Psicologia Da Gravidez e Maternidade - 3 (Gravidez Como Fase de Desenvolvimento Psicológico)
Psicologia Da Gravidez e Maternidade - 3 (Gravidez Como Fase de Desenvolvimento Psicológico)
Psicologia Da Gravidez e Maternidade - 3 (Gravidez Como Fase de Desenvolvimento Psicológico)
2004-2005
ndice
1. Maternidade como fase de desenvolvimento psicolgico
O conceito de situao de crise, no desenvolvimento psicolgico Gravidez como situao de crise no ciclo vital da mulher
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Gravidez
Importncia das equipes multidisciplinares:
O Psiclogo deve captar as nuances emocionais e as suas manifestaes ao nvel intra e interpessoal, e ajudar o obstetra, e os enfermeiros a aprofundar a sua compreenso do funcionamento dinmico da grvida como um todo integrado.
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Gravidez [cont.]
A revoluo tecnolgica da obstetrcia permite a realizao de uma assistncia pr e perinatal cada vez mais sofisticada, reduzindo, ao mnimo os riscos maternos e do feto.
Gravidez [cont.]
Durante a gravidez iniciam-se:
a formao do vnculo materno-filial e a reestruturao da rede de comunicao da famlia:
Ponto de partida de um novo equilbrio dinmico na unidade familiar.
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sem dvida um momento que merece a confluncia de esforos de preveno por parte dos
obstetras, enfermeiros e psiclogos
que resulte num atendimento mais global e satisfatrio para a sade fsica e emocional da mulher e do seu filho.
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Maternidade
A maternidade um momento existencial fundamental no ciclo de vital feminino.
Pode proporcionar mulher a oportunidade de atingir novos nveis de integrao e de crescimento (desenvolvimento) da personalidade.
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Perspectivas Psicolgicas
Contributos da Psicanlise
Esta corrente terica , ainda hoje, considerada a mais importante pois fornece uma explicao clnica muito completa de como se d o desenvolvimento da personalidade, embora seja motivo de acrrimas crticas, dada a grande importncia atribuda por Sigmund Freud sexualidade infantil.
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Conceito de Crise
Conceito de situao de crise, no desenvolvimento psicolgico:
G. Caplan (1963), considera que crise pode ser definida como um perodo temporrio de desorganizao do funcionamento de um sistema aberto, precipitado por circunstncias que transitoriamente ultrapassam as capacidades do sistema para se adaptar interna e externamente.
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ou Externas:
perda ou ameaa de perda de uma fonte de segurana e satisfao; acumular de tenses que ameaam romper o equilbrio funcional dos mecanismos adaptativos do ego.
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ou a piorar
maior grau de desintegrao, de desorganizao, e desajustamento da personalidade.
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pelo que se origina uma maior hesitao em enfrentar a mudana. J uma pessoa em crise, no tem escolha, no lhe resta outra alternativa que no seja a de aceitar a ajuda e efectuar as mudanas necessrias por forma a reencontrar o seu equilbrio, ou ento sossobrar.
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Caso de primpara
A grvida passa do papel de esposa (ou companheira) ao papel de me.
Caso multpara
Tambm neste caso se verifica uma certa mudana de papel: Ser me de um filho no o mesmo que ser me de dois ou mais filhos...
O que se verifica que a vinda de mais um filho obriga alterao da composio da rede de intercomunicao familiar.
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Obviamente que o processo de mudana de identidade e de papel se verifica igualmente ao nvel do marido. Tambm a paternidade deve ser considerada como uma situao crtica ao nvel do desenvolvimento emocional do homem.
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Redefinio de Papis
A mulher pode ter desempenhado para alm do papel de esposa, at ento, o papel de me ou filha do marido. Quando espera o seu prprio filho tem que se adaptar a este novo papel ser me do daquela criana.
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Factores socioeconmicos
A complexidade das alteraes provocadas pela chegada de um beb no se resumem s variveis psicolgicas e bioqumicas. H ainda a considerar as mudanas ao nvel dos factores socioeconmicos.
Vive-se numa sociedade materialista em que a mulher contribui com o seu salrio para o rendimento do agregado familiar; Habitualmente trabalha fora; E cultiva interesses diversos: profissionais, estudo, carreira, sociais, culturais, etc.
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da personalidade tanto na mulher como no homem. Ou de adoptar uma soluo patolgica que predominar ao nvel da relao me-beb.
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Relao Me-Beb
Relao me-filho saudvel:
Implica, em termos gerais, perceber e satisfazer, adequadamente, as necessidades do beb; O beb encarado como um ser separado e no simbioticamente confundido com a me.
Na relao me-beb patolgica ou doentia caracteriza-se, ainda, pela expectativa que: o beb preencha certas necessidades neurticas da me como, por exemplo:
evitar a solido; satisfazer-lhe a carncia de afecto; faz-la sentir-se til.
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e progresses, utilizando o modelo da espiral. Este modelo est igualmente implcito na teoria de crise:
Para atingir um novo nvel de organizao da personalidade progresso; preciso passar por um perodo de relativa desorganizao regresso.
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E grandes modificaes:
Das rotinas E do relacionamento familiar
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Sistema Familiar
De enfatizar que o nascimento de um filho uma experincia familiar.
Para se prestar uma assistncia pr-natal efectiva necessrio no s apoiar a mulher grvida mas sim a famlia grvida.
O sistema familiar, como um todo, composto de diversos subsistemas que interagem continuamente entre si.
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