Matrimônio - fundamentação bíblica

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A teologia

bíblica do
matrimônio
“A aliança de salvação entre Yahweh e
Israel era expressa em termos
humanos – como qualquer outro fato
da revelação”.
A TEOLOGIA BÍBLICA DO MATRIMÔNIO

• Os textos bíblicos sobre o amor e a união entre mulher e homem no


matrimônio apresentam-se pelo dado empírico (textos narrativos,
legislativos e Cântico dos Cânticos), e por textos que usam da
simbologia e da metáfora esponsal (textos proféticos e sapienciais). O
dado empírico mostra o fenômeno do amor entre mulher e homem e a
vivência conjugal. Tal distinção é útil para compreender o sentido
que o antigo Israel atribui ao amor humano, em relação com a sua
fé no Deus da aliança. Assim, colhemos o dado profundamente
antropológico na sua valência secular e religiosa. Esta distinção
também não é somente didática, mas teológica.
A TEOLOGIA BÍBLICA DO MATRIMÔNIO

• A Bíblia aparece cheia de famílias, gerações, histórias de amor e de


crises familiares (traições), desde as primeiras páginas onde entra em
cena a família de ADÃO E EVA, como seu peso de violência mas
também com a força da vida que continua (cf. Gn 4), até às últimas
páginas onde aparecem AS NÚPCIAS DA ESPOSA E DO
CORDEIRO (cf. Ap21, 2.9).

Crist
Adão oea
e Eva Igrej
a
A TEOLOGIA BÍBLICA DO MATRIMÔNIO

• A Bíblia aparece cheia de famílias, gerações, histórias de amor e de


crises familiares (traições), desde as primeiras páginas onde entra em
cena a família de ADÃO E EVA, como seu peso de violência mas
também com a força da vida que continua (cf. Gn 4), até às últimas
páginas onde aparecem AS NÚPCIAS DA ESPOSA E DO
CORDEIRO (cf. Ap21, 2.9).
A TEOLOGIA BÍBLICA DO MATRIMÔNIO

• Lembremos da inquietação vivida pelo homem, que busca “uma


auxiliar semelhante” (vv. 18.20), capaz de resolver a solidão que o
perturba e que não encontra remédio na proximidade dos animais e da
criação inteira.
A teologia bíblica da aliança, do matrimônio e do amor
A Berît (aliança) A simbólica esponsal no AT A simbólica esponsal no NT

• Ex 6,2-8; 19,3-8; 24,3-8; • Os 1-3; • 1 Cor 11,11-12;


• Dt 26,17-19; • Jr 2,1-4,4; • Rm 8, 31b-35.37-39; Rm 12, 1-
• Js 24; • Is 50,1-3; 54,4-10; 61,10 – 62,5; 2.9-18; Rm 15, 1b-3;
• Je 31,31-34; • Sof 3,14-17; • 1Cor 6, 13c-15a.17-20;
• Ez 36,24-28 • Gn 1, 24-31; 2,18-24; 12,10-20; • Hb 13, 1-4a.5-6b.
24; 26, 6-11; 29,1-30; 38; 39, 7- • I Pe 3, 1-9;
20; • Ef 5, 21-33;
• Ex 2,11-22; • Jo 2,1-12; 4,1-42;
• 1 Sm 1; 25; • Mt 7, 24-27;
• 2 Sm 11,1-12,25; • Mt 22,1-14;
• 1 Re 21; • Lc 14,15-24;
• Rute; • Mt 25,1-13.
• Sal 45;
• Cântico dos cânticos;
• Ester;
• Tobias.
A teologia bíblica do matrimônio
A diferença sexual em Gn 1-3

 Unidade e distinção – “a imagem de Deus ele o criou, homem e mulher


ele os criou”. Na unidade sou Adão, na distinção sou homem e mulher. A
imagem de Deus é unidade e diferença. A riqueza está na diferença: na
unidade e na distinção se exprime a imagem dialógica de Deus
(movimento dinâmico). Unidade e diferença não são figuras de si, mas da
imagem de Deus. A dignidade humana é vista na unidade da distinção:
singularidade e complementariedade.
A teologia bíblica do matrimônio
A diferença sexual em Gn 1-3

 Em cada casal, na sua dinamicidade, Deus é sempre envolvido (partner). O casal é uma
unidade aberta para tornarem-se a imagem de Deus (vida esponsal-familiar). Não é uma
questão somente humana, mas teológica. Na exclusão de Deus, existe uma realidade que
se auto destrói.

 A visão antropológica da Bíblia - o homem é um ser criado por Deus (a última coisa que
Deus fez, é o objetivo de Deus), totalmente livre, possuindo três relações fundamentais:
a relação com o Criador, com os seus semelhantes e com o resto da criação. O
homem é definido de modo mais metafísico que físico.

 Da divinização da sexualidade à angústia da sexualidade.


A teologia bíblica do matrimônio
A diferença sexual em Gn 1-3
 Gn 2,24 afirma que a descoberta da partnership leva o homem a deixar os seus genitores e a
estipular um pacto com ela. Isto implica que a consciência da complementariedade é a base
do matrimônio e o matrimônio não é somente um acordo temporal e improvisado, mas um
pacto solene.

 A “metáfora” da criação é o ponto de partida, mas também o de chegada – reciprocidade


esponsal. No entanto, o matrimônio foi afetado pelo pecado.

 Estado da natureza íntegra e estado da natureza decaída – o corpo não é mais identificação
da imagem de Deus – vergonha – objeto. A serpente sugere igualdade entre os seres.
Remove toda a diferença e proclama uma igualdade absoluta: uma vida sem morte,
nenhuma distinção entre o homem e Deus, conhecimento puro, nenhuma diferença entre a
serpente e o ser humano. A serpente representa o contrário do caus: continuidade. Não
existindo diferença e distinção, tudo é igual. A engano da serpente nasce de um princípio
totalitário.
A teologia bíblica do matrimônio

 A Berît (aliança) e a simbólica esponsal no AT  Gn 1,27-28; Gn 2,18-


25; Gn 12,10-20; Oseías 2,4-5; Jeremias 2; Isaías 61,10-11; Isaías 62,1-5;
Isaías 33,1-11; Sofonias 3,14-18; Cântico dos cânticos; Ester; Tobias.

 O matrimônio é usado como metáfora para compreender a aliança.


Por sua vez, a aliança passa a influir na compreensão e na vivência do
matrimônio. O matrimônio permite conhecer a aliança.
A teologia bíblica do matrimônio

 As narrativas da criação não são meras descrições de um fenômeno natural, mas


teologia, “desmitologização” da natureza: não há deuses, YHWH é o criador de
tudo. Dessa forma, o matrimônio é desmitologizado: não é imitação de um
matrimônio sagrado entre divindades e sim obra criada pelo Deus da aliança. O
matrimônio tem sentido somente se vivido de acordo com o plano criador de
YHWH e tendo a este como fundamento. O matrimônio e a corporeidade
(sexualidade) é obra de YHWH na criação.

 Desse modo, a teologia da criação está a serviço da teologia da aliança. A


criação é pressuposto da aliança. A aliança é a razão última da criação. YHWH
criou o mundo para fazer aliança com a humanidade. É no contexto da
teologia criacional que o matrimônio adquire força teológica e perspectivas
sacramentais.
“Através da união matrimonial, Deus dá
tanto ao homem como a mulher a
possibilidade de “ser” em plenitude, de viver
em relação com o outro, ser semelhante e
diferente ao mesmo tempo, com o qual pode
realizar uma comunhão de vida, uma
existência compartilhada na reciprocidade
de entendimento, de amor e de ação. A
criação atinge sua perfeição última com a
realidade do casal. No relato da criação da
mulher, o livro do Gênesis expressa a
imensa generosidade que Deus mostra ao
homem, dotando-o de uma companhia com
o qual pode estabelecer uma aliança entre os
iguais, na medida dos desejos, com vigor
suficiente para encher de sentido a vida”
(Florez, Matrimônio e família, p.112).
O matrimônio e o reino
salvação e redenção
O matrimônio e o reino (soteriologia e redenção)
 A simbólica esponsal no NT: 1 Cor 7; 1 Cor 11,11-12; Ef 5,21-33; Jo
2,1-12; Jo 4,1-42; Mt 22,1-14; Lc 14,15-24; Mt 25,1-13.

 O matrimônio, símbolo/metáfora do Reino


 A festa do casamento, símbolo/parábola do tempo salvífico no
ensinamento de Jesus;
 As bodas de Caná e o matrimônio como símbolo da salvação
 As núpcias do Cordeiro
O matrimônio e o reino (soteriologia e redenção)
 O matrimônio e as exigências do reino – a promessa de Deus e a dureza do coração - Os
discípulos acham a palavra de Jesus sobre o matrimônio muito dura (cf. Mt 19, 10-12).
Em resposta Jesus ressalta que à luz do Reino o matrimônio não é mais uma
realidade “natural”, é dom de Deus (vocação e graça) e, como tal, deve ser vivido “por
causa do Reino”.

 O matrimônio “no Senhor” vivido na tensão entre o dado cultural e o evangelho do Reino
 Reflexão cristológica-eclesial sobre o patrimônio patriarcal
 A tentação do dado cultural
 A visão neotestamentária do matrimônio consiste essencialmente naquela do Antigo
Testamento relida por Jesus, revelação última e definitiva de Deus. A fé
veterotestamentária na criação é reinterpretada à luz do mistério de Cristo que não veio
para abolir a antiga aliança, mas para levá-la a pleno cumprimento (cf. Mt 5,17).
As bodas de Caná parecem dar sentido teológico à “hora” de Jesus e da sua “glorificação”. A hora é
antecipada no sinal da água transformada em vinho numa festa de núpcias (tenha-se presente a analogia
das núpcias para designar a aliança de IHWH com seu povo). É a primeira manifestação da “glória” de
Jesus, provocando o início da fé dos discipulos (v.11). Da mesma forma, na “hora” de Jesus, na sua
glorificação, sai do seu lado sangue e água (19,34), simbolismo sacramental para a Igreja, e quem vê dá
testemunho “para que creias”. As bodas são simbolo da salvação já presente, a ser acolhido com fé (v.11),
fazendo tudo o que Jesus disser (v.5).
O matrimônio e as exigências do reino
 Se no Antigo Testamento, especialmente nos profetas, a união esponsal é imagem da
aliança entre Deus e o povo de Israel, no Novo Testamento o matrimônio “assume uma
dignidade maior, porque é a representação do mistério que une Cristo Jesus e a
Igreja”. Tudo é relido sob o enfoque da encarnação e do advento do Reino de Deus,
assumindo um significado soteriológico, tudo vem considerado do ponto de vista da
salvação e da redenção.

 O Reino restaura o matrimônio segundo a vontade de Deus;


 O matrimônio “no Senhor” no contexto de uma comunidade oriunda do
paganismo: I Cor 7;
 O matrimônio “no Senhor” no contexto de uma comunidade oriunda do judaísmo:
a clausula de Mateus (Mt 5, 33 e 19,9);
 Contra a rejeição gnóstica do matrimônio: I Tm 4, 3-5;
Os diretos dos esposos
O matrimônio “no (1-7)
Senhor” no contexto
Os não casados e o matrimônio
de uma comunidade (8-9)
oriunda do paganismo
Os esposos cristãos e o divórcio
 A preocupação de Paulo não (10-11)

I cor 7
é explicar o que é o Os cristãos casados com não
crentes e o divórcio
matrimônio, mas de inserir
(12-16)
uma realidade humana no
contexto da vida nova em As virgens e o matrimônio
(25-38)
Cristo
As viúvas e o matrimônio
(39-40)
O matrimônio “no Senhor”
 Aquele que foi capaz de primeiro "inculturar" a nova visão cristã do
matrimônio foi certamente Paulo. Na sua visão, o matrimônio não é mais
uma necessidade no plano de salvação, não constitui a palavra final (ao
contrário, como sabemos, do que estava acontecendo no judaísmo) porque
o que importa é apenas a vinda do Reino, cuja chegada nas
comunidades primitivas era vista como iminente. Paulo, no entanto, diz
que a novidade do Reino não se manifesta somente no celibato, mas
também na vida do casal.
O matrimônio “no Senhor”
 O primeiro texto que podemos nos referir é 1Cor 7, com particular
referência para os versículos 37-39, onde aparece a expressão que tornou-
se a expressão clássica do matrimônio entre cristãos: “no Senhor” (1Cor
7,39). Para Paulo ser “batizado no Senhor” (1Cor 1,13-15) corresponde a
uma situação existencial diferente da de “ser esposado no Senhor”, mas as
duas realidades estão intimamente ligadas.

 A realidade profana do matrimônio é transferida na esfera da salvação,


quando este acontece entre cristãos, isto é “no Senhor”. O matrimônio,
como o celibato, torna-se uma peculiar expressão do amor cristão.
O matrimônio “no Senhor”
 Respondendo as questões da comunidade de Corinto no tocante ao matrimônio, Paulo se orientará por
três dados que permanecem elementos básicos para concretizar o matrimônio no Senhor:

O mandamento do Senhor – no horizonte do projeto de Deus, como promessa


e exigência

Um confronto com a realidade – evita um espiritualismo desencarnado


que pensa a vida cristã nas nuvens, deixando de concretizar e testemunhar a
novidade do reino

A perspectiva escatológica – evita o conformismo aos costumes vigentes e


o legalismo. O matrimônio tem também sua ambiguidade: por um lado, é
criação boa de Deus; por outro, está no âmbito dominado pelas forças do
mundo, pelo pecado.
O grande mistério – a visão “sacramental” de Ef 5

 A imagem da união nupcial no Novo Testamento, seguindo o caminho


manifestado pelos profetas, exprime em linguagem humana a intíma e
indissolúvel união entre Cristo e o povo de Deus, que é a Igreja. Não só
no Evangelho são presentes parábolas de caráter esponsal (cf. Mt 22; Mt
25; Mc 2; Lc 14, bem como o episódio de Jo 2, as bodas de Caná, onde
Cristo anuncia o reino de Deus como uma espécie de festa nupcial
celeste), porém a imagem de “uma só carne” constitui o convite
escatológico do Apocalipse (Ap 21,1ss). O cume da simbologia
matrimonial no NT é representado no famoso trecho de Efésios 5, 21-
33. O texto é de fundamental importância para o entendimento da
visão “sacramental” do matrimônio cristão.
O grande mistério – a visão “sacramental” de Ef 5

 Numa primeira leitura do capítulo poderemos concluir que somente o


v.32 fala da sacramentalidade do matrimônio, mas é tudo que está escrito
do vv.21-33, que demostra a possibilidade e a necessidade de entendê-lo
como sacramento. Esta posição não toca simplesmente a teologia paulina
ou deutero-paulina e sim toda a teologia do Novo Testamento. Até nos
textos canônicos este trecho é fundamental para o desenvolvimento da
teologia do matrimônio.
O grande mistério – a visão “sacramental” de Ef 5

 Tal perícope faz parte da segunda parte da Carta aos Efésios, que inicia em Ef
5,15. A admoestação dirigida a mulher e ao marido (22-23) faz parte de um
contexto mais amplo (Ef 5,15–6,9). A primeira exortação é para todos os
membros da comunidade: “Vede, pois, cuidadosamente como andais; [...] sede
submissos uns aos outros”. Depois, aos vários membros da família, mulher-
marido, filhos-pais, escravos-patrões. Tudo junto constitui um “código
doméstico”. No v.22 começa este código com advertências concretas.
Literalmente Ef 5,21–6,9 depende de Col 3,18–4,1; pela primeira vez as
palavras são dirigidas às esposas como em Col 3, 18: “Vós, mulheres,
submetei-vos a vossos maridos, como convém no Senhor”. A ligação entre v.21
e v.22 é muito estreita. O verbo do v.22 é compreendido e reconstruído a partir
v.21: “No temor de Cristo, sede submissos uns aos outros. As mulheres sejam a
seus maridos, como ao Senhor”.
O grande mistério – a visão “sacramental” de Ef 5

 A exortação “sede submissos uns aos outros” toca todas as relações pessoais
dentro da comunidade. É um comportamento recíproco de um com o outro.
Não é um ser superior e outro inferior no sentido de poder. Ser submissos na
comunidade cristã significa ser ao serviço. O verbo utilizado ajudará a
comunidade cristã a dar testemunho diante do contexto cultural-politico. O
verbo quer mostrar harmonia, unidade da vida nova nascida do ressuscitado.
O grande mistério – a visão “sacramental” de Ef 5

 Não se afirma uma “submissão unilateral”, mas recíproca (assimétrica). No


caso do casal mulher-marido não coincide com obediência e não exclui a
autonomia da pessoa. É importante entender que o princípio da reciprocidade é
o temor de Cristo, o amor do Senhor. Se o início da passagem será v. 2 a
advertência dirigida as esposas é constítuida de três partes: o convite para
esposas se submeterem a seus maridos (v 22.); a motivação cristológica da
submissão (v 23.); e a conclusão que diz que como a comunidade é
“sujeita” a Cristo, assim a esposa é sujeita ao seu marido em tudo (v. 24).
Aos maridos também encontramos três subdivisões: convite aos homens a
amarem suas esposas (v.25a); a motivação cristológica para este amor (vv
25b-27); e a conclusão que diz que, como Cristo amou a Igreja como seu
próprio corpo e se entregou por ela, os maridos devem amar suas esposas
(v. 28a).
O grande mistério – a visão “sacramental” de Ef 5

 A secção sucessiva vai do v.28b ao v.32. Aqui se fala do "grande mistério" (v.
32). O v. 33 termina toda a passagem, trazendo-a de volta a v.28a-29. Do ponto
de vista do conteúdo não fornece nada de novo. O v.33 retoma o pedido v.28 e
v.33b refere-se a v.21, que fala no temor de Cristo. Assim, a divisão geral da
passagem é a seguinte: advertência para esposas (vv 22-24.); admoestação aos
maridos (vv 25-28a.); inserção relativo ao grande mistério (vv 28b-32.), sendo
este o ponto crucial de toda a passagem.
“No matrimônio torna-se presente a Igreja”

 Como “pequena igreja” (Igreja doméstica) a família se deve entender


como se entende a Igreja: marcada de santidade e de pecado. Como a
igreja tem uma natureza complexa, do mesmo modo é complexa a
comunidade de homem, mulher e filhos. Dizer que a família dos cristãos é
um pequena igreja não é um exagero, se entendermos o matrimônio
como participação ao grande mistério (cf. Ef 5,32). A referência a Cristo
e a Igreja é um dado fundamental, constitutivo, que não se pode esquecer.
A tradição neotestamentária e aquela patrística falam de igreja doméstica
na perspectiva da centralidade de Cristo.
Ó Deus, vós unis a mulher ao
marido e dais a esta união
estabelecida desde o início a
única benção que não foi
abolida, nem pelo castigo do
pecado original, nem pela
condenação do dilúvio
(Cf. Benção nupcial).

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