Enfermagem de Saúde Comunitária
Enfermagem de Saúde Comunitária
Enfermagem de Saúde Comunitária
COMUNITÁRIA
Esboço do conteúdo
Parte 1 Definição de termos
Parte 2 Princípios Básicos do CHN
Parte 3 Papéis e funções do PHN
Parte 4 Níveis de cuidado
Parte 5 Níveis de clientela
Parte 6 Sistema de prestação de cuidados de saúde
Parte 7 Cuidados de Saúde Primários
Parte 8 Dez plantas herbais recomendadas pelo DOH
Parte 9 Processo de Enfermagem Familiar
Parte 10 Diagnóstico Comunitário
Parte 11 COPAR
Parte 12 Situação de Saúde Pública Selecionada
Parte 13 Estatísticas vitais
Parte 14 Epidemiologia
Parte 15 Demografia
Parte 16 Configuração de meta
Parte 17 Saneamento ambiental
Parte 18 Eventos Nacionais DOH
PARTE 1 DEFINIÇÃO DE TERMOS
A. Saúde pública
Ciência e Arte de Prevenir Doenças, Prolongar a Vida, Promover a Saúde e a
eficiência através do esforço comunitário organizado para o saneamento do meio
ambiente, o controle de doenças transmissíveis, a educação dos indivíduos em
higiene pessoal, a organização de serviços médicos e de enfermagem para o
diagnóstico precoce e tratamento preventivo de doenças e o desenvolvimento de
mecanismos sociais para garantir a todos um padrão de vida adequado à
manutenção da saúde, organizando esses benefícios de modo a permitir que cada
cidadão realize o seu direito inato à saúde e à longevidade.
- Dr. CE Winslow
Arte de aplicar a Ciência no Contexto da Política para Reduzir as Desigualdades
em Saúde e garantir a melhor saúde ao maior número
- QUEM
B. Enfermagem em Saúde Pública
Área Especial da Enfermagem que combina as competências da enfermagem, da
saúde pública e de algumas fases da assistência social e funciona como parte do
programa total de saúde pública para a promoção da saúde, a melhoria das
condições do ambiente social e físico, a reabilitação de doença e incapacidade.
- QUEM
C. Enfermagem de Saúde Comunitária
Serviço prestado por um profissional enfermeiro às comunidades, grupos,
famílias, indivíduos no domicílio, nos centros de saúde, nas clínicas, nas escolas,
nos locais de trabalho para a promoção da saúde, prevenção de doenças, cuidado
de doentes no domicílio e reabilitação.
- Ruth B. Freeman
Prática de Enfermagem numa ampla variedade de serviços comunitários e áreas
de defesa do consumidor, e numa variedade de funções, por vezes incluindo
prática independente... a enfermagem comunitária certamente não está confinada
às agências de enfermagem de saúde pública.
- Jacobson
A utilização do Processo de Enfermagem nos Diferentes Níveis de Clientela-
Indivíduos, Famílias, Grupos Populacionais e Comunidades, preocupados com a
Promoção da Saúde, Prevenção de Doenças e Incapacidades e Reabilitação
- Dra. Araceli Maglaya
B. Filosofia do CHN
Uma filosofia é definida como um sistema de crenças que fornece uma base para
uma ação orientadora. Uma filosofia fornece a direção e descreve o que é, os
porquês e o como das atividades dentro de uma profissão.
A prática do CHN é guiada pelas seguintes crenças:
Valores humanísticos da profissão de enfermagem defendidos
Componente único e distinto dos cuidados de saúde
M últiplos fatores de saúde considerados
Participação ativa dos clientes incentivada
Enfermeiro considera disponibilidade de recursos
Praticada a interdependência entre os membros da equipe de saúde
Científico e atualizado
As solicitações do CHN variam com o tempo e o local
A independência ou autossuficiência do povo é o objetivo final
A conectividade da saúde e do desenvolvimento é considerada
Saúde Nacional
Serviços, Centros
Médicos, Hospitais TERCIÁRIO
Terciários de Ensino e
Treinamento
Serviços Regionais de
Saúde,
Centros Médicos
Regionais
e Hospital de Treinamento
Serviços de saúde provinciais/municipais, SECUNDÁRIO
provinciais/municipais
Hospitais
Emergência/Hospitais Distritais
B. Família
-definido por Murray e Zentner é um pequeno sistema social e grupo de referência
primário composto por duas ou mais pessoas que vivem juntas e que são relacionadas por
sangue, casamento ou adoção ou que vivem juntas por acordo durante um período de
tempo.
C. Grupos Populacionais
- um grupo de pessoas que partilham as mesmas características, fase de
desenvolvimento ou exposição comum a factores ambientais específicos, resultando
assim em problemas de saúde comuns
* Grupos vulneráveis:
Bebês e crianças pequenas
Idade escolar
Adolescentes
Mães
Homens
Pessoas mais velhas
D. Comunidade
-um grupo de pessoas que compartilham fronteiras geográficas e/ou valores e
interesses comuns
JOGADORES PRINCIPAIS
Sector Público - em grande parte financiado através de um sistema orçamental baseado
em impostos, tanto a nível nacional como local, e onde os cuidados de saúde são
geralmente prestados gratuitamente no ponto de serviço
a. Nível Nacional – Departamento de Saúde como agência líder
b. Sistema de saúde local administrado por unidades do governo local
Sector Privado - em grande parte orientado para o mercado e onde os cuidados de saúde
são pagos através de taxas moderadoras no ponto de serviço
A. O SETOR PÚBLICO
1. Departamento de Saúde
Visão: O DOH é o líder, defensor ferrenho e modelo na promoção da saúde
para todos nas Filipinas
Missão: Garantir saúde equitativa, sustentável e de qualidade para todos os
filipinos, especialmente os pobres, e liderar a busca pela excelência na saúde.
Papéis e Funções: A Ordem Executiva 102 identificou o DOH como a
autoridade nacional de saúde que fornece assistência técnica e outros recursos
aos grupos envolvidos. Tem três funções específicas no sector da saúde e
diversas funções em cada função.
LIDERANÇA EM SAÚDE
Funções:
a. LEADER na formulação, monitorização e avaliação de políticas,
planos e programas nacionais de saúde
b. DEFENDER na adopção de políticas, planos e programas de saúde
para abordar preocupações nacionais e sectoriais
c. INSTITUIÇÃO NACIONAL DE POLÍTICA E REGULAÇÃO onde
as unidades governamentais locais, organizações não-governamentais
e outros membros do sector da saúde envolvidos no bem-estar social e
no desenvolvimento ancoram os seus impulsos e orientações para a
saúde.
GOVERNADO
R
Nível Provincial Conselho Provincial de
Saúde
Gabinete Provincial de
Saúde
Hospital Provincial Hospital Distrital Outras instalações médicas e de saúde
PREFEITO
Estrutura Conceitual:
a. A saúde é um direito humano fundamental
b. A saúde é uma responsabilidade individual e coletiva
c. A saúde deve ser uma oportunidade igual para todos
d. A saúde é um elemento essencial do desenvolvimento socioeconómico
U lasimang Bato
Indicações: reduz o ácido úrico sérico em casos de artrite gotosa
Preparação: Salada ou decocção
B awang
Indicações: reduz o colesterol sérico
Preparações: pode ser assado, embebido em vinagre ou usado para refogar
Bayabas
Indicações: suas propriedades anti-sépticas são mais utilizadas para
limpeza de feridas, como enxaguatório bucal em casos de infecções da
cavidade oral e gengivite
Preparação: decocção
Yerba Buena
Indicações: para dores musculares
Preparação: decocção
Sambong
Indicações: seu efeito diurético é bom para edema e contra urolitíase
Preparação: decocção
Uma mpalaya
Indicações: para diabetes mellitus ou diabetes não dependente de insulina
Preparação: decocção ou vapor
N iyug-niyogan
Indicações: para infestação intestinal por Ascaris lumbricoides
Preparação: prepare sementes secas e maduras de niyug-niyugan
T saang gubat
Indicações: dor de estômago
Preparação: decocção
Um kapulko
Indicações: micose, tinea flava, pé de atleta e outros tipos de infecção
fúngica
Preparação: cataplasma ou pomada
* DIRETRIZES
Pesticidas químicos ou inseticidas podem deixar resíduos tóxicos nas
plantas. Estes não devem ser usados em plantas herbáceas
Use panelas palayok ou de barro e uma colher de pau ao cozinhar
medicamentos fitoterápicos. Remova a tampa da panela quando a
preparação à base de ervas começar a ferver
Use apenas a parte da planta recomendada
Use a planta fitoterápica apropriada para cada sinal e sintoma observado
Cuidado com reações alérgicas. PARE o uso de preparações à base de
plantas quando forem observadas reações alérgicas e indesejáveis
Mantenha sempre os recipientes dos medicamentos fitoterápicos
devidamente rotulados
Sempre mantenha as preparações de ervas fora do alcance das crianças
RA 8423: utilização de plantas medicinais como alternativa para
medicamentos de alto custo
Políticas:
As indicações/usos das plantas
A parte da planta a ser utilizada
Preparação de medicamentos fitoterápicos
Priorização de Problemas
a. Natureza do problema
Condição de bem-estar
Déficits de saúde
Ameaças à saúde
Crise previsível
b. Potencial Preventivo – refere-se à natureza e magnitude dos problemas
futuros que podem ser minimizados ou totalmente prevenidos se for feita
intervenção no problema em consideração.
c. Modificabilidade da Condição – refere-se à probabilidade de sucesso na
melhoria do estado de bem-estar, melhorando a condição, minimizando,
aliviando ou erradicando totalmente o problema através de intervenção
d. Saliência – refere-se à percepção e avaliação da família sobre os problemas
em termos de gravidade e urgência da atenção necessária
4. Recursos de saúde
-refere-se à mão-de-obra, recursos institucionais e materiais fornecidos não só
pelo Estado, mas também aqueles que são contribuídos pelo sector privado e
outras organizações não-governamentais
2. Implementação
a. Coleta de dados reais
b. Coleta/organização de dados
c. Apresentação de dados
d. Análise de dados
e. Identificando os problemas de enfermagem em saúde comunitária
i. Problemas de estado de saúde – podem ser descritos em termos de
aumento ou diminuição da morbidade, mortalidade ou fertilidade
ii. Problemas de recursos de saúde - podem ser descritos em termos de
falta ou ausência de mão de obra, dinheiro, materiais ou instituições
necessárias para resolver problemas de saúde
Parte 11COPAR
A. Definições
Uma abordagem de desenvolvimento social que visa transformar os pobres
apáticos, individualistas e sem voz numa comunidade dinâmica, participativa e
politicamente responsiva
Um processo pelo qual uma comunidade identifica as suas necessidades e
objetivos, desenvolve confiança para agir em relação a eles e, ao fazê-lo, amplia e
desenvolve atitudes e práticas cooperativas e colaborativas na comunidade.
B. Importância da COPAR
É uma ferramenta importante para o desenvolvimento comunitário e o
empoderamento das pessoas, pois ajuda os trabalhadores comunitários a gerar a
participação comunitária nas atividades de desenvolvimento
Prepara pessoas/clientes para eventualmente assumirem a gestão de um(s)
programa(s) de desenvolvimento no futuro
Maximiza a participação e o envolvimento da comunidade; recursos comunitários
são mobilizados para serviços comunitários
C. Princípios da COPAR
As pessoas, especialmente os setores mais oprimidos, explorados e
desfavorecidos, estão abertas à mudança, têm a capacidade de mudar e são
capazes de provocar mudanças
A COPAR deve basear-se nos interesses dos setores mais pobres da sociedade
A COPAR deve levar a uma comunidade e sociedade autossuficientes
D. Processos/Métodos Utilizados
Um Ciclo Progressivo de Ação-Reflexão-Ação que começa com questões
pequenas, locais e concretas, identificadas pelas pessoas e pela avaliação e
reflexão de e sobre as ações tomadas por elas
Consciência – ELEVAR através da aprendizagem experiencial é fundamental
para o processo COPAR porque coloca ênfase na aprendizagem que emerge da
ação concreta e que enriquece a ação bem-sucedida
A COPAR é participativa e de massa porque é principalmente dirigida e
tendenciosa a favor dos pobres, dos impotentes e dos oprimidos
A COPAR é centrada no grupo e não orientada para o líder . Os líderes são
identificados, emergem e são testados através da ação, em vez de serem nomeados
ou selecionados por alguma força ou entidade externa.
Indicadores de Saúde
Aniversário
Morte
Casamentos
Migração
Taxas de mortalidade
Taxa bruta de mortalidade
Número de mortes em um ano
=
População no meio do ano,
X 1000
a.mesmo
Brutoano
porque a morte é afetada por diferentes fatores
b. Amplamente utilizado devido à disponibilidade de dados
Índice de Swaroop
Taxa de letalidade
Taxas de morbidade
Taxa de incidência
Nº de NOVOS CASOS de doenças que se desenvolvem a partir
=
de um período de tempo X 100.000
População na área durante o mesmo período de tempo
a. Mede o desenvolvimento de uma doença em um grupo exposto ao risco da
doença em um período de tempo
b. Pode ser específico para idade e sexo
Taxa de ataque
Nº de NOVOS CASOS de doenças que se desenvolvem a partir de
=
um período de tempo X 100
População em risco de desenvolver a doença durante o mesmo
a. Usado para um grupoperíodo de tempo e período de tempo limitados, geralmente
populacional
durante um surto ou epidemia
Taxa de prevalência
a. Útil na descrição da ocorrência de condições crônicas e como base para a
tomada de decisões na administração de serviços de saúde
b. Útil também na computação de taxas de portadores e níveis de anticorpos
A. Prevalência de pontos
Parte 14 Epidemiologia
OBJETIVO: identificar fatores de causalidade como base para determinar medidas preventivas
e de controle
A. VERIFICAÇÃO DE UM DIAGNÓSTICO
-declarar a definição de uma doença/diagnóstico com base nos sinais e sintomas
apresentados
Considere dois fatores:
1. Sensibilidade – indica a força de associação entre um sinal/sintoma e a
doença; pega a maioria dos casos e evita FALSOS NEGATIVOS
2. Especificidade – mostra a singularidade da associação entre um sinal/sintoma
e a doença; exclui não casos ou evita FALSOS POSITIVOS
B. DESCRIÇÃO DA DOENÇA/CONDIÇÃO
Fatores que afetam a distribuição:
1. Lugar – fatores extrínsecos
2. Pessoa – características intrínsecas como idade, sexo, dotação genética e
outros fatores como ocupação, local de residência, renda são analisadas para
identificar grupos suscetíveis em uma determinada localidade
d. Idade Mediana – idade abaixo da qual cai 50% da população e acima da qual cai
50% da população.
e. Expectativa de vida ao nascer – número médio de anos que se espera que uma
criança viva sob as condições de mortalidade para um determinado ano
2. Distribuição populacional
a. Distribuição Urbana – Rural – mostra a proporção de pessoas que vivem em
áreas urbanas em comparação com áreas rurais
3. Tamanho da população
a. Aumento Natural – diferença entre o número de nascimentos e o número de
mortes que ocorreram em uma população específica dentro de um determinado
período de tempo
DEFINIÇÃO DE ALVO
-Envolve o cálculo da população elegível para serviços de imunização. Desde que a meta
de imunização universal infantil de 80% foi alcançada em 1989, a meta para imunizações desde
1992 aumentou para 90%. Os dois objetivos mais importantes são os seguintes:
Sustentabilidade da alta cobertura e,
Manutenção de serviços de imunização de qualidade
A. População Elegível
1. Lactentes – para o PAV num barangay, município, distrito, província/cidade e
região, a definição de metas baseia-se em 3% da população total
SANEAMENTO AMBIENTAL
-é definido como o estudo de todos os fatores do ambiente físico do homem que podem exercer
um efeito deletério sobre sua saúde, bem-estar e sobrevivência.
COMPONENTES:
Programa de Saneamento de Abastecimento de Água
Programa adequado de eliminação de excretas e esgotos
Controle de insetos e roedores
Programa de Saneamento Alimentar
Programa de Gestão de Resíduos Hospitalares
Estratégias para Minimização de Riscos à Saúde devido à Poluição Ambiental
dezembro
1 Dia Mundial da AIDS
10 Dia Nacional da Saúde Juvenil
11 Dia Mundial da Asma