Clase 1 Niveis de Atenção

Fazer download em pptx, pdf ou txt
Fazer download em pptx, pdf ou txt
Você está na página 1de 21

Política Nacional de Atenção Integral à

Saúde da Criança
Sistema Único de Saúde -
SUS
Princípios:
 Saúde é um direito de todos e dever do estado
Descentralização com mandato singular de cada esfera
de governo: municipal, estadual e federal;
Organização do sistema – universalidade e equidade de
serviços e assistência;
 Participação da população com controle social

Ministério Estado:
Prepara políticas e Coordena, implementa e Municipio:
normas. executa a políticas e apoia Implanta e executa
Apoia a implementação os municípios na execução as poliíticas
das políticas
Atenção Integral à Saúde da Criança

A classificação da Organização Mundial da Saúde (OMS),


define três diferentes níveis de atenção à saúde: o primário,
o secundário e o terciário. Eles focam no atendimento ao
paciente de acordo com a complexidade necessária para
cada ação.
A atenção primária tem a interface com a secundária onde
está ligada à atenção especializada, e com a terciária onde
está ligado ao cuidado de maior complexidade tecnológico,
não existe uma hierarquia entre os níveis,
Primário
Porta de entrada para o SUS, o nível primário é constituído
principalmente pelas Unidades Básicas de Saúde (UBSs). As
ações de que dá conta são voltadas à redução do risco de
doenças e à proteção da saúde. Isso quer dizer que apresenta
também um caráter preventivo.
Nas UBSs, deve ser possível que os pacientes realizem exames
e consultas rotineiros, contando com profissionais de medicina
geral e familiar. Estes têm que garantir uma atenção integral à
saúde e considerar o paciente inserido em sua família e
comunidade. Precisam valorizar, portanto, a pessoa atendida
como um ser único e diferente de qualquer outro.
Neste nível, os profissionais se articulam para atuar não
apenas nas unidades de saúde, como também em espaços
públicos da comunidade. Realizam ainda visitas domiciliares
às famílias.
A ideia é, mais do que prover assistência médica, estar perto
das pessoas e promover a saúde e a qualidade de vida
localmente. Tal tipo de trabalho, de prevenção e
conscientização, é importante até mesmo para otimizar a
alocação de recursos utilizados em internações e tratamentos
de doenças que poderiam ter sido evitadas.
O que é atenção primária e secundária?
Como dito acima, a atenção primária está voltada a consultas,
exames e acidentes menores de menor complexidade.
Portanto, a atenção secundária está um degrau acima e
atende doenças crônicas e agudas, situações mais graves e
procedimentos que solicitam intervenção especializada.

O que significa atenção primária?


A atenção primária é uma forma de organizar
o atendimento de saúde de forma a atender à maior parte das
necessidades de uma população de forma regionalizada,
contínua e sistematizada. Isso é feito integrando ações
preventivas e curativas no atendimento a indivíduos e
comunidades.
A primeira definição de APS surgiu após a Conferência
Internacional sobre Cuidados Primários de Saúde, promovida
pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1978. Eis o que
diz o documento emitido ao final do evento, conhecido como
Declaração de Alma-Ata:
“Os cuidados primários de saúde são cuidados essenciais de
saúde baseados em métodos e tecnologias práticas,
cientificamente bem fundamentadas e socialmente aceitáveis,
colocadas ao alcance universal de indivíduos e famílias da
comunidade, mediante sua plena participação e a um custo
que a comunidade e o país possam manter em cada fase de
seu desenvolvimento, no espírito de autoconfiança e
automedicação.”
Os quatro atributos da atenção primária
Segundo a professora Barbara Starfield, médica norte-
americana considerada uma das principais referências
mundiais no tema, existem quatro atributos básicos que
devem estar presentes nos serviços de atenção primária à
saúde:
1. Atenção ao primeiro contato
O que se espera da atenção primária em saúde é que ela
seja o serviço de saúde mais acessível à população, em todos
os sentidos. E que, por isso mesmo, seja o primeiro recurso a
ser buscado a cada novo problema ou novo episódio de um
problema recorrente.
Neste aspecto, é importante que os seus usuários em potencial
percebam o serviço como acessível, seja no tocante à
localização geográfica ou quanto aos horários de
funcionamento, e isto se reflita na sua utilização.
2. Continuidade do atendimento
A continuidade do serviço de APS pressupõe a existência de
uma fonte regular de atenção e o seu uso frequente ao longo
do tempo. Esse atributo também é conhecido como
“longitudinalidade” do atendimento.
A pessoa atendida deve manter o vínculo com o serviço para
que possa ser atendida de forma mais eficiente que quando
uma nova demanda surgir. Este vínculo deve se converter em
fortes laços de relacionamento com o beneficiário, capazes de
refletir a cooperação mútua entre as pessoas e os profissionais
de saúde.
Para que isso aconteça, a unidade de atenção primária deve
ser capaz de identificar a população eletiva, bem como os
indivíduos dessa população que deveriam receber seu
atendimento no local.
É importante se certificar de que os indivíduos identificados
como usuários considerem a unidade de saúde uma fonte
regular de atenção e a utilizem periodicamente. Todas as
consultas devem ocorrer na unidade, exceto quando for
necessário consultar um especialista ou fazer algum exame
específico.
3. Integralidade do serviço
A integralidade do serviço implica que as unidades de atenção
primária devem oferecer todos os tipos de serviço que lidem
com sintomas, sinais e diagnósticos de doenças manifestas,
mesmo que parte dos pacientes sejam posteriormente
direcionados a outros níveis de atenção.
Isso inclui o encaminhamento para consultas com médicos
especialistas e para o manejo definitivo de problemas
específicos, bem como para serviços de suporte como a
internação domiciliar.
É importante garantir que, mesmo que o paciente seja
encaminhado a outras unidades, o serviço de atenção primária
continue corresponsável pelo seu atendimento.
Além do vínculo com outros serviços de saúde, a atenção de
nível primário pode incluir ainda a possibilidade de visitas
domiciliares, reuniões com a comunidade e ações
intersetoriais.
Dessa forma, a integralidade também significa a ampliação
do conceito de saúde para aspectos sociais, não se limitando
ao corpo puramente biológico.
4. Coordenação (integração) do cuidado
Como já mencionado no tópico anterior, mesmo quando parte
do atendimento se dá em outros níveis de atenção, cabe à
equipe de atenção primária organizar, coordenar e
integrar esses cuidados.
Isso se deve ao fato de que esse tipo de atendimento costuma
ser feito por profissionais de áreas diferentes ou terceirizados,
com pouco (ou nenhum) diálogo entre si.
Por isso, a coordenação dos cuidados implica em uma alguma
forma de continuidade no contato entre os profissionais ou por
meio de prontuários.
Nesse contexto, é fundamental garantir que os problemas
observados em consultas anteriores ou que tenham motivado
encaminhamento para outros profissionais sejam
constantemente avaliados.
Este reconhecimento de problemas será facilitado se o mesmo
profissional examinar o paciente durante o processo de
acompanhamento ou se houver um prontuário médico com
todas as informações pertinentes ao atendimento secundário e
terciário
Secundário
A atenção secundária é composta pelos serviços especializados
encontrados em hospitais e ambulatórios. Este nível envolve
atendimento direcionado para áreas como pediatria,
cardiologia, neurologia, ortopedia, psiquiatria, ginecologia e
outras especialidades médicas. As Unidades de Pronto
Atendimento (UPAs) se encaixam aqui. É geralmente o
acolhimento na atenção primária que encaminha os pacientes
para o nível secundário, quando necessário.
São encontrados nos hospitais e centros de atendimento desta
categoria equipamentos para exames mais avançados, como
ecocardiogramas e endoscopias. Além disso, os profissionais
de saúde que atuam na atenção secundária são preparados
para realizar tratamentos de complexidade média, como é o
caso dos que envolvem doenças crônicas ou agudas.
Terciário
Por fim, o nível terciário de atenção à saúde fornece
atendimento de alta complexidade, sendo formado por
hospitais de grande porte. Também envolve procedimentos
que demandam tecnologia de ponta e custos maiores, como
os oncológicos, transplantes e partos de alto risco.
Os especialistas da categoria estão aptos para tratarem casos
que não puderam ser atendidos na atenção secundária por
serem mais singulares ou complexos. Há ainda assistência a
cirurgias reparadoras, processos de reprodução assistida,
distúrbios genéticos e hereditários, entre outros tipos de
cuidados para processos menos corriqueiros.
A atenção primária tem como característica poder resolver até
80% dos problemas de saúde que as pessoas procuram, e eu
só vou encaminhar [para a atenção secundária], teoricamente,
20% ou menos [dos casos
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURAS Hierarquia de Prestação dos Cuidados de
Saúde
O sistema de prestação de cuidados de saúde subdivide-se em
três níveis hierárquicos de prestação de cuidados da saúde,
baseados na estratégia dos cuidados primários. O primeiro
nível - Cuidados Primários de Saúde (CPS) – representado pelos
Postos/ Centros de Saúde, Hospitais Municipais, postos de
enfermagem e consultórios médicos, constituem o primeiro
ponto de contacto da população com o Sistema de Saúde. O
nível secundário ou intermédio, representado pelos Hospitais
gerais, é o nível de referência para as unidades de primeiro
nível. O nível terciário, é representado pelos Hospitais de
referência mono ou polivalentes diferenciados e
especializados, é o nível de referência para as unidades
sanitárias do nível secundário.
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)
ESTRATÉGIAS
ATENÇÃO HUMANIZADA A GESTAÇÃO, PARTO-NASCIMENTO Atenção Humanizada Método
E AO RECÉM-NASCIDO Canguru; ; Ampliação de leitos
neonatais ; Testes rapidos para Sifilis
ALEITAMENTO MATERNO E ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR e HIV na ABS
SAUDAVEL Mulher trabalhadora, IHAC,
EAAB, Rede de BLH,
E Mobilização Social

Visita Domiciliar e EAD para


I DPI; Brasil Carinhoso; PSE
-Atenção Integrada a
X PREVENÇÃO VIOLÊNCIAS, ACIDENTES E PROMOÇÃO DE CULTURA DE PAZ
Doenças Prevalentes na
Infância – AIDPI
- LINHAS DE CUIDADO
C crianças
com agravos crônicos
R CRIANÇA COM DEFICIÊNCIAS OU EM SITUAÇÕES DE Negras, Saúde prisional,
LINHADE
LINHA DECUIDADO
CUIDADO Criança
de
I VULNERABILIDADES
emCrianças
Situaçãoem Situações de
de Rua
Violências
A PREVENÇÃO DO OBITO INFANTIL E FETAL SaúdeNotificação e investigação
Indígena, de Crianças
N Rede Cegonha, da
Ç Pessoa com Deficiência, de
Urgência e Emergência, de
A REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE: Atenção Psicossocial e de
S Doenças Crônicas
C ATENÇÃO BÁSICA A SAÚDE
Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)

REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE


EIXOS ESTRATÉGICOS PNAISC

ATENÇÃO HUMANIZADA A GESTAÇÃO, PARTO-NASCIMENTO


E AO RECÉM-NASCIDO

REDE CEGONHA

CUIDADOS
REDE DE ATENÇÃO
ALEITAMENTO MATERNO E ALIMENTAÇÃO

ATENÇÃO À
REDE PSICOSSOCIAL

SAÚDE DAS COM DOENÇAS


ÀS URGÊNCIAS
COMPLEMENTAR SAUDAVEL
DESENVOLVIMENTO INTEGRAL DA
PRIMEIRA INFANCIA - DPI
CRIANÇAS COM AGRAVOS PREVALENTES E

À PESSOA COM
DOENÇAS CRÔNICAS

REDE DE
CRIANÇAS EM SITUAÇÃO DE VIOLÊNCIAS, ACIDENTES

DEFICIÊNCIA
E PROMOÇÃO DA CULTURA PAZ

REDE DE

CRÔNICAS
CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIAS OU EM SITUAÇÃO
DE VULNERABILIDADES

VIGILANCIA E PREVENÇÃO DO OBITO MATERNO


FETAL
E INFANTIL

Você também pode gostar