. Registre todas as informações relevantes,
incluindo resultados de inspeções, na Permissão de Trabalho.
NR 34

Seguir essas boas práticas de segurança é a chave


para minimizar riscos, proteger a integridade dos
trabalhadores e manter um ambiente de trabalho
seguro durante operações de trabalho a quente.

A segurança deve ser prioridade máxima em todas as


etapas do processo, desde a análise preliminar de
riscos até a conclusão do trabalho.
Não esquece de apagar esse slide!
Parabéns, Profissional SST!
Com os materiais que você adquire da Escola da Prevenção
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Grande abraço e obrigado por apoiar nosso trabalho!

Herbert Bento
Escola da Prevenção

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