Lalibela (cidade)
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A Igreja de São George, uma das muitas igrejas escavadas nas colinas rochosas de Lalibela | ||
Localização | ||
Localização na Etiópia | ||
Coordenadas | 12° 01′ 54″ N, 39° 02′ 28″ L | |
País | Etiópia | |
Região | Amhara (região) | |
Zona | Semien Wollo (zona) | |
Características geográficas | ||
População total | 14,668 (est) hab. | |
Fuso horário | EAT (UTC+3) |
Lalibela (em amárico: ላሊበላ) é uma cidade em Amhara, norte da Etiópia, onde se encontram igrejas monolíticas[1], esculpidas na rocha viva, por ordem do rei Lalibela (século XII da era cristã). A cidade oferece um vislumbre da civilização medieval na Etiópia.
Àquela altura, os cristãos tinham por tradição visitar ao menos uma vez na vida a cidade de Jerusalém (como hoje os muçulmanos fazem com a cidade de Meca, seu centro religioso). Como Jerusalém estava dominada pelos árabes, os cristãos não podiam exercer essa tradição. Assim, enquanto os católicos europeus passaram a se voltar para Roma (até hoje, ocorrem peregrinações à cidade italiana a cada 25 anos, nos anos terminados em 0, 25, 50 e 75, de cada século), Lalibela decidiu construir uma réplica de Jerusalém em seu reino. A Etiópia tem uma das mais antigas tradições cristãs. Para seus fiéis, de tradição copta, a peregrinação a Lalibela tem o caráter de uma viagem a Jerusalém.
Trata-se de uma das cidades mais sagradas da para a Igreja Ortodoxa Etíope, junto com Axum.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ Melhor destino turístico de 2015 tem igrejas surreais e fica na África Portal de Notícias BOL - acessado em 12 de julho de 2015