Apostila 2 Estabilidade Das Construções
Apostila 2 Estabilidade Das Construções
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Estrutura
LAJE
VIGA SUPERIOR
PILAR
VIGA(CINTAMENTO)
BLOCOS
ESTACAS
1.2.
PRTICO
TRELIA
GRELHAS
LAJES
CASCAS
PAREDES
1.3.
Esforos ou Aes
EXTERNOS
Indiretos
SOLICITANTES
(analise estrutural)
ESFOROS
OU AES
Ativos
Reativos
Temperatura,
recalque e
variao de
comprimento.
Foras: N, Qx
INTERNOS
e Qy;
Momentos:
T, My e Mz.
RESISTENTES
(resistncia dos
materiais).
1.4.
ESFOROS RESISTENTES INTERNOS (ERI) so os esforos prdispostos para contrapor os esforos atuantes (esforos solicitantes) na
estrutura ou elemento estrutural.
ESFOROS SOLICITANTES INTERNOS (ESI) so os esforos
provenientes das foras aplicadas(cargas) na estrutura que surgem
internamente nos elementos estruturais quando estas passam a trabalhar.
O objetivo do profissional calculista garantir, por meio do clculo
estrutural, que os esforos resistentes internos(ERI) sejam maiores que os
esforos solicitantes internos (ESI), ou seja:
ERI > ESI
1.5.
Foras Aplicadas
As foras aplicadas s estruturas so tambm denominadas de:
Aes solicitantes externas ativas;
Cargas externas;
Carregamentos;
Esforos; ou
Simplesmente carga.
a) Quanto posio:
Fixas: cargas que no mudam de posio, ou que podem ser
consideradas como tal.
Mveis: cargas que mudam de posio. As aes dos veculos nas
pontes e viadutos so exemplos de cargas mveis.
b) Quanto durao:
Permanentes: so aquelas cuja estrutura est submetida o tempo
todo, tais como: seu peso prprio, revestimentos, materiais de
enchimento das estruturas, paredes, e quaisquer dispositivos fixos que
fizerem parte da estrutura e que compe o espao arquitetnico.
Peso especfico dos materiais importante para clculo das cargas
permanentes das estruturas.
Acidentais: so as provenientes de aes que podem ou no agir
sobre as estruturas. Exemplos: sobrecarga(peso de pessoas, mveis,
animais, mquinas, acessrios, etc.).
Excepcionais: dependem do clima da regio onde as formas
arquitetnicas so construdas e ainda das suas caractersticas (edifcios de
grande altura). O vento, a neve e os abalos ssmicos (terremotos, tsunami)
so exemplos de cargas excepcionais.
Essas cargas variam de regio para regio e os valores a serem
adotados para determinao dessas cargas so regulamentados pela NBR6123.
As cargas trmicas so tambm consideradas excepcionais e esto
relacionadas com a variao das dimenses provocadas por dilatao ou
contrao(retrao), decorrentes das trocas bruscas de temperatura que
acontecem do dia para a noite. Dependendo da regio, as temperaturas
podem variar de 0C a 30C em apenas 24 horas.
10
1.7.
11
1.8.
12
SEO TRANSVERSAL
BARRA
EIXO
CENTRO DE GRAVIDADE DA
DA SEO TRANSVERSAL.
Qto ao tipo
Qto forma
CONCENTRADOS
AS CARGAS
PODEM SER
FORAS
MOMENTOS
DISTRIBUDOS
CONCENTRADOS
DISTRIBUDOS
Forma de
distribuio
ponto
Uniformes,
triangulares,
trapezoidais,
outras
-
13
a) Cargas concentradas:
A carga concentrada (pode ser a fora ou momento) uma
simplificao para efeito de clculo.
Quando uma fora se distribui sobre uma rea de dimenses
pequenas, em comparao com as dimenses da estrutura que se analisa,
esta considerada como uma fora concentrada.
Parede em alvenaria
Viga em C.A.
Pilar em C.A.
fig. 1- Corte de viga real apoiada em dois pilares com solicitao de uma parede.
fig. 2- Representao grfica da viga acima com Fora Concentrada representando a alvenaria.
V2
V1
Pilar em C.A.
fig.3 - Corte de viga real (V1)apoiada em dois pilares e uma outra viga engastada(V2).
fig. 4 - Representao grfica da viga acima com MOMENTO Concentrado representando a viga (V2).
b) Cargas distribudas:
Foras e momentos podem tambm ser, de forma simplificada,
considerados como distribudos ao longo de um comprimento.
Nas estruturas que recebem solicitao em movimento de
translao atravs de esforos de compresso ou trao surgiro foras
distribudas linearmente.
Estabilidade das Construes Prof. Eng. Civil Ederaldo Azevedo
14
Pilar
Pilar
15
tf/m;
KN/m;
N/cm;
e outros.
Ex.:
10 KN/m
unidade de momento__
unidade de comprimento
tfm/m;
KNm/m;
Ncm/cm;
e outros.
16
Ex.:
30 KN.m/m
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TIPO DE CARREGAMENTO
REPRESENTAO/FIGURA
RESULTANTE
q= cte(ex.12kN/m)
R=q.L= area
UNIFORME
L/2
L/2
R=q.L/2= area
TRIANGULAR
L/3
2L/3
L
q2-q1
q2
L
q1
q1
TRAPEZOIDAL
L
L
R1=q1.L
L/2
R2=(q2-q1).L/2
L/3
REFERNCIAS:
ALMEIDA, Maria Casco Ferreira de. Estruturas isostticas. So Paulo:
Oficina de Textos, 2009.
MACHADO JNIOR, Eloy Ferraz. Introduo isosttica. So Carlos:
EESC/USP, 1999, 2007.
SUSSEKIND, Jos Carlos. Curso de anlise estrutural: estruturas
isostticas. 5.ed. Rio de Janeiro: Globo, 1981. V. 1.
VIERO, Edison Humberto. Isosttica: passo a passo. 2. Ed. Caxias do
Sul, RS: Educs, 2008.